quinta-feira, 1 de maio de 2008

DJI...após 30/04...realização de lucros, na espera de novos indicadores...


DJI abriu nos 12.830 pontos e "sintonizado" com o otimismo dos mercados futuros, no aguardo de uma decisão favorável em corte de juros pelo FED, em menos de 2 horas de pregão veio buscar o intervalo dos 12925/12.950 pontos, onde por aí ficou até o anúncio as 15:30 horas.Anunciado o corte esperado de 0,25% nas taxas de juros, DJI iniciou um movimento rápido e ascendente rompendo o degrau dos 13 mil pontos e atingindo novo topo em 13.010 pontos. A partir dessa resistência, iniciou um processo de realização, com igual velocidade na última hora e meia de pregão, vindo a buscar a mínima intraday nos 12.809 pontos. Finalizou nos 12.820 pontos (ligeira queda de 0,09%. DJI está buscando um novo patamar de negociações, acima do intervalo anterior entre os 12.750 e 12.950 pontos. Mantendo-se acima dos 12.800 pontos tenderá a buscar um patamar acima dos 13 mil pontos, caso rompa também a resistência nos 13047 pontos. No gráfico de maior frequência (30 minutos), o IFR está indefinido, porém o estocástico e o CCI/Ma cruzamento sinalizam continuidade na tendência de queda. Importantes indicadores econômicos como pedidos de seguro desemprego, consumo e atividade industrial deverão balizar os mercados para confirmar ou não essa tendência. Resistências imediatas continuam em 12.870,12.910 e 13.010 pontos. Suportes imediatos em 12.800, 12.770, 12.750 e 12.690.

Grau de investimento fortalece mercado de capitais

Por Agência Estado 01.05.2008 08h11

A conquista do grau de investimento dará novo fôlego para o mercado de capital brasileiro. Com um ambiente mais estável, ratificado pela nota de grau de investimento concedida ontem pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, o País entra na rota dos investimentos de fundos e aplicadores estrangeiros que antes tinham restrição para pôr dinheiro em ativos do Brasil.
O movimento significará uma ótima alternativa para as empresas se financiarem por meio do lançamento de ações ou outros papéis. "O investiment grade (como a classificação grau de Investimento é conhecida internacionalmente) vai trazer uma quantia de dinheiro que não é nada desprezível para o mercado interno. E isso tende a levar muitas companhias a fazer IPO (Oferta Inicial Pública de Ações)”, afirma o economista da Modal Asset Management, Alexandre Póvoa.
Segundo ele, não havia muita gente que esperava a melhora do rating (nota de crédito de risco) já neste primeiro semestre. Por isso, nem tudo foi antecipado. "Se fosse para quantificar, diria que dois terços dos investimentos já entraram no mercado interno nos últimos meses. Falta um terço", afirma o economista.
O economista do Santander, Maurício Molan, afirmou, porém, que o grau de investimento não garante que esse volume vai dobrar este ano. "Mas traz uma convicção maior de que sempre haverá recursos para financiar o mercado." Para o economista, parte do fluxo de investimentos por causa da melhora na classificação de risco foi antecipada nos últimos meses.

Fitch está revisando notas de crédito do Brasil

por Nalu Fernandes da Agência Estado
30.04.2008 19h31

A Fitch Ratings confirmou, em Nova York, que a equipe de rating soberano da agência de classificação de risco está "conduzindo uma revisão dos ratings (notas de risco de crédito) do País". De acordo com comunicado divulgado pela Fitch, "o rating soberano do Brasil está em revisão ativa".
Pelos critérios da Fitch, a classificação soberana do País é "BB+" com perspectiva estável, um nível abaixo do grau de investimento. No dia 14 deste mês, em evento em Manhattan, a diretora-sênior da Fitch Ratings, Shelly Shetty, havia afirmado que não esperaria que o Brasil viesse a crescer a taxas de 5% a 6% para conceder elevação da nota soberana. "Queremos ver o Brasil conduzir um crescimento não inflacionário", disse na ocasião.
Ainda no evento, Shetty afirmou que a Fitch não está tão preocupada com o déficit de conta corrente do Brasil. "O BC tem o luxo de vender reserva ou deixar a moeda se apreciar", ponderou no dia.
Outra importante agência de classificação de risco, a Standard & Poor's, elevou hoje a nota do Brasil para grau de investimento.