quarta-feira, 22 de abril de 2009

IBOV...após 22/04...suportes e resistências


Após abrir na mínima nos 44.433 pontos, o Ibovespa acompanhando o bom desempenho de DJI, operou uma boa parte do pregão acima dos 44.920 pontos até atingir a máxima nos 45.369 pontos ( +2,1%). Na última hora de pregão, com a reversão de tendência de DJI, o Ibovespa também refluiu fortemente, até finalizar em 44.888 pontos (+1,02%). O "candle" do gráfico diário do Ibovespa formou um "martelo invertido" sinalizando a continuidade da correção dos preços, dando sequência ao "marubozu" de queda do pregão anterior. Os principais osciladores do gráfico diário também sinalizam a continuidade da tendência baixista.

Suportes imediatos em 44.750, 44.280, 43.750 e 43.350 pontos.
Resistências imediatas em 45.150, 45.370, 45.700 e 46.000 pontos.

DJI...após 22/04...suportes e resistências


O gráfico diário de DJI formou um "martelo invertido" sinalizando uma reversão de tendência para queda, após o "martelo" de alta do pregão anterior que levou DJI atingir a máxima em 8.044 pontos (+1,0%). Na última meia-hora de pregão, porém, DJI realizou fortemente, até a mínima nos 7.868 pontos e finalizou logo após, nos 7.886 pontos (-1,04%). Os principais indicadores do gráfico diário também continuam a sinalizar a continuidade da queda.

Suportes imediatos em 7.850, 7.765, 7.690 e 7.650 pontos.
Resistências imediatas em 7.930, 7.970, 8.000, 8.018, 8.044 e 8.057 pontos.

Bolsas de NY encerram em baixa puxadas por bancos

por Agência ESTADO
22 de Abril de 2009 19:14

Os principais índices do mercado de ações dos EUA terminaram em queda - com exceção do Nasdaq -, pressionados pelo ressurgimento de receios com uma potencial concordata da montadora General Motors e por projeções de bancos como o Wells Fargo a respeito de potenciais perdas ligadas a empréstimos.
Por outro lado, os sinais de reaquecimento na demanda notados por empresas como a SanDisk e dados que mostraram um aumento nos preços das moradias nos EUA durante o mês de fevereiro ajudaram a dar suporte a papéis de empresas ligadas ao consumo e ao setor de tecnologia.
O índice Dow Jones encerrou o dia em baixa de 82,99 pontos, ou 1,04%, para 7.886,57 pontos, após passar grande parte da sessão em alta superior a 75 pontos. O S&P 500 recuou 6,53 pontos, ou 0,77%, para 843,55 pontos, enquanto o Nasdaq subiu 2,27 pontos, ou 0,14%, para 1646,12 pontos. Operadores disseram que o desempenho relativamente forte das empresas do setor de tecnologia corresponde a apostas na recuperação econômica.
As bolsas chegaram a registrar ganhos acentuados durante a sessão, mas o avanço perdeu fôlego após o Wall Street Journal publicar uma reportagem afirmando que a montadora General Motors não planeja fazer o pagamento de uma dívida de US$ 1 bilhão que vence em 1º de junho, citando o diretor financeiro da companhia, Ray Young. Segundo o Journal, Young acrescentou que a montadora precisa ter sucesso em um acordo para trocar dívidas por ações ou terá de recorrer a um tribunal de falências.
Posteriormente, o setor financeiro conduziu os índices ao território negativo, com investidores atentos à preocupação dos bancos com potenciais perdas futuras relacionadas ao crédito. O Wells Fargo fechou o dia em baixa de 3,35%, embora tenha registrado lucro no primeiro trimestre deste ano, em meio à perspectiva de mais perdas com empréstimos a consumidores e com investimentos em imóveis.
O Morgan Stanley caiu 8,97% após divulgar que teve prejuízo líquido no primeiro trimestre deste ano devido a investimentos em imóveis e a ajustes contábeis.
De acordo com um "teste de estresse" realizado com diversas instituições financeiras e divulgado hoje pela FBR Capital Markets, a maior parte dos principais bancos norte-americanos possui capital suficiente para suportar um cenário com taxa de desemprego de até 10%, mas acima deste nível a viabilidade destas instituições é questionável sem a obtenção de mais capital.
A SanDisk subiu 13,3% após divulgar uma projeção de receita para o segundo trimestre superior à previsão de Wall Street, argumentando que há sinais de melhora na demanda.
Outras empresas, no entanto, foram mais cautelosas em relação à perspectiva para a economia.
O executivo-chefe e presidente da General Electric, Jeff Immelt, disse aos acionistas que é "difícil prever" a duração e a profundidade da recessão, mas que o conglomerado industrial e financeiro deve "prosperar em uma economia mundial que favorece energia limpa, produtos de cuidados pessoais e serviços com preços acessíveis". A companhia avançou 0,85%.
Entre outras empresas que divulgaram balanços hoje, McDonald's caiu 2,48%, Boeing subiu 1,77% e AT&T avançou 1,82%.
Após o fechamento do pregão, o eBay divulgou um lucro superior à expectativa do mercado. A companhia fechou em alta de 3,4%. A Apple também anunciou um lucro mais forte do que o esperado durante o segundo trimestre fiscal da companhia. As informações são da Dow Jones.

Petrobras pesa, mas Bovespa fecha em alta de 1,02%

por Agência ESTADO
22 de Abril de 2009 17:41

A Bovespa recuperou parte das perdas de segunda-feira, graças ao humor melhor no mercado externo. Vale e siderúrgicas foram destaque de elevação, sobretudo com o ingresso de recursos estrangeiros. Petrobras, no entanto, foi o principal contraponto, pesando negativamente sobre o índice em razão das discussões sobre o reajuste ou não do preço dos combustíveis e como isso se dará.
A Bovespa terminou a sessão em alta de 1,02%, aos 44.888,20 pontos. Na mínima do dia, atingiu os 44.434 pontos (estabilidade) e, na máxima, os 45.369 pontos (+2,11%). No mês, acumula ganhos de 9,68% e, no ano, de 19,54%. O giro financeiro totalizou R$ 4,076 bilhões.
Reduzida a aversão a risco que predominou nos negócios na última segunda-feira - último pregão da Bovespa antes do de hoje - os investidores voltaram às compras. A recuperação da Bovespa, hoje, teve ajuda dos estrangeiros, que, no entanto, não se empolgaram com Petrobras. Optaram por Vale e também siderúrgicas, estas últimas ainda embaladas pelo noticiário sobre o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI).
Hoje, alguns dos papéis do setor que estavam um pouco defasados em relação aos outros, como CSN, também conseguiram ir adiante. Gerdau PN fechou em alta de 3,78%, Metalúrgica Gerdau PN, de 2,86%, Usiminas PNA, de 1,48%, e CSN ON, de 4,42%.
Vale ON terminou em alta de 1,18% e PNA, de 0,76%. Além do ingresso de estrangeiros no papel, influenciou o desempenho do papel o anúncio do banco central chinês de que o crescimento econômico do país este ano está no caminho para atingir a meta do governo de cerca de 8%. Isso trouxe otimismo aos investidores, que voltam a prever aumento na demanda por matérias-primas.
Também o comunicado feito pela mineradora na segunda-feira sobre a concessão de 20% de desconto nas vendas à vista do minério de ferro vendido para a Ásia estaria motivando os papéis. O desconto, provisório, é menor do que o praticado por outras empresas, o que seria bem-visto, ou seja, dos males o menor.
Petrobras foi o principal contraponto do índice à vista, já que as ações da empresa, com a maior participação individual do Ibovespa, terminaram em baixa. Os investidores estão ressabiados com a discussão em torno da redução do preço dos combustíveis. "O investidor não gosta de saber que há ingerência política e a decisão ainda pode mexer nas margens da estatal", comentou o sócio e diretor de operações da Hera Investment, Nicholas Barbarisi.
O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou hoje que o governo está estudando aumentar a Cide sobre os combustíveis para aumentar a arrecadação tributária. Embora a decisão só deva sair em três ou quatro meses - e nada esteja ainda acertado, segundo ele -, o mercado já está precificando tal ingerência na ação. Pelo estudo, conduzido pela Fazenda, a Petrobras reduziria o preço da gasolina que vende às refinarias - ou seja, passaria a ter uma receita menor. Há ainda a questão da redução do preço do diesel, prometida pelo governo na semana passada para atender a reivindicações dos caminhoneiros - medida que impacta a receita da estatal em 30%.
A notícia, se ruim para a Petrobras, ao menos favoreceu a alta dos papéis da Cosan, que liderou os ganhos do Ibovespa com +11,39% na ação ON. Se mantiver o preço da gasolina, o álcool segue atrativo, o que favoreceu as ações da usina. Petrobras ON terminou em baixa de 1,13% e Petrobras PN, de 0,66%.