O Ibovespa abriu a 1a. semana de setembro na mínima semanal nos
50.012 pontos, na segunda-feira. Desse ponto retomou a tendência de alta, até encontrar resistência no patamar dos
52.300 pontos, na terça-feira. Na quarta refluiu até encontrar suporte nos
51.107 pontos. Na quinta-feira, fez nova movimentação altista, fechando acima dos
52.400 pontos; e na sexta-feira, outra forte movimentação altista levou o Ibovespa até o patamar dos 54 mil pontos, quando fez sua máxima semanal, nos
54.125 pontos. Nesse pregão fechou a semana, abaixo dos 54 mil pontos, nos
53.750 pontos.
Forte alta semanal d
e + 7,48%.
O Ibovespa fez tanto no gráfico semanal, em 1o. plano; quanto no diário (em 2o. plano) um
"marubozu de alta.
No gráfico semanal, podemos observar a formação de uma "barra elefante", dando respaldo à predominância da força compradora, ainda que provocada por poucos ativos, dentre os quais o novo "mico" - OGXP3 - preferido dos investidores estrangeiros, atualmente mais comprados que vendidos, no índice futuro.
Enquanto DJI fez uma movimentação anterior de correção com 4 semanas seguidas de queda, o nosso Ibovespa, fez nas últimas 9 semanas, uma alta invejável de 10 mil pontos, dos 44.100 aos 54.100 pontos, ou o equivalente a quase 23%, o que não ocorria há muito tempo. Os mais recentes "repiques de alta" tiveram os seguintes desempenhos: a) o repique verificado da última semana de julho/2012 até 1a quinzena de setembro/2012, durou 8 semanas e atingiu 21,48%, depois sucederam-se 9 semanas de queda acumulando uma retração de -13% até a 1a quinzena de novembro/2012 (55.125 pontos); b) o repique verificado da 1a quinzena de novembro/2012 até o início de janeiro/2013 (63.470 pontos), durou 7 semanas e teve uma alta acumulada de + 15,14%, depois sucederam-se outras 7 semanas de queda até os 55.430 pontos. c) Desse patamar ocorreu um pequeno repique de 4 mil pontos até os 59.500 pontos (durante 2 semanas de alta), e depois a forte correção de 17 semanas até os 44.100 pontos, no início de julho/2013.
Ainda observando o gráfico semanal, podemos verificar que o Ibovespa sentiu pressão vendedora na resistência da MMóvel Exponencial de 50 períodos do gráfico semanal, nos 54 mil pontos, coincidindo também com a linha de topos da LTB de médio prazo, formada pelos topos recentes de março e maio/2013.
Observando o gráfico de "60 minutos" do Ibovespa (em 3o plano) visualizamos um "canal de alta", com o Ibovespa atingindo o topo desse canal, nos 54.100 pontos, na máxima verificada na última sexta-feira.
Portanto, existem razões de sobra para acreditar que possamos verificar, nesta próxima semana a possibilidade da formação de um "candle de reversão de tendência" para uma correção da alta citada.
Havendo a continuidade da movimentação altista, objetivos sinalizados de alta (formados por "triângulos de alta") nos gráficos de 60 minutos/15 minutos, até os
55.030/55.200 pontos. Fechamentos acima disso, sinaliza os próximos objetivos de alta, nos
56.100 pontos.
Uma correção da alta recente, tem por objetivos imediatos o teste do patamar de topos rompidos durante a semana, nos
52.400 pontos (que coincide com a 1a. retração de 38 % dessa perna de alta) e região do suporte da MMóvel de 09 períodos do gráfico diário. Eventual fechamento abaixo dos 52.400 pontos, pode sinalizar a continuidade da correção até o patamar dos
51.800 pontos (correção de 50% da alta) aos
51.300/51.500 pontos onde se encontra a Média Simples de 21 períodos do gráfico diário. Finalmente uma correção abaixo dos 51.500 pontos terá fortes suportes no fundo da última quarta-feira, nos
51.100 pontos.
Para os que operam mini-índice ou que estão posicionados em ativos ligados mais diretamente ao Ibovespa, atenção à volatilidade provocada por especuladores estrangeiros que estão se valendo da "aberração OGX" na composição do índice Ibovespa (citado na matéria abaixo), fazendo com que qualquer oscilação de + ou - 50% nesse "mico" impacta em + ou - 3,5% no Ibovespa ( ou equivalendo a +/- 2 mil pontos, aproximadamente).