quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

Bolsa de NY termina em queda com dado de emprego

por Agência ESTADO
07 de Janeiro de 2009 20:12

O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, reagindo ao informe de que o setor privado eliminou 693 mil postos de trabalho em dezembro, ao anúncio de cortes de produção e de empregos na Alcoa e ao alerta de queda nos lucros feito pela Intel. Tanto o índice Dow Jones como o S&P-500 tiveram sua maior queda em termos porcentuais desde 1º de dezembro do ano passado. A confiança do investidor também sofreu novo abalo depois de o presidente da indiana Satyam Computer Services, Ramalinga Raju, admitir que inflou os dados de receita e lucro da empresa por vários anos. Os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da Satyam caíram 99,89% antes de os negócios com eles serem suspensos.
O índice Dow Jones fechou em queda de 245,40 pontos, ou 2,72%, em 8.769,70 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 53,32 pontos, ou 3,23%, em 1.599,06 pontos. O S&P-500 caiu 28,05 pontos, ou 3,00%, para fechar em 906,65 pontos. O NYSE Composite caiu 169,79 pontos, ou 2,84%, para 5.799,05 pontos.
As ações da Alcoa caíram 10,15%, depois de a empresa anunciar que vai demitir 15 mil funcionários neste ano e reduzirá seu investimento em 50%. As da Intel recuaram 5,92%, depois de a empresa rebaixar sua previsão de lucros pela segunda vez; isso afetou outras ações de tecnologia, como Microsoft (-5,97%) e Hewlett-Packard (-3,84%). A queda forte dos preços do petróleo fez caírem ações como ExxonMobil (-2,68%) e Chevron (-4,56%). As ações do setor financeiro também caíram, depois de previsões negativas para o setor feitas por analistas do Deutsche Bank, da Oppenheimer e da Ladenburg Thalmann (Citigroup perdeu 4,29%; Goldman Sachs, 4,75%; American Express, 5,36%; e JPMorgan Chase, 5,96%). No setor de insumos agrícolas, as ações da Monsanto subiram 16,67%, em reação a seu informe de resultados. As informações são da Dow Jones.

Bolsa fecha em baixa de 3,53%, após 6 altas seguidas

por Agência ESTADO
07 de Janeiro de 2009 18:31

Pela primeira vez em 2009, a Bolsa doméstica fechou em baixa, interrompendo um ciclo de seis altas, influenciada pelo tombo das ações da Vale e da Petrobras, além dos papéis de bancos e siderúrgicas. A queda das ações, no entanto, não foi exclusividade brasileira: as bolsas também caíram na Europa e Estados Unidos. O aumento acima do esperado dos estoques de petróleo nos Estados Unidos empurrou seu preço para baixo no mercado internacional. Os metais seguiram o mesmo caminho e os indicadores ruins do mercado de trabalho divulgados nos Estados Unidos completam o cenário desta quarta-feira.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa brasileira, terminou o dia em queda de 3,53%, aos 40.820,25 pontos. Na mínima, atingiu 40.563 pontos (-4,13%) e, na máxima, 42.308 pontos (-0,01%). Com o resultado de hoje, a alta acumulada no mês e em 2009 diminuiu para 8,71%. O giro financeiro foi bem mais fraco do que o dos últimos dois pregões e somou R$ 3 bilhões.
As ações da Petrobras foram afetadas pelo tombo do petróleo, após os dados de estoques nos Estados Unidos. Houve aumento de 6,682 milhões de barris na semana encerrada em 2 de janeiro, para 325,419 milhões de barris, enquanto os especialistas previam aumento de 700 mil barris. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato futuro com entrega do petróleo em fevereiro fechou em queda de 12,25%, a US$ 42,63 por barril.
Petrobras ON recuou 5,22% e PN, 3,93%. A estatal informou esta tarde que reduziu a compra de gás natural da Bolívia porque o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) pediu a suspensão da geração térmica (de energia) a gás na Região Sudeste. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, informou à Agência Estado que o corte na importação de gás boliviano é de 11 milhões de metros cúbicos no total de 30 milhões previstos em contrato.
Com a queda dos metais, e uma realização de lucros, Vale ON terminou em baixa de 6,20%; Vale PNA cedeu 5,04%. Gerdau PN caiu 0,62%; Metalúrgica Gerdau PN, exceção no setor, subiu 0,82%; Usiminas PNA perdeu 3,59%; e CSN ON teve baixa de 4,04%.
A bolsa doméstica ainda sentiu o peso externo, depois que a ADP/Macroeconomic Advisers anunciou um desempenho fraco do mercado de trabalho norte-americano em dezembro. O dado este mês foi visto com mais gravidade porque um ajuste na sua metodologia aproximou a pesquisa da oficial, feita pelo governo. No último mês do débil ano de 2008, o setor privado dos Estados Unidos eliminou 693 mil vagas de trabalho, segundo a ADP, ante perda estimada em 515 mil vagas. Os dados oficiais saem na sexta-feira.
Em Nova York, às 18h18 (de Brasília), o índice acionário Dow Jones recuava 3,21%, o S&P caía 3,37% e o Nasdaq tinha baixa de 3,82%. Na Europa, a Bolsa de Londres caiu 2,83%, a de Paris recuou 1,48% e a de Frankfurt perdeu 1,77%.

INDG09...após 06/01...suportes e resistências


Os objetivos de queda imediatos estão em 42.950, 42.600, 42.000, 41.750 e 41.300 pontos.

As resistências imediatas estão em 43.400, 43.650 e 44.100 pontos.

IBOV...após 06/01...suportes e resistências


O Ibovespa retomou os 42 mil pontos fechando em em 42.312 pontos, próximo da máxima em 42.363 pontos. A sequência de 6 altas seguidas deixou os principais indicadores bastante esticados o que aumenta as possibilidades de realização. Apesar disso, eventual realização que mantenha o patamar dos 41 mil pontos, ainda assegura ao Ibovespa os objetivos de alta em 43.750 e 45 mil pontos. A perda do suporte nos 40 mil pontos sinalizará reversão desta tendência, com objetivos de queda nos 37/38 mil pontos.

Os suportes imediatos estão em 42.250, 41.900, 41.700 e 41.000 pontos.

As resistências imediatas estão em 42.500, 42.700, 42.900 e 43.750 pontos.

DJI...após 06/01...suportes e resistências


DJI está tentando se manter na parte superior do sub-canal de alta, acima dos 9 mil pontos. Apesar de ter rompido várias vezes esse patamar, ainda não consolidou esse objetivo. Por enquanto, tem oscilado entre os 8.800/9 mil pontos, não se afastando muito do objetivo de operar acima dos 9 mil pontos. Os indicadores econômicos, que podem afetar o humor do mercado, como nível de emprego, estoques de petróleo e outros níveis de atividade econômica por enquanto estão sendo contrabalançados com o otimismo do plano de geração de renda e empregos do futuro governo de Obama.

As resistências imediatas se encontram em 9.025, 9.070, 9.100 e 9.150 pontos.

Os suportes imediatos estão em 8.990, 8.950, 8.890, 8.850 e 8.780 pontos.