quinta-feira, 18 de dezembro de 2008

Quedas de petróleo e bancos derrubam Bolsas dos EUA

por AGência ESTADO
18 de Dezembro de 2008 20:28

O mercado norte-americano de ações fechou em queda pelo segundo dia consecutivo. O movimento de vendas se acelerou na última hora do pregão, depois de o fundo de investimentos no setor imobiliário Liberty Property Trust fazer um alerta de queda na receita, o que afetou as ações do setor financeiro. As do setor de petróleo caíram em reação à nova baixa dos preços do produto, para menos de US$ 37 por barril.
O índice Dow Jones fechou em queda de 219,35 pontos (2,49%), em 8.604,99 pontos. A mínima foi em 8.527,41 pontos e a máxima em 8.883,36 pontos. O Nasdaq terminou o dia em baixa de 26,94 pontos (1,71%), em 1.552,37 pontos. O S&P-500 caiu 19,08 pontos (2,11%), para fechar em 885,34 pontos. O NYSE Composite caiu 152,04 pontos (2,64%), para 5.617,76 pontos.
Traders observaram que outro fator para a queda foi o fato de o índice S&P-500 ter se aproximado de um importante nível de resistência. "Tivemos uma boa alta de 21% em relação à mínima, e uma vez que alcançamos o nível de resistência de 910 pontos, o movimento de venda era inevitável", disse Dave Rovelli, diretor de operações com ações da Canaccord Adams.
Ele lembrou que parte da atividade esteve relacionada ao "quadriple witching", o vencimento simultâneo de opções e futuros de ações e de índices, hoje. "O vencimento confunde tudo. Hoje e amanhã não são base para avaliar o mercado, porque as estratégias com opções e operações com derivativos são o que deverá determinar o comportamento", disse Rovelli.

Destaques

As ações do Liberty Property Trust caíram 13,13%. Outros destaques no setor financeiro foram Citigroup (queda de 5,11%), Bank of America (baixa de 4,51%) e JPMorgan Chase (perda de 5,18%). As da American Express recuaram 4,59%, em dia de anúncio de nova regulamentação para as empresas de cartões de crédito. No setor de petróleo, as ações da ExxonMobil caíram 5,01% e as da Chevron recuaram 4,93%; a nova queda dos preços dos metais fez cair ações como Alcoa (baixa de 5,60%).
Outro destaque do pregão foi General Electric, com queda de 8,22%, depois de a Standard & Poor's rebaixar a perspectiva de seu rating para "negativa". As ações da General Motors caíram 16,25%, depois de a empresa negar um informe do Wall Street Journal de que a empresa teria retomado as conversações para uma fusão com a Chrysler. As ações da Ford recuaram 9,55%. As informações são da Dow Jones.

Petrobras, Vale e NY fazem Ibovespa ceder 1,03%

por Agência ESTADO
18 de Dezembro de 2008 18:32


Depois de um pregão bastante volátil, a Bovespa novamente fechou em baixa, pressionada sobretudo pelas ações da Petrobras e Vale. O preço do petróleo, que ontem caiu 8%, hoje perdeu mais 9% e se abateu sobre as ações da estatal brasileira, que tiveram o maior giro do pregão. O mercado acionário de Nova York continuou como referência e, em queda hoje, contribuiu para o resultado negativo doméstico.
O Ibovespa, principal índice de ações brasileiro, terminou o dia em baixa de 1,03%, aos 39.536,27 pontos. Na mínima, o Ibovespa atingiu 38.995 pontos (-2,38%) e, na máxima, 40.498 pontos (+1,38%). No mês, acumula ganhos de 8,04%, e, no ano, perdas de 38,11%. O giro financeiro diminuiu à tarde e concluiu a sessão em R$ 3,724 bilhões.
A seis pregões de fechar 2008 (a partir de amanhã), poucos arriscam montar grandes posições nas carteiras. Assim, o que tem ocorrido é troca de papéis, hoje com venda de blue chips (ações de primeira linha). Passado o vencimento de opções sobre índice, ontem, aqueles que vinham segurando Petrobras e Vale para exercer suas opções (de compra ou venda) decidiram se desfazer das ações. Vale perdeu 4,92% na ação ON e 4,09% na PNA.
Petrobras, influenciada pelo petróleo, recuou 5,20% a ON e 3,49% a PN. Hoje, o petróleo caiu 9,59%, para US$ 36,22, na Bolsa Mercantil de Nova York. Esta foi a quinta sessão consecutiva de baixa, período no qual as perdas atingem 24,51%. Ontem, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciou um corte de 2,2 milhões de barris por dia na produção, a partir de janeiro, mas isso não impediu que as cotações continuassem a cair, em razão, principalmente, do enfraquecimento da demanda decorrente da crise mundial.
Sobre o assunto, o Banco Central explicitou na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta manhã, que há uma possibilidade de redução nos preços da gasolina. E, se efetivada, afeta diretamente Petrobras, que passaria a vender por um preço mais baixo. O documento também reforçou a expectativa de corte na taxa básica de juro a partir de janeiro e foi considerado mais suave do que o inicialmente esperado.
O setor siderúrgico também teve destaque hoje, com algumas notícias movimentando o segmento: a CSN anunciou que a venda de 40% da Namisa está prestes a ser concluída; a Usiminas anunciou a compra da fabricante de tubos Zamprogna; e a Associação Mundial de Aço informou que a produção mundial de aço bruto caiu 19% em novembro na comparação com igual mês de 2007. CSN ON subiu 1,78% e Usiminas PNA ganhou 0,35%.
Nos Estados Unidos, as bolsas tiveram uma sessão volátil, acentuada pelo desempenho do petróleo e pelo comportamento dos papéis das montadoras. Enquanto aguardam um pacote de ajuda do governo, a General Motors e a Chrysler reabriram as negociações de fusão. Às 18h15, o Dow Jones caía 2,32%, o S&P, 1,94%, e o Nasdaq, 1,78%.

INDG09...após 17/12...suportes e resistências


A nova série (G09)com vencimento em 18/02/09, marcou presença no dia do vencimento da série Z08, oscilando entre a máxima de 41.350 e a mínima nos 40.050 (quase ao final do pregão). A forte recuperação na última meia-hora fechando nos 40.650 formou um martelo intraday de alta, no gráfico de 30 minutos, mostrando que o rompimento dos 41 mil pontos novamente poderá levar o índice a testar objetivos de alta em 41.350, 41.950 e 42.100 pontos

Os suportes imediatos estão em 40.550, 40.200, 40.050 e 39.700 pontos.

As resistências imediatas estão em 41.000, 41.350, 41.700, 41.950, 42.100 e 42.500 pontos.

IBOV...após 17/12...suportes e resistências


O IBOVESPA está em um sub-canal de alta, tentando confirmar o rompimento em seu topo, nos 40 mil pontos. Acima desse topo o IBOV poderá buscar seus objetivos de alta em 40.770, 41.600 e 42.760 pontos. Abaixo dos 39 mil pontos poderá levar o IBOV a buscar sustentação nos 38.300/37 mil pontos.

Os suportes imediatos estão em 39.750, 39.120, 38.320 e 37.000 pontos.

As resistências e os próximos objetivos de alta estão em 40.360, 40.500, 40.770, 41.600, 42.760, 43.750 e 45.960 pontos.

DJI...após 17/12...suportes e resistências


DJI se mantém ainda em um canal de congestão entre os 8.500 e os 9 mil pontos. A ruptura da resistência do topo desse canal poderá levar DJI aos 9.200/9.400 pontos.
A perda do suporte inferior poderá levar DJI a testar novamente os 8.300/8.100 pontos.

As resistências imediatas se encontram em 8.940, 8.965, 9.020 e 9.070 pontos.
Os suportes imediatos estão em 8.780, 8.640, 8.570 e 8.500 pontos.