terça-feira, 12 de agosto de 2008

IBOV...após 12/08..."divergência positiva" nos osciladores de momento sugerem alta...


O Ibovespa abriu nos 54.721 pontos veio buscar suporte em 54.700 pontos e daí esboçou reação positiva para atingir a máxima em 55.355 pontos (+1,16%), onde aguardou pelo desdobramento do desempenho de DJI(em queda) oscilando entre esse limite e o suporte em 54.850 pontos. Nas últimas horas de pregão, percebendo a incapacidade de DJI reverter a queda, o Ibovespa realizou, mais uma vez, vindo buscar nova mínima em 54.325 pontos (- 0,72%), mas em seguida reagiu para finalizar em 54.502 pontos ( - 0,40%).

Análise: O IBOVESPA na primeira metade do pregão descolou de DJI (em queda) e tentou sustentar a alta (principalmente por Vale e Petro) até vislumbrar qual o desfecho de DJI. Com a confirmação da queda de DJI, refluiu de forma controlada até fechar em leve baixa, mantendo ainda mais "sobrevendidos" os indicadores do gráfico de "30 minutos". O "candle" formado no gráfico diário está com aspecto muito próximo de um "martelo invertido", normalmente sinalizador de reversão de tendência. Além disso, os osciladores de momentos do gráfico diário apresentam "divergência positiva" indicando também reversão, no curto prazo. A mínima em 54.325 pontos, parece ter "tocado" o fundo do canal de baixa, insinuando também o início da reversão. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, antes da abertura, deverão confirmar (ou não) a reversão para a retomada da alta.

Abaixo de 54.500 suportes continuam em: 54.350, 54.200, 53.900 e 53.550 pontos.
Acima de 55.400 pontos resistências em: 56.170, 56.390 e 56.700 pontos.

DJI...após 12/03...queda aliviou indicadores, com possibilidades de alta novamente...


DJI abriu na máxima em 11.781 pontos e a partir daí, "empurrado" pelos mercados futuros refluiu até buscar o suporte em 11.675 pontos. Tentou esboçar reação, mas encontrou por diversas vezes resistência nos 11.730 pontos, sem conseguir rompê-la. Nas duas últimas horas de pregão cedeu novamente até vir buscar a mínima em 11.600 pontos (-1,54%%). Reagiu para finalizar logo após, em 11.642 pontos (- 1,19%).

Análise: DJI perdeu o fibo de 38% nos 11.710 pontos. Mas, apesar da boa realização no final do pregão (aliviandos os indicadores que se encontravam bastante "esticados") ainda conseguir se manter acima dos 11.600 pontos. Conseguindo romper novamente o patamar dos 11.730 pontos terá como próximos objetivos de alta, 11.800, 11.870, 11.920 e 12.130 pontos. Abaixo dos 11.600 pontos, DJI poderá retornar novamente aos 11.510, 11.470, 11.390 pontos e 11.180 pontos. Exceto o Estocástico, os principais indicadores do gráfico diário sinalizam tendência de queda, mas os osciladores de momentos, no gráfico de "30 minutos" já apresentam "divergência positiva" sinalizando possibilidade de alta, no curto prazo. Os índices futuros dos mercados americanos, antes da abertura, poderão confirmar qual destas, será a principal tendência.

Abaixo de 11.600 suportes em : 11.510, 11.470, 11.390 e 11.180 pontos.
Acima de 11.730 resistências em: 11.800, 11.870, 11.920 e 12.130 pontos.

Mineração e bancos levam Bovespa a 4a queda consecutiva

por Aluísio Alves
12 de Agosto de 2008 18:07

SÃO PAULO (Reuters) - O mau desempenho de ações dos setores financeiro e de siderurgia se sobrepôs ao efeito positivo da Petrobras na Bolsa de Valores de São Paulo, que emendou a quarta queda seguida.
O Ibovespa caiu 0,4 por cento nesta terça-feira, para 54.502 pontos, atingindo nova mínima desde janeiro.
Numa sessão de volatilidade, intensificada pela proximidade dos vencimentos de contratos futuros, o giro financeiro na bolsa somou 5,19 bilhões de reais.
Segundo profissionais do mercado, mesmo com a recuperação dos preços de commodities metálicas no mercado internacional, os investidores passaram a temer que a queda recente desses produtos leve as empresas do setor a ter que renegociar preços com seus clientes, atingindo negativamente as receitas.
Diante disso, o setor teve outro dia no vermelho. As ações preferenciais da Gerdau Metalúrgica puxaram a fila de perdas, caindo 3,6 por cento, a 37,60 reais. As preferenciais da Usiminas cederam 3,04 por cento, para 55,90 reais. Em outra frente, o setor financeiro doméstico foi contaminado pelo pessimismo de Wall Street com grandes bancos dos Estados Unidos, diante da notícia de que o JP Morgan registrou mais 1,5 bilhão de dólares em perdas, devido à crise de crédito no país.
O mais penalizado do segmento na Bovespa foi o Banco do Brasil, que recuou 3,4 por cento, para 21,80 reais.
O contraponto veio da Petrobras, que recebeu unânime aprovação de analistas aos seus resultados do segundo trimestre, acima das previsões.

SETOR ELÉTRICO
Bancos e corretoras reforçaram a recomendação de compra para as ações preferenciais da companhia, que subiram 1,1 por cento, a 33,07 reais.
Desta vez, até o mercado de petróleo, que costuma referenciar os negócios com essas ações, ficou em segundo plano. O barril da commodity caiu para 113 dólares em Nova York, encontrando novas mínimas desde maio.
"O balanço foi o fiel da balança para as ações", disse Luiz Roberto Monteiro, assessor de investimentos da corretora Souza Barbos.
O setor elétrico teve um dia de recuperação. As ações preferenciais da Cesp deram um salto de 6,4 por cento, a 27,65 reais, seguidas pelas preferenciais da Eletropaulo, com alta de 3,0 por cento, a 34,00 reais.
Em relatório, o Unibanco considerou que o setor foi excessivamente atingido por realização de lucros e recomendou compra.
"Na nossa opinião, essas ações estão prontas para uma reação rápida", escreveu o analista Marcos Severine.

Bolsas de NY encerram em baixa com setor bancário

por Renato Martins da Agência Estado
12.08.2008 18h37

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, depois de dois pregões consecutivos de altas. O comportamento do mercado foi determinado pelo desempenho das ações do setor financeiro, que caíram depois de o banco JPMorgan Chase anunciar uma baixa contábil de US$ 1,5 bilhão no trimestre, relacionada a perdas com títulos lastreados em hipotecas e créditos. O banco também disse que as condições para negócios "se deterioraram substancialmente".
Além disso, vários analistas disseram que as quedas nos mercados de ações de todo o mundo deverão afetar o resultado do Goldman Sachs, já que ele tem uma das maiores exposições aos mercados de ações. "O fato de os índices dos mercados globais de ações estarem todos em queda de dois dígitos terá um efeito significativo nos lucros da companhia", disse a influente analista Meredith Whitney, da Oppenheimer. "Meredith Whitney pôs um freio no mercado hoje, ao rebaixar suas estimativas sobre o Goldman Sachs. Os operadores vinham correndo para as ações das companhias financeiras que vinham sendo capazes de evitar essa crise, e isso joga uma trava naquele processo", comentou Dave Rovelli, da Canaccord Adams.
As ações do Goldman Sachs caíram 6,01% e as do JPMorgan Chase perderam 9,48%. As do Wachovia caíram 12,14%, depois de o banco revisar para cima seu prejuízo do segundo trimestre; as do Morgan Stanley, cuja nota (rating) de risco de crédito havia sido rebaixada ontem pela agência de classificação de risco Moody's, recuaram 6,37%. As do Zions Bancorp, que adiou seu programa de recompra de ações, perderam 14,33%. Outras instituições que sofreram quedas fortes foram Lehman Brothers (-12,09%), UBS (-6,41%, após divulgação de resultados), Citigroup (-6,46%) e Bank of America (-6,74%). As ações da agência de crédito hipotecário Freddie Mac caíram 4,11%, depois de ela anunciar que não vai mais comprar hipotecas lastreadas em propriedades imobiliárias localizadas no Estado de Nova York.
Em reação à nova queda dos preços do petróleo, as ações da ExxonMobil caíram 1,64% e as da General Motors subiram 3,16%. No setor de consumo, as ações da McDonald's caíram 3,05%, após rebaixamento de recomendação pelo UBS.
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,19%, em 11.642,47 pontos. O Nasdaq encerrou em baixa de 0,38%, em 2.430,61 pontos. O S&P-500 caiu 1,21%, para 1.289,59 pontos. O NYSE Composite recuou 1,11%, para 8.398,71 pontos. As informações são da Dow Jones.