quarta-feira, 3 de setembro de 2008

DJI..após 03/09...forte volatilidade e "divergência positiva" de alta nos osciladores de momento ...


DJI abriu em em leve queda nos 11.506 pontos e com os índices futuros em alta, provocado ainda pela queda de commodities, subiu até atingir a máxima em 11.554 pontos, ainda na primeira metade do pregão. Daí, enquanto aguardava pelo "Livro Bege" do FED, refluiu até a mínima em 11.416 pontos. A partir desse suporte iniciou recuperação, até finalizar próximo da máxima em 11.533 pontos ( + 0,14%).

Análise: DJI continua com muita volatilidade, em função dos mercados de commodities, incluindo-se o petróleo, além da cotação do dólar perante o euro, o iene e outras moedas, ora em baixa, ora em alta.DJI está ainda em movimento lateral, formando um "triângulo simétrico" pela lenta convergência entre as LT's. Enquanto estiver nessa congestão deverá oscilar entre as extremidades dessas Linhas de Tendência. Esse movimento lateral poderá se definir e romper para um dos extremos, por algum fato novo extraordinário ou por ocasião da reunião do FED, daqui duas semanas, para estabelecer a nova taxa de juros e mostrar sua visão do cenário econômico americano.

Os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" sinalizam alta, enquanto o Estocástico do gráfico diário ainda sinaliza tendência de queda. Os osciladores de momento já apresentam "divergência positiva", sintoma de possível reversão para alta. O "candle" formado no gráfico diário se assemelha a um "martelo" que pode também reforçar a possibilidade de continuidade da alta.

Acima de 11.540 poderá recuperar o patamar dos 11.600 pontos, nos 11.630 e 11.690 pontos. Rompendo os 11.700 pontos tem resistência na LTB em 11.790 pontos.

Abaixo de 11.500 poderá buscar novamente suportes nos 11.410, 11.360 e 11.290 pontos.

IBOV...após 03/09...cenário de volatilidade e indefinições, mas com tendência de alta...


O Ibovespa abriu em 54.413 pontos e em pouco mais de hora e meia de pregão, veio atingir a máxima em 55.241 pontos ( +1,53%). A partir daí, refluiu até se estabelecer no patamar dos 54.000 pontos, aguardando pela leitura do "Livro Bege" do FED. Como não trouxe novidade que justificasse a manutenção da alta, o Ibovespa realizou novamente, até buscar suporte na mínima em 52.891 pontos (-2,78%). Na última meia hora de pregão esboçou forte reação, até finalizar em 53.527 pontos ( -1,61%).

Análise:A alta na primeira etapa do pregão se deveu à informação de reajuste proposto pela VALE, em 20% sobre os contratos de venda de mínério de ferro. A queda, na segunda etapa do pregão se deveu ao desmentido da notícia e pelo cenário ainda de queda do petróleo e das principais commodities metálicas. O Ibovespa testou novamente o forte suporte nos 53 mil pontos e recuperou mais de 1% das perdas, após buscar a mínima nesse suporte.

Alguns dos indicadores do gráfico diário sinalizam tendência de queda, mas a forte reação verificada na última meia-hora de pregão fez com que os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" passassem a sinalizar alta. A tendência dominante poderá ser verificada com a sinalização dos mercados futuros, antes da abertura do pregão.

Abaixo do suporte em 52.890, objetivos de queda em : 52.150, 51.700 e 50.500 pontos.

Acima de 54.000 pontos objetivos de alta em: 54.100, 54.370, 55.100 e 55.250 pontos.

Dow Jones sobe com GM; ações de commodities caem

por Renato Martins da Agência Estado
03.09.2008 18h22

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones em leve alta e o Nasdaq e o S&P-500 em baixa. As ações do setor de tecnologia e as ligadas a commodities (matérias-primas) caíram, enquanto as dos setores automotivo e financeiro subiram. O dia foi marcado por nova queda dos preços do petróleo e de alguns metais e por sinais de que a Europa pode estar entrando em recessão, o que teve impacto nas ações de mineradoras e outras empresas ligadas a commodities.
David Goerz, da HighMark Capital Management, disse que comparou o gráfico de evolução do índice de commodities CRB neste ano com o do índice de ações Nasdaq no ano 2000, quando a bolha especulativa das ações de tecnologia "furou". "Colocamos os gráficos um sobre o outro e eles combinaram perfeitamente. Não tivemos nem mesmo que mexer na escala. A única coisa que isso nos diz é que estávamos no meio de algum tipo de bolha especulativa, não que ela vá seguir o mesmo padrão de comportamento. É uma indicação de condições semelhantes às de uma bolha: temos o esvaziamento e todo mundo sai comprando no final. Mas esses são investidores de curto prazo. Então, quando temos um movimento de venda, os níveis técnicos são rompidos e as pessoas que seguem isso... bem, elas estão no 'modo venda'. Acho que poderemos cair mais, por mais tempo", disse Goerz.
Ele lembrou que, no "crash" das ações de tecnologia, os investidores aprenderam a não investir em empresas que não tivessem um histórico comprovado de lucros. Desta vez, disse Goerz, os investidores poderão questionar as commodities como uma classe de ativos que dá bons retornos no longo prazo. "Vimos muita gente dizer que taxas de retorno maiores do que as dos bônus podem ser ainda maiores do que as das ações no longo prazo, mas, no longo prazo, as commodities não têm como superar a taxa de inflação; preços de insumos não têm como ser maiores do que os preços de produtos acabados", acrescentou.
Entre os destaques do dia entre as ações das commodities estavam as mineradoras Newmont Mining (-3,36%) e Freeport McMoRan (-3,24%), as da empresa de serviços para o setor de petróleo Schlumberger (-2,00%) e as da indústria de alumínio Alcoa (-2,17%).
No setor automotivo, as ações da General Motors subiram 5,82%, contribuindo para que o Dow Jones fechasse em alta; a empresa anunciou uma queda em suas vendas em agosto que ficou abaixo das previsões do mercado. As ações da Ford, cujas vendas caíram mais do que se previa, subiram 1,33%.
No setor financeiro, as ações da seguradora de bônus Ambac Financial subiram 22,35%, depois de as autoridades reguladoras do Estado de Wisconsin aprovarem a transferência de US$ 850 milhões em bônus municipais da Ambac Assurance para uma nova subsidiária, chamada Connie Lee, o que facilitaria o saneamento da controladora. As ações do Lehman Brothers avançaram 5,02%, em reação a informes de que o Banco de Desenvolvimento da Coréia do Sul teria oferecido US$ 5,3 bilhões por uma participação de 25% no banco de investimentos.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,14%, em 11.532,88 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 0,66%, em 2.333,73 pontos. O S&P-500 recuou 0,20%, para 1.274,98 pontos. O NYSE Composite caiu 0,33%, para 8.269,25 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa cai ao menor nível desde 18 de agosto

por Claudia Violante da Agência Estado
03.09.2008 17h54

Pela quarta sessão consecutiva, a Bovespa terminou em queda, terminando na menor pontuação desde o dia 18 de agosto passado. A fuga de investidores estrangeiros diante do agravamento dos temores de recessão global patrocinou uma venda generalizada de papéis, com poucas exceções no Ibovespa, principal índice.
O Ibovespa terminou em 53.527,0 pontos, o menor nível desde os 53.326,5 pontos de 18 de agosto de 2008. Recuou 1,61% e ampliou as perdas de agosto pra 3,87%. No ano, a queda é de 16,21%. O índice oscilou entre a mínima de 52.891 pontos (-2,78%) e a máxima de 55.241 pontos (+1,54%). O volume financeiro totalizou R$ 5,09 bilhões.
As ações da Vale foram destaque do pregão doméstico, liderando o giro individual. Uma notícia veiculada pela publicação especializada Steel Business Briefing informou que a mineradora brasileira teria conseguido promover um reajuste extra de 20% no preço do minério de ferro que vende para a China, fazendo as ações disparar. O Ibovespa conseguiu sustentar-se em alta numa parte do dia por conta destes ganhos, que ultrapassaram os 4%. À tarde, entretanto, a empresa desmentiu o aumento e as ações devolveram instantaneamente a alta, fechando em queda, de 0,48% as ON e 0,65% as PNA.
Tirando o efeito Vale, a Bovespa acompanhou o mercado internacional, com o agravamento dos temores de recessão global depois que a Europa divulgou indicadores fracos. O PIB da zona do euro registrou, pela primeira vez, retração. A queda no segundo trimestre ante o primeiro foi de 0,2%. Também desagradaram as vendas no varejo, que caíram o dobro do previsto em julho. Isso fortaleceu o dólar ante o euro e levou os investidores a se desfazerem de algumas matérias-primas (commodities). No caso do petróleo, o receio de enfraquecimento da demanda também ajudou a empurrar os preços para baixo. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo cedeu 0,33%, para US$ 109,36 o barril.
Outra notícia ruim foi a de que o fundo de hedge Ospraie, um dos maiores do setor de commodities, entrou em colapso, alastrando as preocupações de que outras carteiras também sejam prejudicadas. O fundo perdeu 27% apenas em agosto.
No final da sessão, o índice norte-americano Dow Jones, no entanto, conseguiu reconquistar o terreno positivo e fechou em elevação de 0,14%. Também nas Bolsas de Nova York, o S&P recuou 0,20% e o Nasdaq perdeu 0,66%. O Livro Bege, sumário das condições econômicas norte-americanas, divulgado à tarde, não fez preço nos ativos, mas o dado de encomendas à indústria dos EUA, divulgado pela manhã, foi um contraponto positivo hoje. O indicador mostrou alta de 1,3% em julho, depois de elevação revisada de 2,1% em junho. Economistas previam aumento de 0,9%.