segunda-feira, 11 de agosto de 2008

IBOV...após 11/08...ainda em tendência de baixa...mas pode reverter...


O Ibovespa abriu nos 56.589 pontos foi até a máxima em 56.973 pontos e daí refluiu com bastante intensidade até encontrar suporte em 55.500 pontos. Tentou esboçar reação, mas encontrou resistência novamente em 55.720 pontos. A partir daí, refluiu com força, até a mínima em 54.569 pontos ( -3,56%). Finalizou em 54.720 pontos ( -3,29%).

Análise: O IBOVESPA (descolado de DJI), em seu canal de baixa, deu sequência à realização iniciada nos pregões anteriores. Desta vez, a forte baixa fez com que os principais indicadores no gráfico diário e no de "30 minutos" passassem a sinalizar queda. A sequência de baixas, deixou os principais indicadores do Ibovespa bastante sobrevendidos. Se forem atingidos os objetivos de queda neste pregão, poderá ocorrer a reversão de tendência. Conseguindo retomar os 55.500 pontos e rompendo novamente 55.720 pontos, os objetivos de alta serão 56.430 pontos e depois 56.700 pontos. Abaixo dos 54.500 pontos, os objetivos de queda serão 54.350, 54.200, 53.900 e 53.650 pontos. Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, antes da abertura, deverão confirmar (ou não) essa tendência.

Abaixo de 54.500 suportes em: 54.350, 54.200, 53.900 e 53.650 pontos.
Acima de 55.500 pontos resistências em: 55.720, 56.430 e 56.700 pontos.

DJI...após 11/08..."divergência negativa" no oscilador de momentos sinaliza queda no curto prazo...


DJI abriu em 11.729 pontos e na primeira meia-hora de pregão, refluiu até buscar suporte em 11.676 pontos (mínima do dia). A partir daí, retomou a tendência de alta, até alcançar o patamar dos 11.800 pontos, atingindo nova máxima em 11.866 pontos (+1,12%). Nas últimas 2 horas de pregão, realizou até buscar novo suporte nos 11.720 pontos. Reagiu para finalizar logo após em 11.782 pontos ( + 0,41%).

Análise: Apesar da rápida realização no final do pregão, DJI ainda se manteve acima dos 11.710 pontos (fibo de 38,2%), mantendo ainda como próximos objetivos, em seu "sub-canal" de alta, 11.920 e 12.030 pontos. Abaixo dos 11.690 pontos, DJI deverá retornar novamente aos 11.600 pontos e na perda deste suporte seus objetivos retornarão para 11.510, 11.390 pontos e novamente 11.360 pontos. Os principais indicadores do gráfico diário se encontram "sobrecomprados" e o oscilador de momentos já apresenta "divergência negativa" sinalizando tendência de queda, no curto prazo. Dos principais indicadores do gráfico de "30 minutos", o IFR e o oscilador de momentos ainda sinalizam alta, enquanto o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento sinalizam queda. Os índices futuros dos mercados americanos, antes da abertura, poderão confirmar (ou não) a principal tendência.

Abaixo de 11.690 suportes em : 11.600, 11.510, 11.450, 11.390 e 11.360 pontos.
Acima de 11.800 resistências em: 11.830, 11.866, 11.920 e 12.030 pontos.

Preços e vendas maiores dão lucro recorde à Petrobras

por Denise Luna
11 de Agosto de 2008 20:13

RIO DE JANEIRO (Reuters) - Maiores preços e vendas garantiram à Petrobras um lucro recorde de 8,78 bilhões de reais no segundo trimestre, uma alta de 29 por cento em relação ao resultado registrado há um ano (6,8 bilhões de reais).
"O lucro recorde é fruto de preços maiores, de uma produção maior e redução nos custo operacionais", explicou a jornalistas o diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa.
O resultado ficou acima da previsão média de seis analistas ouvidos pela Reuters, que apontava lucro de 7,982 bilhões de reais, alta de 18 por cento contra 2007.
Além do elevado preço do petróleo no mercado internacional, a estatal reajustou o preço da gasolina e do diesel em maio de 2008, o que ajudou nos ganhos.
Segundo Barbassa, se o petróleo atingir o patamar de 110 dólares o barril, os preços praticados pela empresa se equiparam aos do mercado internacional.
"O nosso preço médio de realização cresceu, mas o Brent cresceu também, agora o preço médio do petróleo parece que está se acomodando", avaliou.
A diferença de preço entre o pesado petróleo nacional e o Brent também foi reduzida, segundo Barbassa, de um desconto de 18 por cento desfavorável ao petróleo brasileiro no segundo trimestre de 2007 para um desconto de 12 por cento no mesmo período deste ano.
A empresa teve também que aumentar as importações de diesel, devido ao crescimento da demanda interna, o que elevou as importações no segundo trimestre em 7 por cento em relação há um ano. As exportações subiram 13 por cento, decorrendo em um saldo líquido de 25 mil barris diários de petróleo e derivados.

PRODUÇÃO ASCENDENTE
A produção da companhia subiu 4 por cento no segundo trimestre e deve continuar em uma rampa ascendente, segundo Barbassa, com a entrada em operação de plataformas de produção no segundo semestre e a chegada ao pico de plataformas instaladas este ano e no ano passado.
"Ainda temos espaços nas plataformas instaladas e mais três vão entrar no segundo semestre", disse o executivo, prevendo mais 460 mil b\d com a entrada das unidades.
Estão previstas para entrar no final do ano as plataformas P-51, no módulo 2 de Marlim Sul, com capacidade para 180 mil barris diários; a P-53, em Marlim Leste, também com 180 mil b\d; e a Cidade Niterói, também Marlim Leste, com 100 mil b\d. As plataformas P-52 e P-54, instaladas entre 2007 e 2008, vão atingir o pico no final deste ano e produziram no primeiro semestre 80 e 52 mil b\d, respectivamente, informou Barbassa.
"Mas alguns campos maduros tiveram redução de 162 mil b\d, o que deu um adicional de 40 mil b\d no segundo semestre", ressaltou.
As despesas financeiras líquidas subiram 59 por cento, para 1,802 bilhão de reais no segundo trimestre, impulsionadas, segundo Barbassa, pela valorização do real da ordem de 9 por cento no período, enquanto as despesas operacionais subiram 1 por cento, para 5,7 bilhões de reais.
No semestre, entretanto, as despesas operacionais tiveram redução de 6 por cento.
"A empresa se dedicou a combater custos, mas também foi beneficiada na linha operacional pela não ocorrência do acordo com a Petros que ocorreu no primeiro semestre de 2007", disse Barbasa sobre o acerto de 1,1 bilhão de reais com o fundo de pensão da companhia.
A Petrobras terminou o semestre dom 11 bilhões de reais em caixa e não tem no curto prazo planos de alavancar seu endividamento, que era de 19 por cento sobre o capital líquido em junho.
"Era uma meta nossa (aumentar a alavancagem), mas o mercado não se apresentou adequado, e como estamos com caixa, não precisa buscar o mercado no momento", afirmou.
Segundo Barbassa, a meta da companhia é ter um endividamento da ordem de 35 por cento.
O lucro antes de juros, impostos e amortizações (Ebitda) ficou em 18,13 bilhões de reais, contra os 14,2 bilhões de reais registrados no mesmo período do ano passado.
Na comparação semestral, o crescimento do lucro líquido foi de 44 por cento, para o recorde de 15,7 bilhões de reais. O Ebitda no semestre foi de 32 bilhões de reais, aumento de 27 por cento ante os 25,2 bilhões de reais registrados no mesmo período de 2007.

Busca por liquidez se espalha e Bovespa desaba 3,3%

por Aluísio Alves
11 de Agosto de 2008 18:07

SÃO PAULO (Reuters) - A crescente busca por liquidez patrocinou mais uma saraivada de ordens de venda de ações na Bolsa de Valores de São Paulo, que fechou a segunda-feira no pior patamar em quase sete meses.
O Ibovespa, que chegou a esboçar alta na abertura, tombou 3,29 por cento, para 54.720 pontos, emendando a terceira queda seguida e ampliando para 8,0 por cento a perda em agosto.O giro financeiro na bolsa foi de 4,89 bilhões de reais.
De acordo com profissionais do mercado, o temor de menor crescimento do Brasil e de desempenho mais fraco do real frente ao dólar, que já vinha ditando um desmonte de posições por parte dos estrangeiros, começou a se espalhar para outras classes de investidores. O dólar subiu pela sexta sessão seguida frente ao real.
"Muitos estão dando ordens de venda para limitar perdas, e migrando para a renda fixa", disse o superintendente da Banif Corretora, Raffi Dokuzian.
Como são as de maior liquidez, as ações ligadas a commodities foram as mais alvejadas pelas vendas. O movimento foi facilitado por novas quedas nos preços de metais e do petróleo.
As preferenciais da Vale perderam 4,4 por cento, valendo 34,61 reais. As preferenciais da Gerdau Metalúrgica foram ainda mais longe, caindo 5,3 por cento, a 39,0 reais.
As preferenciais da Petrobras cederam 2,5 por cento, a 32,70 reais, antes de a companhia divulgar lucro recorde de 8,78 bilhões de reais no segundo trimestre.
Apesar do péssimo desempenho, as ações de commodities explicaram apenas parcialmente o comportamento do índice. Das 66 ações que compõem o Ibovespa, 62 fecharam no vermelho, mesmo com a influência externa positiva.
Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,41 por cento diante da expectativa de menor pressão inflacionária com os altos preços do petróleo.
Os investidores da Bovespa também fizeram pouco caso do relatório divulgado pela Moody's, no qual colocou os ratings de dez companhias domésticas do setor elétrico em avaliação para possível melhora, citando avanços no ambiente regulatório.
As ações de elétricas, inclusive, apareceram entre os destaques negativos. As preferenciais da Cesp tiveram o pior desempenho do índice, desabando 9,6 por cento, para 25,98 reais.
De acordo com Dokuzian, o movimento foi potencializado pela proximidade do exercício dos contratos de opções, que costumam ampliar a volatilidade dos negócios.
Na quarta-feira, vence o prazo para exercício dos contratos de opções sobre Ibovespa na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F). Na próxima segunda-feira será a vez das opções sobre ações.

Dow Jones fecha no nível mais alto desde 25 de junho

por Renato Martins da Agência Estado
11.08.2008 18h26

O mercado norte-americano de ações fechou em alta pelo segundo dia consecutivo, com os índices Dow Jones e S&P-500 chegando ao fim do dia nos maiores níveis desde 25 de junho. Assim como na sexta-feira, o mercado reagiu à alta do dólar e à queda dos preços do petróleo e de outras matérias-primas (commodities). As ações do setor de tecnologia e as ligadas ao consumo estavam entre as que mais subiram, enquanto as de petróleo e commodities caíram.
"A tese em que a alta do dólar se baseia é a de que os Estados Unidos, mais do que qualquer outro país, do ponto de vista de um banco central, reagiram muito mais agressivamente à crise. O sentimento é o de que nós estamos adiante da curva e que quando houver uma recuperação, os EUA vão liderá-la", comentou Steve Sachs, chefe de operações da Rydex Investments.
Ainda assim, alguns participantes do mercado manifestaram dúvidas sobre como as bolsas de valores vão se comportar sem o impulso de uma queda dos preços do petróleo. "Quando o preço do petróleo começou a cair, eu disse que ele chegaria a US$ 200, via US$ 80. E eu mantenho essa posição", disse o estrategista Phil Roth, da Miller Tabak.
Entre as ações de tecnologia, as da Amazon.com subiram 9,41%, depois de analistas do Citigroup preverem um crescimento forte nas vendas do livro eletrônico Kindle, comercializado pela empresa; as da Apple avançaram 2,37%, depois de a empresa anunciar a marca de 3 milhões de aparelhos iPhone vendidos. No setor de telecomunicações, as ações da Verizon subiram 2,05%, em reação ao anúncio de um acordo salarial entre a empresa e os sindicatos que representam 65 mil de seus funcionários.
No setor de consumo, as ações da Home Depot subiram 4,32% e as da Wal-Mart avançaram 1,21%. As da general Motors subiram 7,28%, depois de seu executivo-chefe, Rick Wagoner, dizer que a crise, em grande parte, "ficou para trás". Entre as ações de petróleo e commodities, as da Alcoa caíram 1,67% e as da ExxonMobil recuaram 0,71%. No setor financeiro, as ações do Morgan Stanley subiram 0,78%; depois do fechamento do mercado, a agência de classificação de risco Moody's rebaixou a nota (rating) de longo prazo do Morgan Stanley. As ações da AIG caíram 1,61%, após rebaixamento de recomendação pelo Goldman Sachs.
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,41%, em 11.782,35 pontos. O Nasdaq avançou 1,07%, para 2.439,95 pontos. O S&P-500 subiu 0,69% e encerrou com 1.305,32 pontos. O NYSE Composite ganhou 0,39%, para 8.492,94 pontos. As informações são da Dow Jones.

IBOV...após 08/08...indefinição por divergências de tendências ...


O Ibovespa abriu nos 57.017 pontos e na primeira meia-hora de pregão veio buscar suporte no patamar dos 56.400 pontos. Na hora e meia seguinte, esboçou recuperação até encontrar resistência na máxima em 57.146 pontos (+ 0,22%). A partir daí, mesmo com a forte recuperação de DJI, foi refluindo até atingir a mínima em 56.151 pontos. Na última meia hora de pregão, reagiu novamente, sintonizado com a reação de DJI, para finalizar em 56.584 pontos ( -0,76%).

Análise: O IBOVESPA está tentando construir um "sub-canal" de alta, com objetivos imediatos em 58 mil pontos e a partir daí ao próximo objetivo, em 59 mil pontos. O baixo volume verificado no último pregão da semana (contraditoriamente à forte alta de DJI) pode ser um indicador de desapontamento do mercado em relação à queda das principais commodities afetando VALE e Petro (que divulgará pós-pregão seus resultados), com reflexos de perdas no setor siderúrgico capitaneado por CSN, Usiminas e Gerdau. A recuperação de mais de 400 pontos, na última meia-hora de pregão, fez com que os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" passassem a sinalizar tendência de alta. Porém, no gráfico diário, enquanto o estocástico sinaliza alta, o IFR e o CCI/Ma cruzamento mantém-se em tendência de queda, confirmada também, nos "osciladores de momentos". Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, antes da abertura, deverão confirmar a principal tendência.

Abaixo de 56.150 suportes em: 56.000, 55.500, 55.150 e 54.460 pontos.
Acima de 57.150 pontos resistências em: 57.845, 57.940, 58.140 e 58.740 pontos.

DJI...após 08/08...divergências de tendências após a forte alta...


DJI abriu em 11.432 pontos e na primeira meia-hora de pregão, refluiu com força até buscar suporte em 11.389 pontos (mínima do dia). A partir daí, iniciou forte recuperação, até alcançar novamente o patamar dos 11.600 pontos, ainda na primeira metade do pregão. Nas últimas horas de pregão, reconquistou o patamar dos 11.700 pontos vindo buscar a máxima do dia em 11.759 (+ 2,87%). Finalizou logo após em 11.734 pontos ( + 2,65%).

Análise: Contrariando a tendência demonstrada no pregão anterior, quando chegou a cair 2%, desta vez DJI não só recuperou o território perdido, como avançou até o patamar dos 11.700 pontos. Mantendo-se acima dos 11.710 pontos (fibo de 38,2%) tenderá a superar a resistência em 11.810 pontos, tendo como próximos objetivos, 11.920 e 12.030 pontos. Abaixo do suporte dos 11.600 pontos DJI poderá retornar novamente com objetivos primeiramente, em 11.450 pontos e depois no suporte em 11.360 pontos. Os principais indicadores do gráfico diário voltaram a apontar tendência de alta, mas os indicadores do gráfico de "30 minutos" já bem sobrecomprados, passaram a sinalizar tendência de queda, no curto prazo. Os índices futuros dos mercados americanos, antes da abertura, poderão definir a principal tendência.

Abaixo de 11.600 suportes em : 11.490, 11.450, 11.390 e 11.360 pontos.
Acima de 11.710 resistências em: 11.760, 11.810, 11.920 e 12.030 pontos.