quinta-feira, 22 de maio de 2008

DJI...após 22/05...indicadores sinalizam fim da correção e nova tendência de alta...


Depois da forte queda do dia anterior, provocada pelo preço recorde do barril de petróleo nos mercados futuros, aliado ao recado do FED que praticamente descartou a possibilidade de novo corte na taxa de juros, DJI abriu em 12.597 pontos e enquanto analisava o comportamento do petróleo (em leve baixa) cautelosamente retomou os 12.600 pontos, vindo buscar máxima em 12.669 pontos (muito próximo desse suporte). A partir daí, refluiu novamente até a mínima nos 12.591 e assim ficou oscilando entre a mínima e a máxima do dia, defendendo o novo suporte, e evitando o embate acima dos 12.670 pontos. Finalizou praticamente estável em 12.625 pontos (+ 0,19%).

Com as perdas dos suportes anteriores nos 12.800 e 12.700 pontos, DJI defendeu com força o importante suporte nos 12.600 pontos (fibo de 61,8%), sinalizando praticamente o final da correção, para a partir daí retomar os suportes perdidos.

Análise gráfica: No gráfico diário com a abertura e fechamento muito próximos, ocorreu a formação de um "candle" tipo "martelo invertido", sinalizador da possibilidade de reversão da tendência anterior de queda. No gráfico de "30 minutos", essa reversão parece estar evidenciada com o oscilador de momentos apresentando "divergência de alta". Suportes imediatos em 12.590 e 12.570 pontos. Resistências em 12.670, 12.725 e 12.790 pontos.

Bolsas em Nova York fecham em alta

por Agência Estado
22.05.2008 20h42

As bolsas de Nova York fecharam em alta após os preços do petróleo terem recuado de um recorde de US$ 135 o barril. Na contramão do mercado, porém, a Ford apresentou novos sinais da ameaça que a alta das commodities representa para os lucros corporativos e os gastos dos consumidores.
O índice Dow Jones avançou 0,19%, ou 24,43 pontos, fechando aos 12.625,62 pontos. O Nasdaq Composto ganhou 0,67%, ou 16,31 pontos, para 2.464,58 pontos. O Standard & Poor's 500 registrou elevação de 0,26%, ou 3,64 pontos, em 1.394,35 pontos.
As ações da Ford despencaram 8,2%, ou US$ 0,64, para US$ 7,16, depois de a montadora anunciar novos cortes de produção e dizer que não atingirá a meta de voltar a exibir lucro anual em 2009. A companhia apontou o enfraquecimento da demanda e a elevação dos preços das commodities.
O comunicado da montadora chegou um dia depois de a AMR, controladora da American Airlines, anunciar que reduzirá a capacidade e cobrará pelo embarque de bagagens, em resposta aos custos dos combustíveis. Nesta quinta-feira, ante a queda da cotação do petróleo, as ações da AMR recuperaram parte das perdas de ontem e fecharam com alta de 5,5%, a US$ 6,56.