segunda-feira, 29 de março de 2010

DJI...após 29/03...suportes e resistências

INDJ10...após 29/03...suportes e resistências


Formou um "marubozu de alta" apoiado pelo "martelo" do pregão anterior.

Mantém ainda a tendência de alta com objetivos em 70.500, 71.200 e 71.500 pontos.

Abaixo dos 69.200 pontos, poderá refluir em tendência de queda, novamente

IBOV...após 29/03...ainda em tendência de alta


Confirmando o "martelo de alta" do pregão anterior, o Ibovespa abriu em alta, renovou sua máxima em 69.942 pontos e finalizou praticamente nesse patamar, nos 69.939 pontos ( + 1,83%).

O "candle" do gráfico diário é um "marubozu de alta" apoiado pelo "martelo de alta" de sexta.

Ao romper o topo da semana anterior nos 69.700 pontos, reverteu a tendência anterior de queda.

Os objetivos de alta de curto prazo, estão nos 70 mil, 70.480 e 71 mil pontos.

Volatilidade deve continuar nesta semana, com temores de déficit fiscal na Europa

por Equipe InfoMoney
29/03/10 19h32



SÃO PAULO – Mesmo com a ajuda à Grécia sendo anunciada e a expectativa de que indicadores macroeconômicos venham melhores nesta semana, a aposta é de que os próximos pregões serão de volatilidade.

A incerteza ainda permanece com os detalhes do plano de ajuda à Grécia ainda não revelados. Aliado a isso está o medo de que o forte déficit fiscal que assola o país báltico esteja também corroendo as contas públicas de outros países, como por exemplo, a Espanha e/ou a Itália, o que eleva ainda mais as preocupações do mercado.

“O déficit fiscal dos países europeus deve ainda continuar na pauta, impondo um viés de cautela como pano de fundo para os mercados, enquanto números melhores que o esperado, especialmente nos EUA, poderão amenizar as tensões e proporcionar alguns momentos de otimismo, limitando as perdas dos preços dos ativos de maior risco”, comenta a diretora de câmbio Miriam Tavares, da AGK Corretora de Câmbio.

Pesos
Miriam destaca que apesar de a União Europeia ter anunciado na última quinta-feira (25) um plano de socorro à crise grega, com provável participação do FMI (Fundo Monetário Internacional), o mercado não reagiu tão otimistamente justamente porque não houve divulgação dos detalhes da proposta.

“Existe ainda a percepção de que, talvez, a Grécia seja apenas o primeiro país a apresentar tais problemas”, aponta.

“Embora a visão já esteja bem cautelosa, para a qual o rebaixamento do rating de Portugal só contribuiu, o mercado poderia sentir muito mais caso a situação fiscal na Itália ou na Espanha, economias bem maiores do que a grega e a portuguesa, chegassem ao ponto de necessitar um resgate”, destaca Miriam.

Além do rebaixamento do rating português pela Fitch Ratings na semana passada, a agência de classificação de risco Standard & Poor’s reiterou nesta segunda-feira (29) a perspectiva negativa para o rating AAA do Reino Unido, lembrando que este emissor ainda não tem planos claros para conter a dívida pública.

Esperança
Apesar das preocupações ainda permanecerem fortes e interferirem nas movimentações dos mercados internacionais e do doméstico, o economista Silvio Campos Neto, do Banco Schahin, está otimista com relação ao impacto dos indicadores econômicos internacionais.

“Os próximos dias podem trazer aspectos suficientemente fortes para romper com esta falta de sinal, em especial os sempre aguardados números do mercado de trabalho norte-americano”, explica Campos Neto.

Para ele, a perspectiva de bons números neste mês pode permitir uma tentativa de melhora do ambiente entre os investidores.

“Após mais de dois anos de perdas de empregos, março deve ter registrado retorno mais intenso das vagas criadas, embora parte do efeito seja devido às contratações temporárias do governo para a realização do censo”, analisa.

Além disso, o economista do Banco Shahin conta que alguns indicadores também sustentam opiniões mais otimistas entre agentes do mercado, como, por exemplo, o índice de confiança econômica da Zona do Euro e dados de vendas no varejo no Japão.

Enquanto o primeiro subiu para o maior nível em quase dois anos, as vendas no varejo no Japão cresceram 4,2% em fevereiro (comparação anual) acima das expectativas e maior alta mensal desde março de 1997.

“Ou seja, embora de maneira lenta, as nações desenvolvidas seguem na tentativa de emergir da difícil situação recente”, analisa o economista.

Desemprego nos EUA
Entre os destaques da agenda internacional desta semana está o Relatório de Emprego nos Estados Unidos. Apesar de esperarem melhora em breve, analistas ainda destacam os pontos preocupantes do mercado de trabalho norte-americano.

“Para março, nós finalmente esperamos ver quadro positivo para o payroll [folha de pagamentos] que exclui áreas agrícolas”, comentam os analistas do Wells Fargo. Eles preveem um payroll com 177 mil vagas adicionais, mais otimista que o consenso, que aponta para 150 mil postos de emprego criados no mês passado nos EUA.

“O payroll de fevereiro revelou uma modesta perda líquida de 36 mil empregos em um mês marcado por tempestades de inverno, o que sugere que a economia norte-americana está a ponto de ter crescimento de empregos”, acreditam.

A equipe de análise do Wells Fargo vê ainda uma taxa de desemprego em 9,7%, inalterada para o mês, “embora as pessoas que voltaram a procurar emprego possam influenciar uma pequena elevação do índice nos meses seguintes”, coloca.

Pra eles, é preciso ficar de olho nos indicadores de ganhos adicionais em horas trabalhadas e nos ganhos por hora para confirmar uma melhora da tônica do mercado de trabalho norte-americano.

“Os pedidos de desemprego continuam teimosamente altos, colocando uma tendência fraca para o crescimento dos empregos privados, enquanto a confiança do consumidor segue baixa em meio a um mercado de trabalho incerto”, apontam os analistas.