domingo, 30 de novembro de 2008

IBOV...perspectivas para a primeira semana de dezembro.


Análise:

O Ibovespa fechou essa última semana de novembro em alta, acima dos 36.500 pontos, após a máxima nos 37.200 pontos, num final de semana de baixo volume, provocado pelo feriado do "Dia de Ação de Graças" nas bolsas americanas. O "candle" formado no gráfico semanal é semelhante a um "marubozu vazio", sinalizando a predominância da força compradora, durante praticamente toda semana, em sintonia com DJI. O Ibovespa está também tentando construir um pivô de alta no gráfico semanal, que poderia se consolidar nesta semana, caso mantenha os suportes nos 32 mil /34 mil pontos e consiga romper o patamar dos 38 mil pontos.

Os principais indicadores do gráfico semanal sinalizam a tendência de alta, mas não se descarta alguma realização no início desta semana, face a recente sequência diária de altas.

Os suportes semanais imediatos estão em 36.100, 35.000 e 32 mil pontos.
As resistências semanais imediatas estão em 36.700, 37.400, 38.150 e 39.700 pontos.

DJI..perspectivas para a primeira semana de dezembro.


Análise:

DJI fechou esta semana em alta, agora novamente acima dos 8.800 pontos, após ter testado e confirmado o suporte, no início da semana nos 8 mil pontos, sinalizando ao mercado que após consolidar esse suporte, deverá testar novamente a resistência nos 9 mil pontos.

O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio" demonstrando o predomínio das forças compradoras nessa última semana de novembro. Os dois candles semanais recentes apontam para a construção de um possível pivô de alta, nesta próxima semana, que estaria caracterizado se respeitado o suporte nos 8 mil/8.500 pontos e confirmada a ruptura da resistência nos 9 mil pontos. Os principais osciladores gráficos sinalizam a continuidade da alta, mas uma realização no início da semana não pode ser descartada, face uma rara sequência de 5 pregões em alta.

As resistências semanais imediatas se encontram em 9.100, 9.500 e 9.850 pontos.
Os suportes semanais imediatos estão em 8.650, 8.500, 8.200 e 7.900 pontos.

Commodities...perspectivas para a primeira semana de dezembro


Fonte: Bloomberg

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 934.40 -11.32 931.06 937.86 916.87
S&P GSCI 390.65 -3.62 387.28 396.05 376.83
RJ/CRB Commodity 242.20 -3.58 246.01 246.10 240.98
Rogers Intl 2790.92 -17.16 2792.05 2821.61 2721.37
Brookshire Intl 291.63 1.34 292.53 294.67 290.20 11/21

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 896.08 .46 905.32 910.46 894.80
S&P GSCI 368.39 2.00 366.52 373.81 362.95
RJ/CRB Commodity 231.38 1.03 230.65 233.08 230.19
Rogers Intl 2636.46 13.41 2635.65 2670.84 2611.19 11/21
Brookshire Intl 291.63 1.34 292.53 294.67 290.20

Variação semanal 28/11 a 21/11

INDICE Fechamento (28/11) Fechamento(21/11) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 934.40 896.08 +4,27%
S&P GSCI 390.65 368.39 +6,04%
RJ/CRB Commodity 242.20 231.38 + 4,67%
Rogers Intl 2790.92 2636.46+5 ,85%

Análise:


A reversão prevista na semana anterior, com as perspectivas de melhora no sentimento do mercado, advinda do anúncio da nova equipe de governo de Obama, realmente aconteceu, provocando uma elevação média em torno de 5% nos principais índices de commodities. A tendência para o início deste mês de dezembro ainda é de alta, com novas perspectivas de anúncio de outras medidas a serem implementadas para o reaquecimento da economia americana e global.

sexta-feira, 28 de novembro de 2008

NY fecha em alta, mas acumula perdas no mês e no ano

por Agência ESTADO
28 de Novembro de 2008 17:37

Em uma sessão esvaziada, dividida entre o feriado do Dia de Ação de Graças ontem nos Estados Unidos e o fim de semana, as Bolsas de Nova York encontraram espaço para subir e encerraram o pregão de hoje em alta, seguindo o movimento de recuperação apresentado ao longo desta semana. No mês de novembro, porém, os índices norte-americanos de ações registraram perdas, elevando a queda acumulada em 2008.
O índice Dow Jones fechou em alta de 1,17% hoje e acumulou ganhos de 9,73% na semana. Em novembro, porém, as chegaram a 5,32% e, no ano, 33,44%. O Nasdaq 100 subiu 0,23% hoje. Na semana, o índice avançou 10,92%, mas, no mês, perdeu 10,77%. Em 2008, o índice da Bolsa eletrônica acumula baixa de 42,10%. O S&P 500 terminou o dia com alta de 0,96% e encerrou a melhor semana para o índice desde outubro de 1974, tendo registrado um ganho de 12,03% após acumular cinco pregões consecutivos de altas - o que não acontecia desde julho de 2004. No ano, porém, o S&P registra queda de 38,96%.
Entre as ações, a alta foi liderada pelos papéis do banco Citigroup e da montadora General Motors (GM), duas das que mais haviam caído recentemente.
Das 30 componentes do índice Dow Jones, 23 ações fecharam em alta. As do Citigroup subiram 17,59%, acumulando alta de 100% na semana, ainda em reação ao pacote de ajuda anunciado esta semana pelo governo. As da GM avançaram 8,94%, em reação a informes sobre cortes de gastos. O mercado está na expectativa de que as montadoras apresentem nos próximos dias um "plano de viabilidade" que abriria caminho para que o Congresso dos Estados Unidos aprove um pacote de socorro financeiro para o setor automotivo. As ações da Ford avançaram 25,12%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa fecha em alta hoje, mas cai pelo 6º mês seguido

por Agência ESTADO
28 de Novembro de 2008 18:44

Entusiasmada principalmente pelo 'efeito Barack Obama' nesta última semana de novembro, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) chegou bem perto de apagar as perdas do mês, garantindo a interrupção de um ciclo de baixa iniciado em junho deste ano. Porém, como as Bolsas de Nova York fecharam o pregão de hoje mais cedo, ainda nas comemorações do feriado do Dia de Ação de Graças ontem, o mercado doméstico de ações perdeu fôlego nas últimos duas horas de negócios e, pelo sexto mês seguido, registrou perdas no mês.
Ao fim da sessão, o índice Bovespa terminou o dia com elevação de 1,06%, a 36.595,87 pontos, reduzindo as perdas de novembro a -1,77%. Na melhor semana deste mês, a Bolsa doméstica subiu consideráveis 17,1%. Hoje, o índice tocou a mínima de 35.944 pontos (-0,74%) e a máxima de 37.217 pontos (+2,77%). O giro financeiro foi fraco e totalizou R$ 3,135 bilhões.
A última semana de novembro foi marcada por uma sucessão de pacotes ao redor do mundo: Estados Unidos, Reino Unido, União Européia (UE), Espanha, Itália; dentre os quais os investidores olharam principalmente para os US$ 800 bilhões que o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) injetará na maior economia do planeta. Desses, US$ 600 bilhões vão para o setor hipotecário, justamente onde a crise começou. "Um dos passos para terminar a crise é justamente acabar com o que a gerou", destacou o gestor-gerente da Infinity Asset, George Sanders, sobre esta ajuda.
Além disso, o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, confirmou que Timothy Geithner, atual presidente da distrital de Nova York do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), será o próximo secretário do Tesouro. Lawrence Summers, que foi secretário do Tesouro no governo do presidente Bill Clinton, será o presidente do Conselho Econômico Nacional; Christina Romer, professora de Economia da Universidade da Califórnia em Berkeley, será a presidente do Conselho de Assessores Econômicos da Casa Branca.
Além disso, Obama, anunciou que o ex-presidente do Fed Paul Volcker irá chefiar o novo Conselho Consultivo para Recuperação Econômica, encarregado de ajudar o país a sair da recessão e de estabilizar os mercados financeiros. "

Ações

Hoje, a Bovespa conseguiu subir graças, principalmente, aos ganhos firmes das ações de primeira linha (blue chips) Vale e Petrobras, embora as siderúrgicas e os bancos também tenham tido desempenho de alta considerável.
Esta valorização dos ativos foi garantida também pelas Bolsas norte-americanas, que terminaram em alta hoje, na esteira das recentes informações de que a "Sexta-feira Negra", dia em que, tradicionalmente, começa o pico da temporada de compras natalinas nos EUA, enfim, não está sendo assim tão fraca quanto se imaginava. Pelo menos, algumas varejistas já estão comemorando os resultados melhores do que as previsões, caso da Macy's. "Eu esperava um início mais fraco do que o do ano passado, mas, até agora, este não está sendo o caso", afirmou o executivo-chefe da rede, Terry Lundgren.
No mercado doméstico, as ações da Petrobras subiram 0,55% tanto as ações ordinárias (ON) quanto as preferenciais (PN). No mês, os papéis caíram, respectivamente, 16,99% e 13,94%. Vale ON fechou em alta de 1,77%, com queda de 3,03% no mês, e as PNA recuaram 1,28% hoje; no mês, as perdas foram de 3,50%.

Capital externo volta, mas nada de festa

por Valor Econômico
28/11/2008

A alta do Ibovespa antes do feriado de Ação de Graças fechar Wall Street contou com a presença de um protagonista que nos últimos meses tinha assumido o papel de coadjuvante no mercado brasileiro: o investidor estrangeiro. Pelos últimos dados oficiais, na segunda-feira, quando o índice subiu 9,4%, entraram no pregão R$ 362,453 milhões, o que reduziu o saldo negativo do mês a R$ 1,815 bilhão. Na terça e na quarta-feiras, o capital externo seguiu lançando ordens de compras aqui e ali e há quem estime que o fluxo total tenha ficado próximo dos R$ 500 milhões nesta semana. Não é nada para soltar fogos, mas se esses dados se confirmarem novembro apresentará saídas líquidas na casa do R$ 1,6 bilhão, o melhor resultado mensal desde maio, quando ingressaram na Bovespa R$ 532,6 milhões. De lá para cá, a participação do capital externo no pregão caiu de 35,2% para 33,5%. No ano, a conta mostra ainda um imenso rombo, de R$ 24,849 bilhões até o dia 24, condição difícil de reverter mesmo que vingue a tese do rali de fim de ano. Não há ninguém muito convicto disso

IGP-M pede corte da Selic. 'Vendido' festeja

por Luiz Sérgio Guimarães de Valor Econômico
28/11/2008

A abrupta e vigorosa desaceleração do IGP-M deu razão e força à ala do mercado que defende um corte imediato da taxa Selic. O indicador acusou alta de 0,38% em novembro, ante 0,98% em outubro e estimativa Focus de 0,67%. Ninguém esperava um índice tão baixo. Derrubado pelas commodities agrícolas e pela descompressão dos preços industriais, o IGP-M mostrou que ninguém precisa temer os efeitos da desvalorização cambial sobre a inflação. O Copom estaria liberado para, sem medo de repiques inflacionários, voltar a reduzir a Selic e, com isso, tornar viável a meta governamental de crescimento do PIB em 2009, de 4%. "Nos preços dos produtos agrícolas, a descompressão das cotações de boa parte das commodities sobrepôs-se à desvalorização cambial recente", diz estudo da LCA. Já o conjunto dos produtos industriais, a despeito do alívio constatado em novembro, ainda carrega, segundo a consultoria, os efeitos das fortes elevações das cotações de importantes commodities registradas no primeiro semestre do ano. A evolução mais modesta da atividade econômica, associada ao atual desafogo de boa parte das commodities, poderá contudo "mitigar futuros repasses". Do piso do ano (R$ 1,5590, no fechamento do dia 1º de agosto) até ontem (R$ 2,2810), o dólar valorizou-se 46,3%. Os informes inflacionários tranqüilizadores confirmam a visão dos "vendidos em taxa" no mercado futuro de juros da BM&F. São eles os investidores estrangeiros (R$ 113 bilhões em posição vendida em CDI futuro) e os fundos nacionais (R$ 35,13 bilhões). Os fundos de capital externo adotam aqui a mesma posição assumida globalmente: para combater os efeitos recessivos da crise financeira, os bancos centrais precisam cortar os juros. Não consideram o Brasil um país "diferente" dos demais, um caso sui generis. É por isso que a aposta líquida é de uma redução do juro básico já na próxima reunião do Copom, dia 10 de dezembro. Os "comprados em taxa" discordam. São eles os bancos, com caixa comprado em DI futuro no valor de R$ 111,81 bilhões. Eles argumentam que os impactos nocivos da crise sobre a inflação ainda não chegaram plenamente ao consumidor. Mesmo o IGP-M muito baixo divulgado ontem seria uma prova de que as decisões de política monetária devem ser pautadas pela cautela. Afinal, a parte minoritária do IGP-M composta pelos preços ao consumidor apresentou aceleração de 0,25% em outubro para 0,52% em novembro.

Tóquio sobe 1,7%, impulsionada por plano da China

por Agência ESTADO
28 de Novembro de 2008 07:30

A Bolsa de Tóquio fechou em alta graças ao otimismo gerado em parte pelos planos da China para investir pesadamente em infra-estrutura básica, que puxou para cima as ações de empresas ligadas às matérias-primas, como as "trading houses". O índice Nikkei 225 ganhou 138,88 pontos, ou 1,7%, e fechou aos 8.512,27 pontos. Na semana, o índice acumula alta de 7,6%, mas ainda registra ligeira desvalorização no acumulado do mês.

INDZ08...após 27/11...suportes e resistências...


Suportes imediatos: 36.200, 35.600, 34.700 e 34.100 pontos.
Resistências imediatas: 36.750, 37.000, 37.300, 38.000 e 38.300 pontos.

quinta-feira, 27 de novembro de 2008

IBOV...após 27/11...ainda em tendência de alta...


Em dia de "semi-feriado" e com baixíssimo volume, o Ibovespa abriu nos 36.470 pontos e em seguida veio buscar máxima nos 36.817 pontos, mas daí refluiu até sua mínima em 36.114 pontos. A partir disso, lenta e gradualmente, retomou a tendência de alta até encontrar resistência nos 36.880 pontos, de onde refluiu até finalizar em 36.213 pontos (-0,70%). Os principais indicadores do gráfico diário ainda sinalizam a tendência de alta, com objetivos iniciais em 38 mil pontos, mas alguns desses indicadores ainda se encontram relativamente sobrecomprados, com possibilidade de ocorrer alguma realização.Os mercados futuros deverão nortear o pregão.

Suportes imediatos: 35.900, 35.500, 35.000 e 34.400 pontos.
Resistências imediatas: 36.500, 36.700, 37.000, 37.900 e 38.500 pontos.

DJI...após 26/11...em tendencia de alta, podendo realizar...


DJI abriu em 8.464 pontos, veio buscar a mínima em 8.311 pontos, mas a partir daí iniciou um processo de recuperação continuado, retomando o patamar dos 8.400 pontos, para em seguida consolidar o patamar dos 8.500 pontos. Nas últimas horas de pregão, conseguiu com êxito romper os 8.600 pontos, atingindo a máxima nos 8.726 pontos ( +2,91%)no leilão de fechamento. DJI conseguiu sua quarta sessão seguida de alta, tentando demonstrar que pode ser essa sua principal tendência, pelo menos até a divulgação dos detalhes do pacote de administração da crise, gestado pela equipe do futuro governo de Obama. A sequência de pregões positivos, deu formação a um triângulo de alta, com objetivos iniciais em 8.800 pontos, cujo rompimento poderá levar DJI ao patamar dos 9.000 pontos, novamente. Os osciladores "esticados" estão sendo "aliviados", com manobras intraday de "idas e vindas". A principal tendência ainda é de alta, mas pode ocorrer alguma realização. Os índices futuros dos mercados americanos, antes da abertura poderão sinalizar com melhor precisão, a tendência para a abertura de DJI, após o feriado do "Dia de Ação de Graças".

Suportes imediatos: 8.700, 8.660, 8.470, 8.430 e 8.350 pontos.
Resistências imediatas: 8.800, 8.850, 8.900 e 9.200 pontos.

Em pregão apático sem Nova York, Ibovespa cai 0,70%

por Agência ESTADO
27 de Novembro de 2008 18:36


Como era esperado neste feriado norte-americano do Dia de Ação de Graças, e depois de três pregões em alta, a Bovespa engatou uma realização de lucros. Mas o movimento foi muito tímido e pautado por baixo volume de negócios, além da fraca vontade dos investidores em se desfazer de papéis.
O Ibovespa terminou o dia com desvalorização de 0,70%, aos 36.212,65 pontos. Oscilou entre a mínima de 36.114 pontos (-0,97%) e a máxima de 36.817 pontos (+0,95%). No mês, acumula perdas de 2,80% e, no ano, de 43,32%. O giro financeiro foi o menor de novembro, ao somar R$ 1,739 bilhão.
Apesar de o Ibovespa ter subido mais de 16% em 3 pregões, reduzindo consideravelmente as perdas de novembro até ontem, os investidores evitaram hoje engatar uma forte realização de lucros. As notícias positivas dos últimos dias lá fora acenderam a vontade de que a crise pode estar dando indícios de melhora, o que leva à manutenção e também à compra de papéis - hoje, o governo espanhol anunciou que vai aprovar um pacote de estímulo de 11 bilhões de euros para reativar a economia. Ainda é cedo para fazer prognósticos, mas explica a queda tímida do Ibovespa nesta sessão.
Diante da apatia justificada pela folga de um feriado, foi amplificada a notícia de que a Petrobras pegou um empréstimo de R$ 2 bilhões da Caixa Econômica Federal para recompor seu caixa. Os recursos teriam sido levantados no fim de outubro e, segundo o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), que apresentou a denúncia, haveria suspeita de que a estatal estaria sofrendo sério problema de caixa.
A ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, negou que a operação fosse um sinal de que a estatal estivesse descapitalizada. "Foi um problema imediato de caixa" para pagar impostos, segundo ela. E a própria estatal minimizou a operação. Perto do término da sessão da Bovespa, o diretor de Relações com Investidores da Petrobras, Almir Barbassa, disse que a operação com a Caixa é trivial e que, como essa, a estatal fez 21 ao longo do ano com outras instituições.
Os papéis da Petrobras fecharam em baixa de 2,48% os ON e 2,78% os PN. No pregão eletrônico da Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo janeiro operava, às 18h20 (de Brasília), em baixa de 0,72%, a US$ 54,05 por barril. A outra blue chip (ação de primeira linha), Vale, fechou em baixa de 1,96% a ON e de 0,94% a PNA.

INDZ08...após 26/11...suportes e resistências...


Suportes imediatos: 36.200, 35.350, 35.000 e 34 mil pontos.
Resistências imediatas: 37.000, 37.850, 38.200 e 39 mil pontos.

IBOV...após 26/11...pode realizar, antes de retomar sua tendência de alta...


O Ibovespa abriu nos 34.813 pontos e na primeira hora de pregão veio buscar sua mínima em 34.318 pontos (-1,40%). A partir daí, retomou sua tendência de alta para atingir inicialmente o patamar dos 36 mil pontos até a primeira metade do pregão e em sintonia com DJI, veio buscar a máxima na última meia-hora do pregão, em 36.877 pontos ( +5,92%), para finalizar em seguida em 36.469 pontos (+4,75%). Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam a continuidade da alta, mas alguns desses indicadores já se encontram relativamente sobrecomprados, sinalizando a possibilidade de alguma realização, na abertura, para depois o Ibovespa retomar sua principal tendência. Com o feriado americano do Dia de Ação de Graças, o volume deverá fraco e alguma volatilidade pode ser esperada, por conta disso. Os mercados futuros deverão nortear o pregão.

Suportes imediatos: 36.000, 35.500, 35.100 e 34.000 pontos.
Resistências imediatas: 36.550, 37.000, 37.750 e 38.200 pontos.

Restante da agenda do investidor para a última semana de novembro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
21/11/08 19h22


SÃO PAULO - Dentro da agenda da última semana de novembro, os investidores estarão atentos, sobretudo, à segunda prévia do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano referente ao terceiro trimestre.

No cenário nacional, a ênfase fica para o IPCA-15 (Índice de Preço ao Consumidor Amplo - 15) de novembro e às Notas do Banco Central.


Quinta-feira (27/11)


Brasil

8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) de novembro, que é bastante utilizado pelo mercado, e mede a evolução geral de preços na economia.

EUA

Será comemorado o Dia de Ações de Graças no país, e, conseqüentemente, não haverá pregão.

Sexta-feira (28/11)


Brasil

8h00 - A FGV divulga a Sondagem Industrial referente ao mês de novembro, que reúne informações sobre a evolução da atividade da indústria nacional.

10h00 - O BC anuncia a Nota de Política Fiscal do mês de outubro, que revelará os gastos públicos realizados durante o período.

EUA

Não serão apresentados índices relevantes no país.


Segunda-feira (1/12)

Brasil

8h00 - A FGV publica o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à quarta quadrissemana de novembro. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

O Ministério de Comércio Exterior anuncia a Balança Comercial referente ao mês de novembro, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

13h00 - Sai o ISM Index referente ao mês de novembro, responsável pela mensuração do nível de atividade industrial no país.

13h00 - O Departamento de Comércio publica o Construction Spending de outubro, que mede os gastos decorrentes da construção de imóveis.

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Bolsas de NY fecham em alta com Obama; GM lidera

por Agência ESTADO
26 de Novembro de 2008 20:05

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em dia de volumes reduzidos por causa do feriado de amanhã (Dia de Ação de Graças). Os índices Dow Jones e S&P-500 tiveram o quarto dia consecutivo de altas, o que não acontecia desde abril no caso do Dow Jones e desde maio no do S&P-500; este último acumula sua maior alta em quatro dias desde 1933.
O índice Dow Jones fechou em alta de 247,14 pontos, ou 2,91%, em 8.726,61 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 67,37 pontos, ou 4,60%, em 1.532,10 pontos. O S&P-500 subiu 30,29 pontos, ou 3,53%, para fechar em 887,68 pontos. O NYSE Composite subiu 172,02 pontos, ou 3,20%, para 5.547,38 pontos.
As Bolsas abriram em queda, em reação a vários indicadores econômicos negativos, entre eles os dados de encomendas de bens duráveis, gastos do consumidor, vendas de imóveis residenciais novos e os índices de atividade dos gerentes de compras de Chicago e de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan. A recuperação aconteceu depois de o presidente eleito dos EUA, Barack Obama, dizer que "a ajuda está a caminho" e anunciar a formação de um conselho de assessores econômicos a ser liderado pelo ex-presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) Paul Volcker.
Das 30 componentes do Dow Jones, somente duas ações fecharam em queda (Johnson & Johnson caiu 0,73% e Procter & Gamble perdeu 0,03%). O destaque positivo foi General Motors, com alta de 35,11%, depois de um analista de o Deutsche Bank dizer que as montadoras norte-americanas deverão conseguir os pretendidos US$ 25 bilhões em ajuda do governo; elas têm até 2 de dezembro para apresentar um plano de viabilidade ao Congresso e haverá nesta sexta-feira uma audiência sobre isso no Comitê de Serviços Financeiros da Câmara; o Comitê de Bancos do Senado deverá discutir a questão na próxima semana. As ações da Ford fecharam em alta de 29,52%.
No setor financeiro, as ações do Citigroup subiram 15,95%, depois de anunciado o cancelamento de uma aquisição alavancada de ações da operadora canadense de telefonia fixa BCE, da qual o Citi seria um dos financiadores, com US$ 11 bilhões. No setor de petróleo, as ações da ExxonMobil subiram 3,56% e as da Chevron avançaram 4,44%, em reação à alta dos preços do produto. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa sobe e acumula alta de quase 17% em 3 dias

por Agência ESTADO
26 de Novembro de 2008 18:45


A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) ignorou os indicadores ruins divulgados hoje nos Estados Unidos e, na esteira do noticiário positivo dos últimos dias sobre 'pacotes' e 'cortes de juros' engatou seu terceiro pregão consecutivo em alta. O índice Bovespa subiu mais de 4% na sessão de hoje, reduzindo as perdas de novembro a pouco mais de 2%. Os mercado em Wall Street, que reagiram em baixa à bateria de números ruins, também mudaram de sinal à tarde, dando fôlego ao mercado doméstico.
O Ibovespa terminou o dia com valorização de 4,76%, a 36.469,61 pontos, após oscilar entre a mínima de 34.319 pontos (-1,42%) e a máxima de 36.877 pontos (+5,93%). Entre segunda-feira e hoje, o indicador fechou em alta e acumulou ganhos de 16,7%. No mês, as perdas foram reduzidas a -2,11%, revertendo parte das perdas de mais de 16% registradas em novembro até a última sexta-feira (dia 21). No ano, porém, a desvalorização do indicador chega a -42,91%. O giro financeiro totalizou R$ 4,501 bilhões.
Analistas consultados afirmaram que não houve uma razão específica para a disparada da Bovespa hoje, mas uma conjunção de fatores, entre eles, os sucessivos pacotes anunciados recentemente. Ontem, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) anunciou a injeção de US$ 800 bilhões na economia norte-americana e, hoje, foi a vez de a União Européia (UE) comunicar um pacote de 200 bilhões de euros em gastos governamentais. A China também foi notícia ao cortar sua taxa de juros, o que favoreceu a recuperação dos preços das matérias-primas (commodities). A expectativa de que as montadoras vão apresentar um plano que lhes permita receber recursos aprovados pelo Congresso também foi assunto nas mesas.
Outro fator que tem tido um peso considerável nas decisões de negócios com ações é a formação da equipe econômica do presidente eleito dos EUA, Barack Obama. Hoje, ele anunciou a escolha do ex-presidente do Fed Paul Volcker para chefiar o novo Conselho Consultivo para Recuperação Econômica, encarregado de ajudar o país a sair da recessão e de estabilizar os mercados financeiros. Obama também confirmou que seu conselheiro econômico Austan Goolsbee servirá no novo painel, assim como no Conselho de Consultores Econômicos. Outros membros deste conselho serão nomeados nas próximas semanas, segundo Obama.
Esta pode ser a razão para que os péssimos números conhecidos hoje sobre a economia norte-americana não tiveram força para empurrar as principais praças financeiras para o terreno negativo. Os dados, porém, não são desprezíveis: houve queda da confiança do consumidor, dos gastos com consumo, das vendas de imóveis novos, das encomendas de bens duráveis e também da inflação, refletindo a fraqueza na atividade.
O feriado norte-americano do Dia de Ação de Graças, amanhã, também pode ter motivado os investidores a irem às compras hoje, por causa da proximidade do fim do mês, e uma vez que as Bolsas de Nova York não funcionam amanhã e fecham mais cedo na sexta-feira (dia 28). Sem a referência de Wall Street amanhã, o volume financeiro tende a ser ainda mais fraco do que tem sido.

Ações
A recuperação do Ibovespa foi puxada principalmente por ações ligadas às commodities - blue chips e siderúrgicas - e bancos. Os papéis ordinários (ON) da Petrobras subiram 4,85% e os preferenciais (PN), 5,99%. Ontem à noite, a Petrobras anunciou a descoberta de hidrocarbonetos no poço 1-BRSA-669-BAS (1-BAS-147), localizado ao sul da Bacia do Jequitinhonha, em reservatórios arenosos acima da camada de sal.
Também fecharam em alta as ações ON da Vale, que avançaram 2,91%, e as PN classe A (PNA), com alta de 2,22%. No setor siderúrgico, Gerdau PN subiu 12,34%, Usiminas PNA teve alta de 4,63% e CSN ON avançou 5,40%. No setor bancário, Bradesco PN ganhou 5,69%, Itaú PN subiu 7,33% e Banco do Brasil ON avançou 9,39%.

terça-feira, 25 de novembro de 2008

IBOV...após 25/11...tendência de alta continua...


O Ibovespa abriu nos 34.189 pontos e na primeira hora de pregão veio buscar sua mínima em 33.620 pontos (-1,66%). A partir daí ganhou impulso, para atingir sua máxima em 35.532 pontos ( +3,93%), ainda na primeira metade do pregão. Daí refluiu até encontrar suporte em 34.035 pontos, de onde tentou se recuperar, vindo a atingir na última meia-hora de pregão 34.813 pontos (+1,83%), onde finalizou. Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam a continuidade da alta, mas alguns desses indicadores já se encontram relativamente sobrecomprados, sinalizando a possibilidade de alguma realização, antes do Ibovespa retomar a principal tendência.

Suportes imediatos: 34.200, 33.750 e 33.500 pontos.
Resistências imediatas: 35.200, 35.750, 35.900 e 36.600 pontos.

DJI...após 25/11...tendência ainda de alta...


Após abrir em 8.445 pontos, DJI subiu na primeira hora de pregão até encontrar resistência na máxima do dia, nos 8.606 pontos (+1,93%). Refluiu desse patamar até a mínima nos 8.282 pontos e a partir daí, na segunda metade do pregão, retomou sua alta até os 8.552 pontos, para finalizar logo após em 8.479 pontos ( +0,43%). DJI com a terceira sessão seguida de alta, está tentando estabelecer novo sub-canal de alta, tentando se firmar acima dos 8.500 pontos. A principal tendência ainda é de alta. Mas, face a forte volatilidade de DJI, os índices futuros dos mercados americanos, antes da abertura poderão sinalizar com melhor precisão, a tendência para a abertura de DJI.

Suportes imediatos: 8.340, 8.250 e 8.040 pontos.
Resistências imediatas: 8.500, 8.560, 8.600, 8.640 e 8.850 pontos.

Bolsa de NY fecha em alta com novo pacote; Nasdaq cai

por Agência ESTADO
25 de Novembro de 2008 19:59


O mercado norte-americano de ações fechou com os índices Dow Jones e S&P-500 em alta e o Nasdaq em baixa. O Dow Jones acumula três dias consecutivos de altas, pela primeira vez desde agosto; o S&P-500 também subiu nos três últimos pregões, o que não acontecia desde setembro. O Nasdaq, concentrado em ações do setor de tecnologia, caiu em reação ao informe de resultados da Hewlett-Packard.

O índice Dow Jones fechou em alta de 36,08 pontos, ou 0,43%, em 8.479,47 pontos. A mínima foi em 8.281,46 pontos e a máxima em 8.607,38 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 7,29 pontos, ou 0,50%, em 1.464,73 pontos. O S&P-500 subiu 5,58 pontos, ou 0,66%, para fechar em 857,39 pontos. O NYSE Composite subiu 61,58 pontos, ou 1,16%, para 5.375,34 pontos.

A maioria das ações subiu em reação ao plano do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) para injetar liquidez nos mercados de financiamento de dívidas de curto prazo. A expectativa de que isso melhore as condições do mercado de crédito fez subirem ações como as da construtora de casas DR Horton (+38,00%, apesar de nova queda no índice de preços de móveis residenciais Case-Shiller) e as da agência de crédito educativo SLM Corp. (conhecida como Sallie Mae), cujas ações avançaram 22,03%. As ações dos bancos também subiram: JPMorgan Chase avançou 7,94%, Citigroup ganhou 2,18% e Bank of America registrou elevação de 1,44%.

No setor de tecnologia, as ações da Hewlett-Packard caíram 5,88%; as da Intel recuaram 3,17% e as da Microsoft fecharam em queda de 3,38%. No setor de mineração, as ações da BHP Billiton subiram 14,51%, depois de a empresa anunciar que desistiu da tentativa de adquirir a rival Rio Tinto, por causa das condições do mercado de crédito e dos preços baixos dos minérios; as ações da Rio Tinto caíram 27,33%. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa encerra o dia com ganhos de 1,83%

por Agência ESTADO
25 de Novembro de 2008 18:31

Num pregão bastante volátil, a Bovespa conseguiu descolar-se da tendência predominantemente baixista em Wall Street e fechar no azul, favorecida pelas ações de siderúrgicas, bancos e construtoras. As sucessivas medidas de ajuda divulgadas nos Estados Unidos - hoje foram US$ 800 bilhões, um dia depois do socorro ao Citigroup - têm feito com que os poucos investidores domésticos relutem um pouco em se desfazer dos papéis.

Assim, o Ibovespa, principal índice, terminou a sessão com ganhos de 1,83%, aos 34.812,86 pontos, mas chegou a atingir 3,93% de elevação (35.532 pontos), no final da manhã, com o anúncio da ajuda do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA). Na mínima, tocou em 33.620 pontos (-1,66%). No mês, acumula perdas de 6,56% e, no ano, de 45,51%. O giro financeiro totalizou R$ 3,729 bilhões.

O Fed lançou um programa de US$ 200 bilhões para o crédito ao consumidor e um de US$ 600 bilhões para o mercado de títulos lastreado em hipotecas nos EUA. O objetivo é "reduzir o custo e aumentar a disponibilidade de crédito para a compra de imóveis, o que, por sua vez, irá sustentar os mercados imobiliários e alimentar condições melhores nos mercados financeiros de modo geral".

Os especialistas gostaram principalmente da ajuda aos consumidores, visto que, até então, eram as instituições as principais beneficiadas da ajuda do governo. Vide ontem o Citigroup, que recebeu US$ 20 bilhões diretamente do Fed, além de ter garantidos US$ 306 bilhões em ativos. Ao colocar o consumidor como beneficiário, o Fed está de olho no reaquecimento econômico, visto que os gastos deles correspondem a 70% da atividade econômica do país - e haviam caído no terceiro trimestre.

Ações

O setor de construção, um dos mais castigados na Bovespa por causa da liquidez mais estreita, subiu hoje na esteira do relatório do BC sobre o crédito. Segundo a autoridade monetária doméstica, o estoque de operações de crédito do sistema financeiro cresceu 2,9% em outubro, ante setembro, totalizando R$ 1,187 trilhão. No acumulado do ano, o crédito registra expansão de 26,8% e a alta é de 34,6% nos últimos 12 meses. O volume de novas concessões, entretanto, caiu 3% ante setembro, para R$ 157,257 bilhões, liderado pelo segmento de pessoas físicas (-3,5%). Cyrela ON foi a segunda maior alta do Ibovespa, ao subir 14,10%. Rossi Residencial ON avançou 8,09% e Gafisa ON, 4,64%.

Vale ON fechou em alta de 2,68% e PNA, de 1,96%. Usiminas PNA subiu 2,75%; CSN ON, 4,34%; Gerdau Metalúrgica PN, 9,20%; e Gerdau PN, 4,88%. No setor financeiro, BB ON subiu 3,04%; Itaú, 4,62%; Unibanco Unit, 4,47%; e Bradesco PN, 2,20%. Petrobras virou para cima no final: as ações ON avançaram 1,72% e as PN, 0,68%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato do petróleo para janeiro terminou cotado a US$ 50,77 o barril, com retração de 6,84%.

EUA

Os pacotes anunciados hoje puxaram as Bolsas de Nova York temporariamente para cima, mas os índices conhecidos hoje fizeram o rumo se inverter. Entre os dados conhecidos nos EUA, o principal foi a revisão do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre, quando foi reduzido de -0,3% para -0,5%. O único número favorável foi o índice de confiança do consumidor norte-americano medido pela Conference Board, que ficou em 44,9 em novembro, do número revisado de 38,8 em outubro.

Às 18h17, Dow Jones e S&P firmavam-se em alta: o Dow Jones subia 0,48%, o S&P avançava 0,50%, mas o Nasdaq perdia 0,78%. O índice das ações do setor de tecnologia sofreu com o desempenho dos papéis da HP, que, no relatório do lucro do terceiro trimestre, divulgado ontem, manteve uma perspectiva forte para 2009, o que fez alguns analistas especularem se a empresa não está otimista demais diante de uma desaceleração econômica global. Com isso, os investidores bateram em papéis da empresa, além de ações de tecnologia como um todo.

IBOV...após 24/11... retomando tendência de alta...


O Ibovespa abriu na mínima nos 31.255 pontos e movido pelos índices futuros em forte alta rompeu os 33 mil pontos e retomou o patamar dos 34 mil pontos, vindo buscar sua máxima nos 34.400 pontos. Daí, refluiu para finalizar em 34.188 pontos (+ 9,4%). Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam a continuidade da alta, mas alguns desses indicadores se encontram relativamente sobrecomprados, face essa alta de quase 10%, sinalizando a possibilidade de alguma realização, antes de retomar a principal tendência.

Suportes imediatos: 33.800, 33.400, 33.150 e 32.150 pontos.
Resistências imediatas: 34.800, 35.700 e 36.300 pontos.

DJI...após 24/11...tentando construir um sub-canal de alta.


Após abrir na mínima em 8.048 pontos, DJI subiu com firmeza até encontrar resistência nos 8.400 pontos. Refluiu até os 8.229 pontos e a partir daí retomou sua alta até a máxima em 8.599 pontos ( + 6,88%), na última meia-hora de pregão. Refluiu novamente abaixo dos 8.400 pontos mas reagiu no encerramento, para finalizar em 8.443 pontos( +4,93%). DJI com as fortes altas acumuladas nos últimos dois pregões ( + de 1.100 pontos entre a mínima e máxima) parece estar tentando construir novo sub-canal de alta. Apesar de vários indicadores sinalizarem possibilidade de realização por estarem sobrecomprados, a tendência principal ainda é de alta. Os índices dos mercados futuros poderão balizar com melhor precisão, a tendência de DJI.

Suportes imediatos: 8.340, 8.310 e 8.050 pontos.
Resistências imediatas: 8.500, 8.540. 8.630 e 8.800 pontos.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Bolsas de NY fecham em forte alta com pacote ao Citi

por Agência ESTADO
24 de Novembro de 2008 20:18

O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte em reação ao pacote de socorro ao Citigroup anunciado ontem pelo governo dos Estados Unidos. O anúncio oficial dos primeiros nomes da equipe do presidente eleito, Barack Obama, também contribuiu. Combinada com a subida da sexta-feira, os índices Dow Jones e S&P-500 acumularam os maiores ganhos porcentuais em dois dias consecutivos desde outubro de 1987 (alta de 11,80% no caso do Dow Jones e de 13,21% no caso do S&P-500). Em pontos, o Dow Jones teve sua maior alta em dois dias de todos os tempos (891,10 pontos).
O índice Dow Jones fechou em alta de 396,97 pontos (4,93%), em 8.443,39 pontos. A mínima foi em 8.048,09 pontos e a máxima em 8.599,02 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 87,67 pontos (6,33%), em 1.472,01 pontos, com mínima em 1.397,19 pontos e máxima em 1.480,41 pontos. O S&P-500 subiu 51,78 pontos (6,47%), para fechar em 851,81 pontos. O NYSE Composite subiu 353,74 pontos (7,13%), para 5.313,53 pontos.
Das 30 componentes do Dow Jones, 29 ações fecharam em alta. A exceção foi Wal-Mart, com queda de 0,28%. O destaque foi Citigroup, com alta de 57,82%, recuperando quase que totalmente a queda de 60% que as ações do banco haviam sofrido na semana passada. O governo dos EUA, que já havia anunciado uma injeção de US$ 25 bilhões no Citigroup, anunciou que vai investir mais US$ 20 bilhões na empresa, além de garantir até US$ 306 bilhões em títulos "problemáticos" e créditos do Citigroup, em troca de uma participação adicional equivalente a US$ 7 bilhões na companhia.
Outras ações do setor financeiro também tiveram altas fortes, como Bank of America (alta de 27,20%) e JPMorgan Chase (alta de 21,39%). Porém, alguns participantes do mercado mostraram-se "escaldados" depois de várias recuperações momentâneas do mercado em seguida ao anúncio de medidas do governo. "É difícil adivinhar oscilações de curto prazo com essa volatilidade que temos visto, mas, de uma maneira geral, não estou convencido de que ultrapassamos a crise", disse Lorenzo di Mattia, gerente do fundo de hedge Sibilla Global Fund.
Também tiveram altas fortes as ações do setor de energia e as de empresas ligadas a commodities, como Chevron (5,41%) e Alcoa (8,41%), em reação à alta desses produtos. As da General Motors, entre as que mais haviam caído recentemente, subiram 17,32%. As informações são da Dow Jones.

Índice decola 9,4% com socorro ao Citi e equipe de Obama

por Aluísio Alves
24 de Novembro de 2008 18:59

SÃO PAULO (Reuters) - O pacote bilionário do governo norte-americano para salvar o Citigroup aliviou a tensão nos mercados internacionais, catapultando a Bolsa de Valores de São Paulo para a terceira maior alta do ano.
Com uma disparada de 9,4 por cento, o Ibovespa chegou a 34.188 pontos nesta segunda-feira, apagando boa parte das perdas acumuladas ao longo das últimas cinco sessões. Mas o giro financeiro somou apenas 3,59 bilhões de reais.
De acordo com profissionais do mercado, o anúncio de que o governo dos Estados Unidos vai capitalizar o Citigroup com uma injeção de 20 bilhões de dólares, para tentar salvar a instituição dos efeitos da crise financeira, colocou os investidores de volta na ponta compradora de ações.
"Depois do colapso do Lehman Brothers, o mercado ficou em dúvida se o governo deixaria outros bancos quebrarem. Agora parece ter ficado claro que as autoridades estarão sensíveis a ajudar quem precisar", disse o superintendente da Banif Corretora, Raffi Dokuzian.
Segundo ele, a disparada da bolsa paulista também é explicada pelo realinhamento dos preços das ações domésticas aos de Wall Street, que subiram fortemente no final da sexta-feira, em meio à divulgação de nomes da equipe econômica do presidente eleito, Barack Obama.
"Já começamos o pregão defasados", afirmou.
Assim como nos principais mercados internacionais, aqui o setor financeiro apareceu no topo da coluna de ganhos. Unibanco saltou 17,5 por cento, seguido pelo seu parceiro Itaú, com avanço de 15,9 por cento.
A recuperação robusta e generalizada das commodities também deu impulso às blue chips da Bovespa. Na esteira da alta do barril do petróleo, Petrobras subiu 13,85 por cento, a 19,23 reais. Na mesma rota, Vale teve expansão de 13 por cento, a 23,44 reais.
Entre as poucas baixas do dia, Eletropaulo caiu 2,55 por cento, para 26,70 reais, depois que o Supremo Tribunal Federal suspendeu uma liminar que mandava a companhia pagar dividendos no valor de 359,47 milhões de reais aos acionistas.

domingo, 23 de novembro de 2008

INDZ08...após 21/11...suportes e resistências


Suportes imediatos: 31.300, 30.950, 30300 e 30 mil pontos.
Resistências imediatas: 31.800, 32.200, 32.500, 33.700 e 33.900 pontos.

IBOV...após 21/11...possibilidade de reversão de tendência...


O Ibovespa abriu na máxima nos 33.402 pontos e movido pelos índices futuros em forte queda veio buscar suporte em 31.200 pontos. Partiu deste suporte para tentar recuperar parte das perdas, subindo até encontrar resistência em 32.132 pontos. A partir daí, na segunda metade do pregão, e em sintonia com DJI, retomou o processo de realização até atingir a mínima em 31.080 pontos. Finalizou em 31.250 pontos (-6,45%). Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam ainda a continuidade da queda, mas alguns desses indicadores se encontram bem sobrevendidos, sinalizando a possibilidade de reversão de tendência.

Suportes imediatos: 31.130, 30.070 e 28.850 pontos.
Resistências imediatas: 32.130, 32.160, 33.130, 33.400 e 33.800 pontos.

DJI...após 21/11...forte reação no final do pregão, inverteu a tendência...


Após buscar os 7.700 pontos na primeira hora de pregão, DJI refluiu fortemente até obter suporte na mínima em 7.450 pontos (-1,35%). Daí, nova reação até encontrar resistência nos 7.700 pontos novamente, ainda na primeira metade do pregão. Voltou a refluir até os 7.500 pontos, mas na última hora de pregão reagiu fortemente, rompendo os 8.000 pontos até atingir a máxima em 8.071 pontos e finalizar logo após, em 8.046 pontos ( +6,54%). DJI rompeu o topo de seu sub-canal de baixa construido intraday, nos últimos três pregões, buscando agora, objetivos nos 8.200 pontos, quando deverá novamente encontrar resistência e provavelmente definir o topo desse novo canal. O rompimento dos 8.200 pontos poderá levar DJI a testar os 8.300 pontos, perdidos no pregão de 19/11. O não rompimento dessas resistências trará DJI ao sub-canal de baixa anterior, onde poderá testar os 7.800 pontos novamente e caso ocorra a perda desse suporte, poderá buscar o fundo do canal nos 7.200/7 mil pontos. A forte reação ocorrida no final do pregão inverteu a sinalização anterior, do gráfico de "30 minutos", indicando agora tendência de alta. No gráfico diário, o IFR e o estocástico sinalizam também a tendência de alta. Face a forte volatilidade verificada nos últimos pregões, os índices dos mercados futuros poderão balizar com melhor precisão, a tendência de DJI. .

Suportes imediatos: 7.960, 7.840, 7.800, 7.540 e 7.400 pontos.
Resistências imediatas: 8.190 e 8.300 pontos.

COMMODITIES...após 21/11....podem iniciar recuperação



fonte: BLOOMBERG

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 896.08 .46 905.32 910.46 894.80
S&P GSCI 368.39 2.00 366.52 373.81 362.95
RJ/CRB Commodity 231.38 1.03 230.65 233.08 230.19
Rogers Intl 2636.46 13.41 2635.65 2670.84 2611.19 11/21
Brookshire Intl 291.63 1.34 292.53 294.67 290.20

Análise:

Queda em média de 35% quando comparadas em base anual.
Indicadores fortemente sobrevendidos, podem esboçar alguma reversão de tendência nesta semana

sexta-feira, 21 de novembro de 2008

Bolsas de NY fecham em alta com salto no final do dia

por Agência ESTADO
21 de Novembro de 2008 20:46

O mercado norte-americano de ações fechou em forte alta, com o índice Dow Jones dando um salto de quase 500 pontos na última hora do pregão. Os participantes do mercado reagiram a informes de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, escolheu Timothy Geithner, presidente do Federal Reserve Bank (Fed, banco central dos EUA) de Nova York e vice-presidente do Comitê de Mercado Aberto do Fed, para ser o próximo secretário do Tesouro.
O índice Dow Jones fechou em alta de 494,13 pontos (6,54%), em 8.046,42 pontos. A mínima foi em 7.449,38 pontos e a máxima, em 8.071,75 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 68,23 pontos (5,18%), em 1.384,35 pontos (máxima do dia), com mínima em 1.295,48 pontos. O S&P-500 subiu 47,59 pontos (6,32%), para fechar em 800,03 pontos, com mínima em 741,02 pontos e máxima em 801,20 pontos. O NYSE Composite subiu 308,58 pontos (6,63%), para 4.959,79 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou queda de 5,31%, o Nasdaq, perda de 8,74%, e o S&P-500, baixa de 8,39%.
Também circularam informes de que Lawrence Summers, que foi secretário do Tesouro no governo de Bill Clinton, será um conselheiro de alto nível na Casa Branca de Obama e que o governador do Novo México, Bill Richardson, será o secretário do Comércio. O nome de Geithner para o Tesouro, porém, foi o que fez o mercado reagir.

As Bolsas abriram em alta, em meio a rumores de que o Citigroup estaria estudando uma fusão ou mesmo a busca de um comprador, mas perderam impulso ainda pela manhã, depois de o CEO do Citigroup, Vikram Pandit, dizer que não há planos para vender a corretora Smith Barney. O mercado acelerou sua alta no fim do dia, em reação aos informes sobre as supostas nomeações de Obama, que poderão ser anunciadas oficialmente na segunda-feira, segundo algumas fontes.
Das 30 componentes do índice Dow Jones, 28 ações fecharam em alta. As exceções foram Citigroup (em queda de 19,86%) e JPMorgan Chase (baixa de 2,82%). As ações do Citigroup acumulam uma queda de 60% na semana e uma perda de 72% desde o começo de novembro. Entre as ações que mais subiram estavam as do setor de petróleo (ExxonMobil subiu 10,66% e Chevron teve alta de 9,46%) e algumas das que mais haviam caído recentemente, como Alcoa (alta de 23,21%), Microsoft (valorização de 12,26%) e Disney (alta de 12,76%).
Em reação a informes de resultados, as ações da fabricante de microcomputadores Dell caíram 5,20% e as da rede de lojas de roupas GAP subiram 27,23%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa "tira atraso" de Wall St e fecha em queda de 6,5%

Por Daniela Machado
21 de Novembro de 2008 18:45

SÃO PAULO (Reuters) - O tombo de Wall Street nos últimos dois pregões, apesar da tentativa de recuperação nesta sexta-feira, levou a Bolsa de Valores de São Paulo a cair mais de 6 por cento.
O Ibovespa fechou em queda de 6,45 por cento, a 31.250 pontos. O giro financeiro na bolsa foi de 3,71 bilhões de reais.
"É um ajuste ao que aconteceu lá fora (nos Estados Unidos) ontem e quarta-feira", resumiu Américo Reisner, operador da Corretora Fator.
A Bovespa fechou antes do pior momento de Wall Street na quarta-feira e não operou na quinta-feira devido ao feriado do Dia da Consciência Negra. Somente nesses dois pregões, o índice Dow Jones acumulou queda de mais de 10 por cento e o Standard & Poor's 500 chegou a fechar no menor nível desde 1997.
Nesta sessão, as bolsas de valores norte-americanas mostraram volatilidade, ganhando força assim que a Bovespa fechou --por notícias de que o presidente eleito dos Estados Unidos, Barack Obama, teria indicado o presidente do Federal Reserve de Nova York, Timothy Geithner, como secretário do Tesouro.
A menos de meia hora do fechamento, o Dow avançava 5,3 por cento.
As ações de maior peso no Ibovespa foram também destaque de queda. Petrobras encerrou em baixa de 8,7 por cento, a 16,89 reais, enquanto Vale caiu 7,8 por cento, para 20,75 reais.
"Petrobras e Vale vão continuar sofrendo enquanto não tiver uma luz indicando que a economia mundial está entrando em estabilidade", afirmou Ricardo Tadeu Martins, gerente de pesquisa da Planner Corretora, lembrando que essas ações sofrem com a menor demanda por commodities em um mundo em desaceleração.
Ações de bancos também caíram neste pregão. Bradesco perdeu 9,65 por cento, a 19,39 reais, e Itaú cedeu 8 por cento, para 20,76 reais.

BB E NOSSA CAIXA

Os papéis do Banco do Brasil sofreram como o mercado em geral e, em particular, por conta da oferta pela Nossa Caixa. Na véspera, o BB anunciou a aquisição do banco paulista por 5,39 bilhões de reais em dinheiro, divididos em 18 prestações. A oferta é de 70,63 reais por ação.
Segundo o gerente da Planner, o mercado vê como penalização o fato de o negócio ter sido fechado em dinheiro, e não em troca de ações. "E há também aqueles que acham 70,63 reais um preço caro", disse mais cedo.
As ações do BB caíram 14,3 por cento, para 11,41 reais.
Na ponta contrária, Nossa Caixa foi um dos destaques de alta, ao subir 22,8 por cento, para 63,00 reais. Com isso, a cotação se aproximou mais dos 70,63 reais oferecidos aos minoritários do banco paulista.
A expectativa é de que a oferta a esses acionistas ocorra no primeiro semestre de 2009, se não houver atrasos na aprovação da operação pela Assembléia Legislativa de São Paulo.

INDZ08...após 19/11...suportes e resistências


Suportes imediatos: 34.000, 33.700, 32.900, 31.900 e 30.900
Resistências imediatas: 34.450, 35.200 e 36.300.

IBOV...após 19/11...objetivos novamente nos 30/31 mil pontos...


O Ibovespa foi buscar sua máxima nos 34.785 pontos ( +2,02%), na primeira metade do pregão, em sintonia com DJI, e daí retomou seu processo de realização para dar prosseguimento ao triângulo de queda formado no pregão anterior. Após atingir a mínima em 33.275 pontos (- 2,4%) esboçou reação sinalizando a possibilidade de recuperação dos 34 mil pontos. Na última meia-hora de pregão, com a incapacidade de reação de DJI, refluiu novamente para finalizar em 33.404 pontos (-2,02%). A formação do triângulo de queda observada no gráfico diário, projeta objetivos imediatos em 31.100 e 30.600 pontos. Os principais indicadores do gráfico diário sinalizam a continuidade da queda.

Suportes imediatos: 32.600, 31.100 e 30.500 pontos.
Resistências imediatas: 33.500, 33.800 e 34.750 pontos.

DJI...após 20/11...suportes e resistências


Após esboçar reação positiva na primeira metade do pregão, até atingir a máxima nos 8.187 pontos (+2,38%), refluiu novamente face à forte pressão vendedora, vindo buscar sua mínima na última meia-hora de pregão, em 7.507 pontos ( -5,96%) e a finalizar em 7.552 pontos (-5,56%). DJI está reconstruindo seu canal de baixa, provavelmente em um intervalo abaixo dos 8.000/8.200 pontos e possível suporte nos 7.000/7.200 pontos. Apesar dos indicadores estarem relativamente sobrevendidos, sinalizando possivel reversão, a principal tendência ainda é de queda, sinalizada pelos principais indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos".

Suportes imediatos: 7.430 e 7.200 pontos.
Resistências imediatas: 7.900 e 8.200 pontos.

quinta-feira, 20 de novembro de 2008

Bolsa de NY cai forte à espera de ajuda a montadoras

por Agência ESTADO
20 de Novembro de 2008 20:22

O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, com informes contraditórios sobre um possível plano de ajuda à indústria automotiva. O índice S&P-500 chegou ao fim do dia no nível mais baixo desde 14 de abril de 1997. O Dow Jones fechou no nível mais baixo desde 12 de março de 2003. O Nasdaq já acumula agora queda de 50% neste ano. "Do ponto de vista técnico, estamos agora numa terra de ninguém", observou um operador. O dia foi marcado por grande volatilidade, com o índice VIX chegando ao fim da sessão no nível recorde de 80,9, com alta de 8,9%. Antes de hoje, a única vez que o VIX fechou acima de 80 havia sido em 27 de outubro.

O índice Dow Jones fechou em queda de 444,99 pontos, ou 5,56%, em 7.552,29 pontos. A mínima foi em 7.506,97 pontos e a máxima em 8.187,40 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 70,30 pontos, ou 5,07%, em 1.316,12 pontos, com mínima em 1.314,90 pontos e máxima em 1.414,43 pontos. O S&P-500 caiu 54,14 pontos, ou 6,71%, para fechar em 752,44 pontos, com mínima em 747,78 pontos e máxima em 820,52 pontos. O NYSE Composite caiu 360,77 pontos, ou 7,20%, para 4.651,22 pontos.

"O pessoal ficou espantado com a força do impulso de queda, e está imaginando o que poderá servir de catalisador para uma reversão. Como todo mundo nos EUA, os operadores estão perplexos", comentou Gordon Charlop, chefe de operações da Rosenblatt Securities no pregão da Bolsa de Nova York.

Montadoras

Referindo-se à expectativa de que o Congresso aprove um pacote de socorro para a indústria automotiva, Charlop disse que "as oscilações do mercado durante o dia indicaram claramente que os investidores estavam na esperança de que o governo faça alguma coisa, porque milhões de empregos estão em jogo, não só nas montadoras propriamente ditas, mas em empresas ligadas ao setor".

Ao longo do dia, circularam informes contraditórios sobre se o Congresso votaria um projeto de lei de ajuda às montadoras antes do recesso, que começa amanhã e vai até o começo de dezembro. Essa incerteza, somada aos sinais de recessão profunda e prolongada e aos temores sobre a saúde do setor financeiro, alimentaram o movimento de vendas.

Ações

Das 30 componentes do Dow, as únicas ações a subir foram as da General Motors (+3,23%), mas bem menos do que seu pico de alta no dia (+43%); também no setor automotivo, as ações da Ford avançaram 10,32%, apesar de a agência de classificação de risco Standard & Poor's ter rebaixado sua nota de crédito (rating) para CCC+, grau altamente especulativo. As ações do setor financeiro estavam entre as que mais caíram: Citigroup perdeu 26,41%, apesar de um príncipe saudita ter anunciado que vai aumentar sua participação para 5%, com um investimento de US$ 300 milhões; JPMorgan Chase caiu 17,88%; e Bank of America cedeu 13,86%.

Também sofreram quedas fortes as ações de indústrias cujo desempenho depende do comportamento da economia, como Alcoa (-16,05%) e DuPont (-9,52%). As ações do setor de petróleo caíram em reação à nova queda dos preços do produto (ExxonMobil cedeu 6,69% e Chevron recuou 8,79%). As informações são da Dow Jones.

Petróleo...perspectivas abaixo de US 50,00/barril...


Após atingir sua máxima na primeira semana do mês, em 71,77 USD/barril , os contratos futuros de óleo cru leve, vencimento em dezembro/2008 (CL\Z08) refluiram até o patamar dos 60,20 USD/barril. Após nova reação até os 66 USD/barril, retomaram a queda até novo suporte em 54,80 USD/barril. A perda desse suporte deu continuidade ao triângulo de queda formado com objetivos em 48,60 USD/barril.

DJI...após 19/11...objetivos de queda em 7.700 pontos.


Após atingir a máxima nos 8.504 pontos na primeira hora de pregão, alcançando o topo do sub-canal de baixa intraday, DJI refluiu em realização até conseguir suporte em 8.190 pontos, de onde se esperava alguma reação positiva. Na última hora de pregão perdeu esta sustentação vindo atingir nova mínima em 7.988 pontos (-5,19%)para finalizar em seguida em 7.997 pontos (-5,07%). O fechamento abaixo dos 8 mil pontos está sinalizando a mudança dos patamares de negociação, possívelmente em um intervalo entre os 7.500 e 8.000 pontos. A forte queda está confirmando a execução de um triângulo de baixa, com objetivos preliminares em 7.880 pontos e posteriormente em 7.700 pontos (também confirmado no gráfico diário). Tendência ainda de queda, sinalizada pelos principais indicadores do gráfico de "30 minutos".

Suportes imediatos: 7.880 e 7.700 pontos.
Resistências imediatas: 8.190, 8.280 e 8.400 pontos.

US DOLLAR...após 19/11...perspectivas de alta continuam..


Análise: Após atingir o topo em 0,4488 (R$ 2,23) o real retomou sua tendência de queda perante o dollar americano, rompendo a casa dos 0,4211 (R$ 2,37) novamente dando formação a novo triângulo de queda com objetivos em 0,3934 (R$ 2,54).

As perspectivas para o dólar parecem ser o de se manter acima dos R$ 2,37 com objetivos em R$ 2,50 (aonde se espera intervenção novamente do BC para poder segurá-lo). Os indicadores gráficos sinalizam para a continuidade da queda do real (valorização do dólar).

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

Bolsa de NY recua ao menor nível desde março de 2003

19 de Novembro de 2008 20:23

O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, em reação a sinais de que a indústria automotiva dos EUA não receberá mais ajuda do governo, expectativa crescente de uma recessão prolongada, temor de deflação e falta de confiança contínua no setor financeiro. O índice Dow Jones teve sua maior queda desde 22 de outubro e fechou abaixo dos 8.000 pontos pela primeira vez desde 31 de março de 2003. O Nasdaq fechou no nível mais baixo desde 14 de abril de 2003. O S&P-500 também fechou no nível mais baixo desde março de 2003.
O Dow Jones fechou em queda de 427,47 pontos, ou 5,07%, em 7.997,28 pontos. A mínima foi em 7.987,08 pontos e a máxima em 8.504,64 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 96,85 pontos, ou 6,53%, em 1.386,42 pontos (mínima do dia), com máxima em 1.493,05 pontos. O S&P-500 caiu 52,54 pontos, ou 6,12%, para fechar em 806,58 pontos, com mínima em 806,18 pontos e máxima em 864,57 pontos. O NYSE Composite caiu 353,67 pontos, ou 6,59%, e fechou em 5.011,99 pontos.
O dia foi marcado pela volatilidade. O índice de volatilidade VIX, que acompanha os preços aos quais os investidores estão dispostos a comprar e vender opções do índice S&P-500, subiu 9,8% e fechou em 74,3, nível mais alto desde 27 de outubro; hoje foi apenas a quarta vez na história que o VIX fechou acima de 70.
Os temores de uma recessão prolongada foram alimentados pela revisão para baixo das projeções de desempenho da economia do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), divulgadas junto com a ata da última reunião de política monetária, e pelo índice de preços ao consumidor de outubro, que registrou a maior queda em 61 anos.
"Uma vez que rompemos níveis técnicos, não havia motivo para compradores aparecerem. Poderemos cair mais 10% ou 15%, dependendo dos informes de resultados das empresas", comentou Joseph Saluzzi, fundador da corretora Themis Trading.
As ações do setor financeiro estavam entre as que mais caíram: Citigroup perdeu 23,44%, Bank of America recuou 14,02% e JPMorgan Chase cedeu 11,42%. O Citigroup anunciou que comprará os últimos US$ 17,4 bilhões em veículos estruturados de investimento sobre os quais aconselhou investidores, como parte do esforço para se desvencilhar de perdas relacionadas a títulos hipotecários.
As ações das montadoras também caíram, no segundo dia de depoimentos dos executivos-chefes de General Motors, Ford e Chrysler no Congresso. Os sinais emitidos por senadores e pelo próprio governo são de que o setor automotivo não receberá mais ajuda oficial, além dos US$ 25 bilhões já aprovados pelo Congresso. As ações da Ford caíram 25% e as da GM recuaram 9,71%. As informações são da Dow Jones

Bolsa cai 2% hoje e perde 7% em quatro dias

por Agência ESTADO
19 de Novembro de 2008 18:53

A Bovespa acompanhou o sinal negativo das bolsas norte-americanas e fechou mais um dia em baixa, pela quarta sessão consecutiva. No período, acumulou perdas de 7,19%. Um índice de inflação e um dado do setor de moradias afetaram as ações em Wall Street, além das preocupações com as problemáticas montadoras. Aqui, os setores siderúrgico e bancário lideraram as ordens de vendas, ainda fortes nas ações de Vale e Petrobras.
O Ibovespa fechou em baixa de 2,02%, aos 33.404,55 pontos. Oscilou entre a mínima de 33.275 pontos (-2,4%) e a máxima de 34.786 pontos (+2,03%). No mês, acumula perdas de 10,34% e, no ano, de 47,71%. Por causa do feriado do Dia da Consciência Negra amanhã em algumas cidades brasileiras, entre elas São Paulo, o volume financeiro foi ainda mais fraco do que nos últimos dias e somou R$ 2,9 bilhões.
Às 18h19 (de Brasília), em Nova York, o índice acionário Dow Jones caía 3,05%, o S&P tinha baixa de 3,95% e o Nasdaq perdia 4,04%.
O temor com o futuro das montadoras norte-americanas permeou os negócios nos mercados acionários dos Estados Unidos hoje, depois que os dirigentes de GM, Ford e Chrysler pediram ontem, no Congresso, uma ajuda financeira extra às empresas. Os parlamentares resistem a dar mais dinheiro às empresas e os analistas e economistas estão preocupados em saber onde isso vai parar.
Com esse quadro no pano de fundo, os índices divulgados hoje desagradaram. Em outubro, houve queda de 4,5% no número de construções de residências iniciadas nos EUA ante setembro, para o recorde de baixa de 791 mil. Na comparação anual, as construções iniciadas ficaram 38,0% abaixo do nível de outubro de 2007. As licenças para construção também caíram fortemente, em 12,0%, o quádruplo do recuo de 3,1% esperado por analistas.
Nos preços, também houve queda. Mas o que seria bom em tempos de aquecimento econômico é ruim em crises, já que mostra a fragilidade da atividade econômica. O CPI, o índice de inflação no varejo, registrou deflação em outubro, tanto no dado cheio quanto no núcleo, que é mais observado pelos analistas. A queda ante outubro foi de 1%, a maior desde fevereiro de 1947. No núcleo, que exclui os preços de alimentos e energia, o declínio atingiu 0,1%, o maior desde dezembro de 1982.
No Brasil, as condições estão muito melhores do que as vistas nos Estados Unidos e Europa, basta ver os índices divulgados aqui hoje. A Receita comunicou que a arrecadação de impostos e contribuições federais atingiu o volume recorde R$ 65,4 bilhões no mês passado, com avanço real (já descontada a inflação) de 17,1% em relação a setembro e de 12,3% ante o mesmo mês de 2007. E o IBGE anunciou que a taxa de desemprego recuou para 7,5% em outubro, ligeiramente abaixo dos 7,6% em setembro e inferior à taxa registrada em outubro do ano passado, de 8,7%.
Apesar dos índices melhores, teremos contágio da crise, com a menor demanda de commodities (matérias-primas). Isso é uma das principais razões a deprimir o Ibovespa, formado majoritariamente por ações de empresas ligadas a este setor. Hoje, o setor siderúrgico foi um dos principais a operar no negativo, depois que a Votorantim Metais anunciou corte na produção de zinco e demissões. Vale ON caiu 2,15% e Vale PNA, 2,77%.
O setor bancário também pressionou o Ibovespa para baixo, sendo que as ações da Nossa Caixa foram exceção em grande parte do dia. O governador de São Paulo, José Serra, reuniu-se hoje com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e cogitava-se que a venda do banco paulista para o BB seria um dos assuntos da pauta. Os papéis do BB fecharam com ligeira queda, de 0,6%, mas os demais tiveram retração forte. Nossa Caixa ON virou no final e caiu 0,37%.
As ações de Petrobras, que também chegaram a subir durante a manhã, retomaram o sinal negativo à tarde, influenciadas pelos preços deprimidos do petróleo. Petrobras PN recuou 4,29% e PN, 3,9%. Em Nova York, o barril fechou a US$ 53,62, baixa de 1,42%. Ontem, o gerente-geral de novos negócios da área de Exploração e Produção, José Jorge de Moraes Júnior, falou sobre a revisão do plano de negócios. Hoje, em esclarecimento à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), a estatal informou que o plano de negócios ainda está em elaboração e, por isso, não possui no momento informações suficientes para afirmar sobre o adiamento e a antecipação de seus projetos e, conseqüentemente, sobre os seus possíveis impactos na curva de produção estimada para os próximos anos.

INDZ08...19/11...após 14 horas...confirmando a queda...


O Indice do Ibovespa está confirmando sua manutenção no sub-canal de baixa. Acima de 35.200 poderá romper esse sub-canal e buscar 35.700 e depois 36.200 no topo do canal superior. Abaixo de 34.500 poderá testar o fundo do canal em 33.700/33.500 pontos.
Abaixo desse suporte poderá buscar novo "sub-canal de queda" com objetivos em 32.600 pontos.

DJI...19/11...às 14 horas confirmando a tendência


DJI testou o topo do canal de queda nos 8500 pontos e não rompendo, refluiu aos 8.300 pontos. Acima dos 8520 poderá testar os 8.570 pontos e o topo do canal em 8.800 pontos.
Abaixo dos 8.300 pontos poderá vir novamente ao fundo do canal em 8.070 pontos.

IBOV...após 18/11...em tendência de queda...


O Ibovespa após refluir até os 34.800 pontos, na primeira hora de pregão, iniciou um processo de recuperação até sua máxima em 35.698 pontos (- 0,05%) dando a impressão que recuperaria a alta. A partir daí, refluiu continuadamente até atingir a mínima em 33.882 pontos ( -5,1%) para depois finalizar em 34.094 pontos (-4,54%). O "candle" no gráfico diário, é um "marubozu cheio", demonstrando o predominio da pressão vendedora. O triângulo de simetria existente no gráfico diário, rompeu para baixo, sinalizando a possibilidade da continuidade da queda. Os índices futuros antes da abertura poderão confirmar essa tendência para a abertura do pregão.

Suportes imediatos: 33.980, 33.400, 33.000 e 31.600pontos.
Resistências imediatas: 34.230, 35.100, 35.300 e 35.700 pontos.

DJI...após 18/11...tendência de queda...


Após avançar até a máxima nos 8.478 pontos na primeira metade de pregão, DJI iniciou uma realização até atingir a mínima em 8.107 pontos (-2,02%) dando a impressão de que fecharia em queda. A partir daí, na última hora de pregão recuperou sua tendência de alta até finalizar próximo da máxima em 8.425 pontos (+1,83%).Muita volatilidade, indo do fundo até o topo do canal de baixa, em uma hora de pregão. Essa volatilidade deverá ser a tônica dos próximos pregões, em tendência de queda.

Suportes imediatos: 8.390, 8.350, 8.260, 8.150 e 8.070 pontos.
Resistências imediatas: 8.480, 8.570, 8.730 e 8.800 pontos.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

Wall Street consegue recuperação final liderada por HP

18 de Novembro de 2008 20:16

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas protagonizaram uma forte virada no final da sessão desta terça-feira após resultados melhores que o esperado da fabricante de computadores Hewlett-Packard (HP) ofuscarem as preocupações de mais perdas do Citigroup e outros bancos.

O índice Dow Jones teve alta de 1,83 por cento, a 8.424 pontos. O Standard & Poor's 500 subiu 0,98 por cento, a 859 pontos. O Nasdaq teve leve avanço de 0,08 por cento, a 1.483 pontos.

As ações oscilaram entre o território positivo e negativo durante toda a sessão.

A HP ajudou o Dow a se erguer após o resultado da fabricante de computadores ressaltar a sua resistência frente à crise econômica. A HP saltou quase 15 por cento.

"Existe otimismo de que essas baixas estão se mantendo e então nós temos algumas oportunidades de altas aqui", afirmou Richard Sparks, analista sênior da Schaeffer's Investment Research. "Não temos boas notícias além da Hewlett Packard."

As ações do Citigroup caíram 6 por cento para 8,36 dólares, atingindo o menor patamar em 13 anos, com preocupações de que o plano de cortar 52 mil empregos pode não ser o suficiente para que o segundo maior banco dos Estados Unidos retome a saúde financeira.

Dia volátil termina com Bolsas de Nova York em alta

por Agência ESTADO
18 de Novembro de 2008 20:10

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em dia marcado pela volatilidade. O índice Dow Jones fechou em alta de 151,17 pontos, ou 1,83%, em 8.424,75 pontos. A mínima foi em 8.105,44 pontos e a máxima, em 8.477,95 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 1,22 ponto, ou 0,08%, em 1.483,27 pontos, com mínima em 1.429,92 pontos e máxima em 1.498,42 pontos. O S&P-500 subiu 8,37 pontos, ou 0,98%, para fechar em 859,12 pontos. O NYSE Composite subiu 42,30 pontos, ou 0,79%, para 5.365,66 pontos.

As bolsas operaram sem tendência muito clara na abertura, depois da divulgação do índice de preços ao produtor de outubro, e passaram a subir depois de o presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, e o secretário do Tesouro, Henry Paulson, dizerem em depoimentos a um comitê da Câmara que o programa de socorro às instituições financeiras está dando resultados positivos. À tarde, os principais índices passaram a cair, em reação ao índice de atividade das construtoras de casas (NAHB, na sigla em inglês), que caiu ao nível mais baixo de todos os tempos em outubro (9, de 14 em setembro). Na última hora do pregão, o mercado reverteu a direção e passou a subir, com compras de ações dos setores de energia e tecnologia.

O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) caiu 2,8% em outubro, o que alimentou o temor de que a economia entre em deflação, situação na qual os preços em queda desencorajam os investimentos e a atividade comercial. "Embora o número seja bom em termos de inflação, ele também é preocupante, porque sem dúvida indica uma tendência na direção da deflação, e é isso o que o mercado realmente teme", comentou Peter Cardillo, economista-chefe da Avalon Partners.

Entre as componentes do índice Dow Jones, o destaque positivo foi Hewlett-Packard, do setor de tecnologia, com alta de 14,48%, depois de a empresa divulgar o resultado do trimestre agosto/outubro. "É um lembrete encorajador o fato de que, mesmo numa recessão, nem tudo cai", comentou o economista David Resler, da Nomura Securities. Também no setor de tecnologia, as ações da Intel subiram 0,85% e as da Cisco Systems caíram 2,47%, depois de as duas empresas fazerem alertas de queda nas vendas. No setor financeiro, as ações do Citigroup caíram 5,96%, após o banco alertar que suas perdas com cartões de crédito deverão crescer no primeiro semestre de 2009. No setor de comércio varejista, as ações da Home Depot subiram 3,55%, em reação a seu informe de resultados.

As ações das montadoras fecharam em queda, em dia de audiência no Senado dos EUA sobre a idéia de aumentar a ajuda federal ao setor automotivo: GM perdeu 2,83% e Ford recuou 2,33%. As ações do setor de energia fecharam em alta, devido a um movimento de compras no fim do pregão: ExxonMobil subiu 4,02% e Chevron ganhou 3,70%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa fecha em baixa de 4,5% com Petrobras e Vale

por Agência ESTADO
18 de Novembro de 2008 18:43

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou durante toda a sessão de hoje no terreno negativo e fechou em baixa acentuada, de 4,5%, sem uma única - e boa - razão que explicasse a queda. As ações da Petrobras, Vale, siderúrgicas e bancos guiaram as vendas, sendo uma parcela importante conduzida por investidores estrangeiros. O volume financeiro seguiu fraco, como tem acontecido recentemente. Os mercados em Wall Street trabalharam em alta em boa parte do dia e ajudou a minimizar - muito ligeiramente - as perdas aqui. Porém, quando as Bolsas de Nova York inverteram o sinal para baixo, faltando cerca de uma hora para o fim dos negócios no mercado doméstico, o índice Bovespa renovou as mínimas do dia e chegou a ser negociada abaixo dos 34 mil pontos.

No fim, o Ibovespa fechou em baixa de 4,54%, a 34.094,66 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 33.882 pontos (-5,14%) e a máxima de 35.698 pontos (-0,05%). No mês, a queda acumulada atinge 8,49% e, no ano, 46,63%. O giro financeiro segue fraco e totalizou R$ 3,207 bilhões.

Nos Estados Unidos, as bolsas operavam em alta, influenciadas pelo noticiário corporativo de empresas como HP, Home Depot e Yahoo!. Porém, o que levou à inversão do rumo em Nova York foi o indicador divulgado pela Associação Nacional das Construtoras (NAHB, na sigla em inglês). O índice de vendas de novas casas nos EUA caiu para 9 em novembro, um novo recorde. Em outubro, o nível recorde anterior, o indicador era de 14.

No Brasil, os investidores continuam pouco estimulados a irem às compras. E, para ajudar, os estrangeiros parecem estar animados a sair, afirmou o analista da Alpes Corretora Fausto Gouveia. Já para Raffi Dokuzian, superintendente na corretora Banif, Petrobras foi uma das principais motivadoras da queda de hoje, principalmente diante de um pregão de volume fraco.

Hoje, as ações da estatal vinham operando em queda, influenciadas pela baixa do petróleo no mercado externo. E as perdas foram ampliadas à tarde, depois que um gerente da empresa dizer que os planos de investimentos da estatal petrolífera podem ser adiados por causa da crise. As ações ordinárias (ON) da empresa recuaram 7,02% e as preferenciais (PN), 5,87%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em dezembro terminou em baixa de 1,02%, a US$ 54,39 o barril.

Outra ação de primeira linha (blue chip), da Vale, também fechou em baixa: ON cedeu 4,31% e PN classe A (PNA), -4,77%. As siderúrgicas acompanharam. Usiminas PNA recuou 1,34%, Gerdau PN, -5,8%, e CSN ON, -6,82%.

No setor financeiro, o noticiário de corte de pessoal - ontem, o Citigroup, no anúncio mais expressivo, disse que a redução seria de mais de 50 mil vagas - pesa sobre as ações, assim como as dificuldades financeiras das instituições. As ações PN do Bradesco fecharam em baixa de 7,37%; Itaú PN caiu 7,64%; Banco do Brasil ON recuou 4,96% e Nossa Caixa ON perdeu 2,39%.

INDZ08...após 17/11...suportes e resistências


Suportes imediatos: 35.900, 34.800, 34.000 e 33.500
Resistências imediatas: 37.100, 38.000, 38.500, 40.100 e 41.000.

IBOV...após 17/11...indefinição de tendência...


O Ibovespa após refluir até a mínima em 34.426 pontos, iniciou um processo de recuperação até sua máxima em 36.372 pontos (+ 1,62%) dando a impressão que fecharia em alta. A partir daí, refluiu até fechar praticamente estável em 35.717 pontos (-0,20%). O "candle" no gráfico diário, é um "doji", que demonstra a indefinição de mercado, principalmente quanto ao cenário externo americano. A formação de um triângulo de simetria no gráfico diário, que poderá romper para qualquer um dos lados, reforça essa tendência. Os índices futuros antes da abertura poderão confirmar melhor uma tendência para a abertura do pregão.

Suportes imediatos: 34.800, 34.200, 33.800 e 32.000 pontos.
Resistências imediatas: 36.000, 36.400, 37.200, 37.500 e 37.700 pontos.

DJI...após 17/11...suportes e resistências


Após recuar até a mínima nos 8.247 pontos na primeira hora de pregão, DJI iniciou uma recuperação até a sua máxima em 8.571 pontos (+0,87%) dando até a impressão de que poderia fechar em alta. A partir daí, retomou sua tendência de queda até finalizar próximo da mínima em 8.274 pontos (-2,63%). O triângulo de queda formado intraday aponta para um objetivo imediato nos 8.190 pontos (fibo de queda de 76%), que ainda poderá ser um ponto de recuperação de DJI.

Suportes imediatos: 8.230, 8.190 e 8.040 pontos.
Resistências imediatas: 8.390, 8.430, 8.550, 8.700 e 8.800 pontos.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

Wall Street cai com preocupações com economia e Citi

por Leah Schnurr
17 de Novembro de 2008 19:59

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas fecharam em queda nesta segunda-feira, com preocupações sobre a desaceleração global após o Japão entrar em recessão.
Além disso, o Citigroup, segundo maior banco dos Estados Unidos, afirmou que irá cortar 52 mil empregos, muito mais que o esperado.
O índice Dow Jones caiu 2,63 por cento, a 8.273 pontos. O Standard & Poor's 500 perdeu 2,58 por cento, a 850 pontos. O Nasdaq recuou 2,29 por cento, a 1.482 pontos.
Os mercados encontraram poucos motivos para melhorar a confiança no final de semana com o encontro dos líderes das principais economias do mundo em Washington, que encerrou sem nenhum plano concreto para combater a debilitada economia global.
O desapontamento foi amplificado por dados mostrando que o Japão, segunda maior economia do mundo e um parceiro chave para os Estados Unidos, caiu inesperadamente em uma recessão no terceiro trimestre.
Financeiras lideram o caminho de queda depois que o Citigroup afirmou que irá cortar 15 por cento de sua força de trabalho até o início do próximo ano. As ações do Citigroup caíram mais de 6 por cento.
"A mentalidade prevalecente é que isto é o mínimo necessário para começar a estabilizar o navio após um caro ponto de parada", afirmou Matt Kaulfer, gerente de carteira e analista de ações da Clover Capital Management.
"A indústria terá que afundar para se estabilizar antes de nós se quer termos esperanças de crescer novamente."