sábado, 31 de outubro de 2009

Commodities...perspectivas para a 1a semana de novembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 23/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1273.43 -3.84 1288.81 1291.06 1270.34
(Laranja)S&P GSCI 519.28 -4.04 525.22 527.38 517.03
(Verde)RJ/CRB Commodity 280.34 -2.20 282.50 282.71 280.34
(Azul)Rogers Intl 3247.69 -23.05 3286.65 3300.06 3238.32

Situação em 30/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1230.08 -25.63 1252.70 1252.70 1225.90
S&P GSCI 496.81 -14.56 511.09 511.12 495.71
RJ/CRB Commodity 270.38 -5.78 275.10 276.16 270.20
Rogers Intl 3117.86 -75.23 3189.33 3189.45 3109.52

Variação semanal 30/10 a 23/10

INDICE Fechamento (30/10) x Fechamento(23/10) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1230.08 1273.43-3,40%
S&P GSCI 496.81 519.28 -4,33%
RJ/CRB Commodity 270.38 280.34 -3,55%
Rogers Intl 3117.86 3247.69 -4,00%

Análise:
Na última semana de outubro, os preços das commodities realizaram parte do ganho acumulado nas semanas anteriores e finalizaram em QUEDA de -3,82% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior. Apesar da forte correção ocorrida, os preços estão em alta de aproximadamente +6% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra que os preços se movem em um canal ascendente, e após terem alcançado o topo desse canal, estão realizando um movimento de realização, provavelmente em direção ao fundo do canal. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido", sinalizando a predominância da pressão vendedora, mas é provável que neste início de semana se mantenha "lateralizado" até a divulgação da taxa de juros e da política econômica do FED na reunião prevista para ocorrer nas próximas terça e quarta-feira.

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Bovespa despenca nesta 6ª e perde 5% na semana; dólar sobe

por IG Economia
30/10 19:26

SÃO PAULO – A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o último pregão do mês de outubro em forte queda. Nesta sexta-feira, o índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – caiu 3,41%, aos 61.545 pontos. Após fortes ajustes – ontem a bolsa subiu quase 6% -, o Ibovespa encerrou a semana com baixa de 5,39%, e ficou estável no mês.

O desempenho da Bovespa hoje acompanhou o pessimismo no mercado externo - os índices norte-americanos fecharam em baixa de mais de 2% -e também foi influenciado pela divulgação de balanços corporativos.

No mercado cambial, o dólar fechou a sexta-feira em alta de 1,44% frente ao real e encerrou a semana cotada a R$ 1,756 para venda. Em uma semana marcada por grandes ajustes e oscilações, o dólar teve alta de 2,45%. No mês, entretanto, a moeda acumulou queda de 0,95%.

O motivo do pessimismo do mercado é que o investidor ainda tem dúvidas sobre a consistência da recuperação econômica no mundo e, principalmente, nos Estados Unidos.

"Em três dias a gente viveu o ano inteiro", comentou hoje um operador da Bolsa. "O mercado está muito confuso. Da mesma forma que potencializou a alta ontem, está potencializando a queda hoje. Segundo ele, em momentos de grande volatilidade é preciso ter cautela. "É difícil prever o que vai acontecer com a Bolsa."

Na próxima segunda-feira, em razão do feriado de Finados, o mercado brasileiro estará fechado, mas as Bolsas no restante do mundo continuarão abertas. "Esse feriado vai trazer mais volatilidade aos negócios aqui. Na terça-feira, quando abrir, a Bovespa vai refletir o que aconteceu na segunda-feira, além dos indicadores do dia", disse o operador.

Balanços


Hoje, dois balanços tiveram impacto no desempenho da Bovespa. O primeiro deles - divulgado ontem após o fechamento do mercado – foi o da Embraer, que apresentou lucro líquido de US$ 57,7 milhões no terceiro trimestre, pelo padrão contábil norte-americano US Gaap.

De acordo com o analista Alan Cardoso, da Ágora Corretora, as margens da companhia vieram bem abaixo das estimativas, por conta da desvalorização do dólar em relação ao real e um mix de receitas mais fraco que o usual. "Como a empresa vinha apresentando um desempenho muito melhor em relação à média do setor, qualquer resultado mais fraco afetaria as ações", afirma.

Outro balanço divulgado hoje foi o da TIM Participações também anunciou lucro líquido de R$ 60,811 milhões entre julho e setembro, ante prejuízo de R$ 12,053 milhões no mesmo período do ano passado.

Para a analista Maria Tereza Azevedo, da Link Investimentos, em linhas gerais a TIM continua bem sucedida na mudança estratégica adotada após os fracos resultados de 2008. Ela acredita, porém, que o balanço da Vivo, previsto para o próximo dia 5 de novembro, deve superar o da concorrente.

Outros mercados

Os índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em baixa, em meio ao declínio nos papéis de empresas ligadas aos segmentos de matérias-primas e do setor financeiro - que puxaram os ganhos nas bolsas ontem - e a indicadores mistos sobre a economia norte-americana. O índice Dow Jones perdeu 2,51% e o Nasdaq, 2,50%.

As bolsas europeias fecharam em baixa, com os investidores fugindo do risco. O índice FTSE 100 de Londres caiu 1,81%, o CAC-40 da Bolsa de Paris recuou 2,86% e o DAX da Bolsa de Frankfurt teve baixa de 3,09%. Em Madri, o IBEX35 caiu 2,30%.

Uma série de dados foram divulgados nesta manhã. Os gastos pessoais dos norte-americanos caíram 0,5% em setembro ante agosto, o maior declínio desde dezembro do ano passado, enquanto a renda pessoal ficou estável, ambos em linha com o previsto.

O núcleo do índice de preços para gastos com consumo (PCE) subiu 0,1%, abaixo da alta de 0,2% prevista. Além disso, o custo da mão de obra aumentou 0,4% no terceiro trimestre ante o segundo, um pouco abaixo da alta de 0,5% estimada.

O índice de sentimento nos EUA, medido pela Reuters e pela Universidade de Michigan, também caiu, de 73,5 em setembro para 70,6 em outubro.

Nesta sexta-feira, a maioria das bolsas de valores da Ásia terminou em alta, após registrar a pior queda em dois meses, com investidores encorajados pelo retorno dos EUA ao crescimento econômico, o que reforçou a confiança sobre a força da recuperação.

Um novo e esperado índice ao estilo do Nasdaq americano, o ChiNext, iniciou a cotação , gerando grande interesse entre os investidores com as 28 pequenas e médias empresas que compõem o mesmo

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Wall Street sobe com volta do crescimento aos EUA

por AFP
29/10 - 19:13

A Bolsa de Nova York fechou em sensível alta nesta quinta-feira, em um mercado animado com a volta do crescimento aos Estados Unidos, após várias sessões hesitantes: o Dow Jones ganhou 2,05% e o Nasdaq, 1,84%.
O Dow Jones Industrial Average avançou 199,89 pontos, a 9.962,58 unidades, após recuar em cinco dos últimos sete pregões.

O Nasdaq ganhou 37,94 pontos, a 2.097,55 unidades, e o índice ampliado Standard & Poor's 500 subiu 2,25% (23,48 pontos), a 1.066,11.

A volta do crescimento aos Estados Unidos despertou um mercado letárgico no final da temporada de resultados.

"Ontem (quarta-feira), o Goldman Sachs havia revisado suas previsões (do crescimento americano) para baixo. Houve desaceleração esta manhã antes da abertura do mercado, mas, finalmente, os números se revelaram mais sólidos", resumiu Lindsay Piegza, do FTN Financial.

Os Estados Unidos saíram no verão de sua recessão mais longa desde a crise nos anos 30, com o Produto Interno Bruto do país crescendo 3,5% em ritmo anual em relação ao trimestre anterior, superando levemente a previsão dos analistas.

O mercado se beneficiou do otimismo renovado dos investidores. Dos 30 papéis que integram o Dow Jones, apenas um fechou no vermelho.

"Vamos aproveitar a onda, mas não devemos esquecer que estes números são resultado do plano federal" de ajuda, destacou Piegza.

Os papéis ligados à mineração e às finanças foram os principais beneficiários da reação da Bolsa.

"Os títulos que mais subiram hoje são os que estavam sob maior pressão nos últimos dias", explicou Mace Blicksilver, da Marblehead Asset Management, que se mantinha prudente sobre a recuperação.

No mercado obrigatório, o rendimento dos bônus do Tesouro a 10 anos subiu a 3,501%, contra 3,411% na noite de quarta-feira. Os títulos a 30 anos fecharam a 4,345%, contra 4,243%.

Bovespa sobe quase 6% e recupera perdas de ontem

por Agência Estado
29/10 19:04

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se recuperou do tombo de 4,75% de ontem e encerrou o pregão de hoje com alta próxima de 6%. Os dados sobre a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) dos Estados Unidos impulsionaram os negócios, assim como o balanço da Vale, divulgado na noite de ontem.
O índice Bovespa (Ibovespa) fechou o dia em alta de 5,91%, a maior desde 4 de maio, aos 63.720,58 pontos. Com o resultado, a Bolsa voltou a registrar ganhos no mês, de 3,58%. No ano, ela acumula alta de 69,70%. Hoje, o giro financeiro somou R$ 7,31 bilhões, em dados ainda preliminares.

A informação de que o PIB dos EUA subiu 3,5% no terceiro trimestre, indicando que o país saiu da recessão, afastou a aversão ao risco. Já o balanço da Vale, dentro do esperado pelo mercado, abriu espaço para recuperação dos papéis da companhia, que subiram hoje mais de 8%. A mineradora registrou lucro líquido de US$ 1,677 bilhão no terceiro trimestre, uma queda de 65,2% em comparação com o mesmo período do ano passado, conforme o padrão contábil norte-americano (USGaap). As ações PNA avançaram 8,59%, a R$ 41,10, e as ON subiram 8,87%, a R$ 46,50.

"O mercado está bipolar. Muda de humor muito rápido. Ele (mercado) está precisando de um tratamento", brincou a diretora da Solidus Corretora, Débora Morsch. Para ela, o que pode explicar em parte a queda de ontem é a cautela ante uma eventual decepção com o resultado do PIB nos EUA, divulgado na manhã de hoje. "A Bolsa doméstica foi uma das que mais subiu este ano. O investidor preferiu embolsar os lucros a ser surpreendido por um PIB fora do esperado", explicou.

O resultado da Vale puxou os papéis da MMX Mineração, que subiram 12,35%, a R$ 12,19. As siderúrgicas Gerdau PN (7,72%), Gerdau Metalúrgica PN (7,67%), Usiminas PNA (2,98%) e CSN ON (5,46%) também subiram. No caso da Petrobras, as ações preferenciais tiveram alta de 5,32%, a R$ 36,06, enquanto as ordinárias avançaram 3,85%, a R$ 41,80. Em Nova York, o contrato futuro do petróleo com vencimento em dezembro encerrou com alta de 3,11%, a US$ 79,87.

As ações de empresas ligadas à economia interna também registraram forte alta hoje. Os papéis do setor de varejo reagiram à renovação parcial, por três meses, da redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) sobre produtos da linha branca (fogões, geladeiras, lavadoras e tanquinhos). Lojas Americanas PN subiram 8,80% e B2W ON avançaram 7,98%. Os papéis da Visanet tiveram forte alta, de 5,85%. Ontem a empresa informou um lucro líquido de R$ 396,7 milhões entre julho e setembro deste ano.

Nos EUA, as Bolsas também subiram. O índice Dow Jones avançou 2,05%, o Nasdaq teve alta de 1,84% e o S&P registrou alta de 2,25%. Na Europa, o índice FTSE 100 de Londres avançou 1,13%, enquanto o DAX de Frankfurt avançou 1,66%. O índice CAC-40 da Bolsa de Paris subiu 1,37% e o IBEX35 de Madri regsitrou alta de 2,22%

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Restante da agenda do investidor para a última semana de outubro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
23/10/09 19h33


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a última semana de outubro, os investidores estarão atentos nos EUA, sobretudo, à primeira prévia do PIB (Produto Interno Bruto) referente ao terceiro trimestre.

No front doméstico, o foco fica para a ata da última reunião do Copom, quando os membros do colegiado optaram por manter a taxa Selic em 8,75% ao ano.



Quinta-feira (29/10)


Brasil

8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de outubro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

8h30 - Será divulgada a ata do Copom.

EUA

10h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

10h30 - O Departamento de Comércio revela a primeira prévia do PIB e de seu deflator, todos baseados no terceiro trimestre.


Sexta-feira (30/10)

Brasil

Não serão publicados índices relevantes no país neste dia.

EUA

10h30 - Ênfase para os índices Personal Income e Personal Spending do mês de setembro, que avaliam a renda individual dos cidadãos norte-americanos e os gastos dos consumidores, assim como para o núcleo do PCE, medida de inflação mais acompanhada pelo Fed.

11h45 - Será apresentado o Chicago PMI referente ao mês de outubro, que mede o nível de atividade industrial na região.

11h55 - A Universidade de Michigan publica a revisão do Michigan Sentiment de outubro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

12h00 - O Departamento de Trabalho norte-americano revela o Employment Cost Index referente ao terceiro trimestre. Ele mede o custo da mão-de-obra, sendo muito utilizado pelo mercado como um indicador de inflação.

Segunda-feira (2/11)

Brasil

Será comemorado o feriado de Finados neste dia, e, consequentemente, não haverá pregão na BM&F Bovespa.

EUA

12h00 - Sai o ISM Index referente ao mês de outubro, responsável pela mensuração do nível de atividade industrial no país.

12h00 - A National Association of Realtors anuncia o Pending Home Sales de setembro, indicador responsável por medir a venda de casas existentes nos EUA com contrato assinado, mas ainda sem transação efetiva.

12h00 - O Departamento de Comércio publica o Construction Spending de setembro, que mede os gastos decorrentes da construção de imóveis.

Realização de lucro leva Ibovespa a pior dia desde março

por Aluísio Alves de Reuters
28 de Outubro de 2009 20:33

SÃO PAULO (Reuters) - Confirmando o movimento iniciado na véspera, os investidores intensificaram a venda de ações para embolsar os lucros recentes, o que levou a bolsa paulista ao seu pior dia em quase nove meses.

Apertado pelas perdas de 61 dos 64 papéis que compõem a carteira, o Ibovespa desabou 4,75 por cento, para 60.162 pontos, a maior queda diária desde o início de março. A baixa foi lastreada pelo potente volume financeiro de 9,05 bilhões de reais na sessão.

Para profissionais de mercado, não houve um evento específico que justificasse a reviravolta no ânimo recente dos investidores, senão a perspectiva de que havia pouco espaço para novos ganhos das bolsas, depois da escalada recente.

"Isso é ainda mais verdade no Brasil, depois que o Ibovespa subiu mais de 70 por cento no ano", disse o diretor de renda variável de um banco paulista, sob condição de anonimato.

Segundo operadores, os estrangeiros, grupo que injetou mais de 20 bilhões de reais no mercado à vista da Bovespa neste ano, foram os mais atuantes na ponta de venda.

Nesse cenário, os maiores alvos de realização de lucros foram justamente os setores que acumulam os maiores ganhos este ano, como o de construção civil e o de metais.

Deste último grupo, MMX teve o pior desempenho do índice, despencando 9,3 por cento, para 10,85 reais. Mesmo assim, o papel ainda acumula alta de 287 por cento no ano.

O papel preferencial da blue chip Vale perdeu 4,5 por cento, a 37,85 reais, pouco antes de a mineradora divulgar os resultados do terceiro trimestre, agora à noite.

No setor imobiliário, Gafisa foi a mais castigada, derretendo 7,8 por cento, para 25,56 reais.

Outro destaque negativo foi Klabin, com declínio de 8,2 por cento, para 4,04 reais, mesmo depois de a fabricante de papéis para embalagens ter divulgado na véspera que teve lucro no terceiro trimestre, revertendo o prejuízo de igual período de um ano antes.

Fora do índice, a empresa de liquidação e custódia de ativos Cetip marcou sua estreia no pregão com um revés de 9,5 por cento, para 11,76 reais.

Com intensidade muito menor, o dia nos mercados internacionais também foi negativo. Refletindo o pessimismo com dados mostrando fraqueza do mercado imobiliário nos Estados Unidos, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, caiu 1,21 por cento.

Bolsas dos EUA recuam com dúvidas sobre ritmo da recuperação

por Ellis Mnyandu de Reuters
28 de Outubro de 2009 19:34

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas norte-americanas recuaram nesta quarta-feira devido à realização de lucros, levando o índice S&P 500 à quarta queda consecutiva. A divulgação dos fracos dados de moradias nos Estados Unidos alimentou as dúvidas sobre o ritmo da recuperação econômica.

Os setores financeiro, industrial, de tecnologia e de matérias-primas, que lideraram a alta do mercado desde março, carregaram o peso da queda, com investidores reavaliando suas apostas.

"Os dados de moradia definitivamente criaram um motivo a mais para o mercado cair", disse Mike O'Rourke, chefe de estratégia de mercado da corretora institucional BTIG, em Nova York. "Muitas pessoas perceberam que estamos num momento de correção e estão sendo cautelosas".

O índice Nasdaq também registrou sua quarta queda consecutiva. A realização de lucros desta quarta-feira marcou o pior dia de perdas para o mercado como um todo em quase um mês.

O índice S&P 500 avançou 54,1 por cento desde que atingiu seu nível mais baixo em 12 meses, em 9 de março. No fechamento desta quarta-feira, o índice registrou uma queda de 5,04 por cento ante seu pico pós-março de uma semana atrás, em 19 de outubro.

O índice Dow Jones referência da bolsa de Nova York, recuou 1,21 por cento, para 9.762 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 2,67 por cento, para 2.059 pontos. O índice Standard & Poor's 500 teve desvalorização de 1,95 por cento, para 1.042 pontos.

O índice CBOE de volatilidade, principal indicador de temores em Wall Street, terminou o dia em alta de 12,4 por cento, maior aumento em um só dia desde agosto.

terça-feira, 27 de outubro de 2009

Realização de lucro produz maior queda do Ibovespa em 4 meses

por Aluísio Alves de Reuters

27 de Outubro de 2009 18:49


SÃO PAULO (Reuters) - A intensificação de um movimento de realização de lucros pesou na bolsa paulista nesta terça-feira, que reduziu parte da gordura do ano em relação aos mercados globais, em dia de dados divergentes dos Estados Unidos.

Pressionado por perdas das blue chips e de empresas ligadas ao setor imobiliário, o Ibovespa tombou 2,96 por cento, para 63.161 pontos, na maior queda diária em quatro meses. O volume financeiro da sessão foi de 6,1 bilhões de reais.

Com orientação oposta ao otimismo generalizado das últimas semanas, grandes investidores, incluindo estrangeiros, venderam ações para embolsar os ganhos obtidos no ano.

Segundo profissionais do mercado, o temor de que o governo adote novas medidas para tentar frear o forte ingresso de recursos de estrangeiros no mercado acionário doméstico fez os investidores mudarem de estratégia.

"Na dúvida, estão preferindo embolsar os ganhos depois de o Ibovespa de ter subido mais de 70 por cento no ano", disse Hamilton Moreira, analista sênior do BB Investimentos.

Um dos maiores alvos dessa inversão foi o ramo imobiliário, com destaque para Rossi Residencial, com uma derrocada de 7,2 por cento, a 12,05 reais, seguida por Gafisa, que perdeu 7,1 por cento, a 27,72 reais, e Cyrela, tombando 6,9 por cento, para 22,40 reais.

A expectativa de que a cobrança de IOF dos investimentos estrangeiros na bolsa diminuirá a liquidez do mercado acionário doméstico mais uma pesou sobre a ação da BM&FBovespa que caiu 4,6 por cento, a 11,50 reais.

As blue chips, que pela manhã chegaram a sustentar o Ibovespa no azul, também não resistiram. A ação preferencial da Vale recuou 4,5 por cento, para 39,65 reais, enquanto a da Petrobras cedeu 2 por cento, a 35,95 reais.

Com tanta ênfase em embolsar ganhos, os investidores deram menos atenção aos mercados internacionais, que tiveram movimentos desencontrados. Os preços de metais recuaram, enquanto o do petróleo avançou.

Em Wall Street, o índice Dow Jones subiu 0,14 por cento, enquanto Nasdaq e Standard & Poor's 500 caíram, depois da notícia de que o índice de confiança do consumidor nos Estados Unidos diminuiu em outubro. Mais cedo, outro dado apontou recuperação do setor imobiliário em agosto.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

Wall Street tem queda com construtoras e financeiras

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas norte-americanas recuaram pela segunda sessão consecutiva com investidores se desfazendo de papéis de construtoras e empresas financeiras devido a preocupações de que um benefício tributário para compradores de imóveis seja eliminado aos poucos, enquanto as ações de commodities sucumbiam à pressão da alta do dólar. O movimento teve altos e baixos, com as bolsas começando o dia mais firmes, e índices chegando a avançar mais de 1 por cento logo após a abertura do mercado, mas a alta rapidamente desapareceu com a virada do dólar e os temores de investidores em relação ao futuro do setor financeiro.

Em dia de pane, Ibovespa estaciona após sessão volátil


SÃO PAULO (Reuters) - O mercado acionário brasileiro fechou praticamente estável nesta segunda-feira marcada por mau desempenho dos mercados globais e por uma pane que interrompeu os negócios na bolsa por quase uma hora. Após oscilar cerca de 1.400 pontos entre as pontas de alta e de queda, o Ibovespa terminou o dia com valorização residual de 0,04 por cento, marcando 65.085 pontos.

IBOV...suportes e resistências após 23/10


Nesta terceira semana de outubro, o Ibovespa abriu a semana nos 66.200 pontos, foi renovar nova máxima na segunda nos 67.530 pontos, refluiu a partir daí até nova mínima nos 64.076 pontos; retomou o canal de alta até encontrar resistência nos 67.157 pontos para depois refluir até fechar na última sexta, nos 65.059 pontos. Queda de -1,72% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "piercing de queda" decorrente da predominância da pressão vendedora no final da semana. Observando o gráfico diário, o fechamento na sexta, com um "martelo invertido" poderá estar sinalizando tendência de queda que se consolidará caso ocorra fechamento abaixo dos 64 mil pontos, novamente. A perda deste suporte poderá levar o Ibovespa a testar novamente os suportes nos 62.600/62.000 pontos, antes de eventual retomada do movimento altista.

Suportes imediatos em 65.000, 64.250, 64.000, 63.350, 62.600, 62.100 e 61.200 pontos.

Resistências imediatas em 66.600, 66.700, 67.200, 67.400, 68.200 e 68.500 pontos.

DJI...suportes e resistências após 23/10


Na terceira semana de outubro, DJI abriu a semana nos 9.997 pontos, renovou nova máxima nos 10.118 pontos (formando nessa resistência, um topo duplo), refluiu até a mínima nos 9.917 pontos para depois finalizar nos 9.972 pontos. Queda de apenas -0,24% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é um "doji" de indefinição. O gráfico diário mostra DJI se movimentando "lateralizado" entre o topo nos 10.100 pontos e o fundo nos 9.900 pontos desse canal, com movimentos cíclicos entre esses dois patamares. O último fechamento praticamente junto ao fundo do canal, pode estar sugerindo a possibilidade de DJI buscar novo intervalo de variação, abaixo dos 9.900 pontos, antes de uma nova tentativa de rompimento dos 10.100 pontos. Assim é bem provável que DJI promova alguma realização mais forte, antes da continuidade do movimento altista rumo aos próximos objetivos de alta nos 10.200/10.317 pontos. Por outro lado, caso essa realização permita fechamento abaixo dos 9.917 pontos, poderemos ter novamente uma confirmação da tendência de queda com objetivos nos 9.800/9.765 pontos.

Suportes imediatos em 9.940, 9.932, 9.900, 9.860, 9.815, 9.800 e 9.765 pontos.
Resistências imediatas em 9.990, 10.070, 10.119, 10.200 e 10.317 pontos.

sábado, 24 de outubro de 2009

Commodities...perspectivas para a última semana de outubro


Fonte: Bloomberg

Situação em 23/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1273.43 -3.84 1288.81 1291.06 1270.34
(Laranja)S&P GSCI 519.28 -4.04 525.22 527.38 517.03
(Verde)RJ/CRB Commodity 280.34 -2.20 282.50 282.71 280.34
(Azul)Rogers Intl 3247.69 -23.05 3286.65 3300.06 3238.32

Situação em 16/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1236.45 5.27 1233.44 1238.14 1224.58
S&P GSCI 508.20 5.01 505.58 508.76 500.52
RJ/CRB Commodity 276.10 2.38 273.65 382.44 272.21
Rogers Intl 3161.32 18.82 3146.81 3162.66 3124.30

Variação semanal 16/10 a 23/10

INDICE Fechamento (16/10) x Fechamento(23/10) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1236.45 1273.43+2,99%
S&P GSCI 508.20 519.28 +2,18%
RJ/CRB Commodity 276.10 280.34 +1,54%
Rogers Intl 3161.32 3247.69 +2,73%

Análise:
Na terceira semana de outubro, os preços das commodities deram continuidade à alta dos preços iniciada nas semanas anteriores e apesar de terem refluido por realização de lucros, nos últimos dois pregões da semana, finalizaram ainda em ALTA de +2,36% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior. O aumento acumulado, superior a 12% neste mês, fez com que os preços se mantenham em alta de aproximadamente +10% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra que os preços se movem em um canal ascendente, tendo alcançado o topo desse canal, sem conseguir rompê-lo. O "candle" do gráfico semanal se mostra ainda com forte predominância da pressão compradora, mas poderá dar continuidade à realização de lucros iniciada na última semana, visto que teremos uma agenda pesada de indicadores da economia americana, como a divulgação da primeira prévia do PIB de outubro, revisão do índice de sentimento de Michigan e do nível de desemprego.

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Wall St recua por setores industriais e de transporte

por Rodrigo Campos de Reuters
23 de Outubro de 2009 19:39

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos terminaram em baixa nesta sexta-feira, com os principais índices exibindo a primeira queda semanal em três semanas. Resultados corporativos fracos de companhias do setor industrial ofuscaram lucros robustos de importantes empresas de tecnologia.

O índice Dow Jones caiu abaixo de 10 mil pontos pela segunda vez nesta semana.

O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 1,08 por cento, para 9.972 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,50 por cento, para 2.154 pontos.

O Standard & Poor's 500 perdeu 1,22 por cento, a 1.079 pontos.

O dólar mais forte pressionou os preços das commodities, prejudicando os setores de energia e de matérias-primas, enquanto comentários de analistas sobre um forte rali nas ações de empresas ferroviárias golpeou o segmento de transportes.

Burlington Northern Santa Fe, a segunda maior companhia ferroviária dos Estados Unidos, cedeu mais de 6 por cento depois que um analista da RBC Capital cortou o preço-alvo dos papéis da companhia. Isso ajudou o índice Dow Jones que mede o desempenho do setor de transporte a recuar 3,5 por cento.

O índice S&P para o segmento industrial perdeu 1,7 por cento.

O dólar subiu contra a libra esterlina após dados mostrarem o sexto trimestre seguido de contração do Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido, a maior série da história. Números melhores que o esperado do setor imobiliário norte-americano deram um impulso extra à divisa dos EUA.

A força do dólar ajudou a derrubar os preços do petróleo e de outras commodities, o que levou para baixo as ações de companhias de energia e de materiais brutos. O índice S&P para o setor de matérias-primas retrocedeu 2,05 por cento.

Mas os papéis da Microsoft saltaram 5,38 por cento, enquanto os da varejista online Amazon.com dispararam 26,8 por cento, para 118,49 dólares, após atingirem o valor de 119,65, o maior da história da empresa.

No acumulado da semana, o Dow Jones cedeu 0,2 por cento, o S&P 500 recuou 0,7 por cento, enquanto o Nasdaq caiu 0,1 por cento.

Recessão britânica desanima e Ibovespa recua 1,63%

por Aluísio Alves de Reuters
23 de Outubro de 2009 18:52

SÃO PAULO (Reuters) - O prolongamento inesperado da recessão britânica esvaziou o otimismo com a retomada da economia global, dando argumentos para realização de lucros nos mercados de ações, movimento seguido pela bolsa paulista, que confirmou primeira queda semanal em quatro semanas.

Na abertura, o Ibovespa chegou a esboçar descolamento da influência externa negativa, mas sucumbiu à piora conjunta de Wall Street e dos mercados de commodities, e fechou o dia desvalorizado em 1,63 por cento, a 65.058 pontos. A perda semanal foi de 1,7 por cento.

O giro financeiro da sessão foi de 6,02 bilhões de reais.

Logo pela manhã, a notícia de que a economia britânica encolheu 0,4 no terceiro trimestre, ante previsão de avanço de 0,2 por cento, azedou o ânimo do mercado. Já são 6 trimestres seguidos de queda e a mais longa recessão da história.

"O pessoal aproveitou isso para realizar lucro", disse o operador de uma corretora paulista, sob condição de anonimato.

De pouco adiantaram novos resultados corporativos acima das expectativas de grandes corporações globais, como Microsoft, Danone e Amazon.

Em Wall Street, o índice Dow Jones tombou 1,08 por cento, perdendo o patamar de 10 mil pontos que havia reconquistado na véspera.

A bolsa paulista também acusou a pressão da queda de commodities, como petróleo e metais, que atropelaram o movimento positivo das blue chips domésticas.

O papel preferencial da Petrobras terminou o dia valendo menos 1,35 por cento, a 36,50 reais, e o preferencial da Vale murchou 1,7 por cento, a 41 reais.

Ainda, BM&FBovespa acrescentou peso ao Ibovespa, ao cair 3,85 por cento, a 12,25 reais, no dia seguinte ao encontro do presidente da instituição com o ministro da Fazenda Guido Mantega para apresentar propostas à cobrança de IOF dos investidores estrangeiros.

A expectativa de que o governo aceitasse sugestões para amenizar a queda uma possível queda de liquidez na bolsa paulista, que alimentou a alta do Ibovespa na véspera, foi por água abaixo com a negativa inicial de Mantega em voltar atrás.

Individualmente, Cyrela perdeu 3,6 por cento, a 24,30 reais. Na próxima terça-feira será anunciado o preço das ações que a companhia está vendendo em oferta pública.

E a Redecard não conseguiu sensibilizar analistas, mesmo tendo reportado um lucro 18 por cento maior no terceiro trimestre, ante mesmo período de 2008. Sua ação caiu 3,1 por cento, valendo 28,20 reais.

"Apesar do resultado acima do esperado nesse trimestre, continuamos preocupados com o risco regulatório do setor no curto e médio prazo. Desta forma, mantemos a recomendação de neutro para Redecard", disse a Link Corretora, em relatório.

Na outra ponta, a operadora de telefonia Oi, que teve queda de 71,2 por cento no lucro trimestral, foi alvo de comentários positivos de analistas e seu papel preferencial subiu 3,7 por cento, a 34,85 reais.

"Esperamos para 2010 a melhora dos resultados da companhia", comentou a Brascan Corretora, que reiterou recomendação de "outperform" --acima da média do mercado-- para as ações da companhia.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

Bolsas norte-americanas invertem tendência e encerram pregão em baixa

por Equipe InfoMoney
21/10/09 18h49

SÃO PAULO - As principais bolsas norte-americanas encerraram em queda nesta quarta-feira (21), após operar em alta na maior parte do pregão. O CBOE Volatility Índex, considerado um dos melhores indicadores para medir o temor do mercado, caiu abaixo de 20, nível ao qual não chegava desde agosto de 2008.

Destaques de queda

As ações da Merck encerraram em queda após sua vacina para proteger contra o HPV, Gardasil, ser desaconselhada para homens pelos reguladores norte-americanos.

A Boeing também viu seus papéis caírem (-2,43%) no pregão, após a divulgação de resultados abaixo do esperado terem feito a empresa diminuir suas expectativas de ganho para o ano de 2009 e diminuir seu guidance. Foi a segunda maior queda dentro do índice Dow Jones.

O resultado negativo da Boeing puxou a baixa da Allegheny Technologies, que fornece titânio para a companhia. As ações da empresa encerraram em queda de 8,37%, a maior baixa dentro do índice S&P 500.

A Sun Microsystems também viu suas ações caírem após anunciar o corte de três mil empregos, devido a aquisição planejada pela Oracle.

Setor financeiro

Wells Fargo e Morgan Stanley divulgaram seus resultados, batendo as expectativas dos analistas. Com isso, as ações do Morgan Stanley encerraram em forte alta; os papéis do Wells Fargo, entretanto, caíram 5,02% após o analista Dick Bove diminuir sua recomendação das ações do banco de neutro para venda.

As ações do Bank of America, Goldman Sachs e JP Morgan encerraram em baixa.

Destaques de alta

A SLM Corporation apresentou a maior alta no S&P 500, com forte valorização de 20,67%, após reportar lucros por ação cinco vezes maior do que a projeção dos analistas.

O Yahoo!, que reportou resultados positivos e a Alcoa, também encerraram com as ações em alta.

Cotações de fechamento


O índice Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, fechou em baixa de 0,92%, a 9.949 pontos, acumulando no ano forte alta de 13,37%.

O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, encerrou o pregão com desvalorização de 0,89% atingindo 1.081 pontos e subindo 19,72% no ano, enquanto o Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresentou queda de 0,59% chegando a 2.151 pontos e acumulando no ano forte alta de 36,38%.

Ibovespa volta a subir, apesar do IOF para estrangeiros

Para analistas, taxação obre capital estrangeiro terá efeito limitado na bolsa
por Portal EXAME
21.10.2009 17h36

No dia seguinte à entrada em vigor da medida que determina a cobrança de 2% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) sobre o capital estrangeiro, o Ibovespa volta a apresentar forte alta. Na máxima do dia até o momento, o Ibovespa chegou os 67.157 pontos e, às 17h30, o indicador subia 1,68%, aos 66.399 pontos.

Segundo analistas, a valorização é um ajuste à queda de ontem, quando o índice caiu 2,88%. "A queda de ontem foi exagerada. O mercado percebeu que há formas de contornar a cobrança do IOF por meio de outras operações", explica Jayme Alves, analista da corretora Spinelli.

A decisão do governo de taxar os investimentos estrangeiros deixou o mercado ressabiado. "Foi o pretexto que faltava para a realização de lucros", diz José Góes, economista da corretora Alpes. Mas, analisando um pouco mais a situação, o mercado encontrou meios de driblar o imposto. "No mundo globalizado em que vivemos, não há a necessidade de se aplicar o dinheiro fisicamente no país", lembra Góes.

O movimento desta quarta-feira, na visão de Clodoir Vieira, analista da corretora Souza Barros, mostra que a medida terá efeito limitado. O que realmente importa para os investidores, segundo os analistas, são as perspectivas para a economia do país - que continuam bastante positivas. "A bolsa não perdeu a tendência de alta. Agora, ela volta a oscilar de acordo com os indicadores do mercado", afirma Alves.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

IOF para estrangeiro seca fluxo externo e pesa no Ibovespa

por Aluísio Alves de Reuters

20 de Outubro de 2009 18:56

SÃO PAULO (Reuters) - O início da taxação do investimento estrangeiro no mercado acionário doméstico entupiu o fluxo de recursos novos para a bolsa paulista, que teve nesta terça-feira seu pior dia em quatro meses.

Depois de ter chegado a cair quase 5 por cento no pior momento da sessão, o Ibovespa ainda se recuperou parcialmente, mas ainda fechando com baixa de 2,88 por cento, aos 65.303 pontos, a baixa mais severa desde 22 de junho.

Embora o estado de espírito do investidor tenha destoado do otimismo das últimas semanas, o giro financeiro da sessão manteve a tendência recente, somando 8,93 bilhões de reais.

De acordo com profissionais do mercado, a medida anunciada na véspera pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, que implica na alíquota de 2 por cento de IOF na entrada do capital externo para renda fixa e ações, produziu um movimento instantâneo de realização de lucros, depois de o Ibovespa ter atingido sucessivas máximas em 2009.

"Paralisou a entrada de fluxo externo", disse um operador de uma corretora paulista, sob condição de anonimato.

Companhias tidas como as maiores prejudicadas pela medida, como as que estão fazendo oferta pública de ações, e a BM&FBovespa, sob temor de ter parte da liquidez desviada para os mercados de Wall Street, protagonizaram as maiores baixas.

A ação da BM&FBovespa teve o pior desempenho do índice, tombando 8,4 por cento, para 12,41 reais, em meio a temores de que parte da liquidez doméstica será desviada para os mercados de Wall Street.

Logo atrás, Cyrela Brazil Realty caiu 6,2 por cento, a 25,32 reais, seguida por CCR, com baixa de 5,6 por cento, a 33,60 reais. Ambas estão captando recursos por meio de ofertas de ações. O temor é que a incidência de IOF esfrie o interesse pelos papéis por parte dos estrangeiros, que têm comprado cerca de 70 por cento dos papéis vendidos em operações como essas.

Se por um lado a medida parece ter conseguido reunir uma avaliação praticamente unânime de analistas quanto ao potencial efeito nocivo sobre o mercado, o mesmo pode ser dito quanto à eficácia delas no médio e longo prazos.

A avaliação dominante é que os fatores-chave para guiar o fluxo de recursos --o efeito da alta das commodities sobre blue chips domésticas, expectativa de forte crescimento do PIB brasileiro em 2010, liquidez internacional e bons fundamentos da economia do país-- prevalecerão no médio prazo.

"Pode reduzir o ritmo de valorização dos ativos brasileiros, mas não a tendência", disse o analista José Raymundo Faria Júnior, da Wagner Investimentos.

Até o dia 15 deste mês, a entrada líquida de investimento estrangeiro no mercado à vista da Bovespa em 2009 atingiu 22,15 bilhões de reais, sendo um dos principais componentes para a valorização de 79 por cento do Ibovespa no ano até 19 de outubro.

Em relatório, o Citi manteve a previsão de que o Ibovespa alcançará 70 mil pontos em dezembro. O JP Morgan sustentou a recomendação de desempenho acima da média para as ações brasileiras.

No plano internacional, o desempenho fraco das bolsas nova-iorquinas e das commodities, num dia de índices econômicos surpreedentemente negativos nos Estados Unidos, reforçaram o movimento de realização de lucros. Em Wall Street, o índice Dow Jones caiu 0,5 por cento.

Dados fracos e embolso de lucros derrubam Wall Street

por Rodrigo Campos de Reuters
20 de Outubro de 2009 19:10

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores dos Estados Unidos se afastaram das máximas em 12 meses nesta terça-feira, com números decepcionantes sobre inflação e o setor imobiliário estimulando investidores a realizar lucros.

Os dados ruins ofuscaram resultados de importantes companhias como Apple e Caterpillar.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,50 por cento, para 10.041 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,59 por cento, a 2.163 pontos.

O Standard & Poor's 500 perdeu 0,62 por cento, para 1.091 pontos.

A construção de novas casas nos Estados Unidos subiu menos que o esperado em setembro, enquanto os preços de produtores norte-americanos mostraram uma inesperada queda. Ambos os números apontaram uma recuperação anêmica.

As ações da DuPont recuaram 2,2 por cento, maior peso negativo no setor de matérias-primas do S&P e do Dow Jones, depois que a fabricante de produtos químicos divulgou um lucro relativo ao terceiro trimestre maior que as expectativas, mas uma receita levemente abaixo das estimativas de Wall Street.

Os papéis da Coca-Cola cederam 1,3 por cento, após a empresa informar vendas que também não corresponderam aos prognósticos.

Companhias do setor de matérias-primas declinaram junto à queda dos preços das commodities. O índice Reuters/Jefferies CRB recuou pela primeira vez em sete sessões, enquanto os preços futuros do petróleo tiveram a primeira desvalorização em nove dias.

Ações de construtoras de casas também se depreciaram, com o índice Dow Jones que mede o comportamento desse setor cedendo 2,1 por cento.

"O mercado está tentando absorver todas as notícias sobre os balanços e ver onde a economia está. O mercado teve recentemente um rali muito bom e agora está devolvendo parte dos ganhos", disse o chefe de operações Giri Cherukuri, da OakBrook Investments LLC, em Lisle, Illinois.

"Tomando como base os números sobre o segmento imobiliário, as pessoas estão prevendo uma economia um pouco mais fraca e isso está abatendo as commodities, uma vez que a economia não deve se mostrar tão forte quanto o anteriormente esperado."

Já os papéis da Caterpillar ganharam 3 por cento, perfazendo o melhor desempenho do Dow Jones e tocando a máxima em 12 meses. Os resultados relativos ao terceiro trimestre da fabricante de maquinário superaram as expectativas.

domingo, 18 de outubro de 2009

IBOV...suportes e resistências para 19/10


Nesta segunda semana de outubro, o Ibovespa abriu a semana nos 64.071 pontos, refluiu rapidamente até os 63.950 pontos e, a partir daí, deu continuidade ao movimento altista iniciado na semana anterior, rompendo os patamares dos 65 mil e 66 mil pontos, até encontrar resistência na máxima nos 66.703 pontos, ocorrida no fechamento da quinta-feira. Na sexta, abriu nessa máxima, refluiu até encontrar suporte nos 65.500 pontos e fechou nos 66.200 pontos."Alta de +3,32% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal se assemelha quase a um "marubozu vazio" decorrente da predominância da pressão compradora durante toda a semana. Observando o gráfico diário, o fechamento na sexta, com um "martelo de queda" simétrico ao "martelo de alta" ocorrido no topo do pregão anterior, sugere a formação de uma reversão de tendência conhecida por "homem enforcado". A confirmação dessa tendência se dará com fechamento abaixo dos 65.500 pontos. Após ter antecipado atingir seus principais objetivos de alta, inclusive os 66.600 pontos, os principais osciladores dos gráficos diário e semanal ficaram extremamente "esticados", com o IFR operando acima dos 80 pontos. É muito provável, portanto que ocorra no início desta terceira semana de outubro, uma realização mais forte, que possa testar os suportes na casa dos 64.000/64.400 pontos. A perda destes suportes confirmará a tendência baixista e poderá levar o Ibovespa a testar novamente os suportes nos 62.600/62.000 pontos, antes de eventual continuidade do movimento altista rumo aos 68 mil/69 mil pontos.

Suportes imediatos em 66.000, 65.700, 65.500, 65.200, 64.850, 64.350 e 64.000 pontos.

Resistências imediatas em 66.600, 66.700, 67.200, 67.400, 68.200 e 68.500 pontos.

DJI...suportes e resistências para 19/10


Na segunda semana de outubro, DJI abriu a semana nos 9.865 pontos, refluiu até a mínima nos 9.815 pontos e a partir daí retomou os patamares dos 9.900 pontos, rompendo novamente os 10 mil pontos, até a máxima nos 10.061 pontos, na quinta-feira; na sexta refluiu novamente até finalizar nos 9.996 pontos, após encontrar suporte na região nos 9.940 pontos. Alta de + 1,33% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "piercing" de indefinição. No gráfico diário entretanto, podemos observar a possibilidade de formação de uma reversão de tendência através do "martelo de queda" formado nesta última sexta, com a formação conhecida por "homem enforcado" que poderá confirmar a tendência baixista, caso ocorra fechamento abaixo dos 9.940 pontos. Assim é bastante provável que DJI promova alguma realização mais forte, antes da continuidade do movimento altista rumo ao topo nos 10.317 pontos. Por outro lado, caso essa realização possa levar também a perda do fundo nos 9.815 pontos, poderemos ter a confirmação da tendência de queda com objetivos nos 9.600/9.700 pontos, novamente.

Suportes imediatos em 9.985, 9.970, 9.960, 9.940, 9.900, 9.870 e 9.815 pontos.
Resistências imediatas em 10.040, 10.060, 10.090, 10.160 e 10.225 pontos.

sábado, 17 de outubro de 2009

Commodities...perspectivas para a 3a semana de outubro


Fonte: Bloomberg

Situação em 09/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1186.83 -6.46 1188.01 1196.12 1181.00
(Laranja)S&P GSCI 472.22 -.30 471.89 476.31 468.90
(Verde)RJ/CRB Commodity 262.55 -1.36 263.89 264.51 262.36
(Azul)Rogers Intl 2997.21 -9.24 2988.33 3017.02 2975.96

Situação em 16/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1236.45 5.27 1233.44 1238.14 1224.58
S&P GSCI 508.20 5.01 505.58 508.76 500.52
RJ/CRB Commodity 276.10 2.38 273.65 382.44 272.21
Rogers Intl 3161.32 18.82 3146.81 3162.66 3124.30

Variação semanal 16/10 a 09/10

INDICE Fechamento (16/10) x Fechamento(09/10) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1236.45 1186.83+4,18%
S&P GSCI 508.20 472.22 +7,62%
RJ/CRB Commodity 276.10 262.55 +5,16%
Rogers Intl 3161.32 2997.21 +5,48%

Análise:
Na segunda semana de outubro, os preços das commodities deram continuidade à recuperação dos preços iniciada nas semanas anteriores e finalizaram em forte ALTA de +5,61% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior. O aumento acumulado, superior a 10% nessa primeira quinzena de outubro fez com que a defasagem desaparecesse e agora os preços estão acima em aproximadamente +1% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra que os preços romperaram a LTB recente e estão se movimentando em um canal ascendente. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu de alta" decorrente da forte predominância da pressão compradora. Apesar da tendência altista, a maioria dos osciladores se encontram bastante "esticados" sugerindo a possibilidade de uma realização maior nos preços, antes da retomada de novas altas rumo ao topo desse canal.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

BofA e GE decepcionam e fazem Wall Street recuar

Por Leah Schnurr de Reuters
16 de Outubro de 2009 18:14

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas caíram nesta sexta-feira, após resultados decepcionantes de GE e Bank of America mostrarem que o caminho para a recuperação da economia será tortuoso.

O índice Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,67 por cento, para 9.995 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 0,76 por cento, para 2.156 pontos. O Standard & Poor's 500 perdeu 0,81 por cento, para 1.087 pontos.

Contudo, os índices avançaram pela segunda semana consecutiva. O S&P 500 apreciou-se 1,5 por cento, enquanto o Nasdaq ganhou 0,8 por cento. O Dow subiu 1,3 por cento, mas terminou abaixo dos 10 mil pontos, após quebrar no início da semana essa barreira psicológica pela primeira vez em um ano.

A General Eletric, que produz desde peças de aeronaves a refrigeradores, divulgou uma queda de 20 por cento na receita, enquanto o Bank of America informou um prejuízo de 1 bilhão de dólares, provocado tanto pelos negócios quanto pelos gastos dos consumidores ainda fracos.

"Conforme entramos no terceiro trimestre, houve uma hipersensibilidade à qualidade do crescimento de alto padrão", disse o presidente da Zecco Trading, Michael Feser, em Nova York.

"Investidores estão relacionando isso à economia, tentando determinar se esses resultados que estão sendo divulgados são de qualidade e se isso se traduz numa recuperação econômica sólida"

Os balanços contrastaram fortemente com os de JP Morgan e Intel, anunciados no início desta semana, que superaram as previsões de Wall Street e tinham ajudado o Dow Jones a avançar acima dos 10 mil pontos por duas sessões consecutivas.

Analistas afirmaram que investidores podem ter se mostrado otimistas demais acerca da temporada de balanços, contrariamente ao segundo trimestre, quando as expectativas eram baixas. A busca por crescimento nas receitas tem sido o elemento-chave depois que os dois últimos trimestres foram caracterizados por cortes de custos.

As ações do Bank of America caíram 4,6 por cento, ao passo que as da GE cederam 4,2 por cento.

Dados mostrando fraqueza na confiança do consumidor pressionaram mais ainda o mercado nesta sexta-feira e ofuscaram um relatório informando que a produção industrial cresceu em setembro.

Bank of America e GE esfriam otimismo e Bovespa cai 0,75%

Por Aluísio Alves de Reuters
16 de Outubro de 2009 18:01

SÃO PAULO (Reuters) - Resultados trimestrais decepcionantes de grandes companhias norte-americanas esfriaram o otimismo dos investidores, levando a bolsa paulista à primeira baixa em seis sessões nesta sexta-feira.

O Ibovespa perdeu 0,75 por cento, para 66.200 pontos, pressionado sobretudo pelas perdas das ações de siderúrgicas e de bancos. O volume financeiro da sessão foi de 6,68 bilhões de reais.

A combinação dos relatórios do Bank of America e da General Eletric no terceiro trimestre --o primeiro reportando um prejuízo de 1 bilhão de dólares e o outro apurando receitas menores do que as projeções-- azedaram o ânimo do mercado.

"Os números vieram abaixo das expectativas, contrariando a tendência de outras empresas nesta semana, que surpreenderam positivamente", disse Álvaro Bandeira, diretor de renda variável da Ágora Corretora.

Por alguns instantes, os mercados chegaram a exibir alguma reação, logo depois do anúncio de que a produção industrial norte-americana cresceu 0,7 por cento em setembro, ante previsão de analista de avanço de 0,2 por cento.

Mas esse movimento foi logo dispersado com a informação de que o índice de confiança do consumidor, medido por Reuters e Universidade de Michigan, recuou para 69,4 na leitura preliminar de outubro, ante 73,5 no mês passado.

Na Bolsa de Nova York, o índice Dow Jones recuou 0,67 por cento, fechando abaixo do patamar de 10 mil pontos.

Por aqui, papéis de bancos, refletindo a má performance global do setor, e de siderúrgicas, alvos de realização de lucros, foram os que mais pressionaram o índice. No segmento financeiro, Banco do Brasil liderou a tendência, recuando 2,5 por cento, 31,24 reais.

Gerdau, a pior do Ibovespa, tombou 3,55 por cento, para 28,81 reais. Companhia Siderúrgica Nacional teve baixa de 1,7 por cento, cotada a 60,75 reais.

A alta das commodities e a disputa pelos contratos de opções permitiu que as blue chips tivessem perdas mais brandas. O papel preferencial da Vale recuou 0,1 por cento, saindo a 40,15 reais, enquanto a preferencial da Petrobras cedeu 0,55 por cento, para 36,40 reais.

O exercício de opções acontece na segunda-feira, dia em que o pregão passa a funcionar entre 11h e 18h, por ajuste ao horário de verão, que começa no Brasil neste final de semana.

Mesmo com a baixa nesta sexta-feira, o Ibovespa terminou a semana com alta acumulada de 3,3 por cento. No ano, o índice já subiu 76,3 por cento.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Bolsas de NY sobem, puxadas pelo setor de energia

por Agência ESTADO
15 de Outubro de 2009 18:43

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam em alta, puxados pelo forte desempenho dos papéis do setor de energia, embora as quedas das ações de bancos e instituições financeiras tenham limitado os avanços. Os índices também foram beneficiados por um declínio mais acentuado que o previsto nos pedidos de auxílio-desemprego nos EUA e pela melhora no índice de atividade industrial do Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) de Nova York.

Após fechar acima dos 10 mil pontos pela primeira vez em um ano ontem, o Dow Jones subiu hoje 0,47% e encerrou o dia a 10.062,94 pontos. O indicador foi puxado por componentes como Microsoft (alta de 2,89%), Chevron (avanço de 1,63%) e Exxon (aumento de 1,53%).

O índice Nasdaq subiu 0,05%, para 2.173,29 pontos, enquanto o S&P 500 avançou 0,42%, para 1.096,56 pontos. Entre os integrantes do índice, a refinaria Sunoco subiu 10%, reagindo a um relatório de analistas do Morgan Stanley recomendando a compra de suas ações.

Em termos mais amplos, as ações do setor de energia foram beneficiadas por um aumento nos preços do petróleo, após dados do governo dos EUA mostrarem um declínio nos estoques de combustíveis na semana passada. O contrato da commodity com entrega para novembro subiu 3,19% e fechou a US$ 77,58 por barril.

Os papéis do setor financeiro, porém, devolveram parte dos ganhos acumulados ontem, pressionados pela realização de lucro e pelos balanços trimestrais do Goldman Sachs (queda de 1,90% no pregão) e do Citigroup (baixa de 5,00%). Os resultados dos bancos, embora mais promissores do que as previsões iniciais, não superaram a expectativa formada ontem, após o JPMorgan Chase divulgar um lucro excepcionalmente alto no terceiro trimestre.

Entre os indicadores, o número de trabalhadores norte-americanos que entraram pela primeira vez com pedido de auxílio-desemprego caiu 10 mil na semana até 10 de outubro, atingindo o menor nível em nove meses, segundo o Departamento de Trabalho. Além disso, o Fed de Nova York informou que o índice de atividade industrial Empire State saltou de 18,88 em setembro para 34,57 em outubro, atingindo seu maior nível em cinco anos. Já o índice de atividade industrial do Fed da Filadélfia encolheu para 11,5 pontos em outubro, ante 14,1 pontos em setembro.

Na Nyse, o volume negociado somou 1,357 bilhão de ações, de 1,350 bilhão de ações ontem. Na Nasdaq, o volume alcançou 2,084 bilhões de ações, de 2,290 bilhões de ações ontem; 1.190 ações subiram e 1.521 caíram. As informações são da Dow Jones.

Petrobras e Vale mantêm Bovespa em alta

por Agência ESTADO
15 de Outubro de 2009 18:15

As altas nos papéis de Petrobras e Vale, diante da proximidade do vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, impediram que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abrisse espaço para o investidor embolsar ganhos. As altas nos contratos futuros de petróleo e na demanda por commodities (matérias-primas) também contribuíram para a Bolsa fechar em alta de 0,76%, aos 66.703,32 pontos, na pontuação máxima do dia.

Esta é a maior pontuação registrada desde 18 de junho do ano passado. Na mínima do dia, o índice chegou a 65.836,77. O giro financeiro, que ontem foi de R$ 10,4 bilhões em parte pelo vencimento dos contratos do índice Bovespa (Ibovespa) futuro, caiu para R$ 6,35 bilhões hoje. Os dados são preliminares.

O principal índice da bolsa brasileira até ameaçou cair pela manhã, mas inverteu o sinal à tarde e marcou a quinta sessão consecutiva de altas, acima dos 66 mil pontos. No caso da Petrobras, o que pesou hoje foi a divulgação dos estoques de combustíveis menores que o esperado nos Estados Unidos. O departamento de energia do país informou que os estoques subiram 334 mil barris na semana encerrada em 9 de outubro, para 337,760 milhões de barris, enquanto analistas esperavam aumento de 600 mil barris.

A maior discrepância foi vista nos estoques de gasolina, que encolheram 5,23 milhões de barris, ante a expectativa de alta de 700 mil barris. Os estoques de destilados caíram 1,084 milhão de barris, para 170,672 milhões de barris, ante estimativa de declínio de 100 mil barris. A taxa de utilização da capacidade das refinarias despencou para 80,9%, ante 85% na semana anterior, ao passo que a previsão era queda de 0,4 ponto porcentual. Com isso, as ações com direito a voto da Petrobras. subiram 1,41%, para R$ 43,05, enquanto as preferenciais tiveram alta de 1,24%, a R$ 36,60.

No caso da Vale, os papéis ainda refletiram o crescimento na demanda chinesa por minérios, divulgada ontem, e a alta generalizada nas commodities. Esses fatores, segundo um operador, "compensaram" as incertezas que pesam sobre os rumores de possíveis mudanças na diretoria da companhia.

O investimento de R$ 9,5 bilhões anunciado pela Vale ontem em Minas Gerais já estava, de acordo com um operador, nos preços das ações, porque fazia parte do plano global de investimentos da empresa já previamente anunciado. Já a disputa política pela presidência da companhia ainda não se reflete no papel.

Diante da força dos rumores, o empresário Eike Batista negou "peremptoriamente" hoje, em nota, estar negociando a compra de uma fatia acionária na mineradora. Segundo ele, seu único movimento nessa direção foi uma sondagem informal ao Bradesco - instituição que faz parte do bloco de controle da mineradora. "Sou empresário. Meu interesse na Vale. não deve ser politizado. Se deveu, exclusivamente, ao fato de identificar certos diamantes por lapidar e por acreditar que poderia contribuir para a criação de riqueza para a empresa e seus acionistas. Nunca como instrumento de política partidária", afirmou Batista.

Com isso, as ações da Vale tiveram novo pregão de alta, enquanto os papéis da MMX, mineradora controlada por Batista, estiveram entre as maiores quedas. Vale ON subiu 1,08%, para R$ 45,79, enquanto as preferenciais da companhia tiveram elevação de 0,69%, a R$ 40,69. Enquanto isso, as ações da MMX caíram 2,81%, a R$ 12,82.

No mercado externo, os dados divulgados, ainda que positivos, "não foram suficientes para encorajar a realização de lucros", ponderou Felipe Casotti , diretor de renda variável da Máxima Asset Management. Um dos destaques do noticiário foi o índice de atividade industrial Empire State, que saltou de 18,88 em setembro para 34,57 em outubro, seu maior nível em cinco anos.

As bolsas de Nova York, que ensaiaram uma realização de lucros pela manhã, fecharam em alta moderada. O S&P 500 teve elevação de 0,42%, aos 1.096 pontos, enquanto o índice Dow Jones subiu 0,47%, mantendo-se acima dos 10 mil pontos reconquistados ontem (10.062), e o Nasdaq teve ganho de 0,05%, aos 2.173 pontos.

As bolsas europeias, por sua vez, fecharam em sua maioria em baixa, com os balanços das empresas limitando a alta. O índice DAX, o principal da Bolsa de Frankfurt, perdeu 0,40%. O índice CAC-40, da Bolsa de Paris, fechou com ganho 0,03%, enquanto o índice FTSE 100, da Bolsa de Londres, perdeu 0,63% . O Ibex35, o principal índice da Bolsa de Madri, caiu 0,18%.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

Bolsas de NY fecham quase estáveis antes de balanços

por Agência ESTADO
13 de Outubro de 2009 19:16

Os principais índices do mercado de ações dos Estados Unidos fecharam hoje perto da estabilidade, com um desempenho particularmente fraco dos papéis dos setores financeiro e de saúde, em meio à cautela dos investidores antes da divulgação de uma série de balanços importantes. O índice Dow Jones caiu 0,15%, para 9.871,06 pontos, registrando a primeira queda em quatro sessões. O S&P 500 fechou em baixa de 0,28%, a 1.073,19 pontos, rompendo uma sequência de seis sessões em alta. Já o Nasdaq subiu 0,04%, para 2.139,89 pontos.

Segundo Keith Springer, presidente da Capital Financial Advisory Services, "todos estavam esperando a Intel", que apresentou um lucro acima do previsto para o terceiro trimestre após o fechamento do mercado. Springer destacou que, independentemente dos resultados trazidos pelos balanços corporativos, o avanço dos índices acionários não deve se dissipar. "Não há lugar para o dinheiro agora, e as pessoas estão disputando para comprar coisas que deem qualquer tipo de retorno", disse Springer, acrescentando que tanto as ações quanto as commodities são possíveis destinos para as aplicações.

Entre os componentes do Dow Jones, recuaram Pfizer (queda de 1,9%) e Merck (baixa de 1,3%), reagindo à aprovação do projeto de lei do Comitê de Finanças do Senado dos EUA para a reforma do sistema de saúde norte-americano. Fora do índice, recuaram pelo mesmo motivo UnitedHealth Group (queda de 3,7%), Cigna (baixa de 3,1%) e Aetna (queda de 3,3%).

A Johnson & Johnson, que faz parte do Dow Jones, registrou declínio de 2,4%, após divulgar que, no terceiro trimestre, suas vendas encolheram 5,3% em relação a igual trimestre do ano passado. O lucro líquido da Johnson & Johnson, no entanto, cresceu 1,1% durante o período e superou as previsões dos analistas.

As ações de instituições financeiras foram particularmente prejudicadas pelo fato de a analista Meredith Whitney ter reduzido a recomendação dos papéis do Goldman Sachs de "comprar" para "neutro". Whitney ganhou reconhecimento por sua avaliação precisa do setor bancário durante a crise financeira mundial. O Goldman Sachs - que divulga balanço na quinta-feira - fechou em baixa de 1,5%, enquanto o JPMorgan Chase - que apresenta os resultados trimestrais amanhã - recuou 0,9%.

No segmento de mineração e metais, a Newmont Mining subiu 2,6% e a United States Steel avançou 3,3%. Os papéis do setor ganharam força devido ao avanço de hoje dos preços do ouro para um novo recorde. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nyse, na sigla em inglês), o volume negociado somou 1,143 bilhão de ações, ante os 946 milhões de ações de ontem. No Nasdaq, o volume alcançou 1,973 bilhão de ações negociadas. As informações são da Dow Jones

Bovespa adia realização de lucros e sobe 0,90%

por Agência ESTADO
13 de Outubro de 2009 18:10

Os investidores decidiram adiar um pouco mais a realização de lucros e uma possível correção no preço dos ativos, seja para compensar o feriado de ontem no mercado doméstico, seja para balizar o vencimento dos contratos do índice Bovespa (Ibovespa) futuro amanhã. O fato é que a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encontrou fôlego para se manter no patamar mais alto desde junho do ano passado. O principal índice da Bolsa fechou em alta de 0,90%, aos 64.645,59 pontos, na máxima do dia, apesar de ter tocado a mínima de 63.967 pontos mais cedo. O giro financeiro foi de R$ 5,47 bilhões, enquanto na sexta-feira havia sido de R$ 4,788 bilhões. As informações são preliminares.

"Entre os que querem realizar lucros e os que esperam uma oportunidade para entrar, resta saber quem terá mais força", pondera Frederico Mesnik, sócio fundador da Humaitá Investimentos. Por isso, acredita ele, "o rali continua" internamente, enquanto lá fora prevalece a cautela, à espera dos balanços corporativos que serão conhecidos esta semana.

Ainda que o giro tenha sido considerado fraco pelos operadores, a Bovespa registrou forte atuação de estrangeiros na ponta compradora. "Dos dez maiores compradores, oito foram estrangeiros" nas negociações de hoje, disse um profissional. Na avaliação de Raffi Dokuzian, superintendente da Banif Corretora, sobram motivos para adiar a realização de lucros: o Brasil ainda tem uma taxa de juros atrativa perto de mercados como o americano e o europeu, há uma avalanche de recursos de estrangeiros prevista para os próximos meses - perto de US$ 20 bilhões até o final do ano - e as previsões pessimistas para o Produto Interno Bruto (PIB) do País parecem ter ficado para trás.

Na pesquisa Focus divulgada hoje pelo BC, por exemplo, o mercado financeiro elevou a previsão de crescimento da economia brasileira em 2010. A mediana das previsões para a expansão do PIB no próximo ano aumentou de 4,50% para 4,80%, em patamar superior ao observado há um mês, quando a previsão era de 4%. Para 2009, a estimativa também foi ajustada para cima e o mercado elevou a previsão de um leve crescimento de 0,01% para expansão de 0,10%. Um mês atrás, a expectativa era de contração de 0,15%.

A alta nas cotações dos contratos futuros de petróleo, impulsionada pela elevação da estimativa de demanda por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), também contribuiu para elevar os papéis da Petrobras, uma das blue chips da Bovespa. A Opep revisou sua previsão para a demanda mundial de petróleo para este ano e o próximo, por causa dos sinais de recuperação da economia global. Para este ano, a previsão da Opep é de contração de 1,4 milhão de barris por dia em relação ao ano passado, para 84,2 milhões de barris por dia. A estimativa anterior era de queda de 1,6 milhão de barris. Para 2010, a previsão de crescimento da demanda é de 700 mil barris por dia em relação a 2009, para 84,9 milhões de barris por dia, enquanto a estimativa anterior era de aumento de 500 mil barris por dia.

Com isso, o contrato de novembro para o petróleo WTI fechou em alta de 1,20% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês), para US$ 74,15. Ontem, ele já havia fechado acima de US$ 73 pela primeira vez desde 24 de agosto. Com isso, as ações ON da Petrobras tiveram alta de 0,55% na Bovespa, para R$ 41,83, enquanto as preferenciais subiram 0,51%, cotadas a R$ 35,82.

Já as ações da Vale, outra bluechip da bolsa brasileira, tiveram queda, no rastro do recuo das cotações dos metais em Londres. Há muita expectativa também sobre o anúncio de investimentos que a companhia fará amanhã em Minas Gerais. O papel com direito a voto da Vale caiu 0,96%, a R$ 43,30, enquanto a ação preferencial perdeu 0,34%, a R$ 38,63.

Além dos papéis da Petrobras, foram destaque na Bolsa hoje as ações das construtoras, diante de rumores de que o governo anunciará novas medidas de incentivo para o programa "Minha Casa, Minha Vida". A Cyrela informou pela manhã que sua oferta pública primária de ações poderá movimentar R$ 1,33 bilhão. A empresa vai colocar em oferta 43 milhões de ações ordinárias, de acordo com informações do prospecto preliminar. A negociação prevê lote suplementar de até 15%, ou 6,45 milhões de ações, e lote adicional de até 20% da quantidade total inicialmente ofertada, ou 8,6 milhões de papéis ON. A incorporadora espera iniciar o procedimento de coleta de intenções de investimento (bookbuilding) no próximo dia 15, processo que se encerrará em 27 de outubro, quando será fixado o preço por ação.

O período de reserva para a oferta de varejo será entre 22 e 26 de outubro de 2009, para pedidos de investimentos de R$ 3 mil a R$ 300 mil. A quantidade de ações para investidores não institucionais será de, no mínimo, 10% e, no máximo, 20% do montante inicial, sem considerar lote suplementar e adicional. No prospecto preliminar consta que a oferta, sem considerar os lotes suplementar e adicional, pode alcançar R$ 991,15 milhões, com base na cotação de fechamento na BM&FBovespa em 30 de setembro (R$ 23,05 por ação).

Já as bolsas internacionais tiveram um dia de realização de lucros, depois das altas recordes de ontem. O índice Dow Jones caiu 0,15%, a 9.871 pontos, enquanto o S&P 500 perdeu 0,28%, para 1.073 pontos. Só a bolsa eletrônica Nasdaq subiu (0,04%), a 2.139 pontos, depois do anúncio da compra da Starent Networks pela Cisco, em uma transação de US$ 2,9 bilhões.

Na Europa, também pesou negativamente o índice econômico do sentimento alemão ZEW, que veio pior que o esperado. O índice pan-europeu Dow Jones Stoxx 600 perdeu 1% e fechou em 241,94 pontos, embora ainda mantenha uma alta de 22% nos últimos 12 meses. O índice FTSE 100 da Bolsa de Londres perdeu 1,08% e fechou a 5.154,15 pontos. O índice DAX, o principal da Bolsa de Frankfurt, perdeu 1,19% e fechou a 5.714,31 pontos, e o índice CAC-40, o principal da Bolsa de Paris, caiu 1,15% para 3.801,39 pontos. Na Bolsa de Madri, o principal índice, o IBEX35, perdeu 1,20% e fechou a 11.608,30 pontos.

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

VALE 5...suportes e resistências na 2a. semana de outubro


VALE5 após o "martelo de alta" da semana anterior, deu continuidade a esse movimento, formando no gráfico semanal um "candle" semelhante a um "marubozu vazio" retratando a predominância da forte pressão compradora. Seu próximo objetivo de alta ao conseguir romper os 39,00 se encontra na resistência do próximo topo horizontal, na casa dos 39,50. Como os principais osciladores do gráfico semanal já se encontram em região "sobrecomprada", com o IFR operando acima dos 70 pontos, é provável que atingido esse patamar, ocorra uma realização mais forte, antes da retomada do objetivo de alta rumo aos 42,00 reais.

Suportes semanais imediatos em 38,40; 37,90; 37,30; 36,60 e 35,80.
Resistências imediatas em 38,77; 39,00; 39,20; 39,50; 39,70 e 40,20.

PETR4...suportes e resistências na 2a semana de outubro


Após 2 semanas seguidas de "dojis de indefinição", nesta primeira semana de outubro, PETR4 fez um "martelo de alta" no gráfico semanal. Ao romper o topo recente nos 35,40 seu próximo objetivo de alta se encontra na região do próximo topo horizontal existente nos 36,38/36,50 reais. Como alguns dos principais indicadores estão próximos da região "sobrecomprada" é possível a ocorrência de uma realização mais forte, nessa região dos 36,15/36,80 reais. Uma eventual perda dos 34 reais, poderá levar PETR4 a testar suportes no fundo do canal de alta, junto aos 33 reais.

Suportes semanais imediatos em 35,10; 34,80; 34,25; 34,00 e 33,60.
Resistências imediatas em 35,80; 36,15; 36,38, 36,50 e 36,80.

domingo, 11 de outubro de 2009

IBOV...suportes e resistências na 2a. semana de outubro


Nesta primeira semana de outubro, o Ibovespa abriu a semana na mínima nos 61.178 pontos, encontrou resistência após romper os 63 mil pontos, na terça-feira; porém, encontrou suporte nos 62 mil pontos, fazendo desse suporte um fundo duplo; a partir daí, retomou com força sua tendência de alta até renovar nova máxima nos 64.177 pontos, na última sexta-feira, finalizando nos 64.071 pontos, com forte alta de +4,74% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "marubozu vazio" decorrente da predominância da pressão compradora confirmado pelo "martelo de alta" formado no gráfico diário da última sexta, sugerindo novamente abertura em alta, no reinício dos negócios, na próxima terça. Após atingir o objetivo de alta nos 63.500 pontos, seus objetivos de curto prazo estão nos 64.400/65 mil pontos. Caso consiga obter nesta semana, fechamento acima dos 65 mil pontos, poderá no curto prazo buscar os objetivos de alta nos 66 mil pontos. Porém, como os principais osciladores dos gráficos diário e semanal se encontram muito "esticados", inclusive com o IFR operando na casa dos 75 pontos, é muito provável que após atingido o próximo objetivo de alta nos 64.400/65 mil pontos, ocorra uma realização mais forte, antes da retomada dos 66 mil pontos. Neste caso, é possível ocorrer um retorno do Ibovespa para testar os suportes nos 62.600/62.000 pontos, antes de eventual continuidade do movimento altista. A perda do suporte nos 62 mil pontos, poderá ensejar uma realização mais forte, com objetivos de queda nos 59.600/60 mil pontos.

Suportes semanais imediatos em 63.450, 62.700, 62.000, 61.600, 61.180 e 59.600 pontos.

Resistências e objetivos imediatos em 64.210, 64.400, 64.900, 65.000, 65.400 e 66.000 pontos.

DJI...suportes e resistências na 2a. semana de outubro


Na primeira semana de outubro, DJI abriu a semana nos 9.489 pontos, veio até a mínima nos 9.481 pontos e a partir daí retomou os patamares dos 9.500 e 9.600 pontos, encontrando dificuldade para se manter acima dos 9.700 pontos, na quarta´feira; reagiu fortemente na quinta e na sexta atingiu a máxima nos 9.865 pontos, no fechamento. Forte alta de + 3,97% sobre o fechamento da semana anterior. O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio" sinalizando a predominância da pressão compradora durante a semana. Na sexta, o fechamento na máxima, produziu um "martelo de alta" sinalizando uma possibilidade de abertura positiva na próxima semana. No gráfico diário, ficou evidenciada a formação de um pivô de alta, na confirmação do "doji morning star" ocorrido na sexta-feira anterior. Assim é bastante provável que DJI atinja, ainda nesta semana seu objetivo de alta, nos 10 mil pontos. Caso também ocorra a ruptura dos 10.200 pontos, DJI poderá tentar seu próximo objetivo de alta na forte resistência horizontal, do topo de outubro/2008, nos 10.317 pontos. Por outro lado, alguns dos principais osciladores do gráfico diário começam a se aproximar novamente da região sobrecomprada, sugerindo uma possibilidade de realização mais forte, após atingido os objetivos de alta na região dos 10.000/10.300 pontos.

Suportes semanais imediatos em 9.835, 9.720, 9.540 e 9.480 pontos.
Resistências imediatas em 9.930, 9.970, 10.020, 10.120, 10.190 e 10.310 pontos.

sábado, 10 de outubro de 2009

Comodities...perspecivas para a 2a. semana de outubro



Fonte: Bloomberg

Situação em 09/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1186.83 -6.46 1188.01 1196.12 1181.00
(Laranja)S&P GSCI 472.22 -.30 471.89 476.31 468.90
(Verde)RJ/CRB Commodity 262.55 -1.36 263.89 264.51 262.36
(Azul)Rogers Intl 2997.21 -9.24 2988.33 3017.02 2975.96

Situação em 02/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1139.42 -16.19 1147.82 1149.91 1131.16
S&P GSCI 454.28 -5.38 454.98 457.26 447.71
RJ/CRB Commodity 252.87 -2.68 255.34 255.55 252.87
Rogers Intl 2879.04 -39.88 2903.51 2903.51 2855.81

Variação semanal 02/10 a 09/10

INDICE Fechamento (02/10) x Fechamento(09/10) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1139.42 1186.83+4,16%
S&P GSCI 454.28 472.22 +3,95%
RJ/CRB Commodity 252.87 262.55 +3,83%
Rogers Intl 2879.04 2997.21 +3,46%

Análise:
Na primeira semana de outubro, os preços das commodities deram sequência à recuperação iniciada na semana anterior e finalizaram em ALTA de +3,85% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior. A defasagem agora é de apenas -15% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra que os preços se movimentam dentro de um triângulo simétrico, romperaram a LTB recente, e parecem tentar subir em direção ao topo do triângulo. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo de alta" decorrente da forte recuperação de preços ocorrida, em sintonia com os mercados acionários americanos. É provável que nesse início da 2a. semana de outubro o mercado das "commodities" continue seu movimento de alta em direção ao topo da nova LTB, pelo menos até a metade da semana, quando a divulgação de novos indicadores da economia americana poderá balizar a continuidade ou não, do movimento altista.

sexta-feira, 9 de outubro de 2009

Dow Jones avança com expectativa de balanços bons

por Agência ESTADO
09 de Outubro de 2009 19:28

Os sólidos ganhos da IBM e da Intel conduziram o índice Dow Jones da Bolsa de Nova York para o maior nível de fechamento do ano, enquanto o S&P-500 ficou a menos de 1 ponto da máxima do ano. Os ganhos foram alimentados pelo inesperado lucro anunciado pela Alcoa na quarta-feira, que gerou otimismo de que a temporada de balanços do terceiro trimestre será melhor do que muitos esperavam.

A nova máxima do ano ocorre justamente no segundo aniversário do fechamento histórico do Dow Jones nos 14.164,53 pontos - registrado em outubro de 2007.

A gigante do setor de informática IBM liderou os ganhos, com uma alta de 2,98%, desencadeada pelos comentários positivos de um analista do Barclays. Outra blue chip, a Intel subiu 1,46%, enquanto a Advanced Micro Devices (AMD) fechou em alta de 5,88%. Todas as três vão divulgar seus balanços na próxima semana e os investidores estão apostando que as companhias de tecnologia estarão entre as que vão apresentar os melhores lucros trimestrais, uma vez que se beneficiaram da demanda externa.

A primeira blue chip a divulgar balanço, a Alcoa surpreendeu Wall Street ao contrariar as previsões de prejuízo no terceiro trimestre. Na semana, a Alcoa subiu 11%, embora tenha recuado 0,77% nesta sexta-feira.

O sentimento geral ao redor da temporada de balanços tem sido até agora de otimismo. Mesmo com o S&P-500 acumulando um ganho de quase 60% nos últimos sete meses, compras amplas continuam sendo uma marca do mercado, segundo participantes.

"Os investidores vêm se movendo de uma fuga para a qualidade para um voo ao risco", disse Rick Lake, gerente de carteira do Aston/Lake Partners LASSO Alternatives Fund. Com a taxa de retorno dos fundos de mercado monetário perto de zero, os investidores estão se movendo para investimentos que são vistos como levemente mais arriscadas: como ações e bônus corporativos. Além disso, alguns participantes, preocupados em perder o bonde de um movimento de alta, estão colocando dinheiro nas ações.

O índice Dow Jones subiu 78,07 pontos (0,80%) e fechou com 9.864,94 pontos, melhor nível desde 6 de outubro de 2008. O S&P-500 avançou 6,01 pontos (0,56%) e fechou com 1.071,49 pontos, pouco abaixo da máxima do ano registrada em 22 de setembro, de 1.071,66 pontos. Apesar da recente alta, o S&P-500 continua 32% abaixo de sua máxima histórica registrada há exatos dois anos. O Nasdaq subiu 15,35 pontos (0,72%) e fechou com 2.139,28 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 0,49% no dia e acumula ganho de 70% no ano

por Agência ESTADO
09 de Outubro de 2009 17:55

A agenda tranquila desta sexta-feira e o feriado na próxima segunda-feira - atrativos para uma realização de lucros depois de uma semana forte de ganhos - não foram impeditivos para mais uma sessão de alta para a Bolsa de Valores de São Paulo. E o que parecia pouco provável há algumas semanas hoje virou fato: depois de galgar os 63 mil pontos, ontem, hoje o índice Bovespa cravou os 64 mil, maior nível do ano.

O Ibovespa fechou a sexta-feira em alta de 0,49%, aos 64.071,01, maior patamar desde 30 de junho do ano passado (65.017,60 pontos). Na mínima do dia, atingiu 63.493 pontos (-0,42%) e, na máxima, os 64.177 pontos (+0,65%). Na semana, os ganhos chegaram a 4,74%, no mês, a 4,15%, e, no ano, a 70,63%. O giro financeiro hoje perdeu um pouco do fôlego dos últimos dias ao somar R$ 4,788 bilhões. Os dados são preliminares.

A sexta-feira tinha bons argumentos para ser um dia de realização de lucros. O feriado em homenagem à Padroeira do País, na segunda-feira, com as Bolsas norte-americanas em funcionamento era um deles, ao lado dos ganhos consideráveis acumulados nas últimas sessões, em meio a um dia relativamente calmo.

Mas os investidores preferiram ir além. Aproveitaram que o déficit comercial norte-americano surpreendeu positivamente ao recuar - ao invés de subir, como era esperado - e foram às compras, ainda reagindo a recomendações favoráveis do setor de tecnologia e os comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central americano), Ben Bernanke, sobre política monetária.

Ontem à noite, Bernanke disse durante um discurso que o Fed reverterá o curso de sua política e promoverá um aperto monetário quando a perspectiva econômica tiver melhorado o suficiente, mas afirmou que a atual política acomodatícia ainda será necessária por um período prolongado. Já o déficit norte-americano caiu para US$ 30,71 bilhões em agosto, de US$ 31,85 bilhões em julho. Os economistas esperavam elevação para US$ 33,6 bilhões.

O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York fechou em alta de 0,80%, aos 9.864,94 pontos, o S&P 500 avançou 0,56%, aos 1.071,49 pontos, e o Nasdaq terminou com elevação de 0,72%, aos 2.139,28 pontos.

A queda das commodities metálicas não impediu a alta das ações da Vale, que tiveram um empurrãozinho de dois relatórios de bancos estrangeiros. O JPMorgan elevou suas estimativas para os papéis da brasileira para incorporar melhores perspectivas de preço para os metais básicos. E o Merrill Lynch estimou que a produção da Vale em 2010 deve ficar entre 330 milhões e 340 milhões de toneladas, acima das estimativas iniciais do banco, de 300 milhões de toneladas.

Vale ON terminou em alta de 0,51% e Vale. PNA, em +0,41%. No setor siderúrgico, Gerdau PN, +0,04%, Metalúrgica Gerdau, PN, +1,02%, Usiminas PNA, +1,62%, e CSN ON, -0,18%.

Petrobras já contou com a ajuda do petróleo, que subiu 0,11%, para US$ 71,77 o contrato para novembro negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex). A ação ON registrou valorização de 0,12% e a PN, de 0,54%.

Gol PN foi a maior alta do Ibovespa na sessão, com +3,69%. Os papéis reagiram ao resultado da oferta de ações, divulgado ontem à noite. A Gol levantou R$ 1,026 bilhão com a oferta, ao conseguir R$ 16,50 por ação. TAM PN acompanhou e foi a segunda maior alta do índice, de 3,45%.

quinta-feira, 8 de outubro de 2009

Bolsa de NY fecha em alta animada com balanço da Alcoa

por Agência ESTADO
08 de Outubro de 2009 18:59

Os principais índices de ações do mercado norte-americano fecharam em alta, mas abaixo das máximas do dia, depois de terem flertado com as máximas do ano após um inesperado lucro trimestral da gigante Alcoa e aumento conjunto de 0,6% nas vendas de lojas abertas há mais de um ano pelas redes varejistas norte-americanas em setembro. O mercado também recebeu suporte do declínio no número de pedidos de auxílio-desemprego, que contrariou as expectativas de aumento.

Segundo participantes do mercado, a excitação dos investidores com os relatórios de lucro e vendas das varejistas aparentemente perdeu força no final do dia. Na noite de quarta-feira, a Alcoa surpreendeu os investidores ao anuncia um lucro no terceiro trimestre, após três trimestres seguidos de prejuízos. As ações da Alcoa - componente do índice Dow Jones - fecharam em alta de 1,06%. As ações da Home Depot lideraram os ganhos do Dow Jones, com uma alta de 2,87%.

A fraqueza do dólar e alta dos preços do petróleo e do ouro deram impulso às ações das multinacionais sensíveis à variação cambial, tais como: 3M +1,90%, General Electric +0,37% e Johnson & Johnson +0,38%. No setor de commodities, Chevron e ExxonMobil subiram 1,33% e 0,55%, respectivamente.

O balanço da Alcoa e o resultado das vendas de lojas abertas há mais de um ano foram um alívio aos investidores que, nervosos, tinham pressionado o Dow Jones em baixa na quarta-feira antes desses informes. Os participantes do mercado temem que os fundamentos econômicos e das companhias não consigam sustentar a alta de quase 60% acumulada pelo S&P-500 nos últimos sete meses, desde a mínima de 9 de março. Por outro lado, eles também temem perder o bonde se as ações continuarem a subir.

"O mercado estava claramente procurando uma desculpa para subir e os números da Alcoa foram definitivamente uma boa desculpa para uma alta", disse Jonathan Vyorst, gerente de carteira da Paradigm Capital Management. Ele acrescentou que "os números das varejistas não foram bons, apenas não foram tão ruins quanto poderiam ter sido". Vyorst está preocupado de que, em algum ponto, o vai parar de subir com base nos resultados que chegam acima das expectativas, mas que não são necessariamente bons.

Entre as varejistas, a Macy's registrou uma queda de 2,3% nas vendas das mesmas lojas, a metade do declínio estimado pelos analistas, o que deu impulso de alta de 5,06%.

O índice Dow Jones subiu 61,29 pontos (0,63%) e fechou com 9.786,87 pontos. O Nasdaq avançou 13,60 pontos (0,64%) e fechou com 2.123,93 pontos. O S&P-500 subiu 7,90 pontos (0,75%) e fechou com 1.065,48 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa sobe 1,79% e atinge maior nível em 16 meses

por Agência ESTADO
08 de Outubro de 2009 18:04

A Bolsa de Valores de São Paulo renovou hoje, mais uma vez, as previsões de que já excedeu sua cota de valorização de 2009 ao ir além. O índice Bovespa (Ibovespa) recuperou os 63 mil pontos graças a uma combinação de notícias positivas no exterior, que elevou a procura por risco e fez as commodities e as Bolsas globais fecharem em alta. Apenas esses dois argumentos já seriam suficientes para empurrar a Bovespa para cima, diante do seu perfil majoritariamente formado por empresas de matérias-primas. Mas, não bastasse isso, o fluxo estrangeiro segue firme e o segmento bancário, que ontem caiu em bloco, hoje corrigiu o exagero e trabalhou ao lado de Vale e Petrobras para garantir os ganhos do índice à vista.

O Ibovespa terminou em alta de 1,79%, aos 63.759,87 pontos, maior nível desde 30 de junho de 2008 (65.017,60 pontos). Na mínima do dia, o índice operou estável aos 62.640 pontos e, na máxima, subiu 1,88%, aos 63.816 pontos. No mês, a Bolsa já acumula elevação de 3,65% e, no ano, de 69,80%. O giro financeiro totalizou R$ 7,687 bilhões. Os dados são preliminares.

Uma das notícias que animaram o mercado saiu ontem: a gigante de alumínio Alcoa, que inaugurou a temporada de balanço nos Estados Unidos, anunciou um lucro inesperado no terceiro trimestre. A fabricante de alumínio registrou lucro líquido de US$ 77 milhões, encerrando três trimestres seguidos de perdas.

O mercado ainda recebeu com alívio a notícia de que a taxa de desemprego na Austrália caiu. Foi pouco, de 5,8% em agosto para 5,7% em setembro, mas ratificou a decisão do banco central australiano de elevar a taxa de juros, no primeiro dentre os países do G-20 a fazer o aperto monetário.

O mercado de trabalho norte-americano também revelou hoje um número melhor do que as previsões: os pedidos de auxílio-desemprego feitos no país na semana passada caíram 33 mil, ante expectativa de queda de 11 mil.

O Dow Jones terminou a quinta-feira em alta de 0,63%, aos 9.786,87 pontos, o S&P 500 teve valorização de 0,75%, aos 1.065,48 pontos, e o Nasdaq subiu 0,64%, aos 2.123,93 pontos.

No Brasil, as blue chips Vale, e Petrobras, acompanharam o comportamento das commodities. No caso da mineradora, além do balanço da Alcoa, os papéis foram sustentados pelos recordes sucessivos do ouro, que no mercado spot chegou a US$ 1.060,25 a onça-troy e, no mercado futuro, atingiu US$ 1.061,40 a onça-troy. Vale. ON terminou com ganho de 1,42% e PNA, em 1,61%.

Petrobras avançou 2,59% na ON e 2,28% na PN, depois que o contrato do petróleo para novembro subiu nada menos que 3,05% na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), para US$ 71,69 o barril.

O setor bancário doméstico, que ontem foi destaque negativo em meio à estreia das units do Santander, hoje corrigiu parte das perdas da véspera e subiu. Bradesco PN avançou 2,54%, Itaú Unibanco PN, 1,71%, BB ON, 1,85%, Santander unit, +0,13%.

Aracruz ON subiu 0,57% e PNA desabou 14,10%. A empresa anunciou hoje a conclusão do contrato de venda das instalações industriais, terras e florestas que formam a unidade Guaiba (RS) com o grupo chileno CMPC, estimado em US$ 1,43 bilhão. Segundo a Fibria, empresa resultante da união da Aracruz com a VCP, a conclusão da venda desses ativos será o ponto de largada do projeto de expansão da empresa.