sexta-feira, 30 de abril de 2010

Confira a agenda do investidor para a primeira semana de maio

por Equipe InfoMoney
30/04/10 19h57

SÃO PAULO - Dentro da agenda para a primeira semana de maio, destaque para o Relatório de Emprego norte-americano, que trará, entre outros dados, a taxa de desemprego do país durante o mês de abril.

No front doméstico, destaque principal para a divulgação da ata do Copom, tendo em vista o aumento da taxa Selic em 75 pontos-base, além do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) de abril.

Segunda-feira (3/5)

Brasil

8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à quarta quadrissemana de abril. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente ao mês de abril, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

9h30 - Ênfase para os índices Personal Income e Personal Spending do mês de março, que avaliam a renda individual dos cidadãos norte-americanos e os gastos dos consumidores, assim como para o núcleo do PCE, medida de inflação mais acompanhada pelo Fed.

11h00 - O Departamento de Comércio publica o Construction Spending de março, que mede os gastos decorrentes da construção de imóveis.

11h00 - Sai o ISM Index referente ao mês de abril, responsável pela mensuração do nível de atividade industrial no país.

Terça-feira (4/5)

Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente ao mês de abril. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

9h30 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a Pesquisa Industrial Mensal de março, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria brasileira.

EUA

11h00 - Sai o Pending Home Sales de março, indicador responsável por medir a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva.

11h00 - Será publicado o Factory Orders referente ao mês de março. Esse índice mede o volume de pedidos, feitos à indústria como um todo, de bens duráveis e bens não duráveis.

Quarta-feira (5/5)

Brasil

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) publica a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de abril, feita mensalmente em 16 capitais brasileiras, na qual se avalia o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família, através do valor dos produtos elementares.

EUA

9h15 - Será publicado o ADP Employment referente ao mês de abril. O relatório revela o número de postos de trabalho no setor privado dos EUA.

11h00 - Destaque para o ISM Services de abril, responsável pela mensuração do nível de atividade não industrial.

11h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

Quinta-feira (6/5)

Brasil

8h00 - A FGV publica o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de abril, importante medida de inflação nacional.

8h30 - Será divulgada a ata do Copom.

10h00 - O IBGE revela o Levantamento da Produção Agrícola referente ao mês de abril.

11h00 - O Dieese reporta o Índice de Custo de Vida referente ao mês de abril. O relatório contém informações a respeito do custo de vida dos moradores do município de São Paulo.

EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

9h30 - O Departamento de Trabalho dos EUA apresenta a preliminar do Productivity & Costs referente ao primeiro trimestre. Esse índice mede a produtividade da mão-de-obra da economia norte-americana, excluída a agropecuária.

Europa

O dia será marcado pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu. Os membros do comitê vão decidir sobre eventuais mudanças nos parâmetros do juro básico.

Sexta-feira (7/5)


Brasil

9h00 - O IBGE publica o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ambos referentes ao mês de abril. O IPCA é um dos principais índices utilizados pelo Banco Central para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação.

9h30 - O instituto anuncia também a Pesquisa Industrial Regional de março, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria, mediante recortes locais.

9h30 - O órgão ainda apresenta a Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil de abril, levantamento dos preços e dos custos dos materiais utilizados no setor.

EUA

9h30 - Principal destaque para o Relatório de Emprego do mês de abril, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.

16h00 - O Federal Reserve divulga o Consumer Credit referente ao mês de março, com objetivo de medir o total de crédito ao consumidor.


Segunda-feira (10/5)

Brasil

8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de maio. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h00 - A instituição divulga ainda o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do primeiro decêndio de maio, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

Não serão publicados indicadores relevantes no país neste dia.

Inglaterra

O dia será marcado pela reunião de política monetária do Banco Central da Inglaterra. Os membros do comitê vão decidir sobre eventuais mudanças nos parâmetros do juro básico.

Ibovespa encerra abril em queda e soma perda de 1,9% no ano


A desaceleração, segundo economista, foi resultado de um movimento de compras, por conta das recentes quedas nos preços dos ativos


por Carolina Marcondes de Agência ESTADO

30/04/2010 21:31

São Paulo - O PIB dos Estados Unidos abaixo do previsto e mais notícias negativas sobre o Goldman Sachs fizeram com que a Bovespa fechasse a sessão de sexta-feira em queda, terminando o quarto mês do ano em terreno negativo e acumulando desvalorização no acumulado do ano.

O Ibovespa recuou 0,66 por cento na sexta-feira, para 67.529 pontos. O volume negociado totalizou 7,258 bilhões de reais. Em abril, a queda totaliza 4,03 por cento e no ano de 2010, 1,93 por cento.

Durante a tarde, o Ibovespa chegou a ensaiar uma recuperação, chegando a uma queda de apenas 0,1 por cento. A desaceleração, segundo o economista-chefe do Banco Schahin, Sílvio Campos, foi resultado de um movimento de compras, por conta das recentes quedas nos preços dos ativos.

Na manhã desta sexta-feira, o Departamento do Comércio dos Estados Unidos informou que o Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a uma taxa anual de 3,2 por cento no primeiro trimestre com o aumento de gastos do consumidor, o maior sinal até agora de que a recuperação econômica é sustentável.

Entretanto, analistas ouvidos pela Reuters previam que o PIB cresceria 3,4 por cento nos primeiros três meses de 2010.

Além disso, notícias sobre um inquérito federal contra o Goldman Sachs também incentivaram a desvalorização em Wall Street, que levou o mercado brasileiro para baixo.

Outro indicador que influenciou as perdas foi a confiança do consumidor dos Estados Unidos, que apesar de superar a previsão do mercado, caiu para 72,2 em abril, comparado a 73,6 em março.

"O mês de abril foi volátil e complicado, com notícias externas, principalmente vindas da Europa, no centro das atenções", diz Sílvio Campos. "No Brasil, o viés de otimismo em relação á economia foi deixado de lado."

No mesmo mês em que foi finalmente anunciado um pacote de ajuda à Grécia, mas não liberado, a agência de classificação de risco Standard & Poor's reduziu as notas do país, além dos ratings de Portugal e Espanha, que também são motivo de preocupação na zona do euro.

"E a situação não deverá mudar tão cedo. Maio será volátil, a menos que haja uma solução definitiva sobre a Grécia e os demais países em perigo", diz o economista do Banco Schahin. "Entretanto, se os Estados Unidos mostrarem bons indicadores no próximo mês um estresse exacerbado poderá ser evitado."

Setor de commodities em queda

As ações ligadas a commodities registraram as maiores quedas do Ibovespa nesta sexta-feira. A MMX recuou 3,79 por cento, a 12,70 reais, enquanto a Usiminas ON e Usiminas PNA cederam, respectivamente, 3,38 por cento, a 54,62 reais, e 3,31 por cento, a 56,11 reais.

Já as ações preferenciais da Vale perderam 2,76 por cento, a 46,53 reais, e as ordinárias perderam 2,39 por cento, a 53,10 reais. Na manhã desta sexta-feira a mineradora anunciou a compra de 51 por cento da BSG Guiné por 2,5 bilhões de dólares. A empresa detém concessões de minério de ferro no país africano.

A Petrobras PN caiu 0,67 por cento, a 32,80 reais, enquanto a Petrobras ON cedeu 0,38 por cento, a 36,95. Após o fechamento do mercado, a estatal anunciou parceria estratégica com o Grupo Tereos para investir conjuntamente na Açúcar Guarani.

Do lado positivo, as ações da PDG Realty tiveram a maior alta do índice, de 4,72 por cento, a 15,96.

Bovespa tem queda no dia, no mês e no ano


Rebaixamentos na Europa e investigação em banco nos Estados Unidos fizeram o mercado de ações devolver todos os ganhos


por iG Economia
30/04/2010 10:16


A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) interrompeu a tendência dos dois últimos pregões e caiu nesta sexta-feira. A baixa do índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – foi de 0,66%, para 67.529 pontos. O volume financeiro negociado somou R$ 7,2 bilhões. Ontem, a Bovespa havia fechado o pregão com ganho de 1,98%, aos 67.978 pontos.

Com a perda dessa sexta-feira, o Ibovespa acumula queda de 2,84% na semana, afetado sobretudo por notícias negativas no começo da semana na Europa. Países como Grécia, Portugal e Espanha tiveram seus ratings de crédito rebaixados pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, trazendo aversão a risco aos mercados. Hoje, novidades sobre investigações no Goldman Sachs pioraram os ânimos dos investidores nos Estados Unidos. No mês de abril a perda do Ibovespa é de 4,03%. No ano, a desvalorização é menor, de 1,54%.

A Bovespa acompanhou hoje as bolsas dos EUA, que caíram pressionadas pelos setores de energia e finanças, à medida que aumentam as preocupações com os potenciais impactos do vazamento de petróleo no Golfo do México e da investigação criminal contra o Goldman Sachs. O Dow Jones caiu 1,42% e o Nasdaq recuou 2,02%, enquanto os investidores avaliam como uma investigação criminal contra o Goldman poderá eventualmente afetar outros grandes bancos. A investigação, conduzida por promotores federais dos Estados Unidos, quer saber se o Goldman ou seus funcionários cometeram fraude com produtos relacionados a hipotecas.

Grécia

O país europeu precisa de mais de 8 bilhões de euros para pagar credores até 19 de maio e, dada a dificuldade de captar empréstimos no mercado de bônus - especialmente após a revisão de rating promovida pela Standard & Poor´s nesta semana -, a expectativa é de que a ajuda virá de parceiros da zona do euro e do Fundo Monetário Internacional (FMI).

Pelo que foi acordado, a Grécia deve receber empréstimos de 45 bilhões de euros. Porém, existe certo temor de que a Alemanha pode demorar a aprovar sua contribuição no pacote de socorro financeiro aos gregos.

Ásia

Os principais mercados da Ásia encerraram no campo positivo. Os ganhos nos bancos chineses, por conta dos fortes balanços do primeiro trimestre, ajudaram a Bolsa de Hong Kong a estancar três pregões seguidos de declínio. O índice Hang Seng subiu 329,67 pontos, ou 1,6%, e terminou aos 21.108,59 pontos - no mês, contudo, acumulou perda de 0,6%.

Dólar

Após duas atuações do Banco Central no mercado à vista, o dólar comercial ganhou leve viés de alta e fechou a sexta-feira com valorização. A moeda americana encerrou a sessão negociada a R$ 1,736 na compra e R$ 1,738 na venda. Ontem, a moeda tinha caído 1,14%, para R$ 1,732. O ganho do dia, entretanto, não evita uma queda semanal de 1,36% e uma perda de 2,41% no mês de abril. No quadrimestre, o dólar recuou 0,29%.

INDM10...após 29/04...objetivos de curto prazo


IBOV...após 29/04...em cima da resistência


Apesar do martelo de alta, o Ibovespa está numa forte região de resistência, nos 68 mil pontos, de onde poderão ocorrer pressões vendedoras mais fortes.

Suportes imediatos nos 67.500 e 67 mil pontos.

Resistências imediatas nos 68.200, 68.350 e 68500 pontos.