segunda-feira, 30 de novembro de 2009

IBOV...suportes e resist na 1a semana de dezembro


Formou um "piercing" de aparente indefinição, mas que pode estar antecipando uma reversão de tendência (para queda) que precisa de confirmação, caso perca o suporte dos 65.300 pontos.

Suportes imediatos no gráfico semanal em 66.700, 66.100, 65.300, 64.200 e 63.900 pontos.
Resistências imediatas no gráfico semanal em 67.350, 67.950, 68.060 e 68.400 pontos

DJI...suportes e resist na 1a semana de dezembro


Formou um possível "doji evening star" de reversão de tendência (para queda) que precisa de confirmação.

Suportes no gráfico semanal em 10.210, 10.120, 10.020, 9.960 e 9.860 pontos.
Resistências no gráfico semanal em 10.330, 10.370, 10.410, 10.450 e 10.530 pontos

sábado, 28 de novembro de 2009

IBOV...não conseguiu romper a LTB recente...


nos 68.000 pontos...e agora poderá vir, no médio prazo, a testar suporte na LTA 1 nos 62.000/63.000 pontos...ou na LTA 2, nos 55.000/56.000 pontos(?)

FTSE 100...bolsa inglesa não conseguiu romper a LTB de longo prazo...


nos 5.400 pontos...e agora poderá vir, no médio prazo, a testar suporte na LTA nos 4.800/4.900 pontos.

DJI...não conseguiu romper a LTB de longo prazo...


nos 10.500 pontos...e agora poderá vir, no médio prazo, a testar suporte na LTA nos 9.800/10.000 pontos.

Commodities...perspectivas para a 1a semana de dezembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 20/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI1273.10 1.29 1264.08 1275.20 1262.99
(Laranja)S&P GSCI 508.66 -1.99 512.02 512.04 503.98
(Verde)RJ/CRB Commodity 274.58 .31 273.13 274.87 272.22
(Azul)Rogers Intl 3214.96 -4.76 3232.24 3233.27 3189.04

Situação em 27/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1279.68 -12.27 1254.46 1282.18 1244.95
S&P GSCI 506.67 -8.07 494.67 508.51 490.23
RJ/CRB Commodity 273.09 -5.32 275.82 275.82 267.71
Rogers Intl 3210.61 -45.14 3131.66 3220.81 3107.18

Variação semanal 27/11 a 20/11

INDICE Fechamento (27/11) x Fechamento(20/11) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1279.68 1273.100,52%
S&P GSCI 506.67 508.66 -0,39%
RJ/CRB Commodity 273.09 274.58 -0,54%
Rogers Intl 3210.61 3214.96 -0,14%

Análise:

Na última semana de novembro, os preços das commodities tiveram comportamento de muita volatilidade: após iniciar a semana com uma boa alta, devolveram todo ganho e sofreram queda de mais de 2,5% na média desses índices, na quinta e sexta-feira após o anúncio do "calote de Dubai".

Conseguiram reverter parte destas perdas ao longo da última sexta, fechando praticamente estável em relação aos preços da semana anterior finalizando em queda de apenas-0,14% , na média desses quatro índices.

Os preços estão cerca de +20% acima dos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices.

O gráfico semanal do "indexador de confiança de commodities""S&P GSCI (Indexed trust)", mostra que esse índice vinha se mantendo "lateralizado" em um triângulo simétrico, mas nesta última semana após uma abertura com "gap" de mais de 2% refluiu com força, no final de semana (mínima de -4,5%) e finalizou em um "martelo de queda" de cerca de -2% em relação ao fechamento anterior, após uma boa recuperação intraday, na última sexta-feira.

Com um calendário de indicadores econômicos relativamente ameno para esta semana, é muito provável que o desempenho dos preços das commodities estejam "sintonizados" com os desdobramentos da "crise financeira de DUBAI".

Talvez tenhamos um mercado de forte volatilidade, com uma maior probabilidade dos preços virem a testar os suportes do fundo do canal ascendente.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Fazenda eleva projeção dos juros para o final de 2010

por Adriana Fernandes de EXAME
27.11.2009 20h34


Apesar de criticar abertamente as análises feitas pelos economistas do mercado financeiro de que o Banco Central vai elevar os juros em 2010, o Ministério da Fazenda resolveu subir de 8,75% para 10,35% a sua projeção para a taxa Selic (juro básico da economia brasileira) ao final do ano que vem. A nova projeção foi incluída na revisão dos parâmetros macroeconômicos utilizados no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2010. A taxa Selic está hoje no patamar de 8,75% ao ano.

A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi elevada de 4,5% para 5%, com perspectiva de expansão maior da atividade econômica como resultado das medidas de estímulo fiscal. Mesmo depois da retomada do crescimento, o governo resolveu prorrogar as desonerações para automóveis, material de construção civil e linha branca de eletrodomésticos, além de estender o incentivo ao setor moveleiro.

A estimativa de crescimento para este ano foi mantida em 1%. Os parâmetros econômicos são elaborados pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. O secretário Nelson Barbosa chegou a chamar de "terroristas" aqueles que apostavam numa alta de juros por conta da política fiscal do governo. A atualização dos parâmetros foi encaminhada, no último dia 24, pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ao presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, senador Almeida Lima (PMDB-SE).

Pelos novos parâmetros, a taxa Selic média, acumulada em 2010, foi elevada de 8,71% ao ano para 9,18% ao ano. No texto original que acompanhava a Proposta de Lei do Orçamento, enviada no final de agosto, o governo esperava que a taxa Selic atingisse média anual de 9,98% para 2009 e de 8,71% para 2010 e ressaltava que o mercado projeta taxas de juros médias de 9,81% para 2009 e de 8,9% para 2010.

O governo também espera uma inflação maior combinada com taxa de câmbio menor. Na revisão, a estimativa de inflação para 2010 medida pelo IPCA, foi elevada de 4,33% para 4,42%. A taxa média de câmbio estimada passou de R$ 2,01 por dólar para R$ 1,72, patamar atual.

Tensão por Dubai arrefece e Bovespa retoma 67 mil pontos

por Aluísio Alves de Reuters
27/11 - 18:45

SÃO PAULO (Reuters) - O mercado acionário doméstico terminou a sexta-feira no azul, recuperando-se parcialmente das perdas da véspera, com investidores menos temerosos sobre os desdobramentos do possível calote de Dubai.
Com apoio de ações de bancos e de empresas de commodities, o Ibovespa fechou com alta de 1,04 por cento, aos 67.082 pontos. O movimento financeiro da sessão foi de 4,59 bilhões de reais.

O receio de investidores de que grandes instituições financeiras europeias fossem atingidas por atrasos nos pagamentos de empréstimos feitos a fundos de Dubai arrefeceu, após vários bancos terem informado que não tinham exposição àquele mercado.

"As bolsas derreteram na quinta-feira, mas hoje Wall Street corrigiu um pouco o excesso dos outros mercados", disse Pedro Galdi, analista da corretora SLW.

Em Nova York, onde as bolsas operaram em esquema de plantão após o feriado norte-americano do Dia de Ação de Graças, as perdas acabaram sendo menores do que as registradas nas demais praças globais na véspera. O índice Dow Jones recuou 1,48 por cento. As bolsas europeias fecharam no azul.

Blue chips domésticas, como Petrobras e Vale, fizeram valer sua condição de mais líquidas e subiram, a despeito de outro dia de perdas das commodities.

O papel preferencial da petroleira avançou 1,17 por cento, para 38,90 reais, enquanto o da Vale teve alta de 0,99 por cento, a 42,90 reais.

O destaque de valorização do Ibovespa foi Cemig, com um salto de 4,88 por cento, a 31,15 reais. Para a analista do setor elétrico da SLW Corretora, Rosângela Ribeiro, o movimento pode ter sido influenciado pelo resultado do leilão de linhas de transmissão feito pela Aneel. A companhia mineira não levou nenhum dos lotes ofertados.

"De certa forma, isso pode ter sido melhor", disse a analista. Segundo ela, a Eletrobrás, que arrematou seis dos oito lotes, tem melhores condições de se beneficiar das operações nas áreas vendidas. O papel preferencial da elétrica federal ganhou 1,65 por cento, a 25,82 reais.

Pão de Açúcar avançou 2,44 por cento, a 55,00 reais. Segundo a Ativa Corretora, o grupo deve ter as vendas reforçadas devido à redução de IPI sobre móveis.

Para a próxima semana, disse Galdi, os investidores devem seguir atentos a detalhes sobre as dificuldades financeiras de Dubai, já que a safra de dados econômicos dos EUA no início da semana é menos expressiva.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Bovespa fecha no maior patamar em 17 meses; dólar cai

por IG Economia
25/11 - 18:18



A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se aproximou da casa dos 68 mil pontos e encerrou o pregão desta quarta-feira no maior patamar dos últimos 17 meses. O índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – subiu 0,89%, aos 67.917 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,909 bilhões.

Foi o terceiro pregão consecutivo de alta. O resultado desta quarta-feira se aproxima do fechamento do último dia 17 de junho de 2008, quando o Ibovespa ficou em 68.437 pontos.

Com uma safra de dados econômicos animadores dos Estados Unidos a tiracolo, o investidor seguiu comprando ações na bolsa paulista.

"O mercado prestou mais atenção nos números positivos da economia americana", disse Nicholas Barbarisi, sócio e diretor de operações da Hera Investment. "Só não impulsionou mais por causa do baixo volume financeiro", adicionou.

A confiança do consumidor e as vendas de imóveis dos EUA subiram mais que o esperado em outubro, enquanto os novos pedidos de auxílio-desemprego recuaram fortemente na semana passada, sugerindo que a recuperação econômica está ganhando força. O otimismo só não foi maior devido à queda inesperada nas encomendas de bens de consumo duráveis no país.

O dia também foi marcado por alta das commodities, como petróleo e metais, o que deu sustentação às blue chips domésticas. A ação preferencial da Petrobras evoluiu 0,8%, para R$ 39,45, enquanto a preferencial da Vale ganhou 0,6%, a R$ 43,37.

IPI

Um fator interno que contribuiu para erguer o Ibovespa foi o anúncio de que o governo prorrogou o IPI reduzido para materiais de construção até o fim de junho de 2010 e alíquota zero para os principais móveis de madeira, plástico e aço, entre outros, até o fim de março.

Duratex, a maior fabricante de painéis de madeira do País, subiu 4,2%, a R$ 15,20. Itaúsa, sua controladora, avançou 2,9%, a R$ 11,47.

Outros mercados

De acordo com Barbarisi, o feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA, na quinta-feira, que paralisa negócios em Wall Street, deixará o mercado acionário doméstico com volume fraco nas duas últimas sessões da semana. Na sexta-feira, as bolsas nova-iorquinas operam em esquema de plantão.

A Bolsa de Nova York também tem um dia de alta nesta quarta-feira. O índice Dow Jones subia 0,30% e o Nasdaq tinha ganhos de 0,40%.

As principais bolsas europeias fecharam em alta, com os investidores continuando a favorecer os ativos de maior risco, como ações e commodities, e desprezando os mais seguros, como o dólar. A consequente fraqueza do dólar e alta do ouro para novos níveis recordes do metal proporcionaram impulso em especial ao setor de matérias primas.

Em Londres, o índice FT-100 subiu 40,85 pontos (0,77%) e fechou com 5.364,81 pontos; em Paris, o índice CAC-40 avançou 24,54 pontos (0,65%) e fechou com 3.809,16 pontos; em Frankfurt, o índice Dax-30 subiu 33,71 pontos (0,58%) e fechou com 5.803,02 pontos.

A maioria dos mercados asiáticos apresentou bons resultados nesta quarta-feira, após a queda expressiva registrada no dia anterior. Motivada por fatores internos, a bolsa chinesa alavancou os demais pregões da região, que pouco refletiram a ligeira baixa de Wall Street.

Câmbio

No mercado cambial, o dólar operou em alta durante a maior parte do dia, mas encerrou em queda. . A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 1,726 para venda, em desvalorização de 0,52% frente ao real.

A depreciação do dólar ante outras divisas intensifica o apetite pelo risco, o que impulsiona os preços das matérias-primas. O ouro bateu outro recorde histórico nesta quarta, sendo cotado na casa dos US$ 1.180 a onça-troy.

Entre os motivos que influenciam o metal está a notícia de que a Índia está aberta a comprar mais ouro do Fundo Monetário Internacional (FMI). O petróleo se mantém acima de US$ 76 o barril, em alta moderada na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês).

O fluxo cambial registrou ingresso líquido de US$ 1,481 bilhão nos 20 primeiros dias de novembro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo Banco Central e mostra que mais da metade desse resultado foi obtido na terceira semana do mês, entre os dias 16 e 20, quando o saldo do fluxo de dólares ficou positivo em US$ 761 milhões.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Restante da agenda do investidor para a penúltima semana de novembro

por Equipe InfoMoney
20/11/09 19h20


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a penúltima semana de novembro, os investidores estarão atentos, sobretudo, à segunda prévia do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano referente ao terceiro trimestre.

No cenário doméstico, o destaque fica para as notas do setor externo e de política fiscal reveladas pelo Banco Central.

Quarta-feira (25/11)

Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à quarta quadrissemana de novembro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

8h00 - A FGV publica a Sondagem do Consumidor de novembro. O indicador é compilado com base em uma amostra de mais de 200 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.

10h00 - O Banco Central reporta a Nota de Política Monetária de outubro, que traz estimativas sobre a base monetária, os empréstimos de bancos privados e o total de empréstimos no mercado financeiro.

EUA

11h30 - Ênfase para os índices Personal Income e Personal Spending do mês de outubro, que avaliam a renda individual dos cidadãos norte-americanos e os gastos dos consumidores, assim como para o núcleo do PCE, medida de inflação mais acompanhada pelo Fed.

11h30 - O Departamento de Comércio do país revela o Durable Good Orders de outubro, que avalia o volume de pedidos e entregas de bens duráveis no período.

11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

12h55 - A Universidade de Michigan publica a revisão do Michigan Sentiment de novembro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

13h00 - Sairá o New Home Sales, índice que mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mês de outubro.

13h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.


Quinta-feira (26/11)


Brasil

9h30 - O IBGE reporta também a Pesquisa de Emprego Industrial de outubro, relatório que trata de mão-de-obra e rendimento do trabalho no Brasil.

10h30 - O BC anuncia a Nota de Política Fiscal do mês de outubro, que revelará os gastos públicos realizados durante o período.

EUA

Nos EUA será comemorado o feriado de Thanksgiving, e consequentemente, não haverá pregão em Wall Street.


Sexta-feira (27/11)


Brasil

8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de novembro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

EUA

Não serão publicados índices relevantes no país neste dia.


Segunda-feira (30/11)


Brasil

8h00 - A FGV divulga a Sondagem Industrial referente ao mês de novembro, que reúne informações sobre a evolução da atividade da indústria nacional.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

12h45 - Será apresentado o Chicago PMI referente ao mês de novembro, que mede o nível de atividade industrial na região.

Bovespa sobe no final e fecha acima dos 67 mil pontos; dólar tem alta

por IG Economia
24/11 - 18:23

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) “virou” na última hora de pregão e fechou esta terça-feira em patamares positivos, descolando do pessimismo internacional provocado pelo crescimento menor da economia norte-americana no terceiro trimestre. O índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – encerrou em alta de 0,76%, aos 67.317 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,445 bilhões.

Durante a maior parte do dia, o Ibovespa operou em território negativo, por conta da divulgação do Departamento de Comércio norte-americano que apontou que o PIB dos Estados Unidos cresceu 2,8% no terceiro trimestre, abaixo da prévia anterior.

O crescimento menor da economia americana fez com que os mercados caíssem mundo afora. Entretanto, após a divulgação da ata da reunião de novembro do Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos, o mercado reduziu as perdas.

O índice Dow Jones recuava 0,02% e o Nasdaq baixava 0,23%. Já as ações europeias fecharam em queda nesta terça-feira. O índice FTSEurofirst 300, que mede a oscilação dos principais papeis do continente, recuou 0,67%, 1.016 pontos.

Segundo o documento do Fed, as autoridades acreditam que a recuperação econômica continuará nos próximos meses e elevaram as projeções de crescimento do PIB dos EUA para 2010, mas ainda não chegaram a um consenso sobre se este é o momento para vender ativos como Treasuries e títulos lastreados a hipotecas adquiridos nos últimos meses.

Dólar

No mercado cambial, o dólar encerrou o pregão desta terça-feira em alta. A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 1,735 para venda, em valorização de 0,34% frente ao real. A piora no ambiente internacional provocou a alta do dólar, em mais uma sessão de volume inferior à média e cautela de investidores com possíveis medidas do governo contra a tendência de valorização do real.

Segundo Mario Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora, o mercado ainda aguarda os efeitos no longo prazo das medidas tomadas pelo governo para tentar frear a valorização do real, como a extensão da cobrança de IOF sobre recibos de ações brasileiras negociadas no exterior.

Investidores também se precaveem quanto a outras medidas. Enquanto continuar a incerteza, "o dólar deve ficar andando 'de lado'", disse Battistel.

Embora o consenso seja de que as condições são favoráveis à queda do dólar, o mercado vê o patamar de R$ 1,70 como sensível ao governo.

Agenda

Hoje, o Departamento de Comércio norte-americano divulgou que o PIB dos Estados Unidos cresceu 2,8% no terceiro trimestre. O resultado veio abaixo dos 3,5% divulgados na primeira medição. O indicador ainda passará por uma nova prévia, a ser divulgada em dezembro.

No Brasil, o destaque ficou com a sabatina do economista Aldo Mendes, que foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para substituir Mário Torós na diretoria de Política Monetária do Banco Central.

O Banco Central (BC) também divulgou que houve déficit de US$ 2,911 bilhões na conta corrente do balanço de pagamentos do País com o exterior, em outubro. O resultado foi diretamente influenciado pela conta de serviços e rendas, que registrou saída líquida de US$ 4,456 bilhões.

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Vendas de moradias alimentam otimismo e NY sobe

por Edward Krudy de Reuters
23 de Novembro de 2009 20:02


NOVA YORK (Reuters) - Os principais índices acionários norte-americanos encerraram em alta nesta segunda-feira, quebrando uma sequência de três dias de perdas.

Dados mais fortes que o esperado sobre o setor imobiliário alimentaram o otimismo, ao mesmo tempo em que a queda do dólar impulsionou ações de empresas ligadas a commodities.

O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, avançou 1,29 por cento, para 10.450 pontos. O Nasdaq Composite subiu 1,40 por cento, para 2.176 pontos. O Standard & Poor's 500 ganhou 1,36 por cento, a 1.106 pontos.

O avanço neste pregão fez o Dow Jones renovar a máxima em 13 meses. O volume, contudo, foi fraco, algo visto por investidores como falta de convicção.

As vendas de casas usadas nos Estados Unidos subiram em seu maior ritmo em mais de 2 anos e meio em outubro. Isso ajudou a suavizar preocupações acerca do setor geradas na semana passada, quando outro relatório mostrou que o início de construção de imóveis teve forte queda no mês passado.

Os dados desta segunda-feira vieram para tranquilizar investidores que haviam travado posições, à medida que mostravam receio com a economia. As ações avançaram de maneira geral, com o índice S&P de 10 setores exibindo fortes ganhos.

"Tivemos um número sobre início (de construção) ruim, e as pessoas estavam dispostas a falar de uma recessão em 'W'", disse Jim Paulsen, vice-presidente de investimentos do Wells Capital Management.

"A maioria das evidências mostra que definitivamente há uma retomada em curso no setor imobiliário, e os números de hoje certamente se somaram a isso."

Entre as construtoras, D.R. Horton ganhou 2,8 por cento, enquanto MDC Holdings Inc avançou 1,05 por cento, após a Associação Nacional de Corretores de Imóveis informar que as vendas de casas usadas nos EUA saltaram 10,1 por cento em outubro.

O dólar caiu frente a uma cesta com seis importantes moedas, após o presidente do Federal Reserve de St. Louis, James Bullard, dizer no domingo que o Fed deverá estender seu programa de compra de ativos lastreados em hipotecas.

Os comentários alimentaram expectativas de que as taxas de juros permanecerão baixas por mais tempo.

A queda do dólar ajudou a levantar os preços de ações ligadas a commodities, ao mesmo tempo em que o ouro atingiu o novo recorde de 1.170,55 dólares a onça, enquanto os preços do cobre avançaram a seu maior nível em 14 meses.

Os papéis da Newmont Mining Corp cresceram 2,1 por cento. O índice Dow Jones para o segmento de metais e mineração subiu 0,8 por cento.

domingo, 22 de novembro de 2009

IBOV...suportes e resistências na 4a semana de novembro


Nesta terceira semana de novembro, o Ibovespa abriu na mínima nos 65.326 pontos, deu continuidade à tendência altista até renovar nova máxima, nos 68.060 pontos, na quarta-feira, durante a primeira metade do pregão.
A partir daí, reverteu finalizando na mínima do dia; na quinta deu sequência à queda até encontrar suporte nos 65.547 pontos e a partir desse suporte recuperou parte das perdas até finalizar em 66.327 pontos com alta de + 0,47% sobre o fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha novamente a um "martelo invertido vazio" formado pelos fortes ganhos do início da semana, seguido da pressão vendedora que se seguiu após atingir novo topo nos 68 mil pontos.

O "candle" do gráfico diário é um "martelo cheio" construido pela reversão intraday ocorrida, após encontrar suporte próximo aos 65.500 pontos.

Aspecto favorável para a manutenção da tendência de alta do Ibovespa foi a formação de topos e fundos ascendentes, no gráfico semanal.

Mantendo na semana, o fechamento verificado acima dos 65.500 pontos, o Ibovespa sinalizará objetivos de alta, nos 68.500/69 mil pontos, no curto prazo e nos 71 mil pontos, no médio prazo.

Realização mais forte que leve o Ibovespa a buscar suportes abaixo dos 62.400 pontos sinalizará reversão da atual tendência de alta.

Suportes imediatos em 66.000, 65.500, 65.440 (MME de 3 períodos), 64.200, 63.400 e 62.400 pontos.

Resistências imediatas em 66.370, 67.600, 68.060, 68.500, 69.000 e 69.500 pontos.

DJI...suportes e resistências na 4a. semana de novembro


Nesta terceira semana de novembro, DJI abriu nos 10.268 pontos, manteve a tendência de alta das semanas anteriores até renovar nova máxima, no fechamento da terça-feira, nos 10.438 pontos.

A partir de quarta, reverteu até encontrar suporte na mínima nos 10.256 pontos na quinta-feira. Na sexta, apesar de abrir em forte queda, recuperou parte das perdas para fechar a semana nos 10.318 pontos (alta de apenas +0,47% sobre o fechamento da semana anterior).

Conseguiu assim, fechar mais uma semana em alta, e acima dos 10.300 pontos, continuando a mostrar uma boa recuperação, neste mês de novembro.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido" resultante da forte pressão vendedora que ocorreu após renovar nova máxima anual. O aspecto favorável do gráfico semanal é que DJI continua a formar fundos e topos ascendentes, mantendo portanto sua tendência de alta semanal.

O gráfico diário produziu um pequeno "martelo cheio" resultante da reação compradora após testar a região dos 10.250 pontos e fechar novamente acima dos 10.300 pontos.

Revertendo o que vinha ocorrendo nas últimas semanas, desta vez, DJI apresentou um bom volume semanal, superando inclusive a média exponencial desse volume, mostrando uma boa possibilidade de manutenção da tendência de alta, nesta próxima semana.
A superação da forte resistência nos 10.360 pontos poderá levar DJI aos objetivos de alta, inicialmente nos 10.400/10.465 pontos e posteriormente aos 10.520/540 pontos, caso supere o topo da última semana nos 10.438 pontos.

Suportes imediatos em 10.270, 10.256, 10.200 (MME de 3 períodos), 10.120 e 10.040 pontos.
Resistências imediatas em 10.340, 10.360, 10.400, 10.438, 10.645 e 10.530 pontos.

sábado, 21 de novembro de 2009

Commodities...perspectivas na 4a semana de novembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 20/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI1273.10 1.29 1264.08 1275.20 1262.99
(Laranja)S&P GSCI 508.66 -1.99 512.02 512.04 503.98
(Verde)RJ/CRB Commodity 274.58 .31 273.13 274.87 272.22
(Azul)Rogers Intl 3214.96 -4.76 3232.24 3233.27 3189.04

Situação em 13/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1238.66 -.16 1242.40 1247.22 1231.10
S&P GSCI 501.85 -1.88 507.10 507.80 497.81
RJ/CRB Commodity 269.12 -.08 269.26 270.02 267.48
Rogers Intl 3146.42 1.14 3150.48 3166.84 3121.40

Variação semanal 13/11 a 20/11

INDICE Fechamento (13/11) x Fechamento(20/11) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1238.66 1273.10+2,78%
S&P GSCI 501.85 508.66 +1,36%
RJ/CRB Commodity 269.12 274.58 +2,03%
Rogers Intl 3146.42 3214.96 +2,18%

Análise:

Na terceira semana de novembro, os preços das commodities tiveram comportamento análogo ao da semana anterior, subindo com mais constância no início na semana, mas devolvendo parte do ganho, nos dois últimos pregões da semana, para finalizaram com alta de +2,09% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior.

Os preços estão em média +27% acima dos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices.

O gráfico semanal do índice "S&P GSCI (Indexed trust)" e semelhante aos índices citados, mostra que os preços ainda se movimentam em um canal ascendente, e após terem formado um "fundo duplo" na parte mediana desse canal, conseguiram fechar a semana novamente acima desse suporte.

O "candle" do gráfico semanal reproduz novamente um "martelo invertido", sinalizando perda da pressão compradora do final da semana.

O aspecto favorável desses "martelos invertidos" que ocorreram nestas últimas tres semanas é a sequência de topos ascendentes, permitindo a possibilidade de que os mercados de commodities venham a testar novamente o topo desse sub-canal de alta, no curto prazo.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Wall St recua por tecnologia e receio com retomada

por Ellis Mnyandu de Reuters
19 de Novembro de 2009 19:58


NOVA YORK (Reuters) - O mau desempenho das ações de tecnologia levou a uma queda generalizada nos principais índices de ações dos Estados Unidos nesta quinta-feira. Uma avaliação pessimista de uma corretora sobre as perspectivas de demanda para o setor de semicondutores e dados ressaltando a fragilidade da recuperação motivaram as vendas.

O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,90 por cento, para 10.332 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,66 por cento, para 2.156 pontos. O Standard & Poor's 500 perdeu 1,34 por cento, para 1.094 pontos.

O Bank of America-Merrill Lynch reduziu seu prognóstico de crescimento para o segmento de semicondutores em 2010 por preocupações com um crescimento nos estoques. O banco rebaixou as ações de 10 empresas, incluindo as de Intel, Texas Instruments e Marvell Technology.

A piora nas recomendações funcionou como um revés para aqueles que apostam que o setor de tecnologia terá um desempenho melhor que os demais à medida que a retomada acontece. Chips são essenciais para um amplo conjunto de produtos, como computadores e aparelhos móveis.

No plano econômico, o índice da Conference Board's que mede a oscilação dos principais indicadores norte-americanos, o qual serve de referência para perspectivas relacionadas à economia dos EUA, subiu 0,3 por cento, para 103,8 pontos, maior nível desde setembro de 2007.

Mas a alta veio pouco abaixo das estimativas de Wall Street, que apontavam avanço de 0,5 por cento.

"Há este sentimento de que a economia tem perdido o fôlego desde o terceiro trimestre", disse o estrategista-chefe Bruce Zaro, da Delta Global Advisors, em Boston. "O mercado ganhou tração para o viés de baixa quando indicadores econômicos decepcionantes foram divulgados."

Bovespa fecha em queda nesta quinta, mas avança 1,5% na semana

por Agência ESTADO
19/11 - 18:36

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda pelo segundo dia consecutivo nesta quinta-feira. O índice Ibovespa – a principal referência da Bolsa paulista – recuou 0,28%, aos 66.327 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,723 bilhões. O dólar retomou a trajetória de alta, após encerrar estável ontem, e fechou no patamar do R$ 1,73.

Na semana, que será mais curta já que não haverá pregão nesta sexta-feira, em virtude do feriado, o Ibovespa registrou alta de 1,53%, depois de ter atingido pontuação recorde no ano na última terça-feira, aos 67.405 pontos.

Hoje foi o primeiro pregão após o anúncio de cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1,5% sobre as novas emissões de ações no exterior (DRs). Embora analistas tenham minimizado o impacto direto da medida sobre a taxa de câmbio, predominaram as críticas ao novo anúncio do governo.

A baixa da Bovespa também reflete o clima externo negativo. No mesmo horário citado acima, a Bolsa de Nova York também recuava. O índice Dow Jones perdia 1,13%, enquanto o Nasdaq baixava 1,81%.

O pessimismo de Wall Street com um relatório do Bank of America-Merrill Lynch reduzindo a previsão para 2010 da indústria global de semicondutores e a queda das commodities, em reação ao fortalecimento do dólar, pesaram sobre os negócios.

Esses movimentos suplantaram o potencial efeito positivo de de dados dos Estados Unidos, como o do índice dos principais indicadores do país, que avançou para o maior patamar desde setembro de 2007. Outro importante índice regional, o do Fed da Filadélfia, cresceu acima das expectativas em novembro.

"Os indicadores econômicos norte-americanos já não têm tido tanto poder de direcionar os mercados, que estão mais atentos a elementos pontuais dos mercados", disse o chefe de pesquisa da Brava Investimentos, Peter Ping Ho.

Entre as ações brasileiras, o destaque negativo foi, pela segunda sessão seguida, o setor financeiro. As ações das companhias de meios de pagamento estiveram entre as maiores perdedoras, depois de o Santander Brasil ter informado que está em negociações avançadas para operar no setor.

Redecard caiu 3%, para R$ 26,19. Fora do índice, Cielo (ex-VisaNet) perdeu 2,94%, para R$ 15,50.

Alheia ao movimento externo negativo, a ação preferencial da Petrobras protegeu o Ibovespa de perdas maiores, ao subir 0,8%, a R$ 38,50, com analistas fazendo comentários positivos sobre novas descobertas de petróleo anunciadas esta semana pela estatal.

O dia também foi marcado pela chegada da Direcional Engenharia à bolsa. Na estreia, a ação da companhia mineira de construção civil teve alta de 1,9%, a R$ 10,70.

IOF


A medida, anunciada quarta à noite, tem por finalidade eliminar a assimetria de custos que passou a existir quando o governo taxou com IOF de 2% a entrada de capital externo na Bolsa e na renda fixa, no dia 20 de outubro.

Para escapar do pagamento de 2%, os investidores compravam ADRs e depois cancelavam o recibo e o banco custodiante emitia a ação. Com isso, o investidor estrangeiro conseguia negociar ações na Bovespa sem recolher o IOF.

Dólar


No mercado cambial, o dólar retomou a trajetória de alta, após encerrar estável ontem, e fechou no patamar do R$ 1,73. A moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,99%, negociada a R$ 1,734 para venda.

O mercado atribuía a cautela observada em todo o mundo à incerteza sobre a retomada econômica global. Havia também, em menor grau, um pouco de precaução com a possibilidade de que outros países além do Brasil tomem medidas interpretadas como um controle de capital.

Embora profissionais de mercado afirmem que a alta desta sessão não esteve relacionada diretamente ao novo anúncio do IOF, Francisco Carvalho, gerente de câmbio da corretora Liquidez, lembra que ele reforçou a perspectiva de agentes de mercado de que o governo está disposto a atuar sempre que a moeda se aproximar de R$ 1,70.

"Ali no 1,710 (o mercado) já para, não dá muito para ficar vendido (com aposta na baixa do dólar). Não é à toa que diminui o volume", disse, acrescentando que é preciso haver alguma surpresa positiva para que o mercado tenha a força necessária para romper o suporte de R$ 1,700.

Win Thin, estrategista de câmbio da Brown Brothers Harriman, em Nova York, questionou o processo de tomada de decisões pelo governo, apontando para a demora de um mês em corrigir uma distorção que já era prevista pelo mercado.

"Estava muito claro que haveria uma busca pelos ADRs para evitar a tributação. Então, o governo deveria estar preparado para isso, ou então deveria responder a isso quando o IOF foi anunciado pela primeira vez."

IBOV...após 18/11...suportes e resistências


O Ibovespa abriu nos 67.430 pontos, foi renovar sua máxima anual nos 68.059 pontos e a partir daí recebeu uma pressão vendedora que trouxe o Ibovespa a buscar suporte na mínima, na última meia hora de pregão, em 66.494 pontos para depois finalizar em 66.515 pontos (+1,32%).

O "candle" do gráfico diário é semelhante a um "martelo invertido", sinalizador de provável reversão de tendência, após ter formado novo topo nos 68 mil pontos.

Provável objetivo de queda, no curto prazo, na região dos 65 mil pontos.

Suportes imediatos em 66.370, 66.020, 65.700, 65.400 (Média Móvel de 13 períodos), 65.300 e 64.700 pontos.

Resistências imediatas em 66.700, 67.050, 67.450 e 67.700 pontos.

DJI...após 18/11...suportes e resistências


DJI abriu em 10426 pontos, refluiu até encontrar suporte nos 10.360 pontos, reverteu lentamente até encontrar resistência no final do pregão, na máxima em 10.430 pontos e finalizar logo após em 10.426 pontos (-0,11%)

DJI fez um "doji" semelhante ao de um "homem enforcado" (hanging man).
A mínima nos 10.360 pontos, abaixo dos 10.362 pontos e a máxima nos 10.430 pontos abaixo dos 10.438 pontos, do pregão anterior, construiu um provável "pivô de baixa".

DJI está operando em região "sobrecomprada", no topo do canal de alta e a partir daí (10.400 pontos) poderá reverter.
A perda do suporte nos 10.360 pontos terá objetivos de queda nos 10.275 pontos.

Suportes imediatos em 10.360, 10.340, 10.290, 10.275 e 10.240 pontos.

Resistências imediatas em 10.438, 10.460 e 10.500 pontos.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Bovespa fecha em queda de 1,3% e "devolve" recorde da véspera; dólar estável

por Agência ESTADO
18/11 - 18:24

SÃO PAULO - Após subir por três pregões consecutivos e fechar ontem no maior patamar em 17 meses, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou as negociações desta quarta-feira em terreno negativo. O índice Ibovespa – a principal referência da Bolsa paulista – caiu 1,32%, aos 65.515 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,406 bilhões. Ontem, a Bovespa havia subido 1,17%, aos 67.405 pontos.

O pessimismo do mercado acompanhou o mau-humor das bolsas internacionais, que também recuaram após a divulgação de dados do setor imobiliário nos Estados Unidos. O Dow Jones cedeu 0,11% e o Nasdaq, 0,48%.

O principal índice de ações da Europa encerrou em queda pela segunda sessão seguida, à medida que ganhos em papéis de mineradoras não conseguiram contrabalançar fracos dados macroeconômicos dos Estados Unidos que mostraram um inesperado recuo no início de construção em outubro.

Em Londres, o índice Financial Times fechou com oscilação negativa de 0,07%, a 5.342 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,16%, para 5.787 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 teve leve queda de 0,02%, a 3.828 pontos.

Agenda


A agenda de indicadores norte-americanos deu o tom ruim ao mercado hoje. Ao invés do crescimento de 1,7% no número de obras residenciais iniciadas em outubro esperado pelos analistas, o indicador entregou uma queda de nada menos que 10,6%. O número de permissões para obras não foi muito melhor e caiu 4%, contrariando a previsão de alta de 0,9%.

Além disso, Barack Obama, pela primeira vez, admitiu em entrevista à Fox News a possibilidade de uma recessão dupla, na forma de "W", caso a dívida do país continue crescendo - outra possibilidade dada a necessidade de estímulo à economia.

Também não deu declarações muito otimistas sobre a economia o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do banco central americano (Fed) no ano que vem, que apontou a possibilidade de as taxas de juros continuarem inalteradas até 2012.

Outro dado divulgado lá hoje foi o de inflação ao consumidor. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% em outubro em comparação a setembro, levemente acima da alta mensal de 0,2% registrada em setembro. O núcleo do CPI (que exclui as variações de preços de alimentos e energia) avançou 0,2% em outubro ante setembro. O aumento do índice cheio e do núcleo superou a previsão dos economistas, de alta de 0,2% e 0,1%, respectivamente.


Dólar

No mercado cambial, o dólar encerrou as negociações desta quarta-feira estável. A moeda norte-americana fechou o dia negociada a R$ 1,717 para venda.

Durante todo o pregão, o dólar operou em queda, chegando a se aproximar de R$ 1,70. Entretanto, já no final das negociações, a moeda ganhou força frente ao real e encerrou estável.

O mercado brasileiro tem se dividido entre duas perspectivas opostas. De um lado, existe a cautela de investidores diante de novas medidas que o governo poderia adotar para frear a queda do dólar, a exemplo do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

De outro, ainda há expectativa de ingresso vigoroso de recursos no mercado financeiro. Entre as operações já anunciadas estão o lançamento de US$ 1,25 bilhão em bônus pela siderúrgica Gerdau e a captação planejada de US$ 2,5 bilhões pelo grupo JBS, do setor de carnes.

"Com certeza, nas datas que antecedem essas entradas, nós vamos ver algum movimento. Mas no momento está muito parado", disse o operador de câmbio de uma grande corretora nacional, que preferiu não ser identificado, sobre a baixa volatilidade do mercado nesta sessão.

Hoje, o Banco Central divulgou que o fluxo de dólares para o Brasil mudou a tendência na segunda semana de novembro. Após a saída de US$ 1,388 bilhão registrada na primeira semana do mês, o saldo voltou ao azul com o resultado do período entre os dias 9 e 13. O fluxo cambial da segunda semana do mês ficou positivo em US$ 2,108 bilhões. Com isso, o saldo mensal preliminar passou a acumular ingresso de US$ 720 milhões.

Reservas


As compras diárias de dólar realizadas pelo Banco Central aumentaram as reservas internacionais em US$ 1,347 bilhão em novembro até o dia 13. De acordo com o levantamento do BC, o dia 13 foi o que registrou o maior ingresso de dólares adquiridos: US$ 571 milhões. No dia 11, não houve impacto da intervenção.

As compras realizadas pelo BC geram impacto nas reservas em dois dias, no chamado "D+2". Dessa forma, o impacto do dia 13, por exemplo, é resultado do leilão que aconteceu dois dias antes, em 11 de novembro. Desde a retomada dos leilões diários de compra de dólar em maio, a autoridade monetária já retirou US$ 22,348 bilhões do mercado de dólar à vista.

domingo, 15 de novembro de 2009

IBOV...suportes e resistências na 3a. semana de novembro


Nesta segunda semana de novembro, o Ibovespa abriu nos 64.475 pontos, foi encontrar resistência na máxima, nos 67.170 pontos, na quarta-feira, mas a partir daí, reverteu todo ganho acumulado na semana até atingir nova mínima, no início do pregão da sexta, nos 64.229 pontos.

A partir daí reverteu com alta até encontrar resistência nos 65.788 pontos e finalizou nos 65.325 pontos em alta de apenas +1,33% sobre o fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido vazio" formado pelos fortes ganhos no início da semana e seguido pela devolução desses ganhos na quinta-feira.

O "candle" do gráfico diário sinaliza indefinição, provocado pela reversão após a máxima intraday nos 65.788 pontos.

A reversão de tendência sinalizada pelo "pivô de queda" na quinta-feira, ainda se mantem, visto que na sexta, o Ibovespa não conseguiu atingir o "topo" nos 66.613 pontos e fez nova mínima, nos 64.229 pontos, pouco abaixo da mínima de quinta, nos 64.319 pontos.

Espera-se uma semana de fortes volatilidades, a começar nesta segunda pelo vencimento da série "K" de opções sobre ações e avaliação pelo mercado do desempenho positivo da Petrobrás no último trimestre.
É possível que tenhamos uma semana com comportamento semelhante à semana anterior com altas no início e posterior realização no final de semana.

Eventual perda dos 61 mil pontos, e da LTA semanal, sinalizará uma reversão da atual tendência de alta, de médio prazo.

Por outro lado, fechamento acima dos 65.500 pontos, sinalizará objetivos de alta, nos 68.500/69 mil pontos, no curto prazo e nos 71 mil pontos, no médio prazo.

Suportes imediatos em 65.000, 64.750 (MME de 13 períodos), 64.700 (mediana das Bandas de Bollinger), 64.300, 64.230, 64.100, 63.800, 63.200, 62.800 e 62.650 pontos.

Resistências imediatas em 65.500, 65.800, 66.600, 67.020, 67.530, 68.500 e 69 mil pontos.

DJI...suportes e resistências na 3a semana de novembro


Na segunda semana de novembro, DJI abriu a semana na mínima nos 10.020 pontos, manteve a tendência de alta até encontrar resistência, na quarta-feira, nos 10.342 pontos(renovando nova máxima anual).
A partir daí, reverteu até encontrar suporte nos 10.171 pontos, na quinta e na sexta recuperou parte das perdas para finalizar nos 10.270 pontos (alta de +2,46% sobre o fechamento da semana anterior).
Segunda semana de alta, mostrando uma boa recuperação, neste mês de novembro.

O "candle" do gráfico semanal assim como o do gráfico diário se assemelham a "piercings" de indefinição, porque não conseguem fechar próximos da máxima, mesmo nos pregões de alta.

Nos últimos pregões desta semana, DJI continua a mostrar redução de volume, mostrando insegurança dos investidores sobre a manutenção da tendência de alta.

No início desta 3a semana de novembro teremos os fatores positivos advindos da visita de Obama para incrementar o comércio com os países asiáticos da APEC, começando neste final de semana pela China, a divulgação de indicadores de consumo americano como o "Retail Sales", que poderá sinalizar a intensidade da retomada do crescimento econômico americano (cujo PIB depende fundamentalmente do consumo) e a partir daí, definir uma tendência para a semana com possibilidades de forte volatilidade.

Eventual retomada do patamar dos 10.300 pontos, sinalizará objetivos de alta nos 10.403 pontos, no curto prazo e 10.520 pontos no médio prazo.

A perda dos 10.120 pontos (topo semanal anterior)poderá sinalizar a reversão dessa tendência de alta, no curto prazo.

Suportes imediatos em 10.250, 10.170, 10.140, 10.120, 10.070, 10.030 e 10.000 pontos.
Resistências imediatas em 10.290, 10.320, 10.342, 10.380 e 10.403 pontos.

sábado, 14 de novembro de 2009

Commodities...perspectivas para a terceira semana de novembro



Fonte: Bloomberg

Situação em 06/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1228.36 -20.86 1253.48 1253.64 1225.09
(Laranja)S&P GSCI 497.02 -11.40 513.64 513.64 494.68
(Verde)RJ/CRB Commodity 269.44 -4.86 274.04 274.30 269.10
(Azul)Rogers Intl 3120.74 -64.87 3197.27 3207.54 3110.77

Situação em 13/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1238.66 -.16 1242.40 1247.22 1231.10
S&P GSCI 501.85 -1.88 507.10 507.80 497.81
RJ/CRB Commodity 269.12 -.08 269.26 270.02 267.48
Rogers Intl 3146.42 1.14 3150.48 3166.84 3121.40

Variação semanal 13/11 a 06/11

INDICE Fechamento (13/11) x Fechamento(06/11) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1238.66 1228.36+0,83%
S&P GSCI 501.85 497.02 +0,97%
RJ/CRB Commodity 269.12 269.44 -0,12%
Rogers Intl 3146.42 3120.74 +0,82%

Análise:

Na segunda semana de novembro, os preços das commodities tiveram comportamento análogo ao da semana anterior, subindo com mais constância no início na semana, mas devolvendo boa parte do ganho, nos dois últimos pregões da semana, para finalizaram com pequena alta de +0,63% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior.

Os preços estão em média +14% acima dos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices.

O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra que os preços ainda se movimentam em um canal ascendente, e após terem formado un "fundo duplo" na parte mediana desse canal, fecharam a semana pouco acima desse suporte.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido vazio", sinalizando perda de pressão compradora, provocado por realização de lucros ocorrida nos últimos pregões da semana, alavancada principalmente pelas fortes quedas nos preços dos contratos futuros de petróleo.

A queda ocorrida nos preços das commodities está sendo justificada pelas decisões do G-20 de ainda manter subsídios e incentivos à economia, revertendo expectativas de que a recuperação econômica dos países desenvolvidos pudesse ser mais rápida.

É possível alguma recuperação de preços nesta semana, mas o cenário ainda é de incertezas e os preços podem ceder mais, para testar o fundo desse canal.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Avaliando resultados, bolsas norte-americanas fecham a sexta-feira em alta

por Equipe InfoMoney
13/11/09 19h33


SÃO PAULO - As principais bolsas norte-americanas encerraram o pregão desta sexta-feira (13) em alta, marcando a segunda semana consecutiva de valorização. Apesar de a agenda econômica ter trazido dados preocupantes, eventos positivos na esfera corporativa ditaram os rumos dos negócios neste pregão.

Ajudando a instaurar o bom humor nos mercados, o resultado do grupo Walt Disney mostrou lucro líquido de US$ 895 milhões no quarto trimestre fiscal, um crescimento em relação ao mesmo período de 2008, enquanto os analistas esperavam que a empresa registrasse recuo em seus ganhos. Com isso, as ações da gigante do entretenimento fecharam em alta de 4,78%, liderando os ganhos no Dow Jones.

Seguindo a mesma linha, a Abercrombie & Fitch reportou lucro por ação de US$ 0,30, ante projeção dos analistas de US$ 0,20, o que fez seus papéis ocupassem a ponta máxima do índice S&P 500, ao dispararem 10,66% no último pregão da semana.

Vindo logo atrás da Abercrombie, a J.C. Penney viu suas ações avançarem 6,19%, após a companhia elevar suas estimativas de ganhos no exercício de 2009 para US$ 1,08 por ação, em virtude dos resultados melhores que o esperado. A previsão anterior era de US$ 0,90 por ação.

IPO, aquisições e falências
Estreando em Wall Street nesta sexta-feira, as ações da Dollar General avançaram 8,24% em sua primeira sessão de negócios. A companhia captou US$ 176 milhões no IPO (Oferta Inicial de Ações) e teve suas ações precificadas em US$ 21 na véspera.

Ainda na esfera corporativa, repercutiu o interesse da Iconix, empresa que detém as marcas Candies, Joe Boxer e Rocawear, em adquirir a Playboy, fazendo com que as ações da revista masculina disparassem 11,79%. Já os papéis da companhia interessada em realizar a compra subiram 0,94%, levemente acima do benchmark.

Figurando como principal destaque negativo do Dow Jones, as ações do JP Morgan recuaram 0,92% nesta sessão, após o CEO (Chief Executive Officer) Jamie Dimon afirmar que "nenhum banco deve ser considerado grande demais para falir", segundo artigo escrito por ele no Washington Post.

Desconfiança
O Michigan Sentiment, que mede a confiança do consumidor norte-americano, decepcionou ao vir abaixo do esperado em sua medição preliminar de novembro. O índice marcou 66 pontos, enquanto a média das projeções girava em torno de 71 pontos.

Já a balança comercial de setembro mostrou déficit de US$ 36,5 bilhões, 18,2% pior que no mês anterior, a maior variação negativa mensal em dez anos. O Export Prices, com preços de exportação - excluída a produção agrícola - mostrou inflação de 0,3%, e o Import Prices - que excluí o petróleo - registrou 0,4% de alta. Ambos têm como referência o mês de outubro.

Bolsas fecham em alta
O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, fechou em alta de 0,88%, a 2.168 pontos, acumulando no ano forte alta de 37,47%.

O Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, encerrou o pregão em valorização de 0,72% atingindo 10.270 pontos e subindo 17,02% no ano, enquanto o S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, apresentou alta de 0,57% chegando a 1.093 pontos e acumulando no ano forte alta de 21,06%.

Bovespa fecha em alta e ganha 1,33% na semana; dólar cai

por Agência ESTADO
13/11 18:19

SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o último pregão da semana em alta. O índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – fechou aos 65.325 pontos, em alta de 1,36%. O giro financeiro foi de R$ 6,677 bilhões. Na semana, a Bovespa tem alta de 1,33%.

No mês, a elevação atinge 6,14% e, no ano, 73,97%. Hoje, o índice registrou 64.229 pontos na mínima do dia (-0,34%) e 65.788 na máxima (+2,08%).

A alta das Bolsas norte-americanas foi garantida pelo desempenho da balança comercial do país. Embora o governo tenha divulgado um déficit maior do que as previsões em setembro, a leitura foi de que isso decorreu do aumento das importações. Ou seja, de maior demanda, indício de retomada econômica. Em setembro, o déficit comercial norte-americano atingiu US$ 36,5 bilhões, ante previsão de US$ 32 bilhões.

Esse número suplantou o sentimento do consumidor preliminar da Universidade de Michigan, que foi pior do que o previsto. Ao invés de subir de 70,6 em outubro para 71 em novembro, como estimado, o dado recuou para 66, pressionando momentaneamente as Bolsas para baixo.

Às 18h18, o Dow Jones subia 0,52%, o S&P 500 avançava 0,34% e o Nasdaq tinha ganho de 0,54%. Contribuíram para puxar as ações para cima o balanço trimestral melhor do que o esperado da blue chip Walt Disney e da varejista Abercrombie.

No Brasil, as ações PNA da Vale, assim como ontem, lideraram o giro financeiro, com R$ 1,094 bilhão. Os papéis da mineradora foram beneficiados pelo relatório divulgado ontem pelo Citi que informava que a primeira rodada de negociações sobre o preço do minério em 2010 já começou. Segundo o analista Alexander Hacking, os produtores do insumo estão pedindo aumentos de 30% a 35%.

Além do relatório, os metais também fecharam, na sua maioria, em alta, ajudando os papéis a subir. As ações da mineradora, assim como as da Petrobras, ainda foram beneficiadas pelo vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, com os investidores já se antecipando ao exercício. Vale ON avançou 1,74% e PNA, 1,23%.

Petrobras não teve um incentivo do petróleo, que, entretanto, também não atrapalhou, ao registrar recuo. O contrato para dezembro terminou em baixa de 0,77%, a US$ 76,35 o barril. As ações, no entanto, voltaram a precificar o balanço trimestral que será divulgado após o fechamento do mercado, hoje. Petrobras ON, +0,94%, e PN, +0,76%.

Ontem à noite, a estatal informou que os resultados da perfuração do quarto poço na área do Plano de Avaliação de Tupi reforçam as estimativas do potencial de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de óleo leve e gás natural recuperável nos reservatórios do pré-sal daquela área, localizado em águas ultraprofundas da Bacia de Santos.

Dentre os últimos números trimestrais conhecidos, BRF Brasil Foods anunciou seu primeiro resultado consolidado com a Sadia. A empresa registrou lucro líquido de R$ 211 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 1,633 bilhão no mesmo período de 2008. Os papéis ON caíram 4,18%.

A maior alta do Ibovespa foi registrada pela Cyrela (+6,28% a ON), puxada pelo lucro líquido recorde no terceiro trimestre de 2009, de R$ 264,103 milhões, um aumento de 239% ante os R$ 77,899 milhões de igual período de 2008.

Dólar

No mercado cambial, o dólar interrompeu uma sequência de três pregões de alta e fechou a sexta-feira em patamares negativos, devolvendo parte dos ganhos acumulados ao longo da semana. A moeda norte-americana encerrou o dia negociada a R$ 1,722 para venda, em queda de 0,97% frente ao real. Com do recuo de hoje, o dólar acumula perdas de 1,37% no mês.

A sessão, contudo, foi volátil, diante da divulgação de números ruins da economia norte-americana. "O mercado esteve volátil durante o dia, espelhando a relação euro-dólar e as commodities. Mas, à tarde, as bolsas aceleravam a alta enquanto o dólar cedia lá fora, e isso refletiu aqui", observou o gerente de câmbio do banco Prosper, Jorge Knauer, no Rio de Janeiro.

Bovespa fecha em alta e ganha 1,33% na semana; dólar cai

por Agência ESTADO
13/11 18:19

SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o último pregão da semana em alta. O índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – fechou aos 65.325 pontos, em alta de 1,36%. O giro financeiro foi de R$ 6,677 bilhões. Na semana, a Bovespa tem alta de 1,33%.

No mês, a elevação atinge 6,14% e, no ano, 73,97%. Hoje, o índice registrou 64.229 pontos na mínima do dia (-0,34%) e 65.788 na máxima (+2,08%).

A alta das Bolsas norte-americanas foi garantida pelo desempenho da balança comercial do país. Embora o governo tenha divulgado um déficit maior do que as previsões em setembro, a leitura foi de que isso decorreu do aumento das importações. Ou seja, de maior demanda, indício de retomada econômica. Em setembro, o déficit comercial norte-americano atingiu US$ 36,5 bilhões, ante previsão de US$ 32 bilhões.

Esse número suplantou o sentimento do consumidor preliminar da Universidade de Michigan, que foi pior do que o previsto. Ao invés de subir de 70,6 em outubro para 71 em novembro, como estimado, o dado recuou para 66, pressionando momentaneamente as Bolsas para baixo.

Às 18h18, o Dow Jones subia 0,52%, o S&P 500 avançava 0,34% e o Nasdaq tinha ganho de 0,54%. Contribuíram para puxar as ações para cima o balanço trimestral melhor do que o esperado da blue chip Walt Disney e da varejista Abercrombie.

No Brasil, as ações PNA da Vale, assim como ontem, lideraram o giro financeiro, com R$ 1,094 bilhão. Os papéis da mineradora foram beneficiados pelo relatório divulgado ontem pelo Citi que informava que a primeira rodada de negociações sobre o preço do minério em 2010 já começou. Segundo o analista Alexander Hacking, os produtores do insumo estão pedindo aumentos de 30% a 35%.

Além do relatório, os metais também fecharam, na sua maioria, em alta, ajudando os papéis a subir. As ações da mineradora, assim como as da Petrobras, ainda foram beneficiadas pelo vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, com os investidores já se antecipando ao exercício. Vale ON avançou 1,74% e PNA, 1,23%.

Petrobras não teve um incentivo do petróleo, que, entretanto, também não atrapalhou, ao registrar recuo. O contrato para dezembro terminou em baixa de 0,77%, a US$ 76,35 o barril. As ações, no entanto, voltaram a precificar o balanço trimestral que será divulgado após o fechamento do mercado, hoje. Petrobras ON, +0,94%, e PN, +0,76%.

Ontem à noite, a estatal informou que os resultados da perfuração do quarto poço na área do Plano de Avaliação de Tupi reforçam as estimativas do potencial de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de óleo leve e gás natural recuperável nos reservatórios do pré-sal daquela área, localizado em águas ultraprofundas da Bacia de Santos.

Dentre os últimos números trimestrais conhecidos, BRF Brasil Foods anunciou seu primeiro resultado consolidado com a Sadia. A empresa registrou lucro líquido de R$ 211 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 1,633 bilhão no mesmo período de 2008. Os papéis ON caíram 4,18%.

A maior alta do Ibovespa foi registrada pela Cyrela (+6,28% a ON), puxada pelo lucro líquido recorde no terceiro trimestre de 2009, de R$ 264,103 milhões, um aumento de 239% ante os R$ 77,899 milhões de igual período de 2008.

Dólar

No mercado cambial, o dólar interrompeu uma sequência de três pregões de alta e fechou a sexta-feira em patamares negativos, devolvendo parte dos ganhos acumulados ao longo da semana. A moeda norte-americana encerrou o dia negociada a R$ 1,722 para venda, em queda de 0,97% frente ao real. Com do recuo de hoje, o dólar acumula perdas de 1,37% no mês.

A sessão, contudo, foi volátil, diante da divulgação de números ruins da economia norte-americana. "O mercado esteve volátil durante o dia, espelhando a relação euro-dólar e as commodities. Mas, à tarde, as bolsas aceleravam a alta enquanto o dólar cedia lá fora, e isso refletiu aqui", observou o gerente de câmbio do banco Prosper, Jorge Knauer, no Rio de Janeiro.

IBOV...perspectivas após 12/11...


O Ibovespa abriu nos 66.427 pontos, foi buscar sua máxima diária nos 66.614 pontos, mas sintonizado com os mercados americanos em queda, realizou fortemente até encontrar suporte na mínima nos 64.319 pontos.
Com a recuperação de DJI, refluiu positivamente para fechar em 64.448 pontos (queda de -2,99% sobre o fechamento anterior).

O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "marubozu cheio" decorrente da forte pressão vendedora, durante a segunda metade do pregão.
Com seu fechamento ocorrendo uma hora antes de DJI, é possível que o mercado considere a reação de DJI no fechamento como uma reação positiva, para a retomada da tendência de alta, até porque o Ibovespa devolveu nesta quinta, todo o ganho acumulado desde o início da semana.

É provável que o Ibovespa se mantenha "colado" em DJI, após a divulgação dos indicadores econômicos previstos para o início do pregão, e que definirá sua principal tendência.

Suportes imediatos em 64.430, 64.320, 64.100, 63.590, 63.240 e 62.650 pontos.

Resistências imediatas em 64.735, 65.850, 66.000, 66.614, 66.800 e 67.170 pontos.

DJI...perspectivas após 12/11


DJI abriu nos 10.290 pontos, foi buscar sua máxima intraday nos 10.321 pontos, mas a partir daí, sucumbiu à forte pressão vendedora até encontrar suporte na mínima, nos 10.171 pontos, para finalizar logo após, nos 10.198 pontos. Queda de -0,91% sobre o fechamento do dia anterior.

O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo cheio", resultante da reação compradora que ocorreu a partir dos 10.171 pontos, conseguindo levar DJI próximo ao patamar dos 10.200 pontos.

Assim, a correção ocorrida após 7 pregões sucessivos de alta, pode ter sido suficiente para aliviar os "osciladores" que se encontravam esticados e o mercado possa considerar a retomada da tendência de alta, visto que os principais indicadores econômicos não alteraram o panorama econômico do início da semana.

Por outro lado, dados da balança comercial do mês de setembro e o índice de sentimento de mercado da Universidade de Michigan serão conhecidos logo após a abertura dos negócios o que poderá dar sequência à queda, caso esses números venham abaixo das expectativas dos mercados.

Suportes imediatos em 10.180, 10.165, 10.120, 10.100 e 10.020 pontos.
Resistências imediatas em 10.270, 10.305, 10.330 e 10340 pontos.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ibovespa tomba 3% por commodities e disputa por opções

por Aluísio Alves de Reuters
12 de Novembro de 2009 18:42

SÃO PAULO (Reuters) - Após três sessões no azul, a bolsa paulista tombou em meio à queda das commodities e à disputa pelos contratos de opções, na reta final da temporada de balanços trimestrais de empresas domésticas.

Acelerando as perdas nos minutos finais, o Ibovespa fechou o dia desvalorizado em 2,99 por cento, a 64.447 pontos. O movimento financeiro da sessão totalizou 8,08 bilhões de reais.

Uma das fontes de pressão foi a notícia de que os estoques de petróleo nos Estados Unidos subiram inesperadamente na semana passada, o que empurrou ladeira abaixo a cotação do produto. Ato contínuo, a ação preferencial da Petrobras caiu 2 por cento, para 36,85 reais.

A recuperação do dólar frente às principais moedas globais catalisou o movimento da queda das matérias-primas, que atingiu também os metais, pesando em companhias como as siderúrgicas e a Vale, que viu sua ação preferencial recuar 4,1 por cento, a 40,60 reais.

"O dia negativo nas bolsas acabou sendo mais intenso aqui, já que a Bovespa foi uma das que mais subiu no ano", disse Nicholas Barbarisi, sócio e diretor de operações da Hera Investment.

Essa correção facilitou a ação dos 'vendidos', investidores que apostam na queda no mercado de opções, que tem exercício na próxima segunda-feira, disseram profissionais do mercado.

Esse pano de fundo mascarou a reação dos investidores aos resultados de companhias brasileiras do terceiro trimestre. Os balanços que agradaram conseguiram fazer o suficiente apenas para limitar as perdas.

Foi o caso de Banco do Brasil, que caiu 0,16 por cento, a 31,07 reais, depois de o banco ter reportado sólidos resultados que mereceram elogios de analistas do setor.

"O BB teve um desempenho consistente em quase todas as áreas, incluindo o crescimento da carteira de crédito, custos, receitas de tarifas e qualidade do ativo sob controle", comentou o analista da Itaú Corretora Alcir Freitas.

Uma das poucas a fechar o dia no azul foi Lojas Renner, com alta de 2,25 por cento, a 34,15 reais, depois de a companhia ter entrado na nova carteira MSCI de ações de mercados emergentes.

Na ponta de baixo, TAM não conseguiu empolgar o mercado ao reportar que passou do prejuízo ao lucro no terceiro trimestre e desabou 6 por cento, para 26,72 reais.

Na mesma linha, MMX retrocedeu 4,7 por cento, a 11,73 reais. "Apesar da forte evolução da margem bruta, o Ebitda (geração de caixa) permaneceu significativamente negativo", comentou a Brascan Corretora, em relatório.

Ainda, Pão de Açúcar encolheu 4,4 por cento, para 54,69 reais, depois de resultados que receberam avaliações distintas de analistas. A Link Corretora aprovou o balanço e manteve recomendação de compra para os papéis da companhia.

Já a Itaú Corretora frisou pontos negativos, como o Ebitda (geração de caixa) que veio abaixo do esperado.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

IBOV...perspectivas após 11/11


O Ibovespa abriu nos 66.303 pontos, refluiu até encontrar suponte nos 66.027 pontos e influenciado pelos mercados americanos retomou a tendência altista e foi buscar nova máxima em 67.170 pontos. Daí, refluiu novamente até finalizarm em 66.431 pontos (+0,19%).
O "candle" do gráfico diário é outro "doji" de indefinição. Considerando que o Ibovespa começa a operar em território de "sobrecompra" é possível a ocorrência de uma realização mais forte até os 64 mil/63 mil pontos.

Suportes imediatos: 66.000, 65.700, 65.330, 64.630 e 64.475 pontos.
Resistências imediatas: 66.600, 66.900, 67.155, 67.600 e 68.230 pontos.

DJI...perspectivas após 11/11...


DJI abriu na mínima em 10247, foi renovar nova máxima em 10.341 e a partir daí refluiu até os 10.260 pontos, para depois tentar recuperar os 10.300 e acabando por finalizar nos 10.291 pontos (+0,43%).

O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo invertido vazio" que mesmo apoiado pelo pequeno martelo do pregão anterior pode estar sinalizando a possibilidade de ocorrer reversão de tendência.
Apesar de DJI ter renovado nova máxima, o mercado parece relutar em dar prosseguimento ao movimento de alta (demonstrado no doji do pregão anterior)e a dificuldade de retomar os 10.300 pontos, após a máxima coincidente com o topo existente do ano passado, nos 10.317 pontos (formando praticamente um topo duplo nesse patamar).

Alguns indicadores de DJI já se encontram em região de sobrecompra o que permite uma possível realização. Além disso, continua ocorrendo uma "divergência baixista" nos volumes negocionados que se mantem decrescentes, enquanto DJI sobe.

Suportes imediatos em 10.260, 10.198, 10.120, 10.090, 10.044, 9.990 e 9.900 pontos.
Resistências imediatas em 10.295, 10.312, 10.341 e 10.370 pontos.

Bovespa despreza apagão e otimismo por China prevalece

por Aluísio Alves de Reuters
11 de Novembro de 2009 18:54

SÃO PAULO (Reuters) - Os investidores deram de ombros para o blecaute que atingiu a maior parte do país e o otimismo sobre a China prevaleceu com leve margem na bolsa paulista nesta quarta-feira, que fechou no azul ao final de uma sessão volátil.

Com alta de 0,19 por cento, o Ibovespa encerrou a 66.431 pontos, emendando a terceira alta consecutiva e elevando o ganho no mês para 8 por cento. O giro financeiro da sessão foi de 6,91 bilhões de reais.

Para profissionais do mercado, o panorama internacional seguiu como norte para as operações, a despeito do apagão da noite de terça-feira que afetou 18 Estados brasileiros. Mais cedo, no entanto, a alta da bolsa paulista chegou a ser mais representativa, de 1,3 por cento.

"Foi um dia de 'day trade', com as ações começando bem pela manhã por China e depois devolvendo um pouco à tarde com a recuperação do dólar", disse Luiz Roberto Monteiro, assessor de investimentos da corretora Souza Barros.

De todo modo, a ação ordinária da Eletrobrás caiu 0,3 por cento, a 27,80 reais, enquanto o preferencial teve oscilação positiva de 0,04 por cento, a 24,70 reais.

"Analisando os cenários possíveis (para as causas do apagão), a única empresa que pode vir a incorrer em algum prejuízo é Eletrobrás devido a eventuais falhas técnicas", avaliou a Ativa Corretora em relatório.

No mais, prevaleceram a reação ou a expectativa do mercado em relação a resultados corporativos. Na parte de cima do índice apareceram empresas do setor de papel e celulose, com destaque para Fibria, com alta de 4 por cento, a 26,94 reais. A companhia divulga seus resultados do terceiro trimestre na sexta-feira.

BM&FBovespa foi um dos destaques positivos do índice, subindo 1,85 por cento, a 12,69 reais, depois de a bolsa ter anunciado na noite passada que seu lucro do terceiro trimestre cresceu 4,3 por cento na comparação anual.

Em relatório, a Itaú Corretora manteve a recomendação de "outperform" (desempenho acima da média de mercado) para as ações da companhia, levando em conta também o crescimento dos volumes negociados a partir de outubro.

A mais castigada da sessão foi Telefônica, caindo 3,6 por cento, a 43,90 reais. A empresa avisou que perdeu 5,5 por cento do total de sua base de assinantes do serviço Speedy depois da proibição de vender o produto devido a falhas na rede.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Com Petrobras, Ibovespa atinge máxima em 3 semanas

por Aluísio Alves de Reuters
10 de Novembro de 2009 18:53

SÃO PAULO (Reuters) - Os ganhos das ações da Petrobras fizeram a diferença numa sessão volátil da bolsa paulista, sobrepondo-se à pressão por realização de lucros e levando o principal índice acionário ao pico em 3 semanas.

Depois de passar a maior parte do dia no vermelho, o Ibovespa ganhou força no final até fechar o dia valorizado em 0,13 por cento, aos 66.303 pontos. Os negócios do pregão movimentaram 6,6 bilhões de reais.

"Petrobras foi o fiel da balança no pregão", disse o analista Pedro Galdi, da corretora SLW.

Os papéis da estatal ganharam fôlego no fim da tarde, refletindo a redução das perdas do petróleo, segundo Galdi. O preço do barril recuou 0,3 por cento, para 79,05 dólares. A ação preferencial da companhia subiu 0,9 por cento, para 37,41 reais.

Perto do final da sessão, investidores também souberam que uma comissão especial da Câmara dos Deputados aprovou o texto principal do projeto que prevê a capitalização da Petrobras, para explorar petróleo na camada do pré-sal.

Quem também contribuiu com pontos positivos para o Ibovespa foram as operadoras de telefonia celular. As preferenciais da Vivo ganharam 2,7 por cento, a 50 reais. As ordinárias da TIM Participações avançaram 2,25 por cento, para 5,90 reais.

Também na parte de cima do índice Gol teve valorização de 1,95 por cento, a 20,90 reais, depois de a companhia aérea ter reportado na segunda-feira à noite resultados do terceiro trimestre acima das expectativas de analistas.

"Mantemos nossa recomendação de compra para Gol, não só pelo resultado do terceiro trimestre, mas pela perspectiva positiva da companhia e do próprio setor", disse a Link Corretora, em relatório.

Além disso, a Anac, agência que regula o setor, informou que o tráfego doméstico aéreo comercial cresceu 42 por cento em outubro, na comparação com o mesmo período de 2008. Assim, as ações da TAM pegaram carona e subiram 2 por cento, a 28,29 reais.

No outro extremo, BM&FBovespa foi a segunda pior do Ibovespa, caindo 2 por cento, a 12,46 reais, antes de a companhia reportar seu resultado do terceiro trimestre, previsto para sair ainda nesta terça-feira.

Fora do índice, OGX desabou 6,8 por cento, a 1416,63 reais. Na segunda-feira à noite, a companhia anunciou que as reservas potenciais de petróleo da empresa, medidas por sondas, foram elevadas de 4,8 bilhões para 6,7 bilhões de barris de óleo equivalente.

Ignorando o otimismo estampado em relatórios de analistas com a notícia, investidores preferiram realizar lucros, depois da forte disparada recente dos papéis.

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

IBOV...após 09/11...suportes e resistências


Nesta segunda o Ibovespa abriu na mínima, nos 64.475 pontos, e daí impulsionado pelos futuros americanos em forte alta, foi buscar resistência na máxima, já no final do pregão, nos 66.236 pontos para depois finalizar em 66.214 pontos, alta no dia de +2,71%.

O "candle" do gráfico diário, é um "marubozu vazio" sinalizando o predomínio da pressão compradora, que apoiado pelo "martelo cheio" da sessão anterior, levou o Ibovespa a retomar os 66 mil pontos, novamente. O rompimento dos 65.100 pontos, desfez o "harami de topo", que poderia estar sinalizando uma possível reversão de tendência.

O fechamento acima dos 66 mil pontos sinalizou os próximos objetivos de alta para o Ibovespa, nos 68.500, 69 mil e 71 mil pontos.

Suportes agora nos 65.500/65 mil pontos, cuja perda poderá realizar o Ibovespa com mais força.

Suportes imediatos em 66.000, 65.500, 65.200, 64.700, 64.460 (Média móvel de 13 períodos) e 63.750 pontos.

Resistências imediatas em 66.600, 66.800, 67.100, 67.450 e 67.800 pontos.

DJI...após 9/11...suportes e resistências


DJI abriu na mínima nos 10.020 pontos, e daí em diante subiu com relativa facilidade até encontrar resistência na região dos 10.175/10.185 pontos. Depois de idas e vindas, rompeu esse patamar até fazer nova máxima nos 10.228 pontos (praticamente no final do pregão) e finalizou em 10.227 pontos (alta de +2,03%).

O "candle" do gráfico diário é um "marubozu" vazio, que apoiado pelo pequeno "martelo" da sessão anterior, levou DJI a renovar nova máxima, neste ano e reverteu eventual expectativa de realização.

Os próximos objetivos de alta de DJI se situam agora nos 10.250/10.300 e 10.350 pontos, de onde poderá novamente vir a realizar.

Suportes imediatos em 10.185, 10.165, 10.100 e 10.074 pontos.

Apetite faz Ibovespa subir 2,7% e romper 66 mil pontos

09 de Novembro de 2009 18:58

SÃO PAULO (Reuters) - O principal índice do mercado acionário brasileiro fechou em alta nesta segunda-feira, no maior nível em três semanas, ajudado pelo quadro externo favorável com avanço de ações nas maiores praças financeiras e valorização de commodities.

O Ibovespa subiu 2,71 por cento, a 66.214 pontos --o maior patamar desde o último dia 19 de outubro. O volume financeiro da bolsa somou 6,2 bilhões de reais.

Em Wall Street, o índice Dow Jones subia 1,8 por cento e o S&P 500 avançava 2 por cento, pouco antes do fechamento.

Em uma sessão fraca de indicadores, investidores repercutiram a promessa do G20, após discussões na cidade escocesa de St. Andrews durante o fim de semana, de que os estímulos à economia serão mantidos até que a retomada esteja consolidada.

Mesmo antecipada por partipantes do encontro, a decisão do grupo reavivou o apetite a risco no ambiente global, o que respingou na bolsa brasileira --tanto pelo impacto via commodities como pela perspectiva otimista para a economia doméstica, o que torna os papéis de empresas locais atrativos.

"Apesar da visão ruim sobre a economia local, investidores nos Estados Unidos seguem otimistas para o Brasil, mesmo avaliando que o mercado já está precificado", relatou o diretor de renda variável de uma importante corretora em São Paulo, que preferiu não ser identificado, após viagem a Nova York.

O petróleo avançou mais de 2 por cento em NY, o que amparou uma alta de 2,86 por cento no papel preferencial da Petrobras, que fechou a 37,08 reais. No mesmo sentido, ganhos em metais ajudaram na elevação de 3,34 por cento, para 43 reais, da preferencial da Vale.

ANFAVEA AJUDA SIDERÚRGICAS

As blue chips responderam pela maior participação no ganho do Ibovespa, mas o desempenho dos setores siderúrgico e financeiro também deram suporte ao índice local.

Entre as siderúrgicas, Gerdau registrou alta de 3,05 por cento, a 28,05 reais; Usiminas elevou-se 3,31 por cento, a 49,38 reais; e CSN teve acréscimo de 0,50 por cento, a 60 reais.

A Anfavea informou nesta sessão que a produção de veículos em outubro cresceu 15,7 por cento sobre setembro, em um cenário de estoques considerados ainda abaixo do ideal, o que sugeria um cenário de mais crescimento, particularmente em razão da expectativa otimista para as vendas no ano.

Apesar de ainda não rever oficialmente a previsão de alta de 6,4 por cento nas vendas em 2009, o presidente da entidade, Jackson Schneider, comentou que o volume comercializado no ano deve ser de 70 mil a 80 mil carros acima do previsto. Com isso, e expansão seria de cerca de 9,2 por cento.

No caso dos papéis do segmento financeiro, Itaú Unibanco ganhou 2,22 por cento, a 37,35 reais; BMFBovespa aumentou 3,41 por cento, a 12,72 reais; Bradesco subiu 1,46 por cento, a 35,50 reais; Banco do Brasil apreciou-se 4,22 por cento, a 30,90 reais.

BALANÇOS AJUDAM


As ações da Gol avançaram 2,76 por cento, a 20,50 reais. A empresa informa seu resultado do terceiro trimestre ainda nesta segunda-feira.

A Duratex encerrou em alta de 5,11 por cento, a 13,37 reais, mesmo após mostrar queda no lucro e na receita do terceiro trimestre na comparação com igual intervalo do ano passado. A margem Ebitda recorrente e a melhora no volume de produção contribuíram para a recepção amistosa.

Apesar de responder por fatias menores no Ibovespa, ações do setor de telecomunicações destacaram-se entre as maiores altas do índice.

A preferencial da Brasil Telecom Participações subiu 5,74 por cento, a 20,05 reais, e a ordinária, 3,30 por cento, a 34,10 reais; a preferencial da Brasil Telecom, ganhou 5,18 por cento, a 16,85 reais; a perferencial da Oi subiu 4 por cento, a 36,40 reais.

No noticiário corporativo, a Braskem anunciou que se associou ao grupo mexicano Idesa para a construção de projeto petroquímico no México. O investimento preliminar previsto é de 2,5 bilhões de dólares ao longo de cinco anos. A ação da petroquímica subiu 1,28 por cento, a 11,83 reais.

domingo, 8 de novembro de 2009

IBOV...suportes e resistências na 2a. semana de novembro


Nesta primeira semana de novembro, o Ibovespa abriu nos 61.529 pontos, foi buscar suporte na mínima, nos 60.724 pontos (reafirmando a reversão de tendência ocorrida nos 60 mil pontos) e a partir daí, retomou a tendência altista com uma sequência de "martelos" diários até encontrar resistência em sua máxima nos 65.094 pontos, na sexta-feira, sem conseguir romper a LTB recente, nesse patamar. Refluiu para finalizar em 64.466 pontos, em queda no dia de -0,54%, mas acumulando alta na semana de +4,74% sobre o fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "piercing" sinalizando indefinição de tendência, pelas altas acumuladas nos pregões da semana, exceto no fechamento da última sexta, quando devolveu parte desses ganhos.

O "candle" da última sexta, no gráfico diário, associado ao "candle" da quinta formou um "harami de topo", que poderá estar sinalizando uma reversão de tendência.

Esse "harami" sinalizará a reversão de tendência, caso confirme um "pivô de baixa", se o Ibovespa não conseguir romper o topo recente nos 65.094 pontos e vier a perder o suporte da última sexta, nos 63.587 pontos.

Essa possibilidade está sendo sinalizada pela "divergência baixista" apontada em alguns indicadores do gráfico diário, evidenciada inclusive pelo volume decrescente nos últimos pregões de alta, em contraposição a maiores volumes verificados nos dias de queda.

Caso essa realização ocorra no início da semana é provável que o Ibovespa venha a testar novamente suportes na região dos 62 mil a 63 mil pontos, antes de uma possível reação compradora. A perda desse suporte poderá levar o Ibovespa a testar novamente a região dos 60 mil pontos.

Eventual perda dos 60 mil pontos, sinalizará a reversão da atual tendência de alta, de médio prazo.

Por outro lado, o rompimento da LTB, nos 64.900 pontos, levará o Ibovespa a testar a resistência dos 65.500 pontos, cujo rompimento sinalizará objetivos de alta, nos 71 mil pontos, no médio prazo.

Suportes imediatos em 64.000, 63.830 (Média móvel de 13 períodos), 63.300, 63.060, 62.650, 62.200, 62.000, 61.800 e 61.150 pontos.

Resistências imediatas em 64.500, 64.900, 65.350, 65.500 e 65.900 pontos.