sábado, 15 de maio de 2010

Commodities...perspectivas para a 3a semana de maio



Fonte: Bloomberg

Situação em 14/05






INDEX NAMEVALUECHANGEOPENHIGHLOWTIME
UBS BLOOMBERG CMCI1238.87-35.111255.581261.241235.5605/14
S&P GSCI501.57-18.01516.78516.78499.8805/14
RJ/CRB Commodity258.55-7.23263.80265.78258.2805/14
Rogers Intl3023.34-90.133102.303105.763017.6705/14


Situação em 07/05

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1247.70 -3.35 1248.39 1253.02 1232.09
(Laranja)S&P GSCI 503.47 -5.18 508.88 514.17 498.72
(Verde)RJ/CRB Commodity 261.32 -1.44 262.79 263.64 259.08
(Azul)Rogers Intl 3076.78 -19.54 3092.69 3108.00 3045.51



Variação semanal 14/05 a 07/05


INDICE Fechamento (14/05) x Fechamento(07/05) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1238.87 1247.70 -0,70%
S&P GSCI 501.57 503.47 -0,38%
RJ/CRB Commodity 258.55 261.32 -1,08%
Rogers Intl 3023.34 3076.78 -1,74%

Análise:

Na segunda semana de maio, os preços das commodities reagiram positivamente com muita força na segunda-feira em resposta ao esforço dos governos da comunidade européia em disponibilizar cerca de 1 trilhão de euros para tentar preservar a moeda européia frente à crise da Grécia, Portugal, Espanha e Irlanda do Norte. Porém, durante a semana essa alta inicial acabou sendo diluida pelo temor de que a recessão européia possa persistir por um tempo muito maior que o esperado pelo mercado.

Ao final da semana o preço médio das commodities sofreram baixa de -0,97%, na média desses quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior.

Agora os preços estão apenas cerca de +15% acima dos preços praticados há um ano atrás, considerando-se a média desses índices.

O "candle" do gráfico semanal do "UBS Commodity Index", que fechou a semana com queda de - 0,64% e similar aos demais índices, é um "martelo invertido cheio", decorrente da forte pressão vendedora ocorrida na última sexta-feira.

Os preços das principais commodities se mantem junto ao fundo do "canal de alta" de longo prazo, sendo que os preços no gráfico semanal do "UBS Commodity Index" fecharam abaixo da LTA de longo prazo .

Esta próxima semana deverá trazer ainda muita volatilidade aos mercados à medida que novas decisões e melhor conhecimento da profundidade dessa crise na "região do euro" forem revelados.

Existe uma maior probabilidade de abertura em alta desses mercados, na segunda-feira, visto que os principais osciladores gráficos estão ainda em "região fortemente sobrevendida", porém o cenário para o restante da semana ainda é de "viés de baixa".

Suportes imediatos nos 127,30 e nos 126,60 pontos.

Resistências imediatas nos 130,70 a 130,80 ("neck line") e nos 132,15 pontos (topo recente).

Abaixo do fundo semanal nos 125,00 mantem-se os objetivos de queda nos 122,42 pontos.

Bovespa acompanha exterior e fecha em baixa de 2,12%


por Claudia Violante, de Agência ESTADO

14/05/2010 18:00

São Paulo - A semana no mercado financeiro terminou bem diferente do que se viu no início. O entusiasmo com o bilionário pacote de ajuda anunciado pela União Europeia, na madrugada de segunda-feira, foi trocado pelas incertezas e pelo medo de recessão. Essa mudança de sentimento levou hoje as bolsas a fecharem em forte queda em todo o mundo.

No Brasil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o dia em queda de 2,12%, aos 63.412,47 pontos. Na pontuação mínima durante a sessão, a Bolsa atingiu 63.050 pontos (queda de 2,68%) e, na máxima, 64.787 pontos (estável). Na semana, o índice Bovespa (Ibovespa) subiu 0,86% e, no mês, recuou 6,10%. No acumulado de 2010, a queda é de 7,55%. O giro financeiro de hoje totalizou R$ 6,332 bilhões. Os dados são preliminares.

Hoje, os investidores tiveram que digerir a notícia de que a França poderia abandonar a zona do euro e que a Espanha registrou sua primeira deflação desde 1986. Além disso, a Grécia pode não conseguir superar seus problemas, o que coloca em dúvida o pacote de ajuda oferecido ao país. Tudo isso fez com que a avaliação fosse a de que o fundo de quase US$ 1 trilhão que a União Europeia (UE) colocou à disposição dos países da zona do euro será insuficiente para conter o crise e que a região vai mesmo embarcar numa recessão. Na Europa, as bolsas superaram os 3% de perdas, sendo que a Bolsa de Madri recuou 6,64%.

No Brasil, as ações da Petrobras registraram perda contida durante todo o dia e passaram a subir a poucos minutos do fim da sessão. Ainda hoje, a estatal divulga seu resultado no primeiro trimestre. As ações ordinárias da Petrobras fecharam em alta de 0,38%, enquanto as preferenciais avançaram 0,30%. Vale ON recuou 2,96% e Vale PNA teve baixa de 3%.