terça-feira, 5 de maio de 2009

DJI...após 05/05...suportes e resistências


DJI abriu nos 8.425 pontos e foi encontrar resistência na máxima em 8.457 pontos. A partir daí, refluiu até encontrar suporte em 8.363 pontos. Recuperou novamente o patamar dos 8.400 pontos, para depois finalizar praticamente estável, em 8.410 pontos (-0,19%). O gráfico diário de DJI formou um "doji", aparentemente no topo do canal de alta recente, sinalizando uma possibilidade de que este seja um "doji evening star", isto é, um "doji" indicador de uma provável reversão de tendência para queda. A confirmação se dará com o fechamento negativo no pregão desta quarta. Os principais osciladores do gráfico diário estão bastante "sobrecomprados", sugerindo uma possível realização antes de DJI retomar a continuidade da alta.

Suportes imediatos em 8.380, 8.270, 8.150 e 8.060 pontos.
Resistências imediatas em 8.460, 8.480 e 8.600 pontos.

Restante da agenda do investidor para a primeira semana de maio

por Rafael de Souza Ribeiro de Infomoney
01/05/09 17h00


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a primeira semana de maio, os investidores estarão atentos, sobretudo, aos dados do mercado de trabalho norte-americano.

No cenário nacional, o destaque fica para a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). O documento descreve os motivos por trás do corte de 100 pontos-base promovido na taxa básica de juro brasileira.

Quarta-feira (6/5)

Brasil

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) publica a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de abril, feita mensalmente em 16 capitais brasileiras, na qual se avalia o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família, através do valor dos produtos elementares.

EUA

9h15 - Sai o ADP Employment, documento que descreve os dados referentes a novos postos de empregos criados no setor privado do país em abril.
11h30 - Será apresentado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.


Quinta-feira (7/5)

Brasil

8h00 - A FGV publica o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de abril, importante medida de inflação nacional.
8h30 - Será divulgada a ata do Copom.
9h00 - O IBGE reporta a Pesquisa Industrial Regional de março, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria.
10h00 - O IBGE apresenta o Levantamento da Produção Agrícola referente ao mês de abril.
11h00 - O Dieese anuncia o Índice de Custo de Vida referente ao mês de abril. O relatório contém informações a respeito do custo de vida dos moradores do município de São Paulo.

EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

9h30 - Será apresentada a preliminar do índice Productivity & Costs referente ao primeiro trimestre, que mede a produtividade da mão-de-obra da economia norte-americana, excluída a agropecuária.

16h00 - O Federal Reserve divulga o Consumer Credit referente ao mês de março, com objetivo de medir o total de crédito ao consumidor.

Europa

O dia será marcado pela reunião de política monetária do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra. Os membros dos comitês vão decidir sobre eventuais mudanças nos parâmetros do juro básico da região.


Sexta-feira (8/5)

Brasil

8h00 - A FGV revela o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de maio. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

9h00 - Destaque para a divulgação por parte do IBGE do IPCA e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ambos referentes ao mês de abril. O IPCA é um dos principais índices utilizados pelo Banco Central para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação.

9h30 - O órgão também anuncia a Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil de abril, levantamento dos preços e dos custos dos materiais utilizados no setor.

EUA

9h30 - Principal destaque para o Relatório de Emprego do mês de abril, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.
11h00 - Sai o Wholesale Inventories de março, relatório que contém informações sobre as vendas e os estoques do setor atacadista.

Segunda-feira (11/5)

Brasil

7h00 - A Fipe apresenta o IPC referente à primeira quadrissemana de maio. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.
8h00 - A FGV anuncia o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do primeiro decêndio de maio, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de
consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

Não serão apresentados índices relevantes no país.

Bolsa de NY fecha em queda com realização de lucros

por Agência ESTADO
05 de Maio de 2009 18:18

O mercado norte-americano de ações fechou em baixa. Investidores venderam ações de bancos e de empresas de bens de consumo de primeira necessidade, que haviam subido muito recentemente, para realizar lucros. O índice S&P-500, que ontem havia passado a acumular ganho desde o começo do ano, manteve-se no território positivo. Os investidores estão na expectativa do resultado do "teste de estresse" dos grandes bancos e dos informes de vendas das grandes redes varejistas, esperados para quinta-feira.
O índice Dow Jones fechou em queda de 16,09 pontos, ou 0,19%, em 8.410,65 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 9,44 pontos, ou 0,54%, em 1.754,12 pontos. O S&P-500 recuou 3,44 pontos, ou 0,38%, para 903,80 pontos. O NYSE Composite perdeu 29,46 pontos, ou 0,51%, para 5.770,76 pontos.
"Passamos da mentalidade de que poderíamos ter uma Grande Depressão para 'estamos em uma recessão realmente ruim'. Algumas das injeções de liquidez do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) foram realmente sem precedentes e estamos começando a ver os efeitos de parte disso. Estamos começando a ver alguma luz no fim do túnel, um sentimento de que poderá, de fato, acontecer uma recuperação", comentou David D'Amico, presidente da Braver Wealth Management.
No setor financeiro, as ações do JPMorgan Chase caíram 2,71%, as do Wells Fargo recuaram 4,04% e as da Legg Mason perderam 17,31%; as do Citigroup, porém, subiram 3,44% e as do Bank of America avançaram 4,43%. No setor de consumo, as ações da Procter & Gamble caíram 2,35% e as do Wal-Mart recuaram 0,75%. Em reação a informes de resultados, as ações da processadora de grãos Archer-Daniels-Midland caíram 8,90%, as da Kraft Foods subiram 3,96% e as da produtora de gás natural Chesapeake Energy caíram 10,62%. As ações da Disney, que divulgaria resultados depois do fechamento, subiram 1,27%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa resiste à realização de lucro e avança 0,53%

por Agência ESTADO
05 de Maio de 2009 17:31

A volatilidade marcou as operações de hoje nas bolsas na Europa e Estados Unidos, influenciando também a Bovespa. A corrente vendedora, contudo, não teve fôlego suficiente para impor uma correção significativa às ações brasileiras - mesmo após um ganho superior a 6% na véspera. A presença de estrangeiros e uma realização de lucros relativamente fraca nos índices acionários nova-iorquinos permitiu que o Ibovespa encerrasse a terça-feira em alta de 0,53%, aos 50.669,78 pontos. Durante a sessão, o índice oscilou da máxima de 50.909 pontos (+1,00%) à mínima de 50.013 pontos (-0,78%). O volume financeiro continuou forte e somou R$ 5,634 bilhões. No mês, o Ibovespa aprecia-se 7,15% e, no ano avança 34,94%.
Em relatório, analistas da Itaú Securities avaliam que o Índice Bovespa segue em tendência de alta no curto/médio prazo com objetivos em 51.600 pontos e 53.000 pontos. Eles ponderam que caso o Ibovespa perca os 49.400 pontos, em um movimento de realização de lucros, isso motivará um processo de correção no curtíssimo prazo com espaço para descer mais. A "luz amarela", contudo, "somente acenderá se o Ibovespa fechar abaixo de 45.500 pontos", observam. Caso contrário, dizem os analistas, a direção é "avante".
Raffi Dokuzian, superintendente da Banif Corretora, nota que hoje a realização de lucros verificada em Nova York foi pequena e o noticiário não trouxe nada de muito negativo, o que ajudou a dar sustentabilidade à alta do Ibovespa. "Não dá para negar que o mercado está mais otimista depois de tanto tempo de vacas magras. Mas é um otimismo cauteloso, afinal, apesar de os fundamentos da economia brasileira serem bons para enfrentar a crise, ainda não há nenhum dado factível para dizer que as Bolsas sustentarão uma tendência de alta ad eternum", ponderou. Para ele, a economia norte-americana precisa ainda mostrar uma recuperação mais consistente.
A mesma avaliação é compartilhada pelos profissionais do UBS Pactual, que consideram necessários mais sinais de melhora no crescimento global para uma continuação do recente rali nas bolsas. "Acreditamos que as ações devem estabilizar-se antes de ampliarem as altas. E o resultado do teste de estresse aplicado a bancos nos Estados Unidos é um risco de curto prazo decisivo", escrevem em relatório. Tal resultado será conhecido na quinta-feira e a expectativa para essa divulgação foi inclusive apontada por analistas como um dos fatores que ampararam a realização de lucros em Wall Street.
O Wall Street Journal publicou hoje reportagem afirmando que dez dos 19 bancos que passaram pelos testes de estresse possivelmente precisarão levantar capital.
O noticiário, porém, foi de novo relativamente positivo no cenário norte-americano. O índice ISM sobre o setor de serviços subiu em abril para 43,7, de 40,8 em março. A leitura, embora demonstre contração na atividade (por estar abaixo de 50 pontos), aponta para uma redução no ritmo de declínio. Ainda, o presidente do banco central dos EUA, Ben Bernanke, apresentou um prognóstico cuidadosamente otimista em relação à economia antes de um depoimento preparado para o Comitê Econômico Conjunto do Congresso, em que afirmou que as autoridades ainda preveem uma recuperação da atividade econômica no final do ano.
Na cena doméstica, o IBGE informou que a produção industrial cresceu 0,7% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com março do ano passado, a produção caiu 10%. No primeiro trimestre de 2009, a produção acumulou queda de 14,7% ante o primeiro trimestre do ano passado - maior declínio trimestral apurado desde o primeiro trimestre de 1991 - e recuo de 7,9% ante o quarto trimestre de 2008.
As altas do Ibovespa foram lideradas por Aracruz PNB (+12,14%), VCP PN (+12,03%) e Klabin PN (+7,69%). Entre as maiores baixas, ALL Unit caiu 4,46%, B2W ON cedeu 4,45% e Net PN recuou 4,11%.
Petrobras e Vale apresentaram rumos divergentes. As ações PN e ON da estatal encerraram com valorização de 1,42% e 1,25%, respectivamente, apesar da queda nos preços do petróleo nos mercados internacionais. Já os papéis da mineradora terminaram a sessão no vermelho: Vale PNA caiu 0,78% e Vale ON recuou 0,75%.
O setor bancário também chamou a atenção com o resultado do Itaú Unibanco, que anunciou lucro líquido contábil de R$ 2,015 bilhões nos três primeiros meses do ano, uma queda de 27,66% ante o apurado em igual intervalo de 2008. O lucro líquido recorrente da instituição totalizou R$ 2,562 bilhões, com queda de 5,77% na mesma base de comparação. As ações ON do Itaú Unibanco subiram 1,02% e as PN avançaram 2,46%. Os papéis de outros bancos listados no Ibovespa também valorizaram-se: Bradesco PN ganhou 2,54%; Banco do Brasil ON, 1,09%; e Nossa Caixa ON, 0,22%.

IBOV...após 04/05...suportes e resistências


Impulsionado pelos mercados futuros em forte alta, o Ibovespa abriu na mínima nos 47.290 pontos, subiu continuadamente até atingir a máxima no fechamento, nos 50.404 pontos (+6,6%). O "candle" formado no gráfico diário do Ibovespa é um "marubozu vazio" retratando o predomínio da pressão compradora. O fechamento nesse patamar, desfez a "cunha ascendente" de baixa, fazendo com que o Ibovespa buscasse novamente o topo do "canal de alta" retomado. Os principais osciladores do gráfico diário estão fortemente "sobrecomprados" sugerindo uma correção no intraday, antes de se dar continuidade ao movimento de alta com objetivos em 51.600/52 mil pontos.

Suportes imediatos em 49.450, 49.030, 48.650 e 48.000 pontos.
Resistências imediatas em 50.404, 50.590 e 50.740 pontos.

DJI...após 04/05...suportes e resistências


DJI abriu na mínima nos 8.213 pontos e com os mercados futuros em alta, reconquistou inicialmente o patamar dos 8.300 pontos, depois os 8.400 pontos, até atingir a máxima, praticamente no final do pregão, nos 8.434 pontos.Em seguida finalizou nos 8.427 pontos (+2,61%). O gráfico diário de DJI formou um "marubozu vazio" retratando o predomínio da pressão compradora. Os principais osciladores do gráfico diário como o Estocástico lento e o CCI/Ma cruzamento estão bastante "sobrecomprados", o que sugere alguma realização para depois DJI retomar nova alta. A retomada dos 8.300 pontos fez com que fosse desmontada a "cunha ascendente" (de baixa), com a ruptura "acima" da cunha, em busca novamente do topo do canal de alta.

Suportes imediatos em 8.410, 8.300, 8.210, 8.150 e 8.050 pontos.
Resistências imediatas em 8.480 e 8.600 pontos.