sábado, 28 de fevereiro de 2009

Commodities...perspectivas para a 1a. semana de março



Fonte: Bloomberg

Situação em 27/02

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 867.35 -7.30 862.20 868.67 852.42
S&P GSCI 336.24 -2.80 332.71 336.64 326.33
RJ/CRB Commodity 211.57 -1.77 213.21 213.34 209.22
Rogers Intl 2365.84 -17.94 2368.91 2369.07 2313.38

Situação em 20/02

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 832.09 -13.39 827.98 834.08 821.02
S&P GSCI 315.00 -2.92 315.32 315.57 305.74
RJ/CRB Commodity 202.47 -2.67 205.14 205.14 201.74
Rogers Intl 2257.28 -21.90 2259.51 2270.41 2206.54

Variação semanal 20/02 a 27/02

INDICE Fechamento (20/02) Fechamento(27/02) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 832.09 867.35 +4,24%
S&P GSCI 315.00 336.24 +6,74%
RJ/CRB Commodity 202.47 211.57 +4,50%
Rogers Intl 2257.28 2365.84 +4,80%

Análise:
Nesta última semana de fevereiro, as commodities praticamente recuperaram a queda de 5,32% da semana anterior. Os principais índices subiram em média +5,07% . Os preços das commodities continuam defasados em média 45% se comparados aos de um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra a formação de um "canal de baixa" nos preços das principais commodities. Nesta primeira semana de março poderemos ter alguma continuidade na recuperação desses preços por haver ainda boa margem para se alcançar o topo desse canal.

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Dow Jones cai 12% no mês, o pior fevereiro desde 1933

por Agência ESTADO
27 de Fevereiro de 2009 19:34

Os principais índices de ações do mercado norte-americano fecharam em queda, com o sentimento deprimido pelo novo esforço federal para salvar o Citigroup e o anúncio de corte no pagamento de dividendos da General Electric.
O índice Dow Jones caiu 119,15 pontos, ou 1,66%, e fechou com 7.062,93 pontos, seu nível mais baixo desde abril de 1997. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 4,11%, enquanto no mês o índice despencou 12%, marcando o pior mês de fevereiro desde 1933. O S&P-500 recuou 17,74 pontos, ou 2,36%, e fechou com 735,09 pontos, nível mais baixo desde 18 de dezembro de 1996. Na semana, o S&P-500 acumulou uma desvalorização de 4,54% e, no mês, de 10,99%. O Nasdaq caiu 13,63 pontos, ou 0,98%, e fechou com 1.377,84 pontos. Na semana, o Nasdaq acumulou uma queda de 4,40% e, no mês, de 6,68%.
Na última sessão de fevereiro, os operadores continuaram fazendo o que fizeram durante grande parte do mês, vendendo as ações de grandes bancos. "Eu não planejo comprar qualquer ação de banco em nenhum momento no curto prazo. Aquela indústria está indo para zero, alguns vencem, alguns perdem", disse Keith Walter, gerente de carteira da Artio Global Investors.
Na comissão de frente das perdas, as ações do Citigroup fecharam em baixa de 39% para US$ 1,50, depois que o Departamento do Tesouro anunciou o plano para converter até US$ 25 bilhões de ações preferenciais do Tesouro em ordinárias, o que causará diluição no valor das ações ordinárias existentes de quase 75%. Com a operação, o governo americano ficará com 36% do Citi. A incerteza que assola o setor bancário também derrubou as ações do Bank of America, que caíram 25,75%. As ações do JPMorgan fecharam em baixa de 0,87%, enquanto as da American Express recuaram 4,06%.
Os índices aceleraram as perdas no meio da tarde depois que a General Electric disse que sua diretoria deverá reduzir os dividendos em dois terços. As ações da GE fecharam em baixa de 6,48%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa perde 2,84% no mês, mas ainda ganha 1,69% no ano

por Agência ESTADO
27 de Fevereiro de 2009 18:52

Em uma sessão bastante volátil, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) conseguiu descolar-se de Wall Street na maior parte da tarde, mas fechou praticamente estável, após três pregões seguidos de queda. Os especialistas apontaram que o final de mês, a boa vontade dos investidores com o Brasil, a previsão de corte de pelo menos um ponto porcentual na taxa Selic (juro básico da economia brasileira) em março e o ingresso de recursos estrangeiros garantiram a recuperação do índice Bovespa à tarde.
O Ibovespa terminou o pregão com elevação de apenas 0,01%, aos 38.183,31 pontos. Na semana, recuou 1,37%, fechando o mês de fevereiro com perda de 2,84%. Mas esta queda não conseguiu apagar os ganhos de janeiro, e o acumulado do ano é positivo em 1,69%. Na mínima do dia, a Bolsa tocou os 37.324 pontos (-2,24%) e, na máxima, atingiu os 38.801 pontos (+1,63%). O giro financeiro totalizou R$ 3,817 bilhões. Os dados são preliminares.
A ligeira recuperação das Bolsas em Wall Street na segunda metade do pregão abriu espaço para que os investidores fossem às compras no mercado doméstico. Como hoje é o último dia útil do mês, sempre há uma corrida para garantir um desempenho melhor às carteiras. Além disso, "há boa vontade com o Brasil, com a perspectiva de queda dos juros", destacou o gestor gerente da Infinity Asset, George Sanders.
Essa boa vontade já vem sendo registrada pelas ações da Petrobras há três sessões, contando com hoje, embora os papéis preferenciais (PN), nos minutos finais, tenham virado para baixo e recuado 0,45%. No mês, entretanto, subiram 5,47%. Petrobras ON avançou 0,62% hoje e 7,67% em fevereiro, também com compras dos investidores estrangeiros. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo com vencimento em abril fechou em baixa, de 1,02%, aos US$ 44,76 por barril. Na próxima sexta-feira, a Petrobras divulgará seu balanço do quarto trimestre de 2008.
O analista de investimentos da Spinelli Max Bueno lembrou que a Petrobras está em vantagem em relação a suas equivalentes internacionais, visto que seu custo de produção é mais baixo e o preço dos derivados não foi reduzido apesar da queda do petróleo no mercado externo. "De maneira geral, as empresas brasileiras estão entregando resultados mais fracos do que em 2008, mas com lucros saudáveis", destacou.
As ações PNA da Vale subiram 0,90% hoje, mas acumularam perda de 4,32% em fevereiro. No ano, as ações PNA da Vale têm valorização acumulada de 12,18%. Vale ON subiu 1,21% hoje, acumulou queda de 5,02% em fevereiro, mas no ano a valorização alcança 11,48%.
Mesmo com as condições domésticas mais firmes do que no cenário externo, aqui também há muitas razões com o que se preocupar. Hoje, por exemplo, a Fundação Getúlio Vargas (FGV) anunciou que a confiança do consumidor caiu em fevereiro, de 95,9 pontos em janeiro para 94,6 pontos, o menor patamar da série histórica, iniciada em setembro de 2005. Segundo a entidade, os consumidores estão preocupados com as condições econômicas para os próximos meses e cautelosos no que se refere à compra de bens duráveis.
Mas muito mais do que os dados domésticos, é o quadro internacional que diariamente renova as preocupações com o futuro da economia. Hoje, os dados revistos do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos mostraram uma queda muito maior do que o previsto no último trimestre de 2008 e arrastaram as bolsas para baixo. O componente adicional de pressão foi o acordo entre o Tesouro dos EUA e o Citigroup para tentar, mais uma vez, salvar a instituição que já foi um dos maiores conglomerados do mundo.
Pelo acordo fechado entre o governo americano e o banco, ficou acertada a troca de até US$ 25 bilhões de ações preferenciais do Citi por ações ordinárias. O Tesouro dos EUA vai assumir 36% do Citigroup em uma operação que não implicará qualquer injeção adicional de recursos do governo dos EUA na instituição.
O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York terminou o dia em baixa de 1,66%, aos 7.062,93 pontos. O S&P 500 recuou 2,36%, aos 735,09 pontos, e índice Nasdaq, teve perda de 0,98%, aos 1.377,84 pontos. O setor bancário foi destaque de baixa e os papéis do BofA, por exemplo, caíram 25,75%. Citigroup recuou 39,02%.
Não bastasse o acordo, o PIB dos EUA também não foi nada bom. Na segunda revisão do quarto trimestre, a queda passou de 3,8% para 6,2% na taxa anualizada, ante previsão de -5,4%. Foi o pior resultado trimestral desde os três primeiros meses de 1982. Outro indicador ruim foi o da confiança do consumidor, que recuou para 56,3 em fevereiro, de 61,2 em janeiro.
Para a próxima semana, não se vislumbra um quadro melhor. A volatilidade segue em alta e os indicadores e noticiário sobre o setor bancário dos EUA continuarão na mira. Os destaques da agenda são o relatório do mercado de trabalho norte-americano, na sexta-feira, mesmo dia da produção industrial doméstica.

IBOV...após 26/02...suportes e resistências


Apesar de esboçar forte recuperação na primeira metade do pregão quando atingiu 39.219 pontos ( +2,58%), puxado principalmente por Petro e VALE, o Ibovespa não conseguiu se descolar do "mau humor" de DJI, revertendo toda alta conseguida e fechando em queda, na mínima do dia, nos 38.180 pontos (-0,13%).A figura do "candle" diário se assemelha a um "martelo invertido cheio" sinalizando tendência de queda. Abaixo da mínima anterior, nos 37.700 pontos, poderá levar o Ibovespa a testar suportes em 37.200 e 36.700 pontos, novamente. Possibilidades de reversão dessa tendência de queda no curto prazo, somente com fechamento acima do topo de sexta-feira da semana anterior, nos 39.700 pontos.

Suportes imediatos em 37.900, 37.700, 37.200, 37.100 e 36.700 pontos.
Resistências imediatas em 38.200, 38.650, 38.900 e 39.070 pontos.

DJI...após 26/02...suportes e resistências


DJI tentou romper o patamar dos 7.400 pontos até encontrar resistência na máxima em 7.402 pontos, inferior aos topos de segunda e terça, em 7.440 pontos e 7.405 pontos, respectivamente. A partir daí, refluiu, perdendo importante suporte nos 7.331 pontos até finalizar em 7.182 pontos (-1,22%), próximo da mínima nos 7.174 pontos. Indicadores se encontram sobrevendidos com possibilidade de alguma recuperação, porém "candle" do gráfico diário é um "martelo invertido cheio" sinalizando continuidade da queda. Reversão de tendência, se DJI conseguir finalizar acima dos 7.450 pontos. A perda de 7.100 pontos sinaliza objetivos de queda para DJI nos 6.600/6.800 pontos.

Suportes imediatos em 7.240, 7.120, 7.070 e 6.950 pontos.
Resistências imediatas em 7.300, 7.360, 7.440 e 7.530 pontos.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

Bolsa de NY encerra o dia em baixa com setor de saúde

por Agência ESTADO
26 de Fevereiro de 2009 19:11


O mercado de ações norte-americano devolveu os ganhos iniciais e fechou em baixa, com os investidores digerindo a proposta de orçamento do presidente Barack Obama, que pesou sobre o sentimento com relação às companhias que fornecem crédito estudantil, como a SLM, e as companhias de saúde, como a Humana. Essas perdas anularam os ganhos das ações do setor financeiro.
O índice Dow Jones caiu 88,81 pontos, ou 1,22%, e fechou com 7.182,08 pontos. O Nasdaq recuou 33,96 pontos, ou 2,38%, e fechou com 1.391,47 pontos. O S&P-500 caiu 12,07 pontos, ou 1,58%, e fechou com 752,83 pontos, enquanto o NYSE Composite recuou 40,15 pontos, ou 0,84%, e fechou com 4.713,02 pontos.
Na proposta orçamentária de Obama, sua administração tenta lidar com a crescente recessão. Contudo, alguns setores ficaram sob pressão de baixa na reação inicial ao plano. Notadamente, os investidores estão preocupados em como as companhias de crédito estudantil vão sobreviver se a administração Obama acabar com as tarifas pagas aos bancos que proporcionam crédito aos estudantes, como foi proposto no projeto do orçamento. As ações das companhias desse setor despencaram, como as da SLM, que fecharam em baixa de 31%.
As ações das companhias do setor de saúde também caíram em reação ao projeto de orçamento, que detalhou planos de financiar uma boa parte da reforma do setor de saúde com um corte de US$ 175 bilhões em pagamentos às empresas de seguro-saúde do setor privado que atendem ao programa governamental Medicare. O projeto prevê um mix de aumento de impostos e cortes nos pagamentos a seguradoras, hospitais e farmacêuticas para ajudar a formar um fundo de reserva de US$ 634 bilhões em dez anos para ampliar a cobertura de saúde pelo governo norte-americano.
As ações da Humana lideraram as perdas, com uma queda de 19,5%. Além disso, Aetna caiu 11,3% e Cigna fechou em baixa de 8,5%. Entre as componentes do índice Dow Jones, Merck fechou em baixa de 6,70%, Johnson & Johnson recuou 2,82% e Pfizer fechou em baixa de 2,91%.
Por outro lado, o setor financeiro teve um dia positivo, com a Casa Branca buscando mais fundos para dar assistência às instituições problemáticas. As ações do JPMorgan Chase lideraram os ganhos, com uma alta de 6,07%, depois que o banco informou que vai eliminar cerca de 12 mil empregos à medida que integra as operações do Washington Mutual. As ações do Bank of America subiram 3,10%, impulsionados pelos informes de que está buscando vender o First Republic Bank, um banco privado herdado no acordo para aquisição do Merrill Lynch. As informações são da Dow Jones.

Bovespa vira no final e tem 3ª queda seguida

por Agência ESTADO
26 de Fevereiro de 2009 18:39

Pelo terceiro pregão seguido, a Bovespa fechou em baixa, numa inversão de rumo nos últimos minutos de negociação. Vale, Petrobras e bancos, no entanto, deram resistência ao principal índice à vista, que recuou bem menos do que as bolsas norte-americanas.
O Ibovespa caiu 0,13%, para fechar aos 38.180,18 pontos, mínima pontuação do dia. Na máxima, registrou 39.219 pontos (+2,58%). Nestas três sessões seguidas de perdas, recuou 3,9%. No mês, acumula queda de 2,85%, mas, no ano, sobe 1,68%. O giro totalizou R$ 3,38 bilhões.
As blue chips (ações de primeira linha) domésticas subiram em decorrência do comportamento das matérias-primas (commodities) no mercado externo, que fecharam, majoritariamente, no azul. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo terminou o dia a US$ 45,22 o barril, o maior nível em um mês, com elevação de 6,40%. Vale e Petrobras também registraram compras de investidores estrangeiros. Vale PNA avançou 0,19%, mas Vale ON fechou estável, zerando os ganhos no final. Petrobras ON registrou aumento de 0,78% e PN, de 1,03%.
No caso dos bancos, os papéis acompanharam o comportamento do setor no mercado externo. Bradesco PN subiu 0,71%, Itaú PN ganhou 0,22% e BB ON avançou 0,79%. Unibanco Unit, exceção, recuou 0,08%. Nossa Caixa ON avançou 0,97%. A instituição anunciou hoje lucro líquido de R$ 646,537 milhões em 2008, um aumento de 113,29% em relação ao ano anterior.
Na Europa, o Reino Unido anunciou o Programa de Proteção de Ativos, que beneficiará os bancos que quiserem aderir até 31 de março. As instituições também poderão utilizar o programa para garantir ativos tóxicos de seus balanços. Esse programa ajudará o Royal Bank of Scotland (RBS), que deve levantar US$ 35,7 bilhões. A ajuda veio em boa hora, já que o banco teve o maior prejuízo da história corporativa do Reino Unido.
Também a União Europeia anunciou que os governos do bloco concordaram em elevar o nível de cobertura dos depósitos bancários para 50 mil euros a partir de junho e para 100 mil euros a partir do final de 2010. O objetivo é ajudar a restabelecer a confiança no setor bancário.
Com tais notícias, o setor liderou os ganhos nas bolsas da Europa, que subiram. A de Londres teve valorização de 1,73%, a de Paris avançou 1,78% e a de Frankfurt subiu 2,51%.
Nos Estados Unidos, o setor financeiro também registrou ganhos, mas as bolsas viraram no final puxadas pelos papéis das companhias de saúde. Os investidores se desfizeram dessas ações diante das preocupações com as implicações dos planos da administração do presidente Barack Obama para o setor. O projeto de Orçamento enviado por Obama ao Congresso detalhou planos de financiar uma boa parte da reforma do setor de saúde com um corte de US$ 175 bilhões em pagamentos às empresas de seguro-saúde do setor privado que atendem ao programa governamental Medicare. O Dow Jones recuou 1,22%, o S&P perdeu 1,58% e o Nasdaq, 2,38%.
Saíram hoje os pedidos de auxílio-desemprego, as vendas de imóveis residenciais novos e as encomendas de bens duráveis, todos bem piores do que as previsões. O balanço da General Motors também surpreendeu, pelo tamanho do prejuízo: US$ 9,6 bilhões no quarto trimestre do ano passado, ou US$ 30,9 bilhões no ano. As ações caíram 6,67%.

IBOV...após 25/02...suportes e resistências


O Ibovespa em sintonia com DJI, não conseguiu recuperar os 40 mil pontos e fechou em queda, nos 38.232 pontos (-1,25%), após a máxima nos 38.930 e mínima nos 37.694 pontos. A figura do "candle" diário se assemelha a um "piercing cheio" demonstrando que o Ibovespa não teve forças para garantir a reversão da tendência de queda. A máxima abaixo dos 39 mil pontos e a mínima praticamente em cima da LTA de médio prazo, sinalizam que a perda dessa mínima poderá manter o Ibovespa em tendência de queda, com objetivos em 36.700 e 35 mil pontos.

Suportes imediatos em 38.100, 37.830, 37.700, 37.300 e 37.100 pontos.
Resistências imediatas em 38.400, 39.000, 39.600 e 40.000 pontos.

DJI...após 25/02...suportes e resistências


Apesar de encontra suporte na mínima em 7.156 pontos, acima do fundo de segunda, nos 7.100 pontos, DJI não conseguiu reverter a tendência baixista, ao encontrar resistência na máxima em 7.404 pontos, inferior ao topo de segunda, em 7.440 pontos. Indicadores se encontram ainda sobrevendidos sinalizando possibilidade de recuperação. Candle diário semelhante a um "piercing cheio" sinaliza fraqueza para possível retomada de alta. Reversão de tendência, se DJI finalizar acima dos 7.500 pontos. A perda de 7.100 pontos sinaliza objetivos de queda para DJI nos 6.600/6.700 pontos.

Suportes imediatos em 7.240, 7.120, 7.070 e 6.950 pontos.
Resistências imediatas em 7.300, 7.360, 7.440 e 7.530 pontos.

Juro real cai a 6% e marca novo recorde

por Luiz Sérgio Guimarães de Valor Econômico

26/2/2009

O juro real para 12 meses bateu ontem recorde histórico de baixa. As duas pontas que formam a taxa real caíram. Resultado da diferença entre o juro nominal para os próximos 360 dias, que cedeu ontem de 10,94% para 10,88%, e da projeção de IPCA para o mesmo período feita pelo Boletim Focus do BC - que recuou de 4,63% para 4,60% -, o juro real reduziu-se a 6%, menor patamar da série histórica. É este o piso do custo do dinheiro básico usado para o cálculo dos empréstimos bancários. Num dia de incertezas no mercado americano, os juros cederam em bloco no mercado futuro da BM&F e o dólar fechou em baixa de 0,71% no mercado cambial à vista, cotado a R$ 2,3750. A percepção dos analistas é de que o governo brasileiro não pode depender dos desdobramentos da crise nos EUA. Precisa estimular a economia doméstica sem esperar por um desfecho iminente das turbulências. Os fatos desta semana mostraram que tão cedo os grandes bancos americanos não irão recuperar a sua credibilidade internacional e a sua capacidade de emprestar. A via mais rápida para a restauração da confiabilidade seria a nacionalização do sistema. Não virá. A administração Obama seguirá o plano lento e minudente de retomada da confiança. O primeiro passo, chamado de "teste de estresse", foi dado ontem. O segundo, a busca de dinheiro privado, durará seis meses. Só depois poderá haver, se necessária, uma "estatização branca e branda". Enquanto isso, a economia global patinará. Wall Street nem teve fôlego e ânimo para comemorar as novas declarações do presidente do Fed, Ben Bernanke. Em depoimento prestado ontem ao Comitê de Serviços Bancários da Câmara dos EUA, Bernanke deixou bem clara a posição do governo sobre o debate em torno da necessidade ou não de estatizar grandes bancos, já que, segundo ele, os pequenos e médios que emergiram dos escombros da crise estão sólidos e confiáveis. Os grandes ainda não. Nem por isso se fará a estatização. Bernanke não quer e não irá fazer a nacionalização, pelo menos nos moldes definidos por ele. Em sua opinião, um banco só se transforma em estatal se o governo detiver controle absoluto, equivalente a 100% do capital.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Bolsas de Nova York fecharam em baixa hoje

por Agência ESTADO
25 de Fevereiro de 2009 20:08

As Bolsas norte-americanas fecharam em baixa na quarta-feira, após uma sessão em que os índices oscilaram em meio a várias declarações das autoridades em Washington. As ações dos bancos receberam impulso da divulgação dos detalhes do plano do Tesouro para ajudar os grandes bancos, que receberão converter ações preferenciais que detém em ações ordinárias. Os papéis de algumas instituições, como JPMorgan (+3,38%) e Bank of America (+9%) conseguiram reter a alta até o final do dia, mas nem todas. Os papéis do Citigroup, por exemplo, fecharam em baixa de 3,1%.
Mas de modo geral o sentimento permaneceu negativo no mercado de ações, com papéis do setor industrial sob pressão de venda, diante das contínuas indicações de fraqueza da economia dos EUA. As vendas de imóveis usados caíram 5,3% em janeiro para a média anual de 4,49 milhões, segundo a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis. A média de imóveis vendidos em janeiro foi a menor desde julho de 1997. Economistas ouvidos pela Dow Jones previam alta nas vendas de 0,2% em janeiro, para a média anual de 4,72 milhões de unidades.
Os números provocaram vendas de papéis de companhias do setor imobiliário e levaram ações de outros segmentos economicamente sensíveis, como o industrial, para baixo. As ações da Boeing, entre elas, fecharam em queda de 4,3%, um dos piores desempenhos entre os componentes do Dow Jones.
As ações da General Motors fecharam com valorização de 15%, em antecipação a um encontro que seus executivos terão nesta quinta-feira com a equipe da administração Obama encarregada de lidar com os problemas do setor automotivo.
O índice Dow Jones fechou em queda de 80,05 pontos (-1,09%), em 7.270,89 pontos. A mínima foi em 7.156,68 pontos e a máxima em 7.404,94 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 16,40 pontos (-1,14%), em 1.425,43 pontos. O S&P-500 caiu 8,24 pontos (-1,07%), para fechar em 764,90 pontos. As informações são da Dow Jones.

Na volta do carnaval, Bovespa segue NY e cai 1,25%

por Agência ESTADO
25 de Fevereiro de 2009 18:39

Na primeira sessão depois da folga prolongada de carnaval, a Bolsa de Valores de São Paulo acompanhou as Bolsas norte-americanas e fechou em baixa, embora longe das mínimas do dia, registradas logo após a abertura. As ações da Vale puxaram as ordens de vendas, seguidas de perto pelas siderúrgicas, mas a queda foi amortecida pela disparada dos papéis da Petrobras.
O índice Bovespa terminou o dia em baixa de 1,25%, aos 38.231,58 pontos, o menor patamar desde 23 de janeiro (38.132,35 pontos). No mês, acumula perdas de 2,72%, mas, no ano, sobe 1,82%. Na mínima do dia, tocou os 37.694 pontos (-2,64%) e, na máxima, os 38.933 pontos (+0,57%). O giro financeiro foi bem fraco, já que o pregão também foi atípico (funcionou das 13 horas às 18 horas), com a volta do carnaval, e somou R$ 2,783 bilhões. Os dados são preliminares.
Pouco antes do fechamento, a Bolsa brasileira chegou a operar em alta, na esteira da inversão para cima das bolsas norte-americanas, mas não sustentou os ganhos. A elevação, que Wall Street conseguiu reter, decorreu do detalhamento dos testes de estresse que o Tesouro americano fará com os bancos do país. As autoridades esperam concluir os testes até o final de abril. O governo está pedindo aos bancos com ativos acima de US$ 100 bilhões que participem dos testes e avisou que eles terão acesso imediato aos recursos do governo se necessário. As instituições terão seis meses para levantar capital no setor privado após o teste e antes de receberem ajuda do governo.
As ações dos bancos subiram em Nova York: Bank of America (BofA), por exemplo, avançou 9,09%, enquanto JPMorgan fechou com elevação de 3,38%. O índice Dow Jones, no final, recuou 1,09%, S&P subiu 1,07%, e Nasdaq, 1,14%.
Antes da melhora, as bolsas caíam influenciadas pelo dado de venda de imóveis usados em janeiro nos EUA. Segundo a Associação Nacional dos Corretores de Imóveis, houve queda de 5,3% em janeiro, ante previsão de alta de 0,2%, o que fez com que a média anual fosse a 4,49 milhões, a menor desde julho de 1997.
Os rumores sobre estatização dos bancos, que levaram as bolsas ao menor nível em 12 anos na segunda-feira, foram rechaçados pelo presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke. Na Câmara, ele voltou a dizer hoje que não considera uma possibilidade a estatização do Citigroup, apenas que o governo possa assumir "participação minoritária substancial" no banco.
No Brasil, Petrobras conteve as perdas do Ibovespa, ao avançar 2,38% na ação ordinária (ON) e 1,82% a preferencial (PN). Os papéis seguiram o comportamento do petróleo, que fechou em alta de 6,36%, cotado a US$ 42,50 no contrato para abril negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). A alta foi puxada pelos estoques, que subiram 700 mil na semana passada nos EUA. Analistas esperavam aumento de 1,2 milhão de barris de petróleo.
Mas Vale, a outra blue chip, despencou 5,37% na ação ON e 4,64% na PNA. A mineradora, por meio de sua assessoria, disse essa tarde que não comentará a declaração de um executivo da Associação de Aço e Ferro da China (Cisa) sobre o rumo das negociações em torno do preço do minério de ferro que irá vigorar este ano. Segundo a Cisa, a mineradora brasileira estaria disposta a aceitar um corte de 10%, mas, as siderúrgicas chinesas querem uma redução maior, de 30% a 50%.
Mas foram as ações da Embraer o destaque de baixa do Ibovespa hoje. Em reunião esta tarde com o presidente Lula, o presidente da empresa, Frederico Curado, disse que não serão revistas as demissões anunciadas na semana passada, de 20% do quadro de funcionários da companhia. Mais cedo, os investidores venderam papéis diante dos receios em relação às ações que eventualmente poderiam ser adotadas pelo governo ou pelo BNDES em relação às demissões. Embraer ON recuou 11,08%, na maior queda do Ibovespa.
Itaú PN caiu 1,10% e Unibanco Unit, 1,08%. Hoje, o Itaú anunciou lucro líquido recorrente de R$ 1,687 bilhão no quarto trimestre, valor 14,5% inferior ao registrado no terceiro trimestre de 2008. No ano, o lucro recorrente ficou em R$ 7,718 bilhões, o que indica um crescimento de 7,5% ante o registrado em 2007. O Unibanco, por sua vez, apresentou no quarto trimestre do ano passado um lucro líquido recorrente de R$ 652 milhões, valor 7,4% inferior ao registrado no terceiro trimestre de 2008. No ano, o lucro recorrente ficou em R$ 2,853 bilhões, o que indica um crescimento de 9,7% sobre o realizado em 2007.
Já o Itaú Unibanco registrou no quarto trimestre do ano passado um lucro líquido contábil pro forma de R$ 1,871 bilhão, uma queda de 26,7% em relação ao terceiro trimestre. Já o lucro líquido recorrente para o mesmo período foi de R$ 2,339 bilhões, valor 12,6% inferior ao registrado entre julho e setembro do ano passado. No ano de 2008, o Itaú Unibanco tiveram juntos um lucro líquido contábil de R$ 10,004 bilhões, uma queda de 16,1% ante o resultado de 2007. Sem considerar os efeitos extraordinários, a nova holding financeira apresentou em 2008 um lucro recorrente de R$ 10,571 bilhões, o que indica crescimento de 9,10% ante o ano anterior.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

DJI...após 20/02...suportes e resistências


DJI cumpriu seu objetivo de queda, produzido pelo "topo duplo" contruido nos 2 pregões anteriores, ao buscar suporte nos 7.280/7.250 pontos. Indicadores se encontram sobrevendidos sinalizando reversão de tendência. Candle diário semelhante a um "martelo cheio" sinalizando retomada da alta.

Suportes imediatos em 7.260 e 7.100 pontos.
Resistências imediatas em 7.390, 7.450, 7.560 e 7.615 pontos.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

Commodities...perspectivas para a 3a semana de fevereiro



Fonte: Bloomberg

Situação em 20/02

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 832.09 -13.39 827.98 834.08 821.02
S&P GSCI 315.00 -2.92 315.32 315.57 305.74
RJ/CRB Commodity 202.47 -2.67 205.14 205.14 201.74
Rogers Intl 2257.28 -21.90 2259.51 2270.41 2206.54


Situação em 13/02


INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 880.80 -7.01 885.77 890.03 880.43
S&P GSCI 333.87 -3.35 338.54 339.90 332.04
RJ/CRB Commodity 213.14 -1.40 214.68 214.83 213.14
Rogers Intl 2378.88 -19.05 2401.49 2413.21 2368.90

Variação semanal 20/02 a 13/02

INDICE Fechamento (20/02) Fechamento(13/02) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 832.09 880.80 -5,53%
S&P GSCI 315.00 333.87 -5,65%
RJ/CRB Commodity 202.47 213.14-5,00%
Rogers Intl 2257.28 2378.88 -5,11%

Análise:
A segunda semana de fevereiro foi arrasadora para o preço das commodities, que anteriormente vinham alternando altas e baixas. Desta vez, além da queda de mais de 3,5% da semana anterior, acentuou a queda nesta semana, fazendo com que os principais índices, caíssem em média -5,32% , acumulando queda de quase 9%, neste mês de setembro. Os preços das commodities continuam defasados em média 50% se comparados aos de um ano atrás. A falta de um melhor detalhamento do plano econômico em gestação pela equipe econômica de Obama, e a desconfiança de que tais medidas levarão muito tempo para surtir efeito, não estão conseguindo estabelecer um fundo de preços às commodities. É possível alguma recuperação de preços para esta 3a.semana de fevereiro, face à forte depreciação que deixou a maioria dos indicadores "sobrevendidos". O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg" semelhante aos demais índices, mostra a formação de uma "cunha" prestes a romper para um dos extremos. Poderá ser uma semana de definição para os preços das principais "commodities".

sexta-feira, 20 de fevereiro de 2009

Dow Jones tem sua pior semana desde outubro

por Agência ESTADO
20 de Fevereiro de 2009 19:20

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em queda, com o índice Dow Jones acumulando na semana a maior perda desde a semana até 10 de outubro do ano passado. Caso tivesse fechado na mínima do dia, o Dow Jones teria chegado ao fim do pregão no nível de fechamento mais baixo desde 27 de outubro de 1997. Das 30 componentes do Dow Jones, cinco ações fecharam a preços inferiores a US$ 10, jogando por terra a noção tradicional de que as blue chips (ações de primeira linha) norte-americanas seriam um investimento seguro.
O índice Dow Jones fechou em queda de 100,28 pontos, ou 1,34%, em 7.365,67 pontos. A mínima foi em 7.249,47 pontos e a máxima em 7.469,47 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 1,59 ponto, ou 0,11%, em 1.441,23 pontos. O S&P-500 caiu 8,89 pontos, ou 1,14%, para fechar em 770,05 pontos. O NYSE Composite caiu 76,65 pontos, ou 1,57%, para 4.804,51 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 6,17%, o Nasdaq, uma baixa de 6,07% e o S&P-50, uma perda de 6,87%.
A preocupação com a solvência dos grandes bancos e o temor de que eles venham a ser estatizados voltaram a dominar o mercado; as ações dos bancos subiram acima das mínimas na última hora do pregão, depois de a Casa Branca dizer que não pretende estatizar bancos. Ao longo de todo o dia, porém, participantes do mercado venderam ações e migraram para outros ativos, como os títulos do Tesouro e o ouro (cujo preço superou os US$ 1.000 por onça-troy).
"É basicamente impossível dizer onde será o fundo do poço para as ações dos bancos. E, com a incapacidade do mercado de atribuir qualquer valor para os bancos, o cenário continua a ser dominado pelos informes sobre perdas e erosão de capital, o que alimenta as vendas a descoberto", comentou o estrategista Craig Peckham, da Jefferies.
As ações do Citigroup fecharam em queda de 22,31%, depois de terem chegado a cair 36%; as do Bank of America, que chegaram a cair 35,6%, recuperaram boa parte dessa perda e fecharam em baixa de 3,56%. As ações das mineradoras subiram, em reação à alta do ouro (AngloGold ganhou 6,36% e Newmont Mining, 7,21%). Várias ações reagiram à divulgação de informes de resultados, entre elas a desenvolvedora de software Intuit (+12,79%), a indústria de medicamentos genéricos Mylan Labs (+8,99%), a rede de lojas de móveis e decorações Lowe's (-6,60%), a refinadora de petróleo Tesoro (-12,78%) e a rede de lojas de roupas JC Penney (+1,21%). As informações são da Dow Jones.

Bolsa fecha em queda de 2,5% e acumula baixa no mês

por Agência ESTADO
20 de Fevereiro de 2009 18:33

A Bovespa voltou hoje ao patamar do início do mês, puxada pelo tombo das ações de Vale, siderúrgicas e bancos. Os temores de que os bancos norte-americanos poderiam ser estatizados levaram a ordens de vendas em Wall Street, que diminuíram no final da tarde com a negativa da Casa Branca sobre o assunto.
O Ibovespa, principal índice, fechou em baixa de 2,56%, aos 38.714,64 pontos, o menor nível desde 2 de fevereiro (38.666,44 pontos). Com o resultado de hoje, apagou os ganhos em fevereiro e passou a acumular perda de 1,49% no mês. Na semana, recuou 7,10%. Em 2009, entretanto, a Bolsa ainda acumula elevação, de 3,10%. O índice atingiu a mínima de 38.103 pontos (-4,10%) e a máxima de 39.725 pontos (-0,01%). O giro financeiro totalizou R$ 3,995 bilhões.
O principal destaque do mercado doméstico nesta sexta-feira foi Vale. As ações derreteram mais de 8% no pior momento do pregão, com a reação negativa dos investidores ao balanço apresentado na noite de ontem. Pelo padrão brasileiro, a mineradora registrou aumento de 136,8% no lucro de outubro a dezembro de 2008, mas, pelos padrões norte-americanos (US Gaap), houve queda de 46,9%.
A Vale teve lucro líquido de US$ 1,367 bilhão em US Gaap no quarto trimestre de 2008, ante US$ 2,573 bilhões um ano antes. Tal desempenho também foi inferior a algumas estimativas, como a do Credit Suisse (o resultado foi 31% menor do que sua previsão) e do UBS, que classificou o resultado como "desapontador".
Além do balanço, também pressionou o setor a queda de quase 30% no lucro líquido da mineradora Anglo American em 2008. A empresa também anunciou o corte do pagamento de dividendos e a demissão de 19 mil funcionários para enfrentar a desaceleração global. Os metais também recuaram hoje.
Vale ON terminou em baixa de 7,97% e PNA, de 6,68%. Gerdau PN recuou 6,32%, Metalúrgica Gerdau PN, 6,79%, Usiminas PNA, 2,74% e CSN ON, 1,58%.
No geral, a Bovespa seguiu as bolsas internacionais, que recuaram. O Dow Jones perdeu 1,34%, o S&P recuou 1,14% e o Nasdaq fechou em baixa de 0,11%. Mais cedo, as perdas eram maiores, mas houve melhora no final do pregão com os comentários da Casa Branca de que deseja ver os bancos em mãos privadas. Ao longo da sessão, os rumores de que os bancos poderiam ser estatizados patrocinaram pesadas vendas dos papéis do setor, influenciando os índices.
De volta ao Brasil, Petrobras ON recuou 2,17% e PN, 1,98%. O petróleo terminou em baixa de 1,37% na Bolsa Mercantil de Nova York, com o contrato para março cotado a US$ 38,94 por barril. No setor financeiro, Bradesco PN recuou 4,16%, Itaú PN, 2,90%, Unibanco Unit, 3,27%. Banco do Brasil ON subiu 1,11%.
Redecard foi destaque de baixa, com a notícia de que o Citigroup pretende se desfazer de sua participação na empresa. As ações recuaram 7,53%. JBS ON subiu 3,8%. A empresa desistiu de compra da norte-americana National Beef, anunciada em março do ano passado. Por causa do carnaval, a Bovespa só volta a funcionar na próxima quarta-feira.

IBOV...após 19/02...suportes e resistências


O Ibovespa iniciou em alta, sintonizado com os mercados futuros americanos, até a máxima em 40.433 pontos. Acompanhando parcialmente a queda de DJI, iniciou processo de refluxo, indo buscar a mínima em 39.630 pontos, para reagir posteriormente até fechar em 39.730 pontos ( +0,14%). A figura do "candle" diário se assemelha a um "martelo invertido" sinalizando tendência de queda. A máxima nos 40.433 pontos coincidindo com a máxima do pregão anterior (40.434 pontos), produziu um "topo duplo", sinalizando que a perda da mínima nos 39.210 pontos, poderá levar o Ibovespa a buscar suporte nos 37.990 pontos.

Suportes imediatos em 39.210, 39.040, 38.800, 38.100 e 38.000 pontos.
Resistências imediatas em 39.740, 40.000, 40.100 e 40.430 pontos.

DJI...após 19/02...suportes e resistências


DJI abriu em alta, indo até a máxima em 7.614, depois refluiu até a mínima em 7.448 e finalizou em 7.466 pontos (-1,19%), formando um candle tipo "piercing cheio". A mínima abaixo da mínima anterior e a máxima concidindo praticamente com a alta do pregão anterior, produziu novo "topo duplo", sinalizando forte possibilidade de queda, caso esta mínima nos 7.450 pontos, não seja respeitada . Objetivos de queda nos 7.300/7.280 pontos.

Suportes imediatos em 7.440, 7.320 e 7.280 pontos.
Resistências imediatas em 7.500, 7.560, 7.615 e 7.700 pontos.

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Dow Jones fecha no nível mais baixo desde 2002

por Agência ESTADO

19 de Fevereiro de 2009 19:39


O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com o índice Dow Jones chegando ao fim do dia no nível mais baixo desde 9 de outubro de 2002. Parte da atividade do dia estava relacionada ao vencimento de opções desta sexta-feira.
As ações do setor financeiro estavam entre as que mais caíram, com o índice S&P-500 Financials fechando no nível mais baixo desde 1995. Além da incerteza que ainda cerca o plano de socorro do governo do presidente Barack Obama para o setor, persiste o temor de estatização de bancos e o pessimismo sobre a economia, colocado em destaque hoje pelo informe sobre o número de pedidos de auxílio-desemprego feitos na semana passada.
O índice Dow Jones fechou em queda de 89,68 pontos, ou 1,19%, em 7.465,95 pontos. A mínima foi em 7.447,55 pontos e a máxima em 7.614,97 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 25,15 pontos, ou 1,71%, em 1.442,82 pontos. O S&P-500 caiu 9,48 pontos, ou 1,20%, para fechar em 778,94 pontos. O NYSE Composite caiu 43,38 pontos, ou 0,88%, para 4.881,16 pontos.
"Os bancos são o saco de pancadas desta recessão; mesmo antes da deterioração dos informes sobre o nível de emprego, eles já precisavam de mais capital. Os números do auxílio-desemprego só faz crescer a probabilidade de estatização, ou de algum plano de socorro punitivo. Sabemos que o governo Obama quer proteger o cidadão comum, e medidas adicionais certamente vão ser às custas dos investidores", comentou o analista James Early, da Motley Fool.
Entre as ações do setor financeiro, os destaques negativos foram Bank of America (-14,00%), Citigroup (-13,75%), Fifth Third Bancorp (-11,98%), Capital One Financial (-17,44%), Wells Fargo (-7,97%) e JPMorgan Chase (-4,23%). As ações das operadoras de cartões de crédito também caíram, depois de Fitch Ratings e os analistas do Goldman Sachs divulgarem previsões de crescimento dos defaults (American Express cedeu 8,72%, MasterCard recuou 2,82% e Visa perdeu 0,93%). As ações da seguradora Prudential Financial caíram 16,28%, depois de rebaixamento de ratings pela Fitch.
No setor de tecnologia, as ações da Hewlett-Packard caíram 7,89%, em reação a seu informe de resultados; também divulgaram resultados a Sprint Nextel (+19,93%), a rede de drogarias CVS Caremark (+6,37%) e a Whole Foods Market (-0,32%). As informações são da Dow Jones.

Ibovespa fecha em alta de 0,14% com Petrobras e Vale

por Agência ESTADO
19 de Fevereiro de 2009 18:37

O noticiário corporativo doméstico permitiu à Bovespa fechar em sentido oposto ao das bolsas norte-americanas nesta quinta-feira. Com a proximidade do feriado prolongado de carnaval, os investidores já começaram a pisar no freio, mas isso não impediu que fossem, hoje, às compras de Petrobras e Vale, embalados pela alta das matérias-primas, tanto metais como petróleo, e também da expectativa com o balanço da mineradora.
O Ibovespa, principal índice, terminou o dia com ligeira elevação, de 0,14%, aos 39.730,33 pontos. Na mínima, atingiu os 39.630 pontos (-0,11%) e, na máxima, 40.433 pontos (+1,91%). No mês, acumula alta de 1,09%, e no ano, de 5,81%. O giro financeiro totalizou R$ 2,949 bilhões.
Nos EUA, as bolsas encerraram em baixa, em meio a uma nova safra de dados ruins. O pior número foi o do índice de atividade industrial do Fed da Filadélfia, que caiu ao menor nível desde outubro de 1990, de -24,3 para -41,3 em fevereiro. O índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, terminou a sessão em baixa de 1,19%, aos 7.465,95 pontos, o nível mais baixo desde 9 de outubro de 2002. O Citigroup e o Bank of America lideraram a liquidação no setor bancário, com queda de 13,75% e 14%, respectivamente.
Na Europa, entretanto, hoje os bancos saíram dos holofotes e não estiveram entre os destaques de baixa. Ao contrário. As ações do BNP Paribas recuaram só 0,49%, o UBS subiu 4,83%, Royal Bank of Scotland, +20,4%, e o Lloyds Banking Group, +11,8%.
No Brasil, o setor bancário não teve uniformidade. Banco do Brasil foi destaque de alta, ao subir 2,15%. A instituição anunciou hoje lucro líquido contábil recorde, de R$ 2,9 bilhões, no quarto trimestre de 2008, com crescimento de 142% em relação ao mesmo período do ano anterior. Unibanco Unit também subiu, 0,37%, mas Itaú PN recuou 0,93% e Bradesco PN terminou em baixa de 1,15%.
Os grandes destaques do pregão continuaram nas mãos das duas blue chips (ações de primeira linha). Petrobras teve desempenho mais forte hoje - também porque ontem recuou enquanto Vale subiu. As ações ON avançaram 2% e as PN, 1,58%. Ontem à noite, o presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, afirmou que há espaço para a redução nos preços da gasolina e do diesel por causa da queda do petróleo no mercado internacional. Mas ele avisou que a decisão não será tomada agora porque a empresa ainda precisa recuperar as perdas por ter mantido os preços mais baixos durante a escalada das cotações do petróleo nos últimos anos. O contrato futuro de petróleo para março negociado na Bolsa Mercantil de Nova York avançou hoje 14,04%, a US$ 39,48 por barril.
Vale terminou o pregão com variação positiva de 0,63% na ação ON e de 0,61% na PNA. Depois do fechamento do mercado a empresa divulga seu balanço do quarto trimestre. Segundo as previsões dos analistas, a expectativa é de que a mineradora anuncie um lucro líquido de R$ 5,840 bilhões, 32,42% acima do verificado em igual período de 2007.
No setor siderúrgico, também divulgaram balanços hoje Usiminas e Gerdau. A Usiminas lucrou R$ 837 milhões entre outubro e dezembro do ano passado, 14% abaixo de igual período do ano anterior. As ações PNA da empresa fecharam em baixa de 0,14%.
Gerdau PN recuou 2,11% e Metalúrgica Gerdau PN perdeu 1,61%. A Gerdau anunciou lucro líquido de R$ 311 milhões no quarto trimestre de 2008, o que representa queda de 67,1% ante igual período de 2007.

DJI...após 18/02...suportes e resistências


DJI abriu em alta, indo até a máxima em 7.618, depois refluiu até a mínima em 7.480 e finalizou em 7.555 pontos (+0,04%), formando um "doji".O "doji" formado poderá ser um indicador de reversão, caso a máxima de hoje supere os 7.618 pontos e a mínima não ocorra abaixo dos 7.480 pontos. Indicadores já bastante "sobrevendidos" sinalizam também a possibilidade dessa reversão.

Suportes imediatos em 7.500, 7.440 e 7.350 pontos.
Resistências imediatas em 7.570, 7.618, 7.695 e 7.840 pontos.

IBOV...após 18/02...suportes e resistências


O Ibovespa iniciou em alta, sintonizado com os mercados futuros americanos,até a máxima em 40.435 pontos (+1,48%). A partir da abertura de DJI, iniciou um processo de refluxo, indo buscar a mínima em 39.209 pontos ( -1,60%)para reagir novamente até fechar em 39.674 pontos ( -0,43%). A figura do "candle" diário se assemelha a um "doji" de indefinição. Apesar da tendência de queda, alguns indicadores se encontram bem esticados, podendo reverter.

Suportes imediatos em 39.150, 39.000, 38.600 e 38.350.
Resistências imediatas em 39.700, 40.200, 40.440 e 41.330 pontos.

quarta-feira, 18 de fevereiro de 2009

Dow Jones encerra em leve alta, mas Nasdaq recua

por Agência ESTADO
18 de Fevereiro de 2009 19:10

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices muito próximos dos níveis de ontem e em direções divergentes, o Dow Jones em leve alta e o Nasdaq e o S&P-500 em leve baixa. Durante o pregão, o Dow Jones chegou a operar no nível mais baixo desde 9 de outubro de 2002.
O índice Dow Jones fechou em alta de 3,03 pontos, ou 0,04%, em 7.555,63 pontos. A mínima foi em 7.479,97 pontos e a máxima em 7.617,76 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 2,69 pontos, ou 0,18%, em 1.467,97 pontos. O S&P-500 recuou 0,75 ponto, ou 0,10%, para 788,42 pontos. O NYSE Composite caiu 14,57 pontos, ou 0,29%, para 4.924,54 pontos.
Operadores disseram que as altas de ações defensivas, como Wal-Mart (+3,65%) e Procter & Gamble (+1,68%), contrabalançaram as quedas das ações dos bancos e das cíclicas, cujo desempenho tende a acompanhar o da economia. Durante o dia, o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) rebaixou suas previsões para o Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA neste ano e o presidente Barack Obama anunciou um plano de ajuda para os devedores de hipotecas.
No setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 6,73%, as do Citigroup perderam 4,90% e as do JPMorgan Chase recuaram 0,65%. A perspectiva de uma recessão prolongada fez caírem ações cíclicas como Caterpillar (-1,86%) e United Technologies (-1,82%). As ações da General Electric subiram 0,46%, depois de o executivo-chefe da empresa, Jeff Immelt, dizer que abriu mão do bônus que deveria ter recebido em 2008.
No setor automotivo, as ações da General Motors caíram 5,50% e as da Ford recuaram 1,18%, depois de as montadoras apresentarem planos de reestruturação e pedirem mais recursos do governo; a agência de classificação de risco Standard & Poor's divulgou nota dizendo que o risco de falência das montadoras norte-americanas continuará alto em 2010.
As ações da Goodyear subiram 5,98%, depois de a empresa anunciar 5 mil demissões; as da Comcast caíram 4,11%, em reação a seu informe de resultados. As da Hewlett-Packard, que divulgaria resultados depois do fechamento, recuaram 0,76%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa reduz perda do dia e fecha em queda de 0,43%

por Agência ESTADO
18 de Fevereiro de 2009 18:31

A Bovespa teve um pregão muito volátil, por causa do vaivém das bolsas norte-americanas e também por uma razão própria, no caso, os vencimentos. Depois de uma abertura em alta, o principal índice à vista virou para baixo e assim ficou até o final, diminuindo as perdas na última hora com a melhora de Wall Street. Os investidores, lá, gostaram do plano para conter a execução de hipotecas, embora os indicadores ruins tenham limitado compras mais firmes.
A Bovespa terminou a quarta-feira em baixa de 0,43%, aos 39.674,39 pontos. Durante a sessão, atingiu a mínima de 39.209 pontos (-1,60%) e a máxima de 40.434 pontos (+1,47%). No mês, acumula alta de 0,95% e, no ano, de 5,66%. O giro financeiro somou R$ 4,622 bilhões.
As atenções de hoje estavam voltadas para o plano de ajuda do governo norte-americano aos detentores de hipotecas. Serão US$ 75 bilhões em subsídios para ajudar até 9 milhões de mutuários e mais US$ 200 bilhões que o Tesouro usará para financiar as agências hipotecárias Fannie Mae e Freddie Mac. O principal objetivo da proposta é evitar que os mutuários com dívidas maiores do que o valor de suas casas atrasem seus pagamentos. O governo quer também ajudá-los a refinanciar seus empréstimos e usar seu controle sobre a Fannie Mae e a Freddie Mac para estabilizar os preços das moradias e oferecer liquidez.
Depois de muita oscilação bem perto da estabilidade, o índice Dow Jones acabou fechando em alta de 0,04%. O S&P recuou 0,10% e o Nasdaq caiu 0,18%. As ações da GM fecharam em baixa de 5,5%, depois que a empresa apresentou ontem ao governo seu plano de reestruturação no qual pediu mais US$ 16,6 bilhões. Mesmo que os recursos venham, a montadora planejou 47 mil demissões. Já a Chrysler pediu US$ 4 bilhões e prevê 3 mil dispensas.
Os indicadores conhecidos hoje nos EUA foram ruins e pesaram contra a alta do mercado. As construções de residências iniciadas caíram 16,8% em janeiro, para o recorde de baixa de 466 mil; e a produção industrial dos EUA recuou 1,8% em janeiro, entre outros dados.
A ata da reunião do mês passado do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) não fez preço nos ativos por lá. No documento, o Fed afirmou ver uma "uma contração continuada e aguda na atividade econômica real" e rebaixou suas projeções para o desempenho da economia em 2009.
No Brasil, Vale deu suporte ao Ibovespa, ao operar no azul praticamente durante toda a sessão. Vale ON terminou em alta de 2,02% e PNA, de 1,89%. Amanhã, a mineradora divulga seu balanço do quarto trimestre, assim como Gerdau e Usiminas. Petrobras ON recuou 2,29% e PN, 1,93%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo perdeu 0,89% e terminou o dia cotado a US$ 34,62 o barril.

DJI...após 17/02...suportes e resistências


DJI abriu na máxima nos 7.845 pontos e realizou fortemente até fechar praticamente na mínima, nos 7.552 pontos (-3,79%). A perda do patamar dos 7.900 pontos, mostra que DJI, deverá testar o fundo do "sub-canal" de baixa nos 7.450 pontos brevemente, dando continuidade à formação do triângulo de queda iniciada com o "topo-duplo" nos 7.970 pontos e confirmada com a perda do suporte nos 7.700 pontos. O "candle" formado é um "marubozu cheio", mostrando a forte predominância da pressão vendedora. Tendência de baixa, no curto prazo.

Suportes imediatos em 7.500, 7.450 e 7.350 pontos.
Resistências imediatas em 7.620, 7.700 e 7.840 pontos.

IBOV...após 17/02...suportes e resistências


O Ibovespa realizou fortemente, sintonizado com DJI até no fechamento, ao perder novamente os 40 mil pontos, fechando nos 39.847 pontos (-4,77%), próximo da mínima nos 39.817 pontos. A perda dos 40 mil pontos, está dando formação a um triângulo de queda com objetivos em 38.160 pontos. A figura do "candle" diário é um "marubozu cheio" demonstrando a predominância da pressão vendedora. Tendência de baixa no curto prazo.

Suportes imediatos em 39.400, 38.900 e 38.160.
Resistências imediatas em 39.900, 40.200, 40.700 e 41.500 pontos.

terça-feira, 17 de fevereiro de 2009

Bolsa de NY fecha em queda com temor sobre economia

por Agência ESTADO
17 de Fevereiro de 2009 19:14

O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, em dia marcado por temores quanto às economias norte-americana e global e preocupação quanto à solvência dos bancos e da General Motors. O S&P-500 fechou abaixo de 800 pontos pela primeira vez desde novembro. O anúncio de que o PIB do Japão sofreu uma contração de 12,7% no quarto trimestre (em base anual) e a queda do índice de atividade industrial regional do Fed de Nova York (para o nível mais baixo desde que essa pesquisa começou a ser feita, em 2001) contribuíram para o pessimismo quanto à economia. A assinatura do pacote de estímulo de US$ 787 bilhões pelo presidente Barack Obama, à tarde, não aliviou os temores.
O índice Dow Jones fechou em queda de 297,81 pontos, ou 3,79%, em 7.552,60 pontos. A mínima foi em 7.551,01 pontos e a máxima em 7.845,63 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 63,70 pontos, ou 4,15%, em 1.470,66 pontos. O S&P-500 caiu 27,67 pontos, ou 4,56%, para fechar em 789,17 pontos. O NYSE Composite caiu 267,65 pontos, ou 5,14%, para 4.939,11 pontos.
"Ninguém confia realmente que a implementação desses planos pelo governo vá estabilizar ou ajudar a economia. Você vê os bancos, o setor automotivo, e não sabe realmente o que o governo está fazendo. Os detalhes sobre o plano de socorro aos bancos não vão sair por mais uma ou duas semanas. Quanto teremos que esperar? Quão ruim a situação terá que ficar antes que eles realmente façam alguma coisa?", questionou William Lefkowitz, estrategista-chefe para derivativos da Finance Investments.
Das 30 componentes do índice Dow Jones, a única a fechar em alta foi Wal-Mart (+3,68%), depois de a empresa divulgar resultados. As ações da General Motors, que deveria apresentar um plano de reestruturação ao Congresso ainda hoje, caíram 12,80%; as da concorrente Ford recuaram 3,98%. No setor financeiro, os destaques negativos foram Bank of America (-12,03%), Citigroup (-12,32%), JPMorgan Chase (-12,31%) e American Express (-11,31%). A nova queda dos preços do petróleo fez caírem ações como ExxonMobil (-4,44%) e Chevron (-5,09%). O pessimismo quanto à economia fez caírem ações de diversos setores, como Alcoa (-9,76%), Caterpillar (-6,33%), Home Depot (-6,03%) e Microsoft (-5,24%). As da Trump Entertainment Resorts caíram 21,74%, depois de a empresa pedir concordata. As informações são da Dow Jones.

Bovespa segue mercado externo e recua 4,77%

por Agência ESTADO
17 de Fevereiro de 2009 19:05

Bovespa não se fez de rogada: acompanhou com o pé no acelerador as perdas fortes registradas pelas bolsas ao redor do mundo. Caiu mais de 4%, no pior desempenho porcentual desde 12 de janeiro (-5,24%). Depois do tombo do PIB japonês, hoje foi o alerta da Moody's sobre os bancos da Europa que estressou os investidores, que ainda repercutiram os temores com a saúde das montadoras norte-americanas.
O Ibovespa, principal índice, recuou 4,77%, para 39.846,97 pontos, abaixo dos 40 mil pontos pela primeira vez desde 3 de fevereiro e a menor pontuação também desde esta data (39.746,76 pontos). Durante a sessão, tocou a mínima de 39.817 pontos (-4,84%) e a máxima de 41.838 pontos (-0,01%). No mês, ainda acumula ganho, de 1,39% e, no ano, de 6,12%. O giro financeiro totalizou R$ 4,286 bilhões.
A agência de classificação de risco Moody's alertou que pode rebaixar as notas (ratings) dos bancos da Europa Ocidental mais expostos no centro e Leste Europeu porque estas regiões enfrentam uma desaceleração econômica ainda mais profunda. Segundo a Moody's, bancos na Áustria, Itália, França, Bélgica, Alemanha e Suécia representam 84% de todos os empréstimos bancários no centro e no Leste Europeu, sendo que o sistema financeiro austríaco tem quase a metade da exposição. Segundo a Dow Jones, os bancos da zona do euro têm US$ 1,3 trilhão em exposição de crédito na região, valor equivalente ao do mercado norte-americano de hipotecas subprime (de alto risco).
O alerta teve efeito bomba sobre as ações na Europa: a Bolsa de Londres caiu 2,43%; a de Paris recuou 2,94%; em Frankfurt, a perda foi de 3,44%.
Nos EUA, o índice Dow Jones fechou em queda de 3,79%; o S&P, de 4,56%; e o Nasdaq, de 4,15%. Além das notícias da Europa, que também pesaram sobre o sistema financeiro norte-americano, as montadoras estiveram na berlinda, já que hoje termina o prazo para que GM e Chrysler apresentem ao governo seu plano de reestruturação para terem acesso a recursos públicos.
Até o momento, a GM aceitou US$ 13,4 bilhões em empréstimos do governo e a Chrysler, US$ 4 bilhões. O caso mais grave é o da GM, que até teria recebido o conselho do governo de considerar a possibilidade de uma concordata. As ações da empresa estiveram entre as maiores quedas, com -12,80%.
Da safra de indicadores, o de atividade industrial Empire State, do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Nova York, divulgado hoje, foi mais um ponto de mau humor. O índice recuou para -34,65 em fevereiro, um nível recorde de baixa, ficando bem abaixo do patamar de -22,20 registrado em janeiro. O recorde anterior, de dezembro, foi de -27,88.
Também as siderúrgicas tiveram um pregão péssimo hoje, ao redor do globo, diante dos temores cada vez mais certos de encolhimento da demanda. A notícia de que a China não vai aceitar preços diferentes para o nosso minério de ferro e o da Austrália por causa das taxas de frete, como ocorreu no ano passado, ainda foi citado no Brasil para justificar as perdas fortes das ações da Vale.
A mineradora doméstica recuou 6,57% na ação ON - a segunda maior baixa do índice - e 6,02% na PNA. Estes papéis, ao lado de Petrobras, também concentraram as ordens de vendas de investidores estrangeiros, que deixaram o País em busca de ativos menos arriscados, como o ouro. Petrobras ON cedeu 5,66% e PN, 5,44%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo perdeu 6,88%, a US$ 34,93 o barril.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

Bovespa melhora no final e sobe com Vale e Petrobras

por Agência ESTADO
16 de Fevereiro de 2009 18:29

O feriado do Dia do Presidente nos Estados Unidos deixou o primeiro pregão da semana na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) apático, quase até seus últimos minutos. Investidores foram às compras das blue chips de olho nos vencimentos de índice Bovespa futuro e de opções sobre o índice, na próxima quarta-feira. Assim, a Bolsa doméstica livrou-se de um fechamento negativo.
O índice Bovespa terminou a sessão na máxima, em alta de 0,40%, aos 41.841,32 pontos. Na mínima, atingiu os 41.026 pontos (-1,55%). No mês, acumula alta de 6,47% e, no ano, de 11,43%. Segundo dados preliminares, o giro financeiro totalizou R$ 4,954 bilhões, mas quase metade dele decorreu do vencimento de opções sobre ações. Dados divulgados pela Bolsa mostraram que o exercício respondeu por R$ 2,104 bilhões, acima do último vencimento, em 19 de janeiro, quando o volume alcançou R$ 1,184 bilhão.
Antes da reação, prevaleceu sobre as ações o mau humor externo, depois que o Japão anunciou um tombo de 3,3% no PIB do quarto trimestre de 2008 ante o terceiro, ou de 12,7% em termos anualizados, a maior retração desde os primeiros três meses de 1974.
Em resposta à queda do PIB japonês, a maioria dos mercados de ações asiáticos fechou em baixa - a exceção foi a China -, assim como as bolsas europeias, onde também pesaram, sobretudo, as ações dos bancos, com os temores sobre a saúde das instituições financeiras.
Em Londres, o índice FT-100 caiu 1,31; em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,19%; em Frankfurt, o índice Dax-30 teve queda de 1,06%. Os papéis do Santander caíram 4,02% em Madri; o Credit Suisse recuou 4,94% em Zurique e o Deutsche Bank perdeu 6,47% em Frankfurt.
Com a fraqueza da segunda maior economia mundial, as commodities engataram trajetória descendente, diante da constatação de que a demanda, que já seria menor, agora deve ser ainda mais fraca do que o previsto. As commodities metálicas recuaram, bem como o petróleo. As blue chips domésticas passaram praticamente o dia todo influenciadas por tal desempenho, até melhorarem nos minutos finais da sessão.
Vale ON subiu 0,33% e Vale PNA, 0,75%. Do setor minerador, vale registro para a notícia de que a China Minmetals Nonferrous Metals Company, ou Minmetals, anunciou que comprará a australiana OZ Minerals por 2,6 bilhões de dólares australianos (US$ 1,7 bilhão). Na semana passada, a chinesa Chinalco já havia anunciado a elevação de sua participação na australiana Rio Tinto para 18%.
Nas siderúrgicas, Gerdau PN perdeu 1,07%, Metalúrgica Gerdau PN, 1,14%, e Usiminas PNA, 1,24%. CSN ON teve alta de 1,05%. Em relatório a clientes, a corretora Socopa revisou para baixo os preços-alvo das ações dos papéis do setor siderúrgico para refletir o agravamento da crise e seus efeitos na economia real.
Petrobras avançou 0,97% a ON e 1,16% a PN. Com o feriado nos EUA, o petróleo era negociado apenas no pregão eletrônico. Às 18h22, recuava 0,56%, a US$ 37,30, com os temores de enfraquecimento da demanda.
O destaque do pregão na Bovespa foi Positivo Informática, que disparou 78,85%, com o surgimento de novos boatos de que uma multinacional da área de tecnologia de informação teria feito uma oferta pela companhia. Desta vez, Dell e Lenovo são apontadas como possíveis compradoras, segundo operadores.

sábado, 14 de fevereiro de 2009

IBOV...após 13/06...suportes e resistências para a 3a semana de fevereiro


Na "contra-mão" de Dow Jones, o Ibovespa vem se movimentando há várias semanas, em um sub-canal de alta. Apesar do fechamento semanal nos 41.573 pontos, inferior ao fechamento da semana anterior, nos 42.755 pontos, o "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo cheio", indicativo da possibilidade de tendência de alta no início da próxima semana.

Suportes imediatos em 41.100, 40.300, 39.400, 38.300 e 37.100 pontos.

Resistências imediatas em 42.900, 43.700, 44.000, 45.000 e 45.500 pontos.

DJI...após 13/02...suportes e resistências na 3a semana de fevereiro


Após a boa recuperação verificada na semana anterior, DJI reverteu fechando esta 2a semana de fevereiro, em baixa. DJI se encontra em um canal de baixa, e nas últimas 5 semanas tem se movimentado em um sub-canal com fundo nos 7.600 e topo nos 8.300 pontos.

Suportes semanais imediatos em 7.800, 7.650 e 7.600 pontos.
Resistências semanais imediatas em 8.000, 8.200 e 8.300 pontos.

sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Commodities...perspectivas para a 3a semana de fevereiro



Fonte: Bloomberg

Situação em 13/02
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 880.80 -7.01 885.77 890.03 880.43
S&P GSCI 333.87 -3.35 338.54 339.90 332.04
RJ/CRB Commodity 213.14 -1.40 214.68 214.83 213.14
Rogers Intl 2378.88 -19.05 2401.49 2413.21 2368.90

Situação em 06/02

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 913.39 14.83 904.48 918.94 895.84
S&P GSCI 337.92 2.80 336.66 345.15 329.02
RJ/CRB Commodity 224.36 3.02 221.32 224.57 221.28
Rogers Intl 2498.88 25.98 2480.77 2526.43 2438.02

Variação semanal 06/02 a 13/02

INDICE Fechamento (06/02) Fechamento(13/02) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 913.39 880.80 -3,57%
S&P GSCI 337.92 333.87 -1,20%
RJ/CRB Commodity 224.36 213.14-5,00%
Rogers Intl 2498.88 2378.88 -4,80%

Análise:

O mercado de commodities nas últimas semanas vem alternando altas e baixas. Desta vez reverteu a alta da semana anterior, fazendo com que os principais índices, caíssem em média -3,64% . Os preços das commodities continuam defasados em média mais de 40% se comparados aos de um ano atrás. Como pode ser observado no gráfico diário, as LTB's de médio prazo estão praticamente rompidas, o que poderia levar os preços destas commodities (-40%) a buscar novo patamar de preços nos (-32%) o que resultaria em um ganho médio de 13% nos preços atuais. O detalhamento do plano econômico e outras medidas anti-recessivas em gestação pela equipe econômica de Obama, poderão propiciar essa alta nas commodities.

Bolsa de NY fecha em queda com temor sobre economia

por Agência ESTADO
13 de Fevereiro de 2009 20:11

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com o índice Dow Jones chegando ao fim do pregão no nível mais baixo desde 20 de novembro. Na semana, o Dow Jones acumulou sua maior queda em termos porcentuais desde a semana até 21 de novembro; o S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 2 de fevereiro.
O índice Dow Jones fechou em queda de 82,35 pontos, ou 1,04%, em 7.850,41 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 7,35 pontos, ou 0,48%, em 1.534,36 pontos. O S&P-500 caiu 8,35 pontos, ou 1,00%, para 826,84 pontos. O NYSE Composite caiu 49,69 pontos, ou 0,95%, para 5.206,76 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 5,20%; o Nasdaq, uma baixa de 3,60%; e o S&P-500, uma baixa de 4,81%.
O mercado voltou a mostrar preocupação com a perspectiva da economia, depois de nova queda no índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan. Também persistiu a preocupação dos investidores com a solvência dos bancos, depois de o britânico Lloyds TSB dizer que o prejuízo em 2008 do HBOS, que havia adquirido no mês passado, deverá ser maior do que se previa.
As ações do setor financeiro voltaram a estar entre as que mais caíram. As do Wells Fargo perderam 6,19%, depois de o banco revisar seu prejuízo líquido do quarto trimestre de US$ 2,55 bilhões para US$ 2,73 bilhões. Outros destaques negativos do setor foram Bank of America (-5,11%), Citigroup (-3,32%) e JPMorgan Chase (-5,73%). As da General Motors caíram 5,66%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 2,9%, mas tem perdas de 2,53% na semana

por Agência ESTADO
13 de Fevereiro de 2009 18:33

A Bovespa apagou hoje parte das perdas de mais de 5% acumuladas nas últimas quatro sessões. Subiu 2,90%, num pregão apontado pelos especialistas como uma correção ao encerramento de ontem das bolsas norte-americanas - a Bovespa já estava fechada quando os índices se recuperaram em Wall Street. Os vencimentos futuros na próxima semana e a entrada pontual de investidores estrangeiros na compra também influenciaram hoje.
O Ibovespa subiu 2,90%, aos 41.673,62 pontos. Tocou a mínima de 40.512 pontos (+0,03%) e a máxima de 41.833 pontos (+3,29%). Na semana, acumulou perdas de 2,53%, mas no mês e no ano tem ganhos, de 6,04% e 10,98%, respectivamente. O giro financeiro somou R$ 3,532 bilhões.
Depois que a Bolsa doméstica fechou ontem, os índices em NY acabaram subindo, por causa dos rumores sobre um programa do governo Obama para socorrer mutuários antes que eles tenham que recorrer ao calote no pagamento das hipotecas. Isso serviu para embasar a abertura em alta.
Embora a justificativa tenha também servido para sustentar os ganhos ao longo do dia, os analistas ainda citaram a entrada de recursos estrangeiros, sobretudo por causa dos vencimentos na próxima semana. Segunda-feira acontece o de opções sobre ações e, na quarta, o de Ibovespa futuro e de opções sobre Ibovespa. Mas o volume do ingresso foi pequeno. "O giro fraco do dia também potencializou as ordens de compra", destacou um economista de um banco estrangeiro para justificar o tamanho dos ganhos sem grandes fatos para embasar.
O noticiário, na verdade, não foi dos melhores, embora as bolsas europeias tenham conseguido pinçar algumas informações positivas, como balanços pontuais. Por lá, a maioria das bolsas subiu, mas Londres recuou 0,30%.
Nos EUA, o pacote acertado entre Câmara e Senado já passou pela primeira Casa, mas com US$ 2 bilhões a menos: US$ 787 bilhões. Os senadores ainda precisam aprová-lo, o que deve acontecer ainda hoje. Os efeitos do pacote, no entanto, foram limitados sobre as ações. O pregão em Wall Street foi morno, com volume mais fraco, por causa do feriado do Dia do Presidente, na segunda-feira. Às 18h23 (de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,88%.
Na Bovespa, Vale voltou a puxar as compras, beneficiada pela alta dos metais e pelos vencimentos. Vale ON subiu 4,54% e Vale PNA avançou 2,99%. As siderúrgicas também subiram: Gerdau PN ganhou 3,04%; Metalúrgica Gerdau PN, 2,69%; Usiminas PNA, 3,19%; e CSN ON, 4,24%.
Petrobras ON subiu 3,57% e PN, 3,02%, com a disparada de mais de 10% do preço do petróleo.

IBOV...após 12/02...suportes e resistências


O Ibovespa resistiu "bravamente" à tentativa de perder o suporte nos 40 mil pontos, após buscar a mínima nos 39.992 pontos. Foi buscar a máxima nos 41.082 mas não teve forças para se manter nesse nível, fechando nos 40.500 pontos (-0,84%). O "candle" do gráfico diário se assemelha ainda a um "piercing cheio", porém com sombra inferior bastante longa em relação à sombra superior, sucedendo a dois outros "piercings", sugerindo reversão de tendência, após quatro pregões em queda. Essa reversão após o teste no fundo nos 40 mil pontos pode ser sinal de retomada da alta, que se consolidará acima dos 42.300 pontos. É possível ainda forte volatilidade, por conta de DJI.

Suportes imediatos em 40.300, 39.950, 39.700 e 39.000 pontos

Resistências imediatas em 40.800, 40.900, 41.270, 41.900, 42.300 e 42.450 pontos

DJI...após 12/02...suportes e resistências


DJI abriu em 7.932 pontos refluiu até a mínima em 7.694 pontos (-3%), mas na última hora de pregão reverteu com muita força até zerar no fechamento, nos mesmos 7.932 pontos da abertura. O "candle" formado é um perfeito "dragon fly doji" cuja figura semelhante a um "T" direto, pode representar o início de uma reversão de tendência, após a possível formação de um fundo, na mínima do dia. Tendência de alta, no curto prazo.

Suportes em 7.895, 7.850, 7.800 e 7.680 pontos
Resistências em 7.980, 8.050, 8.100 e 8.190 pontos

quinta-feira, 12 de fevereiro de 2009

Dow Jones encerra em leve baixa, mas Nasdaq sobe

por Agência ESTADO
12 de Fevereiro de 2009 20:00

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones em leve queda e o Nasdaq e o S&P-500 em alta. Todos os índices operaram a maior parte do pregão em queda, refletindo a ansiedade dos investidores diante das incertezas de um plano de ajuda ao setor financeiro que permanece vago e de um projeto de estímulo à economia que ainda está sendo discutido no Congresso. O índice Dow Jones chegou a cair 246 pontos, batendo na mínima de 21 de novembro, e o S&P-500 chegou a cair 3,1%.
A recuperação aconteceu na última hora do pregão, depois de a agência Reuters dizer que o governo do presidente Barack Obama está preparando um plano para subsidiar compradores de imóveis residenciais em dificuldades.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 6,77 pontos, ou 0,09%, em 7.932,76 pontos. A mínima foi em 7.693,98 pontos e a máxima, em 7.938,82 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 11,21 pontos, ou 0,73%, em 1.541,71 pontos. O S&P-500 subiu 1,45 ponto, ou 0,17%, para 835,19 pontos. O NYSE Composite subiu 3,77 pontos, ou 0,07%, para 5.256,45 pontos.
Entre as ações que compõem o Dow Jones, o destaque positivo foi Coca-Cola, com alta de 7,49%, em reação a seu informe de resultados do quarto trimestre. As da concorrente PepsiCo, que divulga resultados nesta sexta-feira, avançaram 2,75%. As ações do setor financeiro recuperaram boa parte das perdas do dia, mas ainda assim fecharam em queda (Bank of America cedeu 2,97%, Citigroup recuou 1,36% e JPMorgan Chase caiu 0,66%). As da General Electric caíram 2,60%; elas têm acompanhado as ações dos bancos, devido à preocupação dos investidores com o destino de sua unidade financeira, a GE Capital. As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha com perda de 0,84%, prejudicada por NY

por Agência ESTADO
12 de Fevereiro de 2009 18:30

As dúvidas quanto ao alcance dos planos de estímulo econômico nos Estados Unidos - bem como em relação às medidas em si, no caso do pacote do Tesouro - criaram um ambiente de aversão a risco reforçado pela continuidade de indicadores frágeis e balanços ruins. Isso levou a uma queda generalizada nas bolsas de valores mundiais, embora a Bovespa tenha encontrado um ponto de suporte importante que acabou por limitar as perdas.
O Ibovespa terminou a sessão em queda de 0,84%, aos 40.500,79 pontos. Tocou a mínima de 39.992 pontos (-2,09%) e a máxima de 41.082 pontos (+0,58%). No mês, acumula elevação de 3,06% e, no ano, de 7,86%. O giro somou R$ 3,667 bilhões.
A onda de pessimismo que abateu o mercado hoje foi tão forte que nem mesmo o fato de o principal indicador aguardado nos Estados Unidos, o de vendas no varejo, ter sido positivo desanuviou o ambiente. Pela primeira vez em sete meses, as vendas cresceram 1% em janeiro, ante previsão de queda de 0,8%. Os especialistas interpretaram o dado como sendo um ajuste.
A diminuição de oito mil no número de pedidos de auxílio-desemprego na última semana nos EUA também não agradou, mas por causa do dado que mostra a média móvel em quatro semanas. Neste caso, o resultado cresceu 24 mil, para 607,5 mil, o maior nível desde novembro de 1982. Já os estoques das empresas caíram 1,3% em dezembro, a maior queda desde o declínio recorde de 1,5% de outubro de 2001.
Com a demanda menor por produtos finais, as commodities (matérias-primas) também despencaram hoje. No caso do petróleo, o produto afundou pela quinta sessão seguida e fechou a US$ 33,98 por barril, em baixa de 5,45%.
Os investidores não estão conseguindo ver a luz no final do túnel, principalmente depois que o governo Obama não sanou as dúvidas sobre como funcionará o plano para adquirir ativos tóxicos do sistema. Também o pacote que deve ser aprovado até amanhã pelo Congresso será menos ousado do que queria o novo presidente norte-americano - e pode ter efeitos menos eficazes.
Nas Bolsas de Nova York, às 18h20 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 2,22%, o S&P recuava 2,12% e o Nasdaq cedia 1,27%, com os bancos entre as maiores quedas. Na Europa, os temores norte-americanos também pesaram, assim como a queda na produção na zona do euro e balanços ruins. Hoje, a Espanha engrossou a lista dos países que estão em recessão técnica, ao anunciar um recuo de 1% no Produto Interno Bruto (PIB) do país no quarto trimestre. A Bolsa de Londres caiu 0,76%.
No Brasil, o Ibovespa chegou a operar no azul no meio da tarde, depois que alguns pontos de suporte, do índice e de algumas ações, foram atingidos ao longo da sessão. "Havia um suporte nos preços das blue chips (ações de primeira linha), mas a bolsa começou a diminuir as perdas depois de cair, momentaneamente, abaixo dos 40 mil pontos", comentou um experiente profissional.
A recuperação momentânea da Bovespa para o azul - e a diminuição das perdas até o final da sessão - foi patrocinada principalmente pela inversão para cima das ações da Petrobras. No final, entretanto, as ações recuaram, 0,76% a ON e 0,41% a PN.
Vale também melhorou na parte da tarde, mas também não teve gás para sustentar-se em alta. A ON terminou em baixa de 1,89% e a PNA, de 1,62%. O noticiário no setor minerador foi bastante rico hoje, com o principal destaque reservado à Chinalco, que vai formar uma parceria estratégica com a Rio Tinto, no valor de US$ 19,5 bilhões.

DJI...após 11/02...suportes e resistências


DJI abriu em 7.887 evoluiu até a máxima em 7.983, depois não resistiu à pressão vendedora vindo buscar fundo na mínima em 7.852 pontos. No final, com a melhora do humor pela finalização dos entendimentos sobre o pacote econômico, DJI finalizou em alta modesta de +0,64%. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "piercing" mas que associado à forte realização do dia anterior pode estar sugerindo a possibilidade da construção de um "harami" de alta. Enquanto não forem esclarecidos determinados pontos do pacote econômico é possível que DJI oscile abaixo dos 8 mil pontos, com tendência indefinida.

Suportes em 7.856, 7.840, 7.800 e 7.700 pontos
Resistências em 7.950, 8.000 e 8.070 pontos

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Restante da agenda do investidor para a segunda semana de fevereiro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney

06/02/09 19h52

SÃO PAULO - Dentro da agenda para a segunda semana de fevereiro, os investidores estarão atentos, sobretudo, aos dados sobre o mercado de varejo norte-americano.

No cenário nacional, o destaque fica para os indicadores de inflação a serem divulgados durante a semana, como o IGP - 10 referente ao mês de fevereiro.

Quinta-feira (12/2)

Brasil

Não serão divulgados índices relevantes no País.

EUA

11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

11h30 - Principal destaque para o indicador Retail Sales referente ao mês de janeiro, que mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora as vendas de automóveis.

13h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês dezembro.


Sexta-feira (13/2)

Brasil

8h00 - A FGV apresenta o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) do mês de fevereiro. O índice, que é formado por um conjunto de parâmetros de inflação, registra os preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.

EUA

13h00 - A Universidade de Michigan publica a preliminar do Michigan Sentiment de fevereiro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.


Segunda-feira (16/2)

Brasil

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

Haverá também Vencimento de Opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

EUA

Será comemorado o Presidents Day neste dia.

Bolsa de NY termina em alta com acordo no Congresso

por Agência ESTADO
11 de Fevereiro de 2009 20:14

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em reação ao anúncio de que as lideranças das duas Casas do Congresso dos EUA chegaram a um acordo em torno do pacote de medidas de estímulo à economia. Entre gastos públicos e incentivos fiscais, a versão final do pacote, que deverá ser votado nos próximos dias, será de US$ 789 bilhões, menos do que os projetos aprovados na Câmara e no Senado previam.
O índice Dow Jones fechou em alta de 50,65 pontos, ou 0,64%, em 7.939,53 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 5,77 pontos, ou 0,38%, em 1.530,50 pontos. O S&P-500 subiu 6,58 pontos, ou 0,80%, para 833,74 pontos. O NYSE Composite subiu 37,97 pontos, ou 0,73%, para 5.252,68 pontos.
Dois indicadores divulgados nesta quarta-feira contribuíram para que os participantes do mercado se mantivessem cautelosos: os dados do comércio exterior da China em janeiro (queda de 43% nas importações, em comparação com janeiro de 2008) e os estoques norte-americanos de petróleo na semana passada (crescimento muito maior do que se previa).
No setor de petróleo, as ações da ExxonMobil caíram 2,05%, em reação à queda nos preços que se seguiu à divulgação dos dados de estoques. Entre os bancos, os destaques foram algumas das ações que mais haviam caído ontem, como Citigroup (+10,15%), Bank of America (+9,17%) e JPMorgan Chase (+5,97%). No setor de tecnologia, as ações da Research in Motion, fabricante do BlackBerry, caíram 14,51%, pressionando o Nasdaq, depois de a empresa fazer um alerta de queda nos lucros. As informações são da Dow Jones.

Bolsa encerra em baixa de 0,88%, pressionada por Vale

por Agência ESTADO
11 de Fevereiro de 2009 18:38


Em uma sessão bastante volátil, a Bovespa descolou-se de Nova York e fechou novamente em queda, por causa, principalmente, do comportamento das ações da Vale e também de siderúrgicas. A fraqueza de Petrobras à tarde reforçou as ordens de venda, e o Ibovespa, principal índice, fechou abaixo dos 41 mil pontos.
O Ibovespa terminou a quarta-feira com recuo de 0,88%, aos 40.845,62 pontos. Na mínima, atingiu 40.286 pontos (-2,24%) e, na máxima, 42.032 pontos (+2%). No mês, ainda acumula ganhos, de 3,93%, e, no ano, de 8,78%. O giro financeiro, como tem acontecido nos dias de queda da bolsa, foi menor e totalizou R$ 3,726 bilhões.
Depois do tombo de ontem, os investidores acordaram mais dispostos hoje a reações menos irracionais, o que favoreceu a alta das bolsas em boa parte do dia. Na Europa, os índices avançaram diante da notícia de que o Congresso dos EUA e a Casa Branca estariam perto de firmar um acordo sobre o pacote de recuperação econômica. A expectativa é de que até o final da semana ocorra a votação do texto. A Bolsa de Londres subiu 0,50% e a de Paris, 0,23%.
Hoje, as atenções se voltaram novamente para a fala do secretário do Tesouro norte-americano, Timothy Geithner, em audiência do Comitê de Orçamento do Senado. A expectativa era de que ele desse mais detalhes do pacote vago que anunciou ontem, mas também hoje ele se esquivou. Disse apenas que o Departamento do Tesouro quis evitar a apresentação de um programa que corresse o risco de ser abandonado mais adiante. Mas afirmou que o Tesouro manterá consultas com o Congresso para definir os detalhes da reforma do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp, na sigla em inglês).
Nos EUA, o pregão também foi volátil e os índices chegaram a operar no negativo. Este comportamento, entretanto, foi momentâneo e, às 18h19 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 0,85%, o S&P ganhava 0,94% e o Nasdaq, 0,61%. Os papéis de bancos foram hoje destaque de alta por lá, assim como no Brasil, onde subiram em bloco.

Vale

Vale, no entanto, recuou pela terceira sessão seguida. Nos últimos dias, os analistas vinham justificando tal comportamento como uma realização de lucros em razão das altas acumuladas em 2009 (de mais de 35% até a última sexta-feira). A movimentação em torno dos vencimentos na próxima semana também serviu de explicação. "Os investidores vinham desovando Vale para comprar Petrobras. Tudo para puxar o índice para os vencimentos da semana que vem", justificou um experiente operador de uma corretora em São Paulo.
Hoje, no entanto, o noticiário do setor minerador e siderúrgico esteve carregado e também serviu de suporte ao desempenho dos papéis. As ações aprofundaram as perdas à tarde com as declarações do executivo-chefe da ArcelorMittal, Lakshmi Mittal, de que os preços do minério devem cair de forma acentuada ao longo de 2009, em razão de a crise ter diminuído a demanda por aço. Também jogou contra a suspensão das negociações com ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da Rio Tinto na Bolsa de Valores de Nova York, após a confirmação de que a empresa está em negociação com a Chinalco para a venda de ativos. Por fim, a China, um dos principais compradores de matérias-primas do globo, informou que em janeiro as importações de minério de ferro caíram 5,4% em relação a dezembro. A queda das importações foi ainda maior, de 11,3%, se comparada com janeiro de 2008.
Vale ON caiu 2,79%, Vale PNA perdeu 1,94%, Gerdau PN ganhou 0,13%, Metalúrgica Gerdau PN cedeu 2,59%, Usiminas PNA recuou 2,81% e CSN ON caiu 2,70%.

Petrobras
Petrobras, que sustentou-se no azul em grande parte da sessão, não resistiu e também recuou, assim como já havia se comportado na véspera, acompanhando o tombo do preço do petróleo. Petrobras ON caiu 1,14% e Petrobras PN cedeu 0,55%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato para março do petróleo despencou 4,29%, a US$ 35,94 o barril, por causa dos elevados estoques do produto anunciados nos EUA.

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

IBOV...após 10/02...suportes e resistências


O Ibovespa realizou fortemente após alcançar a máxima, nos 42.819 pontos (+1,71%), sintonizado com DJI. Refluiu até atingir a mínima nos 40.960 pontos, reagindo a partir desse suporte para finalizar em 41.207 pontos (-2,12%). A recuperação do topo anterior nos 42.525 pontos poderá levar o Ibovespa novamente à busca dos 43/44 mil pontos. A perda do suporte nos 40.900 pontos poderá trazer o Ibovespa novamente no suporte dos 40 mil pontos. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "piercing cheio" que associado ao "martelo invertido" do pregão anterior pode estar sinalizando, a possibilidade de uma reversão nessa tendência de queda, no curto prazo. O gráfico semanal ainda apresenta tendência altista, com objetivos nos 44.700 pontos.

Suportes imediatos em 41.050, 40.800, 40.450 e 40.000 pontos

Resistências imediatas em 41.400, 42.000, 42.100, 42.600, 42.820 e 43.350 pontos