quinta-feira, 16 de abril de 2009

IBOV...após 16/04...suportes e resistências


Depois de confirmar a reversão para a tendência de alta, sinalizada pelo "martelo" do pregão anterior, o "candle" deste pregão ficou parecido com um "martelo invertido" que pode estar sinalizando novamente a retomada da queda. Depois de buscar a máxima nos 46.211 pontos, o IBOV sintonizado com DJI, refluiu para finalizar em 46.025 pontos (+1,66%). O fechamento acima dos 46 mil pontos, mostra a força compradora, destas últimas 5 semanas seguidas de alta. É possível que possa ainda ocorrer a retomada da alta, no movimento intraday, mas alguma realização pela perda da pressão compradora, poderá também acontecer, visto que os principais indicadores continuam em região "sobrecomprada".

Suportes imediatos em 45.680, 45.280, 45.240 e 44.700 pontos.
Resistências imediatas em 46.040, 46.400 e 46.870 pontos.

DJI...após 16/04...suportes e resistências


O gráfico diário de DJI formou um "piercing" com relativa indefinição, contrapondo-se ao "martelo" de alta, do pregão anterior, que sinalizou a reversão para essa nova tendência. Depois de atingir a máxima nos 8.168 pontos, DJI refluiu no final do pregão fechando em 8.125 pontos ( +1,25%). Apesar da boa reação verificada, os principais osciladores estão ainda relativamente "sobrecomprados", sugerindo alguma realização.

Suportes imediatos em 8.050, 7.950 e 7.900 pontos.
Resistências imediatas em 8.180, 8.220, 8.240 e 8.260 pontos.

Nasdaq sobe 2,68%, para o maior nível desde novembro

por Agência ESTADO
16 de Abril de 2009 18:43

Os principais índices de ações norte-americanos fecharam com ganhos, com o Nasdaq em seu nível mais alto desde novembro. As bolsas foram impulsionadas pela alta das ações de tecnologia e consumo - como Google, Nokia, Walt Disney e Hewlett-Packard -, que foram beneficiadas pelo otimismo dos investidores com relação à recuperação da economia.
Operadores disseram que o mercado acionário está mais comprador do que no fim de 2008 e início deste ano, embora as condições econômicas e bancárias permaneçam nebulosas. Mesmo em sessões como a de hoje, quando dados econômicos pressionam os índices, as ações acabam se recuperando no fim do dia.
O índice Nasdaq, que é composto em sua maior parte por ações de tecnologia e consumo economicamente sensíveis, subiu 43,64 pontos, ou 2,68%, e fechou em 1.670,44 pontos, elevando os ganhos no ano até agora para 5,9% e registrando o fechamento mais alto desde 5 de novembro. A relativa força do Nasdaq aponta um apetite pelo risco, algo que também foi refletido na estreia das negociações com ações da empresa de software Rosetta Stone.
O índice Dow Jones e o S&P-500 fecharam no nível mais alto desde 9 de fevereiro. O Dow Jones subiu 95,81 pontos, ou 1,19%, e fechou em 8.125,43 pontos, enquanto o S&P-500 avançou 13,24 pontos, ou 1,55%, e fechou em 865,30 pontos, 30% acima da mínima de 666 pontos atingida em março. O S&P-500 acumula perda de 4,2% no ano até agora. O NYSE Composite subiu 69,30 pontos, ou 1,29%, e fechou em 5.454,27 pontos.
O Google fechou o pregão regular em alta de 2,4% e ampliou os ganhos no after-hours, depois de anunciar resultados fortes no primeiro trimestre deste ano.
O JPMorgan Chase subiu 2,1% depois de anunciar lucro no primeiro trimestre deste ano. Os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da Nokia subiram 11%, após a fabricante de celulares finlandesa afirmar que está vendo sinais de que seu mercado está se estabilizando.
A Hewllet-Packard, que vai lançar um novo computador para aumentar a competição no mercado, avançou 5%. Walt Disney ganhou 4%. A Sun Microsystems subiu 4,4%, apesar dos relatos de que a IBM teria se recusado a retomar as negociações para comprar a empresa. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 1,66% em dia de noticiário corporativo rico

Bolsa sobe 1,66% em dia de noticiário corporativo rico
16 de Abril de 2009 17:48

A Bolsa de Valores de São Paulo subiu hoje, conduzida pelo desempenho positivo dos bancos, siderúrgicas e varejistas. Frigoríficos também foram destaque, com a confirmação, no final da tarde, de que o governo vai criar uma linha de financiamento para o setor. Vale e Petrobras também fecharam no azul, mas tiveram um desempenho "morno", na avaliação de alguns especialistas - embora tenham concentrado o volume financeiro. Na segunda-feira, acontece o vencimento de opções sobre ações, em que os principais papéis em negociação são justamente das duas companhias.
O Ibovespa, principal índice, fechou em alta de 1,66%, aos 46.024,78 pontos. Na mínima, atingiu os 45.277 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 46.211 pontos (+2,07%). No mês, a bolsa acumula ganhos de 12,46% e, no ano, de 22,57%. O giro financeiro totalizou R$ 5,030 bilhões.
A Bovespa acompanhou o desempenho das bolsas norte-americanas. Em Nova York, o índice Dow Jones terminou a sessão em elevação de 1,19%, o S&P avançou 1,55% e o Nasdaq subiu 2,68%. Os ganhos foram influenciados pelo balanço melhor do que o esperado do banco JPMorgan, embora a queda no número de novas obras residenciais nos EUA mostre que ainda há motivos para preocupação e possa ter limitado o entusiasmo nas compras.
No Brasil, Vale e Petrobras acabaram ofuscadas em meio a um noticiário rico de informações para o setor corporativo de um modo geral. Os investidores entraram numa "briga" pelo vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, com uma parcela dos investidores tentanto puxar os preços dos papéis das duas empresas para cima e outra parcela, para baixo. Vale PNA terminou em alta de 0,77%, Vale ON, em +0,65%, Petrobras ON, em +0,53% e Petrobras PN, em +0,07%.
Além disso, o preço do petróleo subiu hoje no exterior, mas as ações da Petrobras ainda estão sentindo o peso das informações sobre o provável reajuste do diesel. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou hoje que o preço deste combustível deve ser reduzido num prazo de três a quatro meses.
Vale contou com um dia rico de notícias em seu segmento, a mais relevante delas sendo o resultado do Produto Interno Bruto (PIB) chinês, que subiu 6,1% no primeiro trimestre do ano. Apesar de robusto - e de ter vindo em linha com as estimativas dos analistas - foi o pior desempenho em quase 20 anos.
As siderúrgicas tiveram bom desempenho, na esteira dos pacotes anunciados pelo governo recentemente. Além do Impostos sobre Produtos Industrializados (IPI) menor para veículos, que vale até 30 de junho, e do programa Minha Casa, Minha Vida, que deve impulsionar a venda de aço para a construção civil, a expectativa de que a linha branca também seja desonerada do IPI é um fator adicional a favorecer a compra de papéis. As ações da Usiminas, neste caso, foram as maiores beneficiadas, já que a empresa é importante fornecedora de aço para esse segmento. Usiminas PNA avançou 6,39% e foi a segunda maior alta do Ibovespa, seguida por Usiminas ON (+6,32%). Gerdau PN subiu 2,13%, Metalúrgica Gerdau PN, 1,52%, e CSN ON, 2,42%.
No setor bancário, as ações repercutiram o desempenho do setor nos Estados Unidos. Bradesco PN fechou com alta de 2,93%, Itaú Unibanco PN, de 2,89% e BB PN, de 4,86%.
O setor varejista também contou com bom desempenho hoje, graças ao desempenho das vendas divulgado pelo IBGE. Houve avanço de 1,5% nas vendas do setor em fevereiro ante janeiro - acima da previsão de analistas, de 1,10% - e de 3,8% na comparação com fevereiro do ano passado. Lojas Renner ON avançou 5,93% e Pão de Açúcar PN, +5,99%. Lojas Americanas PN subiu 2,19%.
JBS Friboi ON registrou ganho acentuado, de 7,45%, a maior alta do Ibovespa. Marfrig, que não faz parte da carteira teórica do Ibovespa, disparou 8,35%. O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou hoje a criação de uma linha de crédito para a agricultura no valor de R$ 10 bilhões, montante que privilegiará o setor de frigoríficos.
BM&FBovespa ON avançou 5,82%, na esteira da confirmação, pelo presidente Lula, de que o governo estuda alterações nas regras das cadernetas de poupança, por causa da queda da taxa Selic.