domingo, 18 de maio de 2008

IBOV...após 16/05...apesar de fechar em novo TH, possibilidade de realização...



O IBOVESPA conforme previsto na AT anterior, abriu em alta nos 71.496 pontos (mínima do dia) e na primeira meia-hora de pregão, rompeu os 72 mil pontos, vindo a negociar próximo dos 12.500 pontos, mantendo-se nesse patamar enquanto aguardava por uma definição de Dow Jones. Nessa primeira metade do pregão, estabeleceu suporte em 12.200 pontos. Nas duas últimas horas de pregão com a recuperação de DJI, retomou os 72.500 pontos e no leilão de fechamento alcançou novo TH em 72.766 pontos (alta de 1,78%).

Análise: Apesar da consistente alta com o leilão de fechamento do Ibovespa, alcançando novo topo histórico, o risco da não possibilidade de DJI fechar positivo, associado à ausência de fatos novos que consolidassem essa alta e associado ainda ao fato de que nessa próxima segunda, é dia de vencimento de opções, durante boa parte do pregão, o IBOV "andou de lado", só mostrando reação mais firme nos últimos minutos do pregão. Dessa forma, os principais indicadores no gráfico diário como o IFR, o Estocástico, o CCI/Ma cruzamento se mostraram "indefinidos", ou com tendência de alta, numa primeira leitura. Porém, analisando o gráfico de "30 minutos", observamos que o IFR e o Estocástico se encontram em região bem "sobrecomprada" e o oscilador de momentos, começa a apontar "divergência de baixa". Caso não existam fatores significativamente favoráveis, é muito provável que ocorra no próximo pregão, uma reversão da atual tendência.

Suportes imediatos em 72.400, 72.200, 71.800 (fibo de 68%) e 71.500 pontos. Resistências prováveis em 72.770, 72.930 e 73.890 pontos.

DJI...após 16/05..."divergência" em oscilador de momentos sinaliza tendência de baixa...


DJI abriu nos 12.992 pontos e influenciado pelo mau humor dos mercados futuros, com a divulgação do índice de sentimento da Univ de Michigan, bem abaixo do esperado, associado a novo recorde dos preços do petróleo, antes ainda do final da metade do pregão, veio buscar o fundo em 12.894 pontos (mínima do dia). A partir daí, relevou um pouco esses indicadores para considerar principalmente os bons resultados do número de construções iniciadas em abril, cuja alta veio acima das previsões, retomou o patamar dos 12.950 pontos e nas últimas duas horas de pregão conseguiu reduzir as perdas até finalizar em 12.986 pontos (-0,05%).

DJI demonstrou força ao não permitir a perda do patamar dos 12.900 pontos mas não conseguiu zerar totamente as perdas e retomar o patamar dos 13 mil pontos, ao final do pregão. Parece estar aguardando balizadores mais consistentes para isso, principalmente os indicadores econômicos previstos para esta semana, dentre estes o conteúdo da ata do FED, prevista para esta próxima quarta, dia 21/05. Até lá poderá ficar nessa "congestão" entre os 12.800 e 13 mil pontos. Suportes imediatos em 12.960, 12.940, 12.890 e 12.820 pontos. Resistências em 13.000, 13.046, 13.058 (na LTB), 13.137 e 13.280 pontos.

Análise gráfica: a recuperação ainda que um tanto tímida, ocorrida na segunda metade do pregão, com fechamento praticamente idêntico à abertura, fez com que o gráfico diário formasse um "candle" semelhante ao de um "guarda-chuva de papel" ou "paper umbrella", indicativo de possibilidade de reversão de tendência. Apesar do estocástico e CCI/Ma cruzamento estarem ainda sinalizando tendência de alta, o IFR se mantém indefinido e o oscilador de momento mostra "divergência negativa", confirmando a possibilidade de reversão da atual tendência, para uma tendência de baixa.