sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Confira a agenda do investidor para a quarta semana de outubro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
17/10/08 20h11

SÃO PAULO - Dentro da agenda da quarta semana de outubro, os investidores estarão atentos nos EUA aos dados do setor imobiliário referentes ao mês de setembro.No cenário nacional, a ênfase fica para o IPCA-15 (Índice de Preço ao Consumidor Amplo - 15) e para a Pesquisa Mensal do Emprego, ambos elaborados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


Segunda-feira (20/10)

Brasil

8h00 - A FGV apresenta o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do segundo decêndio de outubro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.
8h30 - O Banco Central publica o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior anuncia a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Haverá também Vencimento de Opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

EUA
11h00 - A Conference Board revela o Leading Indicators referente ao mês de setembro. O relatório compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.

Terça-feira (21/10)

Brasil
Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA
Não serão apresentados índices relevantes no país.

Quarta-feira (22/10)

Brasil

10h00 - O Banco Central publica a Nota de Mercado Aberto de setembro, um relatório sobre as operações financeiras realizadas no mercado aberto pela instituição monetária.

EUA
11h30 - Será apresentado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

Inglaterra
O Banco da Inglaterra revela a minuta da última reunião. O documento revelará os motivos para o corte extraordinário de 50 pontos-base na taxa básica de juro britânica no dia 8 de outubro.


Quinta-feira (23/10)

Brasil
8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) publica o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de outubro. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h00 - A instituição também anuncia a Sondagem do Consumidor de outubro. O índice é compilado com base em uma amostra de mais de 200 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.
9h00 - O IBGE divulga a Pesquisa Mensal de Emprego referente ao mês de setembro, documento que descreve o mercado de trabalho no País.
9h00 - O Instituto ainda apresenta o IPCA-15 de outubro. Esse índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, mas a coleta dos dados é feita entre os dias 15 de cada mês.
10h00 - Para encerrar, o Banco Central revela a Nota do Setor Externo de setembro, contendo informações sobre o balanço de pagamentos e as reservas internacionais computadas no período.

EUA
9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

Sexta-feira (24/10)

Brasil
Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA
11h00 - Será divulgado o Existing Home Sales referente ao mês de setembro. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país.

Segunda-feira (27/10)

Brasil
7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) anuncia o IPC referente à terceira quadrissemana de outubro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.
8h30 - O Banco Central publica o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior apresenta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
EUA
11h00 - Sairá o New Home Sales, índice que mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mês de setembro.

Bolsa de NY cai hoje, mas registra alta na semana

por Agência ESTADO
17 de Outubro de 2008 18:31

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em queda, em mais um dia de volatilidade. A semana havia começado com o índice Dow Jones registrando sua maior alta em pontos de todos os tempos e também teve o S&P-500 sofrendo sua maior queda em pontos desde a Segunda-Feira Negra de 1987; no fim das contas, os índices do mercado acumularam altas expressivas na semana, enquanto a semana passada havia sido a pior de todos os tempos, no caso do Dow Jones.
O índice Dow Jones fechou o dia em queda de 127,04 pontos, ou 1,41%, em 8.852,22 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 6,42 pontos, ou 0,37%, em 1.711,29 pontos. O S&P-500 caiu 5,88 pontos, ou 0,62%, para fechar em 940,55 pontos. O NYSE Composite recuou 22,10 pontos, ou 0,37%, para 5.948,80 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma alta de 4,75%, o Nasdaq, um avanço de 3,75% e o S&P-500, um ganho de 4,60%.
Hoje, novos indicadores alimentaram o pessimismo dos investidores em relação à perspectiva da economia (o número de construções de residências iniciadas em setembro e o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan). Isso acabou contrabalançando as reações positivas do mercado ao informe de resultados do Google, divulgado ontem depois do fechamento, e um artigo otimista do megainvestidor Warren Buffett na página de Opinião do jornal The New York Times. Em dia de vencimento de opções de ações e de índices, houve grande volatilidade durante o pregão, com o Dow Jones chegando a cair 261 pontos e a subir 301 pontos; o índice de volatilidade VIX subiu 4,02%.
"A economia caiu de um despenhadeiro em setembro. Nem sabemos qual será o impacto do congelamento do crédito em outubro, mas ele não será bom", comentou o economista-chefe da MKM Partners, Michael Darda.
As ações do Google subiram 5,53%, em reação a seu informe de resultados do terceiro trimestre; ainda no setor de tecnologia, também divulgaram resultados a IBM (-0,81%) e a AMD (+2,18%). Em reação ao indicador de novas construções de imóveis residenciais, as ações da Caterpillar caíram 7,20%. As ações da seguradora AIG caíram 13,58%, depois de a empresa informar que sacou mais US$ 12 bilhões do programa de socorro do Departamento do Tesouro dos EUA, elevando o total já tomado pela empresa a US$ 82,9 bilhões. Entre os bancos, as ações do Citigroup caíram 6,42% e as do Bank of America recuaram 4,16%. No setor farmacêutico, as ações da Merck subiram 1,10%, depois de elevação de recomendação pelos analistas do UBS. As informações são da Dow Jones.

Bolsa fecha sessão em leve baixa, mas sobe na semana

por Agência ESTADO
17 de Outubro de 2008 18:10

A recuperação nos preços do setor de matérias-primas (commodities), em um dia com notícias corporativas favoráveis a algumas empresas brasileiras, proporcionou um rali das ações na Bovespa. O mercado brasileiro, porém, sucumbiu à deterioração em Wall Street à tarde. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em baixa de 0,12%, aos 36.399,09 pontos - após ter atingido 38.342 pontos (alta de 5,21%) no melhor momento do pregão. Na mínima, mais cedo, registrou queda de 1,67%, aos 35.834 pontos. O volume financeiro somou R$ 4,55 bilhões. Na semana, contudo, o índice registrou valorização de 2,22% - a primeira alta depois de três semanas em que acumulou queda.
De acordo com participantes do mercado, a volatilidade permanece como o "nome do jogo" no curto prazo. "O mercado não tem direcional, está 'amassado' e as incertezas persistem", comentou um profissional da área de renda variável de uma corretora em São Paulo. Para ele, o Ibovespa pode ter batido o "fundo" na semana passada, e ao deixar de precificar o pior no que diz respeito a uma ruptura abre espaço para uma correção. "Mas não tem força pra subir porque está claro que a recessão será forte e longa", ponderou.
"Muitos investidores - fundos, bancos, empresas e pessoas físicas - estão machucados, e bem machucados. É normal, então, diante de um cenário pessimista como o atual, que cada notícia, dado econômico ou declaração de alguma autoridade leve a várias interpretações e conseqüentemente uma movimentação brutal dos preços dos ativos", explicou Fernando Barbará, gestor de renda variável na Ático Asset Management.

Nova York

Hoje, os participantes do mercado até tentaram mirar o noticiário corporativo favorável às companhias brasileiras, mas o comportamento das bolsas nos Estados Unidos não saiu do radar. E, por lá, o índice Dow Jones encerrou em queda de 1,41%, o S&P-500 terminou com desvalorização de 0,62% e o Nasdaq Composite perdeu 0,37%. Os pregões norte-americanos tiveram uma sessão volátil, marcada pelo vencimento de opções de ações e de índices. O noticiário macroeconômico não ajudou. As construções residenciais iniciadas caíram 6,3% em setembro, para 817 mil, o menor nível em 17 anos.

Commodities

Apesar da volatilidade em Nova York seguir como pano de fundo dos negócios no mercado acionário brasileiro, a valorização nos preços de commodities permitiu altas mais expressivas em boa parte da sessão local. O petróleo subiu 2,86%, a US$ 71,85 por barril. Nesse contexto, Petrobras PN subiu 3,56% e Petrobras ON avançou 2,50%. Os metais também avançaram, levando Vale PNA a ganhar 3,63% e Vale ON a subir 3,53%.

Balanços

Da safra de balanços, Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP) divulgaram logo cedo seus resultados trimestrais. A Aracruz teve prejuízo líquido de US$ 545,9 milhões no terceiro trimestre no padrão norte-americano de contabilidade. O balanço foi influenciado pelo resultado negativo de transações com derivativos. Pelos padrões contábeis brasileiros, o prejuízo foi de R$ 1,569 bilhão. As ações PNB da Aracruz caíram 9,76% - segunda maior baixa do índice.
A VCP também registrou prejuízo, de R$ 585,465 milhões, no trimestre passado. O impacto do câmbio na dívida foi de R$ 465 milhões no período. As ações preferenciais da VCP lideraram as perdas do Ibovespa, com recuo de 13,63%.

Telefonia

Outro destaque no front corporativo foi setor de telefonia. Brasil Telecom Participações ON, disparou 11,31%, na liderança das altas do Ibovespa, reagindo à aprovação ontem à noite da proposta de reformulação do Plano Geral de Outorgas (PGO), que permitirá a conclusão da compra da Brasil Telecom pela Oi. As ações preferenciais da BRT Participações, contudo, registraram queda de 7,42%, seguidas por Oi ON, que recuou 3,24%. Como ontem esses papéis subiram, na expectativa da aprovação do novo PGO, hoje os investidores teriam vendido as ações para embolsar os lucros.

Horário

Ainda vale lembrar que na segunda-feira ocorre vencimento de opções sobre ações na Bovespa, bem como o horário do pregão será alterado em razão do início do horário de verão no País. A sessão regular passa a operar das 11h às 18 horas.

IBOV...após 16/10...reação no final do pregão, pode significar retomada da alta...


O Ibovespa abriu em 36.835 pontos e já na primeira hora de pregão, foi buscar a máxima, em 37.393 pontos (+1,5%). A partir daí, refluiu fortemente até encontrar suporte na mínima em 33.752 pontos (-8,37%). A partir daí, com a melhora do desempenho de DJI, retomou gradualmente o patamar dos 35 mil pontos, em sintonia com a recuperação dos mercados americanos. Na última hora arrancou com mais disposição até quase retomar os 37 mil pontos, mas finalizou em queda, em 36.441 pontos (-1,06%).

Análise: Em dia de muita volatilidade, o Ibovespa acompanhou DJI na primeira etapa quando corrigiu fortemente até os 8,37% de queda. Depois com a reversão de DJI tentou sem sucesso zerar as perdas, mesmo com DJI fechando em alta de quase 5%.O "candle" produzido no gráfico diário se assemelha a um "martelo cheio" que pode estar sinalizando uma reversão para alta, nesta sexta. Exceto o estocástico, os demais indicadores do gráfico diário sinalizam tendência de alta, também predominantes nos indicadores do gráfico de "30 minutos". Os índices futuros do Ibovespa e dos mercados externos, antes da abertura, poderão confirmar com melhor precisão, a tendência do pregão.

Suportes imediatos em 34.600, 34.000, 32.200 e 31 mil pontos.

Resistências imediatas em 36.900, 38.000, 39.700 e 41 mil pontos.

DJI...após 16/10...pode dar sequência à forte alta...


DJI abriu em 8.577 pontos e com os índices futuros em queda, foi buscar suporte na mínima em 8.199 pontos ( -4,41%). A partir daí, iniciou uma forte retomada de alta, primeiramente no patamar dos 8.500/8600 pontos, de onde arrancou, na última hora de pregão para atingir a máxima em 9.012 pontos ( + 5,07%), refluindo levemente finalizar em 8.979 pontos (+4,68%).

Análise: Entre a mínima e a máxima de DJI, ocorreu uma variação de 813 pontos, mostrando a forte volatilidade do pregão. A mínima, por conta de fracos indicadores econômicos anunciados e de resultados trimestrais de muitas empresas, abaixo do esperado pelo mercado; e a máxima por conta de fortes ordens de compra de ativos muito desvalorizados, e o receio do exercício de opções, desses ativos na próxima segunda, também dia de vencimento, em Nova York.

Os principais indicadores do gráfico diário e os de "30 minutos" sinalizam tendência de alta. O "candle" formado é um "martelo vazio", possivelmente sinalizador dessa mesma tendência de alta. Como tem ocorrido forte volatilidade nos últimos pregões, além da queda de braços (se houver) entre vendidos e comprados, é importante considerar o desempenho dos índices futuros, antes da abertura, para se confirmar a principal tendência na abertura dos pregões.

Resistências em 9.240, 9.320 e 9.600 pontos.
Suportes em 8.750, 8.600, 8.800, 8.280 e 8.120 pontos.