por Leah Schnurr
17 de Novembro de 2008 19:59
NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas fecharam em queda nesta segunda-feira, com preocupações sobre a desaceleração global após o Japão entrar em recessão.
Além disso, o Citigroup, segundo maior banco dos Estados Unidos, afirmou que irá cortar 52 mil empregos, muito mais que o esperado.
O índice Dow Jones caiu 2,63 por cento, a 8.273 pontos. O Standard & Poor's 500 perdeu 2,58 por cento, a 850 pontos. O Nasdaq recuou 2,29 por cento, a 1.482 pontos.
Os mercados encontraram poucos motivos para melhorar a confiança no final de semana com o encontro dos líderes das principais economias do mundo em Washington, que encerrou sem nenhum plano concreto para combater a debilitada economia global.
O desapontamento foi amplificado por dados mostrando que o Japão, segunda maior economia do mundo e um parceiro chave para os Estados Unidos, caiu inesperadamente em uma recessão no terceiro trimestre.
Financeiras lideram o caminho de queda depois que o Citigroup afirmou que irá cortar 15 por cento de sua força de trabalho até o início do próximo ano. As ações do Citigroup caíram mais de 6 por cento.
"A mentalidade prevalecente é que isto é o mínimo necessário para começar a estabilizar o navio após um caro ponto de parada", afirmou Matt Kaulfer, gerente de carteira e analista de ações da Clover Capital Management.
"A indústria terá que afundar para se estabilizar antes de nós se quer termos esperanças de crescer novamente."
A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
segunda-feira, 17 de novembro de 2008
Ibovespa encerra em queda de 0,2% com construção civil
por Agência ESTADO
17 de Novembro de 2008 18:30
A Bovespa terminou o dia bem melhor do que começou, embora tenha fechado no terreno negativo. A melhora das bolsas norte-americanas à tarde permitiu ao Ibovespa, principal índice, devolver as perdas fortes exibidas desde cedo e subir. Mas a pressão baixista dos papéis do setor siderúrgico e de construção civil levou o índice de volta para baixo, ajudada pelo sinal negativo das ações de Petrobras e Vale.
O Ibovespa perdeu 0,20%, aos 35.717,21 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 34.427 pontos (-3,81%) e a máxima de 36.373 pontos (+1,63%). Com o desempenho de hoje, a Bolsa acumula perdas de 4,13%, e, no ano, de 44,09%. O giro financeiro totalizou R$ 3,886 bilhões hoje, dos quais R$ 1,023 bilhão referentes ao exercício de contratos de opções sobre ações.
A segunda-feira reuniu todas as variáveis para as ações caírem. Recessão no Japão, desvalorização das matérias-primas (commodities), indicadores débeis nos Estados Unidos, notícias de cortes de empregos e um encontro pouco produtivo do G-20 (grupo que reúne grandes economias desenvolvidas e emergentes). Nesta madrugada pelo horário do Brasília, chegou a notícia de que a economia japonesa tinha também entrado em recessão - seguindo Reino Unido e zona do euro. No terceiro trimestre, depois de amargar uma queda de 0,9% de abril a junho -, o PIB japonês se contraiu 0,1%.
Nos EUA, a produção industrial dos EUA em outubro até que veio forte (+1,3%), mas o problema foi no dado de setembro, que foi revisado de um número ruim para um ainda pior. Passou de uma queda de 2,8% para uma baixa de 3,7%, a maior desde fevereiro de 1946. O outro dado divulgado lá hoje também foi fraco: o índice Empire State de atividade industrial caiu para -25,43 em novembro, nível recorde de baixa.
Na economia real, o mercado de trabalho mostrou sinais de fraqueza, pelo menos nos fragilizados bancos. O Citigroup vai diminuir seu quadro de funcionários em 50 mil e o HSBC já cortou 450 empregos em suas operações em Hong Kong. E a mineradora australiana BHP Billiton informou que houve um adiamento de pedidos de compra de minério de 5% de sua produção, o que parece ter sido patrocinado pelas siderúrgicas chinesas, segundo analistas.
Diante disso tudo, até que o resultado final desta segunda-feira não é de todo ruim. Às 18h15, o índice Dow Jones caía 0,47%, o S&P, 0,23%, e o Nasdaq, 0,38%.
Na Bovespa, com a queda das commodities, Vale e Petrobras recuaram - Vale ON perdeu 1,29% e PNA recuou 0,82%, enquanto Petrobras ON caiu 0,16% e PN, 1,49%. O preço do petróleo negociado em Nova York caiu 3,66%, para US$ 54,95 por barril. As siderúrgicas tiveram recuo um pouco mais firme e ajudaram a sustentar o Ibovespa em baixa. Gerdau PN perdeu 3,29%, Metalúrgica Gerdau PN, 2,99%, Usiminas PNA, 0,73%. CSN ON foi exceção ao subir 1,72%.
As maiores baixas do Ibovespa, no entanto, foram do setor de construção civil. Gafisa ON liderou as perdas ao cair 8,23%, seguida por Rossi Residencial ON (-7,88%) e Cyrela ON (-6,76%). Resultados fracos no terceiro trimestre, revisão das metas de lançamentos e vendas para 2008 e 2009 e a renovação dos temores de que a recessão das economias desenvolvidas vai contaminar o mercado doméstico explicam o forte desconto do setor, segundo operadores.
17 de Novembro de 2008 18:30
A Bovespa terminou o dia bem melhor do que começou, embora tenha fechado no terreno negativo. A melhora das bolsas norte-americanas à tarde permitiu ao Ibovespa, principal índice, devolver as perdas fortes exibidas desde cedo e subir. Mas a pressão baixista dos papéis do setor siderúrgico e de construção civil levou o índice de volta para baixo, ajudada pelo sinal negativo das ações de Petrobras e Vale.
O Ibovespa perdeu 0,20%, aos 35.717,21 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 34.427 pontos (-3,81%) e a máxima de 36.373 pontos (+1,63%). Com o desempenho de hoje, a Bolsa acumula perdas de 4,13%, e, no ano, de 44,09%. O giro financeiro totalizou R$ 3,886 bilhões hoje, dos quais R$ 1,023 bilhão referentes ao exercício de contratos de opções sobre ações.
A segunda-feira reuniu todas as variáveis para as ações caírem. Recessão no Japão, desvalorização das matérias-primas (commodities), indicadores débeis nos Estados Unidos, notícias de cortes de empregos e um encontro pouco produtivo do G-20 (grupo que reúne grandes economias desenvolvidas e emergentes). Nesta madrugada pelo horário do Brasília, chegou a notícia de que a economia japonesa tinha também entrado em recessão - seguindo Reino Unido e zona do euro. No terceiro trimestre, depois de amargar uma queda de 0,9% de abril a junho -, o PIB japonês se contraiu 0,1%.
Nos EUA, a produção industrial dos EUA em outubro até que veio forte (+1,3%), mas o problema foi no dado de setembro, que foi revisado de um número ruim para um ainda pior. Passou de uma queda de 2,8% para uma baixa de 3,7%, a maior desde fevereiro de 1946. O outro dado divulgado lá hoje também foi fraco: o índice Empire State de atividade industrial caiu para -25,43 em novembro, nível recorde de baixa.
Na economia real, o mercado de trabalho mostrou sinais de fraqueza, pelo menos nos fragilizados bancos. O Citigroup vai diminuir seu quadro de funcionários em 50 mil e o HSBC já cortou 450 empregos em suas operações em Hong Kong. E a mineradora australiana BHP Billiton informou que houve um adiamento de pedidos de compra de minério de 5% de sua produção, o que parece ter sido patrocinado pelas siderúrgicas chinesas, segundo analistas.
Diante disso tudo, até que o resultado final desta segunda-feira não é de todo ruim. Às 18h15, o índice Dow Jones caía 0,47%, o S&P, 0,23%, e o Nasdaq, 0,38%.
Na Bovespa, com a queda das commodities, Vale e Petrobras recuaram - Vale ON perdeu 1,29% e PNA recuou 0,82%, enquanto Petrobras ON caiu 0,16% e PN, 1,49%. O preço do petróleo negociado em Nova York caiu 3,66%, para US$ 54,95 por barril. As siderúrgicas tiveram recuo um pouco mais firme e ajudaram a sustentar o Ibovespa em baixa. Gerdau PN perdeu 3,29%, Metalúrgica Gerdau PN, 2,99%, Usiminas PNA, 0,73%. CSN ON foi exceção ao subir 1,72%.
As maiores baixas do Ibovespa, no entanto, foram do setor de construção civil. Gafisa ON liderou as perdas ao cair 8,23%, seguida por Rossi Residencial ON (-7,88%) e Cyrela ON (-6,76%). Resultados fracos no terceiro trimestre, revisão das metas de lançamentos e vendas para 2008 e 2009 e a renovação dos temores de que a recessão das economias desenvolvidas vai contaminar o mercado doméstico explicam o forte desconto do setor, segundo operadores.
IBOV...após 14/11...suportes e resistências...

O Ibovespa após refluir até a mínima em 35.015 pontos, recuperou parte das perdas ao finalizar em 35.790 pontos (- 0,80%), sintonizado com DJI até a penúltima hora do fechamento. O Ibov respeitou o fibo de 38,2% da alta anterior e retomou o fibo de 61,2% em 35.500 pontos. O "candle" no gráfico diário, é um "piercing cheio", que associado ao "martelo" do candle anterior pode estar formando pivô de alta, que necessita ser confirmado com a preservação da mínima nos 35 mil pontos. Os índices futuros antes da abertura poderão confirmar melhor a tendência.
Suportes imediatos: 35.500, 35.300, 34.800 e 33.800 pontos.
Resistências imediatas: 36.250, 36.400, 37.200 e 37.500 pontos.
DJI...após 14/11...suportes e resistências

Após recuar até os 8.472 pontos na primeira metade do pregão, DJI iniciou uma recuperação até a última hora de pregão quando atingiu sua máxima em 8.922 pontos (+0,98%) dando a impressão de que fecharia em alta. Na última meia-hora, porém devolveu todo ganho dessa recuperação, refluiu novamente até a mínina nos 8.470 pontos (-4,13%), mas finalizou logo após em 8.497 pontos ( -3,82%). Apesar dessa realização, o fibo de 50% da alta anterior foi respeitado e o "candle" formado no gráfico diário associado ao candle anterior pode estar sinalizando a formação de um pivô de alta, desde que a mínima de 8.470 pontos seja respeitada. Os mercados futuros sinalizarão melhor a tendência na abertura do pregão.
Suportes imediatos: 8.470, 8.450 e 8.250 pontos.
Resistências imediatas: 8.600, 8.670, 8.800, 8.950 e 9.150 pontos.
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