sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Commodities...perspectivas para a 3a semana de fevereiro



Fonte: Bloomberg

Situação em 13/02
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 880.80 -7.01 885.77 890.03 880.43
S&P GSCI 333.87 -3.35 338.54 339.90 332.04
RJ/CRB Commodity 213.14 -1.40 214.68 214.83 213.14
Rogers Intl 2378.88 -19.05 2401.49 2413.21 2368.90

Situação em 06/02

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 913.39 14.83 904.48 918.94 895.84
S&P GSCI 337.92 2.80 336.66 345.15 329.02
RJ/CRB Commodity 224.36 3.02 221.32 224.57 221.28
Rogers Intl 2498.88 25.98 2480.77 2526.43 2438.02

Variação semanal 06/02 a 13/02

INDICE Fechamento (06/02) Fechamento(13/02) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 913.39 880.80 -3,57%
S&P GSCI 337.92 333.87 -1,20%
RJ/CRB Commodity 224.36 213.14-5,00%
Rogers Intl 2498.88 2378.88 -4,80%

Análise:

O mercado de commodities nas últimas semanas vem alternando altas e baixas. Desta vez reverteu a alta da semana anterior, fazendo com que os principais índices, caíssem em média -3,64% . Os preços das commodities continuam defasados em média mais de 40% se comparados aos de um ano atrás. Como pode ser observado no gráfico diário, as LTB's de médio prazo estão praticamente rompidas, o que poderia levar os preços destas commodities (-40%) a buscar novo patamar de preços nos (-32%) o que resultaria em um ganho médio de 13% nos preços atuais. O detalhamento do plano econômico e outras medidas anti-recessivas em gestação pela equipe econômica de Obama, poderão propiciar essa alta nas commodities.

Bolsa de NY fecha em queda com temor sobre economia

por Agência ESTADO
13 de Fevereiro de 2009 20:11

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com o índice Dow Jones chegando ao fim do pregão no nível mais baixo desde 20 de novembro. Na semana, o Dow Jones acumulou sua maior queda em termos porcentuais desde a semana até 21 de novembro; o S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 2 de fevereiro.
O índice Dow Jones fechou em queda de 82,35 pontos, ou 1,04%, em 7.850,41 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 7,35 pontos, ou 0,48%, em 1.534,36 pontos. O S&P-500 caiu 8,35 pontos, ou 1,00%, para 826,84 pontos. O NYSE Composite caiu 49,69 pontos, ou 0,95%, para 5.206,76 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 5,20%; o Nasdaq, uma baixa de 3,60%; e o S&P-500, uma baixa de 4,81%.
O mercado voltou a mostrar preocupação com a perspectiva da economia, depois de nova queda no índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan. Também persistiu a preocupação dos investidores com a solvência dos bancos, depois de o britânico Lloyds TSB dizer que o prejuízo em 2008 do HBOS, que havia adquirido no mês passado, deverá ser maior do que se previa.
As ações do setor financeiro voltaram a estar entre as que mais caíram. As do Wells Fargo perderam 6,19%, depois de o banco revisar seu prejuízo líquido do quarto trimestre de US$ 2,55 bilhões para US$ 2,73 bilhões. Outros destaques negativos do setor foram Bank of America (-5,11%), Citigroup (-3,32%) e JPMorgan Chase (-5,73%). As da General Motors caíram 5,66%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 2,9%, mas tem perdas de 2,53% na semana

por Agência ESTADO
13 de Fevereiro de 2009 18:33

A Bovespa apagou hoje parte das perdas de mais de 5% acumuladas nas últimas quatro sessões. Subiu 2,90%, num pregão apontado pelos especialistas como uma correção ao encerramento de ontem das bolsas norte-americanas - a Bovespa já estava fechada quando os índices se recuperaram em Wall Street. Os vencimentos futuros na próxima semana e a entrada pontual de investidores estrangeiros na compra também influenciaram hoje.
O Ibovespa subiu 2,90%, aos 41.673,62 pontos. Tocou a mínima de 40.512 pontos (+0,03%) e a máxima de 41.833 pontos (+3,29%). Na semana, acumulou perdas de 2,53%, mas no mês e no ano tem ganhos, de 6,04% e 10,98%, respectivamente. O giro financeiro somou R$ 3,532 bilhões.
Depois que a Bolsa doméstica fechou ontem, os índices em NY acabaram subindo, por causa dos rumores sobre um programa do governo Obama para socorrer mutuários antes que eles tenham que recorrer ao calote no pagamento das hipotecas. Isso serviu para embasar a abertura em alta.
Embora a justificativa tenha também servido para sustentar os ganhos ao longo do dia, os analistas ainda citaram a entrada de recursos estrangeiros, sobretudo por causa dos vencimentos na próxima semana. Segunda-feira acontece o de opções sobre ações e, na quarta, o de Ibovespa futuro e de opções sobre Ibovespa. Mas o volume do ingresso foi pequeno. "O giro fraco do dia também potencializou as ordens de compra", destacou um economista de um banco estrangeiro para justificar o tamanho dos ganhos sem grandes fatos para embasar.
O noticiário, na verdade, não foi dos melhores, embora as bolsas europeias tenham conseguido pinçar algumas informações positivas, como balanços pontuais. Por lá, a maioria das bolsas subiu, mas Londres recuou 0,30%.
Nos EUA, o pacote acertado entre Câmara e Senado já passou pela primeira Casa, mas com US$ 2 bilhões a menos: US$ 787 bilhões. Os senadores ainda precisam aprová-lo, o que deve acontecer ainda hoje. Os efeitos do pacote, no entanto, foram limitados sobre as ações. O pregão em Wall Street foi morno, com volume mais fraco, por causa do feriado do Dia do Presidente, na segunda-feira. Às 18h23 (de Brasília), o índice Dow Jones recuava 0,88%.
Na Bovespa, Vale voltou a puxar as compras, beneficiada pela alta dos metais e pelos vencimentos. Vale ON subiu 4,54% e Vale PNA avançou 2,99%. As siderúrgicas também subiram: Gerdau PN ganhou 3,04%; Metalúrgica Gerdau PN, 2,69%; Usiminas PNA, 3,19%; e CSN ON, 4,24%.
Petrobras ON subiu 3,57% e PN, 3,02%, com a disparada de mais de 10% do preço do petróleo.

IBOV...após 12/02...suportes e resistências


O Ibovespa resistiu "bravamente" à tentativa de perder o suporte nos 40 mil pontos, após buscar a mínima nos 39.992 pontos. Foi buscar a máxima nos 41.082 mas não teve forças para se manter nesse nível, fechando nos 40.500 pontos (-0,84%). O "candle" do gráfico diário se assemelha ainda a um "piercing cheio", porém com sombra inferior bastante longa em relação à sombra superior, sucedendo a dois outros "piercings", sugerindo reversão de tendência, após quatro pregões em queda. Essa reversão após o teste no fundo nos 40 mil pontos pode ser sinal de retomada da alta, que se consolidará acima dos 42.300 pontos. É possível ainda forte volatilidade, por conta de DJI.

Suportes imediatos em 40.300, 39.950, 39.700 e 39.000 pontos

Resistências imediatas em 40.800, 40.900, 41.270, 41.900, 42.300 e 42.450 pontos

DJI...após 12/02...suportes e resistências


DJI abriu em 7.932 pontos refluiu até a mínima em 7.694 pontos (-3%), mas na última hora de pregão reverteu com muita força até zerar no fechamento, nos mesmos 7.932 pontos da abertura. O "candle" formado é um perfeito "dragon fly doji" cuja figura semelhante a um "T" direto, pode representar o início de uma reversão de tendência, após a possível formação de um fundo, na mínima do dia. Tendência de alta, no curto prazo.

Suportes em 7.895, 7.850, 7.800 e 7.680 pontos
Resistências em 7.980, 8.050, 8.100 e 8.190 pontos