terça-feira, 20 de maio de 2008

DJI...após 20/05...ainda com tendência de queda!...


DJI abriu em queda nos 13.026 pontos e na esteira dos mercados futuros, em forte queda provocada pelo índice de inflação acima do esperado, aliado à alta do petróleo, foi derrubando todos os suportes no patamar dos 12.900 e dos 12.800 pontos, vindo buscar suporte na mínima do dia em 12.782 pontos. A partir daí, nas últimas duas horas de pregão, esboçou pequena reação, retomando a casa dos 12.800 pontos e finalizando em 12.828 pontos (-1,53%).

Como previsto na AT, a queda de DJI já era esperada. Ao perder o suporte nos 12.890 pontos, detonou a LTA iniciada em 10 de março. DJI que antes operava no patamar entre os 12.900 e 13.100 pontos, poderá ficar agora em "congestão" entre os 12.700/12.800 e 13.000 pontos. A leitura da ata da reunião do FED programada para as 15:15 horas desta quarta poderá definir um novo patamar.

Análise gráfica: Indicadores do gráfico diário continuam sinalizando a continuidade da tendência de queda. No gráfico de "30 minutos", apesar do estocástico estar sinalizando alta, o oscilador de momentos sinaliza "divergência baixista".Suportes imediatos em 12.780, 12.715 e 12.600 pontos. Resistências em 12.845, 12.890, 13.026, 13.075, 13.137 e 13.280 pontos.

Bolsa de NY tem queda forte com inflação e petróleo

por Renato Martins da Agência Estado
20.05.2008 18h39

O mercado americano de ações fechou em queda forte, em reação a sinais de aceleração da inflação, nova alta dos preços do petróleo, informes de resultados de empresas e rebaixamentos de previsões sobre lucros. Pela manhã, o Departamento do Trabalho dos EUA informou que o núcleo do índice de preços ao produtor (PPI) subiu 0,4% em abril, o dobro do que os economistas previam.
"No fim das contas, a principal questão diante dos mercados neste momento já não é a crise de crédito, nem a economia. É o petróleo", comentou o estrategista James Paulsen, da Wells Capital Management. "A indústria está prevendo uma aceleração dos preços que poderia se alastrar por toda a economia", disse Elizabeth Miller, da Trevor Stewart Burton & Jacobs.
Das 30 componentes do Dow Jones, apenas duas ações fecharam em alta, ambas do setor de petróleo (ExxonMobil subiu 0,21% e Chevron avançou 0,87%), em reação à alta dos preços do produto. Rebaixamentos de previsão de lucros pela influente analista Meredith Whitney, da Oppenheimer, fizeram as ações dos bancos sofrerem quedas fortes: JPMorgan Chase despencou 4,98%, Citigroup perdeu 3,83%, Bank of America cedeu 1,97%, entre outros. Entre os bancos de investimento, as ações do Morgan Stanley caíram 3,03% e as do Goldman Sachs recuaram 1,07%, após rebaixamento de previsão se lucros pelos analistas do Lehman Brothers.
As ações do setor de comércio varejista caíram, em reação aos informes de resultados da Target (-1,15%) e da Home Depot (-5,20%). No setor de tecnologia, as ações da Microsoft caíram 2,38%, depois de o Wall Street Journal dizer que uma alternativa à aquisição do Yahoo! seria o desmembramento da empresa.
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,53%, em 12.828,68 pontos. O Nasdaq encerrou com perda de 0,95%, em 2.492,26 pontos. O S&P-500 caiu 0,93%, para 1.413,40 pontos. O NYSE Composite recuou 0,70%, para 9.536,01 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe apenas 0,11%, mas bate 10º recorde do ano

por Claudia Violante da Agência Estado
20.05.2008 17h41

A Petrobras, mais uma vez, carregou a Bovespa para mais um fechamento em alta. Embora tímida, a elevação garantiu outro recorde, o 10º do ano. O fechamento histórico do petróleo no mercado externo sustentou os papéis da Petrobras, de longe os mais negociados da sessão. Além disso, um relatório do banco Credit Suisse elevou a projeção para os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da empresa para US$ 107 e das ações para R$ 86, além de ter elevado a previsão para o barril de petróleo no exterior para US$ 116 no período de 2010/2012, de US$ 90 na projeção anterior.
A recuperação do índice se deu na reta final da sessão. O Ibovespa havia batido em 72.146 pontos na mínima do dia, em baixa de 1,76%, mas foi recuperando-se até a máxima de 73.522 pontos (+0,11%), para então fechar em 73.516,9 pontos (+0,11%). Com o resultado de hoje, os ganhos acumulados em maio somam 8,32%, e, no ano, 15,07%. O volume financeiro somou R$ 7,024 bilhões. Petrobras PN fechou em alta de 3,32%, na máxima do dia, a R$ 51,66. Petrobras ON avançou 3,03%, para R$ 61,50.
A Bovespa tinha tudo para ter uma realização de lucros hoje. E ela até aconteceu praticamente em toda a sessão. A inspiração foi americana: por causa dos indicadores ruins, o índice Dow Jones caiu 1,53%, o S&P, 0,93%, e o Nasdaq, ,95%. Lá o índice de atividade da regional do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Chicago reforçou a percepção de que o consumo não está forte o suficiente para impedir uma recessão nos EUA, ao mostrar queda para -1,17 em abril, de -0,98 em março. O índice do mês passado foi o menor desde os meses associados à recessão de 2001. Para ajudar, dois balanços foram ruins, dos quais os números da Home Depot se sobressaem. No trimestre encerrado em 4 de maio, a varejista teve lucro líquido de US$ 356 milhões, ou US$ 0,21 por ação, abaixo dos US$ 1,05 bilhão, ou US$ 0,53 por ação, um ano antes.
O dado mais pessimista, porém, foi outro, o índice de inflação ao produtor nos EUA. A inflação em abril foi de 0,2%, metade do previsto, mas o núcleo do índice - sem os dados voláteis de alimentos e energia -, o que é realmente levado em conta, subiu 0,4%, o dobro das projeções. Além disso, o novo recorde do petróleo ficou o dia todo pesando sobre os papéis americanos. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo subiu 1,59%, para o nível histórico de US$ 129,07 por barril.

IBOV...após 19/05...mesmo após alta, divergência baixista permanece..


O IBOVESPA abriu nos 72.766 pontos (mínima do dia) e na primeira hora de pregão, veio buscar a mínima nos 72.457 pontos. A partir daí em sintonia com DJI, rompeu os 73 mil pontos, vindo a buscar a máxima do dia nos 73.794 pontos. Na segunda metade do pregão, com a realização de DJI, veio buscar suporte nos 72.900 pontos. Na última hora e meia de pregão, após ter retomado os 73 mil pontos, oscilou vindo buscar novamente suporte em 72.850 pontos, mas com a recuperação de DJI, no final do pregão finalizou em 73.439 pontos (alta de 0,99%).

Análise: Apesar da alta consolidada no fechamento do Ibovespa, por reação na última hora de pregão, o Ibovespa apresentou muita volatilidade, em função do desempenho de DJI. Os principais indicadores no gráfico diário como o IFR, o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento estão apresentando tendência de alta, porém em região muito "sobrecomprada". Analisando o gráfico de "30 minutos", observamos que o IFR e o Estocástico também sinalizam alta, enquanto o CCI/Ma cruzamento sinaliza tendência baixista e o oscilador de momentos, aponta leve "divergência baixista".

Suportes imediatos em 73.100, 72.850, 72.500, 72,000 e 71.500 pontos.
Resistências prováveis em 73.750, 73.900 e 74.100 pontos.

DJI...após 19/05...continua com tendência de queda...


DJI abriu em 12.985 pontos e na primeira meia-hora de pregão veio buscar a mínima do dia em 12.963 pontos. A partir daí, nessa primeira metade do pregão, retomou o patamar dos 13 mil pontos, até encontrar resistência em 13.137 pontos (máxima do dia). Na segunda metade do pregão realizou parte dos ganhos até vir buscar suporte em 12.990 pontos. A partir daí, pequena reação para finalizar em 13.028 pontos (+0,32%).

DJI está tentando se manter no patamar dos 13 mil pontos. Ao atingir a resistência nos 13.137 pontos removeu com isso a LTB anterior (apoiada no topo de 13.132 pontos). Está esperando a divulgação dos indicadores econômicos desta semana, inclusive o conteúdo da ata do FED, nesta próxima quarta, dia 21/05. Até lá deverá ficar nessa "congestão" entre os 12.800/12.900 e 13.200 pontos. Suportes imediatos em 12.990, 12.970, 12.925 e 12.890 pontos. Resistências em 13.075, 13.095, 13.127 (na LTB), 13.137 e 13.280 pontos.

Análise gráfica: a queda ocorrida na segunda metade do pregão, fez com que no gráfico de "30 minutos" os principais indicadores sinalizassem tendência de queda. O gráfico diário formou um "candle" semelhante a um "martelo invertido", indicativo de reversão de tendência, o que pode novamente trazer DJI para o patamar dos 12.900 pontos.