terça-feira, 24 de novembro de 2009

Restante da agenda do investidor para a penúltima semana de novembro

por Equipe InfoMoney
20/11/09 19h20


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a penúltima semana de novembro, os investidores estarão atentos, sobretudo, à segunda prévia do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano referente ao terceiro trimestre.

No cenário doméstico, o destaque fica para as notas do setor externo e de política fiscal reveladas pelo Banco Central.

Quarta-feira (25/11)

Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à quarta quadrissemana de novembro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

8h00 - A FGV publica a Sondagem do Consumidor de novembro. O indicador é compilado com base em uma amostra de mais de 200 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.

10h00 - O Banco Central reporta a Nota de Política Monetária de outubro, que traz estimativas sobre a base monetária, os empréstimos de bancos privados e o total de empréstimos no mercado financeiro.

EUA

11h30 - Ênfase para os índices Personal Income e Personal Spending do mês de outubro, que avaliam a renda individual dos cidadãos norte-americanos e os gastos dos consumidores, assim como para o núcleo do PCE, medida de inflação mais acompanhada pelo Fed.

11h30 - O Departamento de Comércio do país revela o Durable Good Orders de outubro, que avalia o volume de pedidos e entregas de bens duráveis no período.

11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

12h55 - A Universidade de Michigan publica a revisão do Michigan Sentiment de novembro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

13h00 - Sairá o New Home Sales, índice que mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mês de outubro.

13h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.


Quinta-feira (26/11)


Brasil

9h30 - O IBGE reporta também a Pesquisa de Emprego Industrial de outubro, relatório que trata de mão-de-obra e rendimento do trabalho no Brasil.

10h30 - O BC anuncia a Nota de Política Fiscal do mês de outubro, que revelará os gastos públicos realizados durante o período.

EUA

Nos EUA será comemorado o feriado de Thanksgiving, e consequentemente, não haverá pregão em Wall Street.


Sexta-feira (27/11)


Brasil

8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de novembro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

EUA

Não serão publicados índices relevantes no país neste dia.


Segunda-feira (30/11)


Brasil

8h00 - A FGV divulga a Sondagem Industrial referente ao mês de novembro, que reúne informações sobre a evolução da atividade da indústria nacional.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

12h45 - Será apresentado o Chicago PMI referente ao mês de novembro, que mede o nível de atividade industrial na região.

Bovespa sobe no final e fecha acima dos 67 mil pontos; dólar tem alta

por IG Economia
24/11 - 18:23

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) “virou” na última hora de pregão e fechou esta terça-feira em patamares positivos, descolando do pessimismo internacional provocado pelo crescimento menor da economia norte-americana no terceiro trimestre. O índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – encerrou em alta de 0,76%, aos 67.317 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,445 bilhões.

Durante a maior parte do dia, o Ibovespa operou em território negativo, por conta da divulgação do Departamento de Comércio norte-americano que apontou que o PIB dos Estados Unidos cresceu 2,8% no terceiro trimestre, abaixo da prévia anterior.

O crescimento menor da economia americana fez com que os mercados caíssem mundo afora. Entretanto, após a divulgação da ata da reunião de novembro do Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos, o mercado reduziu as perdas.

O índice Dow Jones recuava 0,02% e o Nasdaq baixava 0,23%. Já as ações europeias fecharam em queda nesta terça-feira. O índice FTSEurofirst 300, que mede a oscilação dos principais papeis do continente, recuou 0,67%, 1.016 pontos.

Segundo o documento do Fed, as autoridades acreditam que a recuperação econômica continuará nos próximos meses e elevaram as projeções de crescimento do PIB dos EUA para 2010, mas ainda não chegaram a um consenso sobre se este é o momento para vender ativos como Treasuries e títulos lastreados a hipotecas adquiridos nos últimos meses.

Dólar

No mercado cambial, o dólar encerrou o pregão desta terça-feira em alta. A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 1,735 para venda, em valorização de 0,34% frente ao real. A piora no ambiente internacional provocou a alta do dólar, em mais uma sessão de volume inferior à média e cautela de investidores com possíveis medidas do governo contra a tendência de valorização do real.

Segundo Mario Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora, o mercado ainda aguarda os efeitos no longo prazo das medidas tomadas pelo governo para tentar frear a valorização do real, como a extensão da cobrança de IOF sobre recibos de ações brasileiras negociadas no exterior.

Investidores também se precaveem quanto a outras medidas. Enquanto continuar a incerteza, "o dólar deve ficar andando 'de lado'", disse Battistel.

Embora o consenso seja de que as condições são favoráveis à queda do dólar, o mercado vê o patamar de R$ 1,70 como sensível ao governo.

Agenda

Hoje, o Departamento de Comércio norte-americano divulgou que o PIB dos Estados Unidos cresceu 2,8% no terceiro trimestre. O resultado veio abaixo dos 3,5% divulgados na primeira medição. O indicador ainda passará por uma nova prévia, a ser divulgada em dezembro.

No Brasil, o destaque ficou com a sabatina do economista Aldo Mendes, que foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para substituir Mário Torós na diretoria de Política Monetária do Banco Central.

O Banco Central (BC) também divulgou que houve déficit de US$ 2,911 bilhões na conta corrente do balanço de pagamentos do País com o exterior, em outubro. O resultado foi diretamente influenciado pela conta de serviços e rendas, que registrou saída líquida de US$ 4,456 bilhões.