sexta-feira, 4 de abril de 2008

INDJ08...após 04/04...nos 65 mil pontos, porém com possibilidades de reversão...


O INDJ08 (Índice Futuro IBOVESPA venc abril/2008) abriu nos 64.500 pontos e já na primeira meia hora, influenciado pelos indicadores futuros americanos em queda, veio buscar a mínima do dia nos 64.120 pontos. Paulatinamente recuperou os 64.500 pontos iniciais ao perceber a recuperação intraday de Dow Jones. Com a reação do Ibovespa operando em território positivo, o INDJ08 atingiu a máxima intraday nos 65.080 pontos. Na segunda metade do pregão, refluiu seguindo DJI, vindo a buscar suporte intermediário nos 64.350 pontos, porém rapidamente revertendo, para finalizar o pregão nos 64.830 pontos. Apesar de se manter ainda acima da LTA recentemente estabelecida, alguns indicadores como o Estocástico começavam a sinalizar região "sobre-comprada" e eventual possibilidade de reversão dessa alta, caso perca os suportes imediatos em 64.120, 63.800 e 63.060 pontos. Resistências imediatas em 65.080, 65.200 e 65.800 pontos.

O IBOV...após 04/04...fechou pela 5a vez em alta...mas com possível exaustão...


O IBOVESPA abriu nos 64.177 pontos e já na primeira meia hora veio buscar a mínima do dia, no suporte de 63.905 pontos. Com a abertura dos mercados americanos e a percepção da assimilação do anúncio da taxa recorde de desemprego ocorrida nos EUA (5,1%, a maior desde 2005), o IBOV foi paulatinamente recuperando o terreno perdido e antevendo a recuperação de DJI, começou a operar em território positivo, atingindo a máxima intraday nos 64.630 pontos quando DJI passou a operar positivamente. Quase ao final do pregão, quando DJI não suportando a pressão vendedora, passou a operar em território negativo, o Ibovespa também refluiu praticamente até zerar todo ganho alcançado. Ao perceber que DJI não perdeu seu principal suporte, o Ibovespa retomou a alta, finalizando nos 64.446 pontos.Apesar de se manter ainda acima da LTA recentemente estabelecida, a máxima do dia não conseguiu romper a LTB recente. Alguns indicadores como o Estocástico já se mostram relativamente "sobre-comprados" demonstrando a possibilidade de exaustão da alta desses 5 pregões seguidos. Suportes imediatos em 63.900, 63.600, 63.000 e 62.800 pontos. Resistências imediatas em 64.730, 65.040 e 66.000 pontos.

DJI...após 04/04...possibilidade de reversão da tendência atual...


DOW JONES abriu nos 12.626 foi até a mínima intraday nos 12.528, mas paulatinamente retomou os suportes perdidos em 12.540 e em 12.590 pontos. Ainda sob o impacto da divulgação do relatório de desemprego americano (80 mil, muito acima da expectativa do mercado em 50 mil) gradualmente conquistou as resistências nos 12.660 e 12.670, vindo buscar a máxima intraday nos 12.688 pontos. A partir daí cedeu parte dos ganhos conquistado pela forte pressão vendedora, vindo buscar novamente o suporte nos 12.540 pontos. Reagiu bem fechando no 12.609 pontos. Alguns indicadores de tendência como o Estocástico (relativamente "sobre comprado") e o CCI/Ma cruzamento (leve reversão de tendência), ao final do pregão, sinalizavam uma possibilidade de reversão da atual tendência de alta, o que poderá se dar na perda dos suportes imediatos em 12.520 e 12.450 pontos. Resistências imediatas em 12.680; 12.695 e 12.756 (para reverter a LTB iniciada em janeiro deste ano).

Economia norte-americana perde 80 mil vagas de trabalho em março

Economia norte-americana perde 80 mil vagas de trabalho em março

por Rafael de Souza Ribeiro
04/04/08 - 09h41
InfoMoney

SÃO PAULO - A economia norte-americana perdeu 80 mil postos de trabalho em março, terceiro recuo consecutivo, segundo o Relatório de Emprego divulgado pelo Departamento de Trabalho dos EUA nesta sexta-feira (4).
O resultado ficou bem abaixo do esperado pelo mercado, que estimavam perdas de 50 mil oportunidades de emprego. Paralelamente, a criação de postos de trabalho do mês de fevereiro foi revisada de um recuo de 63 mil para outro de 76 mil postos, agravando os números.

Taxa de desemprego sobe

A taxa de desemprego foi de 5,1%, acima dos 4,8% da última mensuração do indicador, em fevereiro. Já os ganhos por hora trabalhada ficaram em 0,3%, em linha com as expectativas.
Por fim, a média de horas trabalhadas por semana (Average Workweek) se apresentou em 33,8 horas, acima das 33,7 horas que os analistas esperavam.

O céu da Bovespa volta a clarear e de forma consistente

O céu da Bovespa volta a clarear e de forma consistente

04/04/2008
por Daniele Camba repórter de Investimentos de Valor Economico

Para quem acompanhou de perto o desempenho ruim e volátil da bolsa no primeiro trimestre deste ano, sem dúvida vem se surpreendendo ao ver como o mercado se recuperou de maneira pujante nos últimos dias. O Índice Bovespa ontem, por exemplo, durante o pregão, ultrapassou a marca dos 64.500 pontos e fechou aos 64.175 pontos, em alta de 1,28%. Os números são positivos quando analisados sob vários ângulos diferentes. O fechamento de ontem é a maior pontuação do Ibovespa desde 5 de março, quando o indicador encerrou os negócios aos 64.629 pontos. Desde então, até o fim do mês passado, o mercado entrou numa fase bastante pessimista e o índice atingiu a mínima de 58.827 pontos no dia 19 de março.
Outra forma interessante de perceber o recente movimento de recuperação é ver que ontem foi o quarto pregão consecutivo de alta do Ibovespa, que neste período acumula valorização de 6,16%. Só em abril, a alta já é de 5,26%. Depois de várias semanas no limbo completo e absoluto, vale lembrar que o indicador está novamente muito próximo de sua máxima histórica, dos 65.790 pontos, atingida em dezembro.
Bom, depois dessa batelada de números, não há dúvida de que o mercado encontra-se num momento benigno. A questão agora é saber se essa mudança de humor tão intensa é consistente o suficiente para sustentar tal tendência por mais tempo. Para a felicidade dos investidores, os analistas dizem que sim.
Já é fato consumado que o crescimento mundial não será afetado pela desaceleração da economia americana e os investidores, aos poucos, estão se dando conta disso, afirma o chefe de pesquisa para América Latina do UBS Pactual Wealth Management, Paulo Tenani. Outro fator importante que pode estar alimentando a valorização dos ativos é que essa crise, diferentemente das últimas, não é tão maléfica para os países emergentes, já que ela vem acompanhada de um processo de queda das taxas de juros dos países desenvolvidos. "Esse fenômeno anula a aversão ao risco que acontece em toda crise e o capital estrangeiro está entrando nos mercados emergentes, em busca dessas taxas de retornos maiores", diz Tenani.
Por esses motivos, o UBS Pactual Wealth Management mantém a projeção que já tinha no fim do ano passado para o Ibovespa para os próximos 12 meses, de alta de 30% em dólar. Para o investidor estrangeiro, a única diferença é deixar 20% da aplicação vendido (apostando na queda) em dólar no mercado futuro para se proteger da desvalorização da moeda americana ante ao real, que deve continuar ocorrendo, lembra o executivo.

Boas sinalizações

Para o economista da Mauá Investimentos, Caio Megale, as várias sinalizações vindas dos EUA contribuíram para a reversão da tendência de queda dos mercados. Entre elas, a compra do banco Bear Stearns pelo JP Morgan, com o empurrão, inclusive, do Federal Reserve (Fed, o banco central americano). Outro fator foi a permissão da Securities and Exchange Commission (SEC, a Comissão de Valores Mobiliários dos EUA) para que os bancos não precisem marcar seus títulos problemáticos aos valores de mercado. Por fim, os números da economia americana, que estão vindo melhor do que se imaginavam. Se os EUA deram uma trégua, o Brasil agora é que começa a preocupar, lembra Megale. "A Bovespa ainda não está refletindo toda a expectativa de alta da taxa de juros Selic, que o mercado espera que seja de até três pontos percentuais no ano", diz Megale. "Quando esse reflexo acontecer, provavelmente as ações passarão por um baque importante, é bom o investidor estar preparado", completa.

Bovespa começa mês com forte ingresso de estrangeiros

Bovespa começa mês com forte ingresso de estrangeiros
04.04.2008 07h13

Por Fabiana Holtz da Agência Estado

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) começou abril com uma entrada expressiva de capital externo, de R$ 493,423 milhões, no pregão do dia 1º.
Em março, apesar do aumento de ingresso de recursos estrangeiros na última semana, a bolsa acumulou um saldo negativo de R$ 1,915 bilhão no mês. No acumulado do ano de 2008, o fluxo de capital estrangeiro na Bolsa brasileira está negativo em R$ 5,287 bilhões, incluindo o resultado do dia 1º de abril.
No pregão da última terça-feira (dia 1º), o índice Bovespa fechou em alta de 2,96% a 62.775 pontos. O volume total de negócios foi de R$ 6,013 bilhões.

Boom atual de commodities é o mais benéfico, diz o FMI

Boom atual de commodities é o mais benéfico, diz o FMI
por Ricardo Balthazar de Valor Economico
04/04/2008

Países emergentes como o Brasil, que tiraram enorme proveito da valorização de suas matérias-primas nos últimos anos, estão bem preparados para enfrentar as consequências que o fim da exuberância nos mercados de commodities terá para suas economias, sugere um estudo divulgado ontem pelo Fundo Monetário Internacional (FMI).
A explosão dos preços do petróleo, dos metais e de produtos agrícolas contribuiu muito para elevar as exportações dos países em desenvolvimento nos últimos anos. Mas o FMI acredita que a integração das economias emergentes no comércio mundial continuará crescendo mesmo depois que a festa das commodities terminar.
Os economistas do Fundo analisaram o comportamento de dezenas de países num período de quatro décadas e compararam seu desempenho nos últimos anos com o que ocorreu em outros ciclos de valorização das matérias-primas no passado. A conclusão é que o ciclo atual tem se revelado muito mais benéfico do que os anteriores para os países emergentes.
Segundo o estudo, economias que sempre foram muito dependentes da exportação de matérias-primas estão aproveitando o ciclo atual para se diversificar, ampliando as vendas de produtos manufaturados e explorando novos mercados, o que ajuda a torná-las mais resistentes a choques externos e aos efeitos de uma redução da demanda nos países avançados.
Segundo os economistas do FMI, a integração dos países emergentes no comércio e nos fluxos internacionais de capital tende a continuar crescendo porque outros fatores, como a adoção de políticas macroeconômicas prudentes e a eliminação de barreiras comerciais, têm contribuído mais para o crescimento das exportações desses países do que as commodities.
No Brasil, as exportações de produtos básicos cresceram mais do que as de produtos industrializados nos últimos anos. De 1999 para cá, as vendas de matérias-primas quadruplicaram e as exportações de produtos manufaturados triplicaram, de acordo com as estatísticas do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.
A valorização das matérias-primas no mercado internacional desde a virada do século foi espantosa. O preço do petróleo subiu 210% nos últimos seis anos. A alta do cobre foi de 212%. Os preços da soja subiram 84% nos últimos três anos. Segundo o FMI, o ciclo atual tem sido mais duradouro que os anteriores e mais abrangente, beneficiando um número maior de produtos e países exportadores.
Sinais de que o vento pode estar mudando de direção surgiram nas últimas semanas, quando os preços de alguns produtos caíram com a turbulência nos mercados financeiros e a preocupação dos investidores com a desaceleração da economia mundial. Mas muitos analistas acreditam que essas oscilações não representam muita coisa e observam que a demanda por matérias-primas continua aquecida em lugares como a China.
"Não consigo lembrar de uma época em que tenha visto uma dicotomia tão espantosa entre as commodities e os mercados de crédito", disse ontem o economista-chefe do FMI, Simon Johnson. Em outubro, o Fundo previu que o petróleo continuaria em alta neste ano mas os preços das demais commodities sofreriam uma queda de 6,7%. O FMI divulgará projeções mais atualizadas na próxima semana.
Além da forte demanda dos países asiáticos, há outras explicações para o comportamento das commodities. Os investimentos que poderiam aumentar a oferta de matérias-primas têm ocorrido lentamente, lembra o FMI. Muitos investidores têm especulado nos mercados de commodities em busca de proteção contra a desvalorização do dólar e os problemas nos mercados de crédito, contribuindo para manter as matérias-primas em alta.
A explosão dos preços das commodities tem gerado pressões inflacionárias no mundo inteiro, provocando aumentos especialmente nos preços dos alimentos. Mas sua continuidade pode ajudar os países emergentes a continuar crescendo apesar dos problemas nos Estados Unidos e em outros lugares. "Mesmo que os preços caiam um pouco agora, não será um grande problema", afirmou Johnson.

Eike Batista se prepara para a sua maior aposta empresarial

Eike Batista se prepara para a sua maior aposta empresarial
por Vera Saavedra Durão e Cláudia Schüffner de Valor Econômico
04/04/2008




Eike Batista: idéias e projetos de investimentos que vão de mineração e energia até a construção de um megaestaleiro

A primeira grande mudança na gestão do grupo EBX de Eike Batista após a venda da maior parte da MMX Mineração e Metálicos S/A para a Anglo American é a nomeação de Rodolfo Landim para a presidência da OGX, o braço de petróleo e gás e nova "menina dos olhos" do bilionário. O cargo era ocupado por Francisco Gros, ex-presidente da Fosfértil. Com a mudança, ocorrida esta semana, Gros vai para a vice-presidência do conselho-executivo da petrolífera.
A OGX já nasceu grande. Comprou 21 blocos exploratórios na 9ª Rodada da Agência Nacional do Petróleo e Gás (ANP), no ano passado, alguns em parceria com a Maersk e com a francesa Perenco, pelos quais pagou US$ 900 milhões. E de imediato ficou na oitava posição entre as maiores detentores de áreas exploratórias do país. Segundo Landim, a OGX tem áreas promissoras que somam um potencial de reservas de 4,8 bilhões de barris contabilizados pela certificadora internacional DeGolyer and MacNaughton.
Agora, serão necessários mais US$ 1,37 bilhão para iniciar os investimentos previstos no contrato com a ANP. Para cumprir o cronograma, que prevê estudos de sísmica e perfuração de poços, a OGX pretende captar US$ 3,36 bilhões. A empresa pretende abrir o capital em junho fazendo uma oferta pública de ações no Novo Mercado da Bovespa. A exemplo da MMX, a operação será coordenada pelo Credit Suisse, UBS Pactual, Itaú e Merrill Lynch.

A idéia de Batista é pôr no "free float" 40% do capital da empresa.

Será o terceira abertura de capital de empresas da holding EBX, que começou com a empresa de mineração (MMX) e foi seguida pela de energia (MPX). A LLX, de logística, não vai necessitar de uma oferta inicial (IPO em inglês), porque se tornará pública automaticamente quando suas ações forem oferecidas aos acionistas da MMX quando esta for submetida a um processo de cisão para liberar os ativos comprados pela Anglo American.
A crise do "subprime" não preocupa Batista. "Existe espaço para fazer IPO de coisas grandes e bonitas, com enorme potencial. Os investidores querem escala e liquidez", afirma ele.
O "road show" para atrair investidores começa na próxima semana. Segundo Batista, vários interessados já estiveram em seu escritório no bairro do Flamengo, Zona Sul do Rio. Entre eles o presidente do Centro Financeiro Internacional de Dubai, Omar Bin Sulayman. Agora, os executivos da OGX vão começar um giro pela Europa, Estados Unidos, Oriente Médio e Ásia.
Em dezembro do ano passado, a empresa fez uma emissão privada com captação de US$ 1 bilhão. Entre os investidores institucionais que entraram na OGX estão o canadense Ontario Teacher's Pension Plan (OTPP), maior investidora na operação, além do Gávea Investimentos, pilotado por Armínio Fraga; e dos banqueiros André Esteves e Gilberto Sayão, ex-Pactual. O próprio Batista diz que investiu, como pessoa física, outros US$ 370 milhões. Ele estima o valor de mercado da OGX, ainda antes do IPO, em US$ 16,3 bilhões. O futuro dirá.
Para pilotar a MMX no lugar de Landim foi indicado Joaquim Martino, ex-diretor de operações do Sistema Carajás da Vale e ex- diretor de operações dos três sistemas da MMX - Amapá, Minas Rio e Corumbá. Um "super-administrador" que, segundo Batista, colocou o projeto de mineração da MMX Amapá em pé em tempo recorde, um ano e oito meses. Nelson Guitti, ex-diretor financeiro da BR Distribuidora, permanece na diretoria financeira da MMX.
Batista discorda da avaliação de que a MMX tenha emagrecido depois da venda do controle do Sistema Minas-Rio e 70% do Sistema Amapá à Anglo American. "Eu vendi parte da MMX para a Anglo para capitalizar o grupo. O investidor quer que você invista o dinheiro que ele lhe dá, que você crie riqueza, mas não se apaixone pelo ativo. O negócio é criar riqueza", comenta. O plano original da MMX previa produzir quase 40 milhões de toneladas. Agora ficará com 6 milhões, com previsão de chegar a 15 milhões nos próximos anos.
Batista diz que foi convidado pela Anglo a ocupar a presidência do conselho da nova empresa que será criada pelo grupo sul-africano. Dalton Nosé, ex-Vale, deixa a MMX para ser o diretor-geral do projeto de construção da Iron X. A conclusão da venda de ativos para a Anglo vai exigir uma reestruturação da MMX, que será cindida em três ativos. A Iron X vai concentrar os ativos vendidos para a Anglo, incluindo 49% da LLX, empresa de logística. Restarão em poder da MMX de Eike Batista, 51% da LLX, o sistema Corumbá, e as duas minas de minério de ferro da AVX, em Serra Azul, Minas Gerais. Este ano essas minas - AVG e Minerminas - vão produzir 6 milhões de toneladas de minério de ferro. A meta é dobrar a produção até 2010.
Eike Batista enumera esses ativos para mostrar que a MMX não emagreceu. "Posso dizer que o que sobrou tem o mesmo valor do que foi vendido". Segundo ele, só o controle da LLX vale mais de US$ 5,5 bilhões (que é o valor pago pela Anglo pelas minas de Serra do Sapo e por 49% da empresa de logística). Além disso, ele está partindo para comprar novas minas para sua mineradora. "O Brasil está cheio de projetos de mineração, é só descobri-los".
O Sistema Corumbá, único que restou dos três sistemas iniciais, não será posto à venda. Seu potencial de produção é de 4,9 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, 400 mil toneladas por ano de ferro-gusa e 500 mil toneladas anuais de tarugo da Corumbá Metálicos. A idéia de Batista é buscar sócios para esses negócios.
Uma parceria já está em fase final de acerto entre a MMX e a Rio Tinto. Batista pretende se associar com a Rio Tinto na Mineração Corumbaense Reunida (MCR), em Corumbá (MS), na divisa com a Bolívia. Há interesse das duas partes no negócio porque a presença da MMX garantiria à Rio Tinto manter a exploração da MCR em faixa de fronteira, considerando que estrangeiros, por lei, não podem ser controladores de mineradoras em áreas fonteiriças do país.
Não por acaso, a Bolívia ainda é tema de interesse do empresário, que na terça-feira recebeu a visita de um deputado boliviano que lhe deu de presente uma cópia de "Cocalero", documentário do cineasta Alejandro Landes, que mostra a campanha eleitoral de Evo Morales à presidência. Batista vai se encontrar com Morales no dia 22. Depois da nacionalização promovida por Morales, a qual também atingiu a mineração, o empresário brasileiro paralisou os investimentos da EBX na siderúrgica de Puerto Quijarro e vendeu sua participação na mina de prata Apex Silver.
Agora, Batista está mais focado no projeto da MCR no Brasil e não descarta a possibilidade de passar adiante suas plantas de ferro-gusa na Bolívia. Se selar uma sociedade com a Rio Tinto, Batista poderá escoar as 15 milhões de toneladas de minério de ferro da MCR que hoje são transportadas por barcaças pelo rio Paraguai. Elas passariam a ser embarcadas pela Brasil Ferrovias, da ALL, que vai de Baurú (SP) a Corumbá (MT). Neste caso, o minério de ferro poderá ser exportado pelo porto Brasil, em Peruíbe, no litoral paulista, outro megaprojeto da LLX em gestação.
Outro ativo do sistema Corumbá, a Corumbá Metálicos também terá sócios. Entre os potenciais parceiros estão a siderúrgica americana Nucor e mais três usinas nacionais cujos nomes Batista não quis citar. A Corumbá Metálicos produz tarugos e poderá fabricar também vergalhões para atender a construção civil e placas de aço. O empresário trabalha com a possibilidade de instalar na região de Corumbá um pólo siderúrgico, antigo sonho da Rio Tinto.
Na conversa com o Valor, o empresário destilou uma "usina" de idéias de investimentos. Menciona os projetos de mineração e energia, ao mesmo tempo em que se empolga com a utilização de microalgas para captar dióxido de carbono de suas térmicas a carvão, e delas fazer biodiesel, de modo a obter selo de carbono neutro. "Sou movido a desafios e o Brasil está nos dando uma plataforma para construir um país."
E antecipou que seu próximo grande negócio será na área naval. "Quero construir um megaestaleiro no Brasil. O ideal é que seja no Rio para estar perto da produção de placas de aço. Estou aguardando sugestões do governador quanto ao melhor local. Vamos usar know-how chinês, coreano ou japonês".
No momento, o megaprojeto da LLX, que prevê a construção de um mineroduto para transportar minério de ferro de Minas Gerais até o Porto do Açu, que fica em São João da Barra (Norte do Rio), começa a sair do papel. Nas palavras de Batista, o porto "está bombando". O empreendimento vai custar US$ 3 bilhões e a partir do dia 18 poderá ter lançada sua pedra fundamental. "Avisei ao governador Sérgio Cabral para marcar data para o presidente Lula e a ministra Dilma (Rousseff, da Casa Civil) virem inaugurar o porto".
O empresário conta que já foram assinados 30 memorando de entendimento (MOUs) no valor de R$ 30 bilhões com empresas como Iveco, Bunge, Votorantim, Louis Dreyfus, entre outras, que terão no local acesso a áreas de armazenagem, energia elétrica e telefonia, sem contar é óbvio, com o embarque e desembarque de produtos. A âncora da retroárea do porto, que terá 20 mil metros quadrados, será uma siderúrgica.
No momento, a LLX negocia com a argentina Techint e com a coreana Posco. Quem der melhor oferta leva o terreno. Mas outro desenho pode abrir espaço para as duas conviverem. O projeto da Techint prevê a produção de 1,3 milhão de toneladas de tubos sem costura e mais 3,7 milhões de toneladas de placas de aço. A Posco também tem plano de fabricar no local 5 milhões de toneladas de placas de aço para exportação. O grupo de Batista não pretende se associar a nenhum desses empreendimentos. "Nossa atuação no porto será apenas de embarque de mercadorias e oferta de serviços."
A meta da LLX é oferecer até 5.100 megawatts (MW) de energia aos usuários do porto fluminense. Serão construídas três termelétricas movidas a carvão com capacidade de produzir 700 MW cada uma. O empresa responsável pela obra será a japonesa Sumitomo.
Batista reage à menção de que essas térmicas possam poluir o ambiente. "De jeito nenhum. Vamos usar tecnologia de carvão limpo. O carvão terá baixo enxofre e alto teor calorífero. Vamos alimentar essas plantas com caviar. Tudo isso pagando frete de US$ 15", afirma. O carvão será importado de duas minas na Colômbia que Batista acabou de comprar por US$ 18 milhões.
Quando outras térmicas forem construídas, vão usar gás como combustível. Uma pequena parte da energia, cerca de 50 MW, será gerada por células fotoelétricas mas até 2013 a idéia é gerar 1.000 MW de energia solar. A tecnologia deve ser da chinesa Yingli Solar. A MPX também pretende construir uma térmica de 360 MW no Maranhão e três usinas de 360 MW, cada, no porto de Pecém, no Ceará.
O empresário não informou o faturamento de seu grupo de empresas. O balanço da MMX apontou receita bruta operacional R$ 206 milhões em 2007. Segundo sua assessoria, a MMX teve também receita não-operacional de US$ 874 milhões.

PETR4...após 03/04...foi aos 80...mas fechou nos 78,60...


PETR4 abriu nos 77,45 foi até a mínima intraday nos 77,00, mas rapidamente retomou os 77,00 e os 78,00 .Ainda na primeira metade do pregão retomou a casa dos 79 e 80,00,atingindo a máxima intraday nos 80,10. A partir daí, seguindo os mercados americanos refluiu novamente à casa dos 78,00, vindo a formar novo suporte em 78,30.Finalizou na casa dos 78,60. Suportes imediatos em 78,30; 77,00; 76,00. Resistências em 78,80; 79,60; 80,10 e 80,50. Promete ainda muita volatilidade, para esta sexta.

VALE5 ...após 03/04...manteve-se na casa dos 51,00...


VALE 5 abriu em 51,00 e rapidamente refluiu quase em queda livre atingindo a mínima intraday nos 50,10. A partir daí, uma forte pressão compradora levou-a novamente à casa dos 51,00, em seguida à casa dos 52,00 quando atingiu a máxima do dia nos 52,10.A partir da segunda metade do pregão e influenciada pela instabilidade de DJI recuou até o 51,24, quando praticamente ao final do pregão, reagiu para fechar nos 51,60. Resistências imediatas em 52,00 e 52,50 (forte resistência). Suportes imediatos em 51,50; 51,25; 50,70 e 50,10(forte suporte)

IBOV...após 03/04...fechou em alta..nos 64 mil...


O IBOVESPA abriu nos 63.368 pontos e já na primeira meia hora veio buscar a mínima do dia nos 62.792 pontos. Recuperou os 63 mil e estabeleceu novo suporte nos 63.600 pontos aguardando a recuperação intraday de Dow Jones. Percebendo a força de recuperação de DJI, que também passou a operar em território positivo, o IBOVESPA rompeu a resistência dos 64.700, atingindo a máxima intraday nos 64.730 pontos. A partir daí, na segunda metade do pregão, refluiu seguindo DJI, vindo a formar outro suporte nos 63.900 pontos, mas rapidamente reverteu, finalizando o pregão nos 64.175 pontos. Apesar de se manter ainda acima da LTA recentemente estabelecida, alguns indicadores começavam a sinalizar uma possibilidade de reversão dessa alta. Suportes imediatos em 63.900, 63.600, 63.000 e 62.800 pontos. Resistências imediatas em 64.730, 65.220 e 65.500 pontos.

INDJ08...apesar da volatilidade...fechou em alta nos 64.400..


O INDJ08 (Índice Futuro IBOVESPA venc abril/2008) abriu nos 63.500 pontos e já na primeira meia hora veio buscar a mínima do dia nos 63.060 pontos. Rapidamente recuperou os 63.500 pontos e veio estabelecer novo suporte nos 63.800 pontos, aguardando por uma recuperação intraday de Dow Jones. Com a reação de DJI, que também passou a operar em território positivo, o INJV08 rompeu a resistência dos 64.100, formou novo suporte intermediário nos 64.400 e atingiu a máxima intraday nos 64.990 pontos. A partir daí, na segunda metade do pregão, refluiu seguindo DJI, vindo a formar novo suporte nos 64.150 pontos, mas rapidamente revertendo, para finalizar o pregão nos 64.400 pontos. Apesar de se manter ainda acima da LTA recentemente estabelecida, alguns indicadores começavam a sinalizar uma possibilidade de reversão dessa alta. Suportes imediatos em 64.150, 63.800, 63.040 e 62.220 pontos. Resistências imediatas em 64.800, 65.000, 65.200 e 65.600 pontos.