quarta-feira, 30 de abril de 2008

Bolsa sobe 6,33%, maior alta desde 2002, e bate recorde

por Claudia Violante da Agência Estado
30.04.2008 17h55

A elevação do Brasil ao grau de investimento pela agência de classificação de risco Standard & Poor´s deu todos os argumentos de que o mercado acionário doméstico precisava para, finalmente, romper o recorde de 6 de dezembro passado e posicionar-se em outro patamar. E esse nível foi bem acima de qualquer projeção.
A Bovespa teve a maior alta porcentual desde 17 de outubro de 2002, de 6,33%. Fechou no recorde de pontos de 67.868,5 pontos, substituindo o recorde anterior, de dezembro, aos 66.790,8 pontos. Durante o pregão, também bateu recorde, ao renovar a pontuação máxima histórica, aos 68.038 pontos, quando subia 6,6% (a máxima anterior era de 7 de dezembro, 66.529 pontos). O volume disparou e totalizou R$ 9,708 bilhões.
O ganho acumulado no mês chegou a 11,32%, o mais elevado em 2007 e 2008, segundo os dados do site da Bovespa. Em 2008, a Bovespa acumula elevação de 6,23%.
A decisão da S&P acabou ofuscando a reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) para tomar sua decisão de política monetária. O Fed cumpriu o que esperava o mercado - cortou a taxa básica de juros americana em 0,25 ponto porcentual, para 2% ao ano, promoveu a mesma redução na taxa de redesconto (crédito emergencial, para 2,25% ao ano) e deu sinais de que o processo de afrouxamento monetário será interrompido. As bolsas reagiram imediatamente ao anúncio com relativa indiferença. Mas as bolsas americanas acabaram invertendo o rumo depois que os investidores fizeram a releitura do comunicado.
Assim, o Dow Jones encerrou a sessão em baixa de 0,09%, aos 12.820,1 pontos. O S&P recuou 0,38% e o Nasdaq encerrou com queda de 0,55%. Antes da releitura, os balanços e indicadores divulgados hoje deram fôlego para uma alta firme. O mercado gostou dos números da consultoria ADP (criação de 10 mil vagas de trabalho no setor privado americano em abril, ante estimativa de -70 mil postos de trabalho) e do PIB (alta de 0,6% no primeiro trimestre, em linha com as estimativas) e balanços como da GM e Procter & Gamble. Mas tudo acabou ficando relegado a segundo plano após o encontro do Fed.
No Brasil, com o grau de investimento, a queda do petróleo (-1,88%, aos US$ 113,46 o barril) e dos metais não se refletiram nas ações da Vale e da Petrobras, que foram alvos preferenciais após elevação do rating. Após o fechamento do mercado, a Petrobras anunciou reajuste dos combustíveis, de 10% para a gasolina e 15% para o diesel, aumento que só repercutirá nas ações na sexta-feira, quando o mercado doméstico volta a trabalhar após o feriado do Dia do Trabalho. Petrobras PN subiu hoje 3,18%, Petrobras ON ganhou 1,73%, Vale PNA avançou 5,06% e Vale ON subiu 5,36%.

Brasil recebe grau de investimento da S&P

por André Lahóz de EXAME
30.04.2008 17h57
Selo de investimento seguro gera euforia na Bovespa, que fecha em alta de 6,33%

O Brasil entrou – afinal – para o clube dos países tidos como seguros para investir. A agência de classificação de risco Standard & Poor's, a S&P, elevou hoje a nota de risco de crédito do Brasil de “BB+” para “BBB-”, o que significa que o país já é “grau de investimento”. O mercado foi pego de surpresa, pois a expectativa é que o país conseguisse a nova classificação apenas no último trimestre deste ano. A Bolsa de Valores de São Paulo fechou em alta de 6,33% e atingiu um novo recorde de pontos (67.868).
A nova avaliação é importante por seu impacto potencial nos investimentos estrangeiros no Brasil. A classificação de risco é uma ferramenta usada pelos investidores na hora de decidir onde irão aplicar o dinheiro. As notas concedidas pelas agências indicam qual é o risco de calote para o aplicador. Até a nota “BB+”, que o país detinha a tarde desta quarta-feira, os países são considerados “grau especulativo”. São, portanto, mais arriscados. A partir de agora, segundo a S&P, o risco de aplicar no Brasil é baixo.
Por isso mesmo, a tendência é de aumento no fluxo de dinheiro no Brasil, seguindo o padrão de quase todos os países que também subiram de patamar. A principal razão para isso é que muitos fundos de pensão estrangeiros têm uma limitação estatutária para investir em países sem o “grau de investimento”. O Brasil entra agora no radar desse importante grupo – estima-se que os fundos de pensão detenham cerca de 25 trilhões de dólares para aplicar. Ninguém sabe quanto desse bolo o Brasil poderá atrair.
A nova nota coroa quase 15 anos de avanço macroeconômico. No comunicado divulgado pela S&P, a agência reconheceu em particular os esforços do Banco Central no combate à inflação. “Em contraste com pressões inflacionárias incontroladas em outros países com ratings mais baixos, o Banco Central do Brasil iniciou um ciclo de aperto em 16 de abril de 2008, para garantir que os benefícios duramente conquistados associados com a baixa inflação serão mantidos”, afirmou Lisa Schineller, diretora da S&P. Até mesmo o Federal Reserve, o banco central americano, tem sido criticado por não ser suficientemente firme no controle de preços. O Fed reduziu nesta quarta-feira sua taxa básica de juros de 2,25% ao ano para 2%, confirmando a expectativa de grande parte dos analistas de mercado.
Ela destacou, porém, que a política fiscal segue como uma fragilidade brasileira. O principal entrave para a obtenção do “grau de investimento” vinha sendo o patamar da dívida pública, em 41,2% do PIB, muito acima do patamar de 20% do PIB para a média dos ratings BBB da agência. Apesar disso, o fato é que a dívida pública já foi de 57%em 2002.
Novas melhorias da nota estão condicionadas a um avanço mais sólido no front fiscal. “Passos de política para reduzir o nível do, e a rigidez no, atual gasto do governo, ou ambos, devem fortalecer a posição fiscal do Brasil e facilitar um declínio maior na taxa de juro, com implicações positivas para o investimento e crescimento e um declínio mais rápido nos encargos da dívida do país”, disse Schineller. “A passagem das reformas tributária ou da previdência – que a S&P não espera dentro do horizonte de rating – seria um choque positivo para a confiança e contribuiria para fortalecer a qualidade de crédito."

IBOV...após 29/04...forte realização antecipando FED...



Contrastando com o pregão anterior, e "descolado" de DJI, o IBOVESPA abriu na máxima do dia nos 65.677 pontos e como já sinalizavam, com muita força os índices futuros, iniciou um movimento continuado de queda, típico de uma realização de lucros, perdendo os suportes em 65.630, 65.320, 64.880 e 64.600 pontos, conquistados nos dois pregões anteriores, vindo buscar suporte provisório nos 64.150 pontos. Na segunda metade do pregão, tentou esboçar reação, tentando retomar os 65.600 pontos, porém sucumbiu à forte queda dos índices futuros e foi arrastado até a mínima de 63.705 pontos (- 3,0%). Conseguiu finalizar próximo disso nos 63.825 pontos (queda de 2,88%). Os principais indicadores nos gráficos diários sinalizam a continuidade da queda, porém o gráfico de "30 minutos" já sinaliza região de "sobre-venda" no estocástico com alguma possibilidade de reverter essa tendência. O oscilador de momentos, porém continua sinalizando queda. Suportes imediatos em 63.600 (na LTA) e 62.900 (fibo 38%)pontos. Resistências agora em 64.170, 64.600, 64.840 e 65.200 pontos.

terça-feira, 29 de abril de 2008

DOW JONES...após 29/04...tendência de queda ainda continua...


DJI abriu nos 12.870 pontos e nas duas primeiras horas de pregão, "sintonizado" com os mercados futuros, veio buscar a mínima nos 12804 pontos. A partir desse suporte, iniciou com dificuldade uma recuperação atingindo a máxima do dia em 12.889 pontos (+0,13%),insuficiente para conter a pequena realização que ocorreu a partir daí, finalizando nos 12.831 pontos (- 0,31%). No gráfico de maior frequência (30 minutos), o IFR está sinalizando continuidade na tendência de queda.O estocástico e o CCI/Ma cruzamento estão indefinidos. No gráfico diário, o estocástico se apresenta ainda "sobre-comprado" e os demais indicadores indefinidos. Resistências imediatas continuam em 12.890,12.940 e 13.047 pontos. Suportes imediatos em 12.800 (fibo de 78,6%), 12.750, 12.690 (fibo de 62%) e 12.530 (fibo de 38%)pontos.

Ibovespa cai 2,82%, maior perda desde 19 de março

por Claudia Violante da Agência Estado
29.04.2008 17h26

Depois de acumular mais de 7% de alta em abril até ontem, os investidores domésticos em ações aproveitaram a cautela nos Estados Unidos por causa da reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) amanhã e engataram uma forte realização de juros. A Bovespa perdeu o nível de 65 mil pontos e também o de 64 mil e, no pior momento do dia, chegou a cair 3% (aos 63.706 pontos). Recuperou-se ligeiramente e fechou em baixa de 2,82%, a maior perda porcentual desde 19 de março passado (-5,01%), aos 63.829,7 pontos. Na máxima do dia, ficou estável, em 65.678 pontos.
Com o desempenho de hoje, a Bovespa diminuiu os ganhos acumulados em abril a 4,69%, mas inverteu novamente o desempenho de 2008 e agora tem perda de 0,09%. O volume financeiro negociado hoje totalizou R$ 5,12 bilhões.
Nos Estados Unidos, o índice Dow Jones fechou em baixa de 0,31%, aos 12.831,9 pontos, e o S&P recuou 0,39%, mas o Nasdaq subiu 0,07%. Os investidores pisaram no freio por lá diante da expectativa com o resultado da reunião do Fed, amanhã. O mercado dá praticamente como certo mais um corte de 0,25 ponto porcentual na taxa básica do juro americana, mas teme que esse seja o último. Isso acenderá o sinal amarelo sobre os índices inflacionários.
Essa expectativa com o encontro do Fed serviu também de justificativa para a desvalorização dos metais básicos e para o petróleo, impactando as blue chips (ações de primeira linha) Vale e Petrobras na Bovespa. Petrobras PN despencou 3,97% e Vale PNA recuou 2,47%. Os indicadores divulgados nos EUA hoje também não vieram bons - mostraram queda na confiança do consumidor e declínio recorde nos preços de residências em cidades americanas -, o que favoreceu o sinal negativo predominante da sessão, lá e cá.
Amanhã, dessa forma, o mercado só deve ganhar vida depois das 15h15 (de Brasília), que é o horário previsto para o Fed anunciar sua decisão. Se o BC americano permitir, é possível que os patamares perdidos hoje pela Bovespa sejam recobrados, mas a cautela é o que deve mesmo predominar, visto que na quinta-feira o mercado aqui estará fechado por conta do feriado e a agenda lá fora será importante.

IGP-M sobe 0,69% em abril e alcança 9,81% em um ano

por Alessandra Saraiva da Agência Estado
29.04.2008 08h15

A inflação medida pelo Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) em abril foi de 0,69%, após a alta de 0,74% apurada pelo índice em março, segundo a Fundação Getúlio Vargas (FGV). Com isso, a inflação de 2008 pelo IGP-M, até abril, é de 3,09% e no acumulado de 12 meses, 9,81%. O IGP-M é um dos principais índices de referência para corrigir os aluguéis.
O IGP-M é dividido em três índices. O Índice de Preços por Atacado (IPA) subiu 0,65% em abril, ante elevação de 0,96% em março. O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou avanço de 0,76% em abril, em comparação com a alta de 0,19% em março. Já o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC) registrou aumento de 0,82% em abril, ante elevação de 0,59% em março. O período de coleta de preços para cálculo do IGP-M de abril foi do dia 21 de março a 20 de abril.

IBOV...após 28/04..."divergência" em oscilador de momentos sinaliza tendência de queda...


O IBOVESPA abriu nos 65.191 pontos (mínima do dia) e como já sinalizavam os índices futuros, iniciou um movimento paulatino de alta, primeiramente em movimento lateral, oscilando entre os 65.500 e os 65.800 pontos.Na segunda metade do pregão, tentou um processo de consolidação da alta, primeiramente retomando a casa dos 65.900 pontos, e em seguida, rompendo a casa dos 66 mil, veio atingir a máxima do dia, nos 66.025 pontos. Com o enfraquecimento dos mercados futuros americanos, refluiu igualmente, finalizando em 65.677 pontos (alta de 0,75%). Os principais indicadores nos gráficos diários, como o IFR, o estocástico e o CCI/Ma cruzamento voltam a se apresentar indefinidos, porém o oscilador de momentos apresenta uma nova "divergência baixista", indicando a possibilidade de reversão da atual tendência. Analisando-se o desempenho do Ibovespa através de um gráfico de "30 minutos", todos esses indicadores sinalizam tendência de queda. Suportes imediatos em 65.630 (fibo de 78%), 65.320 (fibo de 62%), 64.880 (fibo de 38%)e 64.600 pontos. Resistências imediatas em 65.900, 65.940 e 66.025 pontos.

DJI...após 28/04...tendência de queda continua...


DJI abriu nos 12.890 pontos e nas duas primeiras horas de pregão oscilou entre os 12860 e 12910 pontos. No início da segunda metade do pregão, animado com a melhora dos mercados futuros, veio atingir a máxima do dia em 12.938 pontos.A partir daí porém, refluiu novamente e de forma continuada até atingir a mínima do dia em 12.857 pontos. Fechou próximo disso, nos 12.871 pontos (-0,16%).O fechamento praticamente no preço da abertura, produziu um "doji star" indicativo do equilíbrio entre as forças de mercado, No gráfico de maior frequência (30 minutos), o IFR, o estocástico, o oscilador de momento e o CCI/Ma cruzamento estão sinalizando tendência de queda. No gráfico diário, o estocástico se apresenta bastante "sobre-comprado" e o oscilador de momentos apresenta divergência negativa indicando possibilidades da continuação da queda. Resistências imediatas continuam em 12.910,12.940 e 13.047 pontos. Suportes imediatos em 12.800 (fibo de 78,6%), 12.750, 12.690 (fibo de 62%) e 12.530 (fibo de 38%)pontos.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

Bolsas de NY fecham quase estáveis à espera do Fed

Por Suzi Katzumata da Agência Estado
28.04.2008 18h52

Os índices de ações Dow Jones e S&P-500, das Bolsas de Nova York, fecharam com pequena perda, enquanto o Nasdaq subiu levemente, depois de terem oscilado dentro de margens estreitas, com os investidores cautelosos enquanto aguardam a decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) e a divulgação do PIB do primeiro trimestre dos EUA, ambos na quarta-feira. O volume de ações negociado hoje foi baixo e as notícias de fusão corporativa e o balanço da blue chip (ação de primeira linha) Verizon não foram suficientes para gerar muita atividade.
Analistas disseram que os participantes do mercado estão esperando para ver se os preços do petróleo e outras preocupações inflacionárias vão provocar uma mudança no viés do Fed na quarta-feira. "Todos os olhos estarão apontados para o comunicado de política do Fed na quarta-feira para ver quão fortemente ele sinaliza uma pausa no ciclo de afrouxamento, depois de um aguardado corte de 0,25 ponto porcentual na taxa básica de juros, para 2% ao ano", disse Sal Guatieri, economista da BMO Capital Markets.
Entre as notícias de fusão e aquisição, as ações da Wm Wrigley Co dispararam 23,15%, depois de a fabricante de suco de frutas ter concordado com um acordo de quase US$ 23 bilhões oferecido pela Mars - fabricante dos chocolates Snickers -, que conta com o apoio financeiro do Berkshire Hathaway, veículo de investimentos do bilionário Warren Buffett. Esse acordo alimentou esperanças de outras fusões no setor de alimentos e deram impulso de 4,63% às ações da Hershey Co.
No setor aéreo, as ações da US Airways Group subiram 20,39% depois de a Associated Press ter informado que a companhia estava em negociações "avançadas" com a UAL - controladora da United Airlines. As ações da UAL caíram 2,63%.
No setor de tecnologia, a CNBC informou que a gigante Microsoft provavelmente vai lançar uma tentativa hostil para assumir o controle do Yahoo!, que rejeitou sua abordagem inicial. As ações do Yahoo! Caíram 1,38% e as da Microsoft fecharam em baixa de 2,82%.
As ações da Verizon subiram 2,46% depois de a companhia ter informado um aumento de 9,8% no seu lucro líquido no primeiro trimestre, citando continuidade no crescimento do negócio de rede sem fio, que compensou a hesitação da economia dos EUA e as dificuldades em seu negócio de linha fixa.
O índice Dow Jones caiu 0,16% e fechou com 12.871,75 pontos. O Nasdaq subiu 0,06% e fechou com 2.424,40 pontos. O S&P-500 recuou 0,11% e terminou o dia com 1.396,37 pontos, enquanto o NYSE Composite subiu 0,06%, para 9.349,61 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bradesco tem lucro de R$ 2,1 bi no 1º trimestre do ano

28.04.2008 07h20
por Cesar Bianconi e Ana Paula Ribeiro da Agência Estado

O Bradesco registrou lucro líquido consolidado de R$ R$ 2,102 bilhões no primeiro trimestre deste ano, crescimento de 23,3% sobre o mesmo período de 2007. De acordo com o banco, 65% do lucro foi gerado com as atividades financeiras e os 35% restantes pelas atividades de seguros, previdência e capitalização. A rentabilidade sobre o patrimônio líquido médio no primeiro trimestre de 2008 ficou em 32%, segundo comunicado ao mercado.A carteira de crédito total do Bradesco chegou a R$ 169,408 bilhões ao final de março, mostrando um avanço de 38,5% na comparação com o mesmo período do ano passado. O valor inclui avais, fianças e recebíveis de cartões de crédito. As operações de crédito com pessoas jurídicas foram as que mais cresceram, 41%, totalizando R$ 107,182 bilhões. Com pessoas físicas, o desempenho foi 34,3% superior ao do mesmo período do ano passado, chegando a R$ 62,226 bilhões.Já os ativos totais do banco chegaram a R$ 355,517 bilhões, o que representa crescimento de 26,1% em relação ao mesmo período de 2007.

domingo, 27 de abril de 2008

IBOV...após 25/04..."descolando" de DJI poderá se manter em alta...


O IBOVESPA abriu nos 64.576 pontos e influenciado pela queda de DJI, operou a primeira metade do pregão em queda, vindo buscar a mínima nos 64.172 pontos. Exatamente na segunda metade do pregão iniciou reação, "sintonizado" com DJI, retomando os suportes perdidos em 64.200 e 64.550 pontos, passando a operar positivamente e ao final do pregão veio buscar nova máxima nos 65.253 pontos. Finalizou em 65.187 pontos, ainda acima do fibo de 62% nos 65.130 pontos. A forte volatilidade ocorrida no pregão, queda na primeira metade, seguida de significativa alta na metade seguinte, fez com que os principais indicadores nos gráficos diários, iniciassem divergências. Assim, no pregão anterior, enquanto o IFR, o estocástico e o CCI/Ma cruzamento apresentavam tendência de queda, agora para o próximo pregão se apresentam indefinidos, e no oscilador de momentos começa a surgir uma "divergência", indicando a possibilidade da reversão da tendência. O "martelão" que se desenhou no "candle" diário pode também confirmar isso. Assim, caso o Ibovespa se mantenha "descolado" de DJI, mantendo fechamentos acima do fibo de 62% (65.130 pontos), a tendência de alta poderá estar confirmada . Suportes imediatos em 65.130, 64.550, 64.170 e 63.600 pontos. Resistências imediatas em 65.500, 65.690 e 66.000 pontos.

Dow Jones...forte recuperação na segunda metade do pregão, ainda não desanuviou tendência de baixa...


DJI abriu nos 12.848 pontos e na primeira meia hora de pregão veio atingir a máxima do dia em 12.908 pontos.A partir daí porém, refluiu até a mínima do dia em 12.743 pontos, ainda na primeira metade do pregão. Sustentando-se acima do forte suporte em 12.750 pontos, com a melhora dos indicadores futuros, na segunda metade do pregão, iniciou uma recuperação vigorosa, vindo a buscar novamente a casa dos 12.900 pontos. Na última meia-hora de pregão, com o aumento da pressão vendedora, veio fechar nos 12.891 pontos (alta de 0,33%).A vigorosa reação da segunda metade do pregão, fez com que, no gráfico de maior frequência (30 minutos), o estocástico e o oscilador de momento passassem a sinalizar tendência de alta. No gráfico diário, porém, o estocástico se mostra bastante "sobre-comprado" e o oscilador de momentos apresenta divergência negativa com probabilidades de reversão da tendência altista. O "candle" tipo "martelo" que se formou no gráfico diário poderá também ser um indicador dessa possibilidade. Resistências imediatas em 12.910,12.940 e 13.047 pontos. Suportes imediatos em 12.800 (fibo de 78,6%), 12.750, 12.710 e 12.630 pontos.

sábado, 26 de abril de 2008

Pairam incertezas em Wall Street sobre corte na taxa de juros

Vinte e cinco por cento dos analistas, já admitem que não haverá mais cortes. A maioria ainda aposta em mais um corte de 0,25% nas taxas de juros

do texto original em inglês

Rate uncertainty hangs over U.S. stocks
Fri Apr 25, 2008 9:04pm



By Jennifer Coogan - Reuters

NEW YORK (Reuters) - The stock market will likely start the week on a hesitant note with Wall Street facing the first Federal Reserve interest-rate decision in many months not knowing that a cut is virtually guaranteed.

Sparks could fly, however, if Yahoo Inc responds to Microsoft Corp's takeover offer this weekend. The world's largest software company set a Saturday deadline for the two sides to reach a deal and said it would consider its options of going hostile or withdrawing its offer.

A disappointing earnings report from Microsoft capped gains by all three major U.S. stock indexes this week.

For the week, the Dow Jones industrial average ended up 0.3 percent, the Standard & Poor's 500 Index gained 0.5 percent and the Nasdaq Composite Index rose 0.8 percent.
Despite Microsoft's miss, the past two weeks have seen a steady stream of encouraging earnings reports. This was especially true in the financial sector, which gave hope to Wall Street that the worst of the credit crisis is near and suggested that further rate cuts may not be needed.
Expectations for a half-point cut were erased on April 18, when stocks staged a sharp rally after strong earnings from Google and Caterpillar pointed to resilience in the face of a slowdown.
While the majority of bets are for a 25 basis-point cut, there's still a one-in-four chance of no rate cut, based on fed funds futures. Not since August has there been any question whether or not the Fed would cut rates.
The Fed will announce its rate decision on Wednesday at 1815 GMT.

Texto original na página

http://www.reuters.com/article/businessNews/idUSN2540791020080426?feedType=RSS&feedName=businessNews

GM mais perto de um corte em sua classificação de risco

Texto original em inglês no WSJ.com

GM Moves Closer to a Rating Cut

By Mike Barris - Wall Street Journal
26/04/08
Moody's Investors Service took the first step toward cutting its credit rating further on General Motors Corp., saying it is concerned about GMAC LLC's ability to support its former parent's auto operations because of GMAC's struggling mortgage unit.

"GMAC has always filled a critical role in supporting GM's retail sales, and anything that lessens its ability to provide that support is a negative for GM," said Moody's Senior Vice President Bruce Clark.

GM holds a 49% stake in GMAC, which has been roiled by problems at its Residential Capital LLC unit. The subprime lender recorded $4.3 billion in losses.

Texto completo na página:

http://online.wsj.com/article/SB120912995943944901.html?mod=rss_whats_news_us_business

Vale: diretor comemora resultado e explica queda de 55,8% no lucro

em 25/04/2008 às 19h56m
por Juliana Rangel de O Globo

RIO - O diretor financeiro e de relações com investidores da Vale, Roberto Castello Branco, disse nesta sexta-fiera que o resultado da companhia no primeiro trimestre do ano deve ser comemorado. A empresa lucrou US$ 2,253 bilhões no período, com queda de 55,8% na comparação com o ano anterior. Em dólares, no entanto, a diferença foi de 8,8% (para US$ 2,021 bilhões). O executivo explicou que a disparidade se deve a diferenças entre o padrão contábil de divulgação de balanço financeiro dos Estados Unidos (US GAP), onde a Vale tem papéis listados, e do Brasil (Brazilian GAP).
- Houve vários ajustes que distorceram a percepção do nossos resultados - comentou, ao explicar o balanço da empresa em entrevista coletiva à imprensa.
Segundo ele, as regras do Brasil exigem que se lance, no balanço, o valor dos ativos da empresa no exterior. Com o enfraquecimento do dólar frente ao real, houve um impacto negativo de US$ 481 milhões nesta conta. Além disso, quando uma empresa brasileira compra outra no exterior, como no caso da Inco, ela pode registrar, como despesa, a diferença entre o valor contábil da companhia adquirida e o total pago no negócio pelos cinco anos seguintes à operação.
Segundo Castello Branco, o balanço do primeiro trimestre de 2008, em dólar, teve um impacto contábil de US$ 737 milhões. Deste montante, US$ 318 milhões se devem a operações de hedge (proteção) feitas no mercado de derivativos. O restante se deve à desvalorização do dólar frente ao real e ao dólar canadense.
- Quando compramos a Inco, as agências classificadoras de risco sugeriram que fizéssemos hedge (proteção contra futuras oscilações de preço) de parte da produção de alumínio para o pagamento da dívida. Como os preços do alumínio subiram, tivemos uma perda para efeitos de contabilidade porque fazemos uma marcação a mercado - explicou.
De acordo com o executivo, a perda realizada, de fato, foi de apenas US$ 79 milhões.
- O restante poderá ser diluído ao longo dos próximos balanços - completou.
Castello Branco ressaltou que a Vale teve um recorde de produção de minério de ferro de 303 milhões de toneladas nos doze meses encerrados no primeiro trimestre, apesar de o período ser geralmente mais fraco em termos de atividade, em função de fortes chuvas no Brasil, na Austrália e na Indonésia, e de invernos rigorosos no Hemisfério Norte.
Ele ainda observou que os investimentos da companhia somaram US$ 1,695 bilhão no primeiro trimestre, com expansão de 24,6% na comparação com o mesmo período do ano anterior. E ressaltou que, neste ano, a empresa deverá concluir ao menos quatro grandes projetos (Paragominas II, Alunorte 6 e 7, Itabiritos e Goro), que acrescentarão 73,5 milhões de toneladas por ano à produção da empresa.

sexta-feira, 25 de abril de 2008

PETR4...após 24/04...forte volatilidade, com tendência de queda...


PETR4 abriu em 84,90 e na primeira meia hora de pregão atingiu a máxima em 85,28.Com a queda de DJI na abertura dos mercados americanos, realizou fortemente, vindo buscar a mínima em 82,60. Com a melhora paulatina de DJI, iniciou também recuperação, e com predomínio da força compradora, atingiu topo intraday em 85,00. Na última hora de pregão, com a realização nos mercados americanos, mostrou predomínio da força vendedora e refluiu para fechar em 83,20. Os indicadores de tendência sinalizam a continuidade da queda, que só será revertida na retomada da resistência em 85,00. Suportes imediatos em 82,50, 81,70 (sobre a LTA) e 81,00 (fibo 38%). Resistências imediatas em 84,50, 85,00, 86,30 e 87,00

VALE 5...após 24/04...indicadores apontam para queda!..


Vale5 abriu em 52,50 e rapidamente atingiu a máxima em 52,97. Com a queda de DJI no início do pregão americano, refluiu até a mínima nos 51,20. A partir dai, conseguiu alguma recuperação com a melhora do humor dos mercados extersos, atingindo a resistência dos 52,00. Na última hora de pregão em sintonia com a realização de DJI, veio novamente buscar a mínima no fechamento em 51,20. Após a divulgação dos resultados com lucro 55% menor em relação ao anterior, ao término do pregão normal, verificou-se nova realização no "After Market" fechando no suporte em 50,53. Todos os indicadores de tendência apontam para a continuidade da queda. Suportes em 50,50, 49,70 (fibo 62%), 49,00, 48,50 (fibo 50%) e 47,30 (fibo 38%)

Copom indica que ritmo de aperto monetário será forte, porém curto

por Alex Ribeiro de Valor Online
25/04/2008


A ata da reunião de abril do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, divulgada ontem, consolidou entre os analistas econômicos do mercado financeiro a percepção de que o ritmo de aperto monetário iniciado na semana passada será forte, porém curto. O documento informa que a projeção oficial de inflação do BC para 2009 já ultrapassou a meta fixada para o ano, de 4,5%, e alerta que cresceu a probabilidade de um reajuste dos preços dos combustíveis neste ano, o que contribuiria ainda mais para a aceleração da inflação.
A ata também explica que dois objetivos nortearam sua decisão de subir na semana passada a taxa básica de juros em 0,5 ponto percentual (pp.), de 11,25% para 11,75% ao ano: 1) "contribuir para a convergência entre o ritmo de expansão da demanda e oferta"; 2) "evitar que pressões originalmente isoladas sobre índices de preços levem à deterioração persistente das expectativas e do cenário prospectivo de inflação".
Para reduzir os riscos de a inflação superar as metas, o Copom iniciou na semana passada um ciclo de aperto monetário, num ritmo mais intenso do que o 0,25 pp. esperado pelo mercado. Logo após a reunião, o BC divulgou um comunicado em que afirmava que, naquele momento, estava realizando "parte relevante" do movimento na taxa de juros que pretende levar a cabo nos próximos meses. O comunicado foi interpretado pelos analistas do mercado como um sinal de que a alta de juros seria intensa, mas breve. Mas não há consenso sobre o tamanho e duração exata do aperto monetário - as projeções variam entre 1 pp. e 2 pp.
Na ata divulgada ontem, o BC reproduz as mesmas palavras usadas no comunicado. "A rigor, a ata não diz nada além do que o mercado já sabia, e por isso mesmo ajuda a consolidar a percepção de que o aperto monetário será forte e curto", afirma Roberto Padovani, do WestLB.
A ata traz algumas indicações do porquê o BC, que vinha sinalizando subir os juros desde janeiro, resolveu agir justamente agora. Uma delas é o fato de a projeção oficial de inflação para 2009 superar o centro da meta. No relatório de inflação de março, divulgado há quatro semanas, o BC informou que projetava uma inflação de 4,6% para 2008, mas dizia que a inflação projetada para 2009 estava em 4,4%, portanto abaixo da meta, de 4,5%. Na ata divulgada ontem, o BC não diz exatamente o percentual projetado pera 2009, mas informa que já supera o centro da meta. Segundo o BC, a projeção oficial de inflação para 2008 "elevou-se significativamente".
Newton Rosa, da SulAmerica Investimentos, atribui a alta nas projeções do BC à deterioração nas expectativas inflacionárias. A inflação projetada pelo mercado para 2009 subiu de 4,3% para 4,4% desde a divulgação do relatório de inflação de março. "O recado é que o cenário não é tão favorável como meses atrás", afirma Rosa. "Mas não seria correto interpretar essa projeção acima da meta como um sinal de que as coisas saíram do controle. O BC está agindo preventivamente e conseguirá controlar a inflação com uma alta relativamente pequena na taxa de juros."
Padovani atribui a deterioração das projeções do BC à alta da inflação corrente. A contaminação, segundo ele, ocorre por dois canais. Um deles é a deterioração das expectativas de inflação. Outro é pela inércia inflacionária. "Se a alta da inflação corrente fosse simplesmente transitória, ela não deveria contaminar horizontes tão longos de projeção, como 2009", afirma Padovani. "A piora das projeções de inflação para 2009 é um sinal de que a alta recente de inflação tem também efeitos permanentes."
Chamou a atenção dos analistas econômicos também um trecho da ata em que o BC diz que cresceram as chances de um reajuste nos preços dos combustíveis. "No mercado financeiro, ganhava força a visão de que, com a alta recente do petróleo, será inevitável um reajuste dos combustíveis neste ano", afirma Padovani. "A ata, de certa forma, corrobora essa visão do mercado."

Vale: câmbio e queda do preço do níquel afetaram lucro

24.04.2008 19h21
por Mônica Ciarelli da Agência Estado

A queda nos preços do níquel e do alumínio e a desvalorização cambial foram os principais responsáveis pela retração de 55,8% no lucro líquido da Vale no primeiro trimestre do ano frente ao mesmo período de 2007. Em seu balanço financeiro, a companhia explica que a valorização do real frente ao dólar gerou uma perda de R$ 622 milhões no período. A variação cambial contribuiu para que o resultado financeiro ficasse negativo em R$ 2,056 bilhões, contra um resultado negativo de apenas R$ 208 milhões apurado no mesmo período do ano passado.
A empresa informou ainda que a forte volatilidade nos preços dos metais nos primeiros três meses de 2008 resultou em perdas nas operações com derivativos destinadas à proteção do fluxo de caixa, sendo R$ 223 milhões para o alumínio, R$ 202 milhões para o cobre, R$ 61 milhões para o níquel e R$ 27 milhões para a platina.
Já as participações minoritárias da companhia contribuíram no primeiro trimestre para diminuir o lucro em R$ 36 milhões, enquanto as contribuições recebidas pelas joint ventures (parcerias) para produção de carvão na China contribuíram com R$ 37 milhões.

Dólar

A Vale informou que a valorização do real frente ao dólar no primeiro trimestre contribuiu para reduzir em R$ 1,840 bilhão o faturamento da mineradora no primeiro trimestre. A receita bruta da companhia totalizou R$ 14,549 bilhões, uma queda de 12,5% em relação aos primeiros três meses do ano passado. Já a variação nos preços dos metais gerou um impacto negativo de R$ 793 milhões. O maior volume de produtos vendidos, no entanto, compensou em parte as perdas. O crescimento das vendas contribuiu para aumentar a receita em R$ 553 milhões no período.

Países

A China permaneceu como o principal destino das vendas da mineradora, com participação na receita de 16,7%, seguida do Brasil, com 16,2%, Japão, 10,5%, Estados Unidos, 10,5%, Alemanha, 6,5%, e Canadá, 5%.

quinta-feira, 24 de abril de 2008

DJI...após 24/04...correção no final do pregão, sinaliza tendência de queda!


DJI abriu com "gap de alta" nos 12.764 pontos, portanto acima da resistência nos 12.750 pontos, porém em seguida reflui até a mínima do dia em 12.706 pontos (ainda em campo positivo) e a partir daí com a abertura em forte queda do barril de petróleo em Nova York, iniciou uma vigorosa recuperação, rompendo novamente a resistência nos 12.790 pontos, depois a máxima do pregão anterior em 12.837 pontos, até atingir a máxima do dia em 12.940 pontos (alta de 1,4%)(novo topo). Na última hora do pregão aumentaram as pressões vendedoras, e DJI perdeu a metade dos ganhos e os suportes anteriores, vindo fechar nos 12.849 (alta de apenas 0,67%).As forte pressão vendedora nessa última hora do pregão, fez com que, no gráfico de maior frequência (30 minutos), todos os principais indicadores como o IFR, o estocástico e o CCI/Ma cruzamento passassem a sinalizar QUEDA. O oscilador de momento aumentou mais ainda a sinalização dessa tendência. Resistências imediatas continuam em 12.837 e 12.890 pontos. Suportes imediatos continuam em 12.840, 12.790, 12.770, 12.750 e 12.660 pontos.

IBOV...após 24/04...aumenta a possibilidade de continuidade da queda...



O IBOVESPA abriu em ligeira queda nos 64.946 pontos e na primeira hora de pregão, veio buscar a mínima nos 64.223 pontos, porém reagiu positivamente e paulatinamente retomou os suportes perdidos em 64.780 pontos (fibo intraday de 38%). Com a alta de DJI (contrariando os prognósticos gráficos) na segunda metade do pregão, rompeu os 65 mil pontos vindo a alcançar a máxima no dia nos 65.086 pontos. A partir daí, já operando "descolado" de DJI, deu continuidade à realização, vindo aos 64.756 pontos. Durante o leilão de fechamento uma forte pressão vendedora derrubou 180 pontos do Ibovespa , fazendo com que finalizasse nos 64.576 pontos ( -0,57%).Essa perda no fechamento fez com todos os principais indicadores como o IFR, o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento, analisados em gráfico de maior frequência (30 minutos), passassem a sinalizar fortemente para a continuidade da queda. No gráfico diário, exceto o IFR que se mantém indefinido, também esses mesmos indicadores sinalizam a queda, e da mesma forma, o oscilador de momentos sinaliza a continuidade da tendência baixista. Se o Ibovespa não retomar os 65.130 pontos (fibo de 62%) poderá ocorrer a continuidade da queda até os 62.900 pontos. Suportes imediatos em 64.200, 63.600 e 62.900 pontos. Resistências imediatas em 65.130, 65.400, 65.480 e 65.690 pontos.

Confira a agenda do investidor para a quarta semana de abril

por Rafael de Souza Ribeiro
18/04/08 - 20h30
InfoMoney


SÃO PAULO - Dentro da agenda da quarta semana de abril, os investidores olharão para os EUA atentos aos indicadores do setor imobiliário e aos pedidos de bens duráveis.

No cenário nacional, ênfase para a ata da reunião do Comitê de Política Monetária, que será apresentada na quinta-feira (24). O documento descreve motivos por trás da elevação da taxa básica de juro brasileira em 50 pontos-base.

Segunda-feira (21/4)
Brasil
Será comemorado o feriado de Tiradentes, e conseqüentemente, não haverá pregão na Bovespa.

EUA
Não serão apresentados índices relevantes no país.


Terça-feira (22/4)
Brasil
8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) apresenta o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do segundo decêndio de abril, que é bastante utilizado pelo mercado, e mede a evolução geral de preços na economia.
8h30 - O Banco Central publica o relatório semanal Focus, que compila a opinião de instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.11h00 - O Ministério de Comércio Exterior anuncia a Balança Comercial semanal, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante a terceira semana de abril.
O dia também será marcado pelo vencimento de opções sobre ações negociadas na Bovespa.
EUA
11h00 - Destaque para a divulgação do Existing Home Sales referente ao mês de março. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país.

Quarta-feira (23/4)
-Brasil

8h00 - A FGV publica o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de abril. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
EUA
11h30 - O relatório de Estoques de Petróleo é semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). Importante medida, já que o país é considerado o maior consumidor do combustível.

- Inglaterra
Destaque também para a minuta da reunião do Banco da Inglaterra. O documento revelará os motivos para a decisão de corte em 25 pontos-base da taxa básica de juro britânica.


Quinta-feira (24/4)
- Brasil

8h00 - A FGV publica a Sondagem do Consumidor de abril. O índice é realizado com base em uma amostra de mais de 200 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.
8h30 - O Banco Central apresenta ao mercado a Ata do Copom referente à última reunião.9h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulga a Pesquisa Mensal de Emprego referente ao mês de março, documento que descreve o mercado de trabalho no País.
O Banco Central publica a Nota de Mercado Aberto de março.

- EUA
9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
9h30 - O Departamento de Comércio do país apresenta o Durable Good Orders de março, que avalia o volume de pedidos e entregas de bens duráveis no período.
11h00 - Em complemento ao Existing Home Sales, o New Home Sales mostra o número de casas novas, com compromisso de venda durante o mês de março.

Sexta-feira (25/4)

Brasil
07h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas) divulga o IPC (Índice de Preços ao Consumidor) referente à terceira quadrissemana de abril. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.
9h00 - O IBGE apresenta o IPCA - 15 (Índice de Preço ao Consumidor Amplo - 15) referente ao mês de abril. Esse índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, mas a coleta dos dados é feita entre os dias 15 de cada mês.

EUA
11h00 - A Universidade de Michigan publica a revisão do Michigan Sentiment de abril, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.



Segunda-feira (28/4)

- Brasil

8h30 - O Banco Central publica o relatório semanal Focus, que compila a opinião de instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior anuncia a Balança Comercial semanal, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante a quarta semana de abril.
E o Banco Central apresenta a Nota do Setor Externo de março, contendo informações sobre o balanço de pagamentos e as reservas internacionais computadas no período.

- EUA

Não serão apresentados índices relevantes no país.

Bolsa encerra em queda de 0,57% com Vale e Petrobras

24.04.2008 17h33
por Claudia Violante da Agência Estado

A desvalorização do petróleo e de alguns metais básicos no mercado externo ditou o tom da Bolsa de Valores de São Paulo hoje. As ações mais importantes, das empresas Petrobras e Vale, trabalharam em baixa praticamente o dia todo e pesaram sobre o Ibovespa, principal índice. Com isso, a Bovespa fechou pelo segundo dia descolada das principais bolsas americanas.
O Ibovespa recuou 0,57%, aos 64.576,3 pontos. Oscilou entre a mínima de 64.223 pontos (-1,12%) e a máxima de 65.086 pontos (+0,21%). No mês, os ganhos acumulados são de 5,92% e, no ano, de 1,08%. O volume financeiro totalizou R$ 6,077 bilhões.
As ações da Petrobras giraram hoje R$ 1,756 bilhão, e as da Vale, R$ 926,274 milhões, o que significa que, juntas, elas movimentaram 44% do volume total da Bovespa. As ações das companhias, somadas, respondem por pouco mais de 30% da composição do índice, o que significa dizer que qualquer alteração nesses papéis têm força para mover a Bolsa.
Vale ON recuou 3,94% e Vale PNA, 2,83%. Os preços dos metais não tiveram um comportamento uniforme hoje, com parte em queda e o restante em alta. Mesmo assim, à Vale restou o sinal negativo também porque os investidores estão na defensiva com o balanço que a mineradora anuncia ainda hoje. Os analistas prevêem, em média, queda de 10% no lucro do primeiro trimestre, em relação ao mesmo período do ano passado.
O contrato futuro de petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York com vencimento em junho engatou uma realização de lucros e seu preço recuou hoje. A baixa atingiu 1,89% e levou o barril para US$ 116,06. Petrobras ON recuou 2,12% e PN perdeu 2,14%.
Além da queda do petróleo, duas notícias envolveram Petrobras hoje. A Cosan anunciou logo cedo a compra dos ativos da Esso no Brasil, derrotando a estatal, que também estava na disputa. A ata da última reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central, divulgada hoje, não previu reajuste dos combustíveis neste ano, apesar dos recordes sucessivos do petróleo e da defasagem dos preços no Brasil (o diretor da RC Consultores, Fábio Silveira, estimou hoje que o preço interno da gasolina está 16% abaixo do externo).
Ao mesmo tempo, porém, o documento do BC afirmou que cresceu a possibilidade desse cenário, com um eventual aumento de preço. Ou seja, o BC disse que não prevê elevação, mas que isso não é impossível de acontecer. E essa hipótese ganhou corpo hoje com a notícia de que o presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, se reunirá nesta noite com presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Com a notícia da compra dos ativos da Esso, as ações da Cosan foram penalizadas pelos investidores. Isso porque não ficou claro como a líder do setor sucroalcooleiro vai levantar recursos para pagar a compra, por US$ 826 milhões. No pior dos momentos, as ações recuaram mais de 9%, mas acabaram fechando em -1,85%.
Embora a Bovespa tenha operado descolada a maior parte do dia, Wall Street foi crucial para determinar a intensidade do tombo na bolsa doméstica hoje. Quando a alta nos EUA foi mais firme, as perdas diminuíram por aqui, mas, no final da sessão, os índices nova-iorquinos estavam longe de seus melhores momentos. O Dow Jones avançou 0,67%, o S&P, 0,64%, e o Nasdaq, 0,99%. A queda do petróleo, a recuperação do dólar ante o euro e a renovação da crença de que o pior da crise já passou deram impulso às ações americanas.

Copom: aumento de 0,5 p.p. na Selic já corresponde a boa parte do total a ser aplicado

por Nathália A. Terra Pereira
24/04/08 - 09h15
InfoMoney


SÃO PAULO - O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) divulgou nesta quinta-feira (24) a ata de sua reunião realizada nos dias 15 e 16 deste mês, quando optou de forma unânime e sem viés pela elevação da taxa Selic em 50 pontos-base, levando-a ao seu atual patamar de 11,75% ao ano.
No respaldo de sua decisão, o colegiado reiterou sua leitura de que a demanda doméstica segue a taxas robustas de crescimento, impulsionando de forma perigosa ao cenário inflacionário a atividade doméstica do país, motivada ainda pela expansão da concessão de crédito e da massa salarial real.
"A esses fatores de sustentação da demanda devem ser acrescidos os efeitos das transferências governamentais e de outros impulsos fiscais esperados para este e para os próximos trimestres". Neste sentido, a autoridade optou por uma postura mais cautelosa, visando não apenas a deterioração das expectativas correntes para a inflação, mas bem como a esperada também.

Riscos à inflação corrente e esperada

De fato, na visão do Copom, tanto a dinâmica inflacionária corrente quanto a esperada mostraram deterioração nas últimas semanas. Isto porque o aquecimento da demanda e do mercado de fatores pode ensejar um aumento no repasse de pressões sobre preços no atacado para os preços ao consumidor, fato este que mascara o real estado do cenário inflacionário do país.
"As perspectivas para esse repasse, bem como para a generalização de pressões inicialmente localizadas sobre preços ao consumidor, dependem de forma crítica das expectativas dos agentes econômicos para a inflação, que mostraram elevação significativa nas últimas semanas", afirma o documento.
Neste sentido, o temor do Copom é o de que agentes econômicos passem, gradativamente, a cada vez mais atribuir maior probabilidade a que elevações da inflação sejam persistentes, o que reduz a eficácia da implementação da política monetária.

Confirmação de expectativas

Desta forma, atuando de forma preventiva e visando "evitar que a maior incerteza detectada em horizontes mais curtos se propague para horizontes mais longos", o Copom optou por um aumento expressivo de 50 pontos-base no juro básico brasileiro. E em sua ata, a autoridade confirma as expectativas do mercado de que tal elevação já corresponde a boa parte do arrocho monetário previsto.
"O Comitê entende que a decisão de realizar, de imediato, parte relevante do movimento da taxa básica de juros irá contribuir para a diminuição tempestiva do risco que se configura para o cenário inflacionário, e como conseqüência, para reduzir a magnitude do ajuste total a ser implementado", afirma a autoridade.

IBOV...após 23/04.. realização ainda pode continuar...


Em dia de realização, o IBOVESPA abriu em 65.413 pontos e na primeira meia-hora de pregão, foi buscar a máxima intraday nos 65.689 pontos, rompendo a resistência intermediária nos 65.670 pontos. Com a volatilidade de DJI, na segunda meia-hora de pregão, refluiu e veio buscar suporte nos 64.956 pontos. Operando "descolado" de DJI (em alta durante todo pregão) manteve-se em território negativo, vindo buscar novo topo em 65.390, antes de buscar suporte em 64.914 pontos (mínima do dia. Com a melhora de DJI, na última hora de pregão, esboçou igual reação, fechando em 64.947 pontos (queda de - 0,72%).Indicadores como o IFR, o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento, analisados em gráfico de maior frequência (30 minutos), como o ilustrado acima, estão praticamente indefinidos. O oscilador de momentos, porém, continua sinalizando tendência baixista. Suportes imediatos em 64.920, 64.820 e 64.700 pontos. Resistências imediatas em 65.240, 65.400, 65.480, 65.690 e 66.000 pontos.

quarta-feira, 23 de abril de 2008

DOW JONES...após 23/04...em leve alta, porém ainda com tendência de baixa...


Acompanhando a tendência dos mercados futuros, DJI abriu nos 12.721 pontos, rompeu inicialmente a resistência nos 12.750 pontos e ainda na primeira metade do pregão, rompeu a forte resistência nos 12.790 pontos, vindo atingir a máxima intraday em 12.837 pontos. Na segunda metade do pregão, com a piora dos mercados futuros, refluiu, perdendo os suportes anteriore e vindo a buscar suporte em 12.703. Com a melhora dos índices futuros, rompeu novamente a resistência dos 12.750 pontos, vindo a finalizar nos 12.623 pontos (alta de 0,34%). No gráfico diário, os principais indicadores se mantém indefinidos, exceto o oscilador de momento que ainda sinaliza tendência de queda. Resistências imediatas continuam em 12.770, 12.790, 12.837 e 12.890 pontos. Suportes imediatos continuam em 12.660, 12.630, 12.570 e 12.370 pontos.

Após cinco altas, Ibovespa fecha em queda de 0,71%

23.04.2008 17h29
por Claudia Violante da Agência Estado

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, interrompeu uma seqüência de cinco altas, descolou-se de Nova York e fechou em queda hoje. No finalzinho do dia, perdeu o patamar de 65 mil pontos, recuperado ontem. O índice fechou em baixa de 0,71%, aos 64.947,5 pontos. Chegou a subir na abertura e, logo depois, atingiu a máxima de 65.689 pontos (+0,42%). Mas logo virou e, na mínima, bateu em 64.914 pontos (-0,76%). Com a perda de hoje, a Bolsa paulista reduziu os ganhos do mês a +6,53% e, no ano, a +1,66%. O volume financeiro negociado hoje totalizou R$ 5,127 bilhões.
A principal justificativa para a queda da Bolsa hoje, descolando-se da alta das bolsas americanas, é uma realização de lucros, uma vez que acumulou elevação de 5,24% últimos cinco pregões. Como a valorização dos produtos básicos (commodities) também deu uma trégua hoje, favoreceu a queda das ações da Vale e da Petrobras, as de maior peso no cálculo do índice.
Os metais, no entanto, não tiveram fechamento uniforme: alguns subiram, outros caíram, e o petróleo, que recuou em grande parte do pregão, inverteu a mão e subiu no final da sessão. Em Nova York, o barril do óleo avançou 0,19%, para US$ 118,30, depois que os investidores resolveram reavaliar o impacto da queda maior que a prevista dos estoques americanos de gasolina e derivados na semana passada - divulgados hoje.
Petrobras ON caiu 1,33% e Petrobras PN, 1,37%. Vale ON perdeu 0,70% e Vale PNA, 0,47%.
Nos EUA, as bolsas operaram em alta, favorecidas por bons balanços, com destaque para Boeing. Apple, que anuncia seus números ainda hoje, também teve alta e ajudou a sustentar o índice Nasdaq em terreno positivo. No fim do pregão, Dow Jones registrava alta de 0,34%, S&P subia 0,29% e Nasdaq, 1,19%.
A Boeing, cujo mercado de atuação é pulverizado, anunciou alta de 38% em seu lucro líquido do primeiro trimestre, para US$ 1,21 bilhão ou US$ 1,62 por ação (a previsão dos analistas era de US$ 1,35 por ação). Já a fabricante de chips Broadcom teve lucro de US$ 74,3 milhões (US$ 0,14 por ação) no primeiro trimestre, resultado 22% superior ao de igual período de 2007. Analistas classificaram o resultado como "sólido".
Yahoo!, apesar de divulgar um lucro 282% maior no primeiro trimestre, registrou queda nos papéis hoje. Para analistas, o ganho de US$ 542 milhões no primeiro trimestre não foi forte o bastante para forçar a Microsoft a elevar o valor da oferta pela empresa.
Pior foi o resultado da Ambac, cujas ações derreteram depois de a seguradora de bônus ter anunciado prejuízo de US$ 1,66 bilhão, ou US$ 11,69 por ação, no primeiro trimestre, bem mais que a perda de US$ 1,51 por ação prevista por analistas.
Na Europa, os balanços também levaram as principais praças acionárias a fechar em elevação. No velho continente, foram destaques os números da farmacêutica alemã Merck KGaA, da gigante de materiais de construção francesa Saint Gobain e da fabricante de chips alemã Infineon.

PETR4...após 22/04...após forte alta, pode realizar...


PETR4 abriu nos 86,50 e veio buscar suporte em 86,10. Influenciada pelo forte fechamento da ADR na véspera em Nova York (feriado no Brasil), veio inicialmente buscar novo topo intraday, nos 87,10. Com a retomada dos negócios após a paralização dos mercados por 2 horas, veio buscar a máxima em 87,44. A partir daí, influenciada pelo mau humor de Dow Jones, refluiu até a mínima intraday em 85,75, para depois finalizar em 86,45. Seus principais indicadores, no gráfico diário, como o IFR, o Estocástico e o CCI/Ma se mantém em leve tendência de alta ou indefinidos. Porém, quando considerado um gráfico de maior frequência (60 minutos) esses indicadores começam a apresentar tendência de baixa, inclusive o Oscilador de momento que sinaliza "tendência baixista" sugerindo a possibilidade de reverter a atual tendência de alta. Resistências em 87,10( primeiro topo intraday ), 87,44(máxima intraday) e 87,90. Suportes em 86,00, 85,50, 85,00 e 84,25.

VALE5...após 22/04...tendência de alta ameaçada por "divergência negativa"


VALE5 abriu nos 52,44 e veio buscar a mínima em 52,08. Influenciada pelo forte fechamento da ADR na véspera em Nova York (feriado no Brasil, veio paulatinamente buscar novo topo intraday, na máxima em 53,64. A partir daí influenciada pelo mau humor de Dow Jones, refluiu até o suporte em 52,40, para depois finalizar em 52,85.Os pricipais indicadores, no gráfico diário, como o IFR, o Estocástico e o CCI/Ma se mantém sinalizando a continuidade da alta. Porém, o Oscilador de momento sinaliza "divergência baixista" que poderá reverter a atual tendência. Resistências em 53,10 (topo anterior), 53,64(topo intraday)e 54,00. Suportes em 52,00, 51,00, 50,50(forte) e 49,00(muito forte.

BBDC4...após 22/04...dificuldade em romper fibo de 62%...pode realizar


BBDC4 abriu nos 36,30 e rapidamente atingiu a máxima em 36,40. Acompanhando o mau humor externo com o setor financeiro, refluiu até a mínima em 35,70. Finalizou em 35,90 (queda de -0,42%.Indicadores como o IFR e o Estocástico se mantém indefinidos, enquanto o CCI/Ma cruzamento sinaliza leve tendência de alta, e o Oscilador de momento sinaliza tendência de queda. Resistências em 36,55 (topo recente), 36,85(fibo de 62%)e 38,70. Suportes em 34,20, 33,50 (forte) e 32,75 (muito forte)

IBOV...após 22/04...alta "descolada" de DJI , com prenúncio de queda em "divergência baixista"


Em dia de exercício de opções, o IBOVESPA abriu em alta, nos 64.921 pontos (mínima do dia) e influenciado pela forte alta na véspera (feriado no Brasil) das ADR's da PETRO e da VALE nos mercados americanos, e na primeira meia-hora de pregão, foi buscar a máxima intraday nos 65.690 pontos, superando a resistência anterior nos 65.410 pontos. Mesmo com o acentuamento da queda dos mercados americanos o Ibovespa operou "descolado" de DJI, sustentado pela forte alta de suas principais "blue chips". Após a paralisação dos negócios, por problemas técnicos durante cerca de 2 horas, veio buscar novo topo intraday nos 65.670 pontos. Com o final do exercício das opções, esboçou uma breve realização, vindo buscar suporte nos 65.375 pontos. Com a pequena melhora de DJI, na última hora de pregão, esboçou igual reação, fechando em cima da resistência dos 65.412 pontos (alta de 0,82%).Indicadores como o IFR e o CCI/Ma cruzamento, calculados em gráfico diário, continuam sinalizando continuidade da alta. Porém, analisando o gráfico de maior frequência (30 minutos), como o ilustrado acima, essa realização ocorrida na segunda metade do pregão, provocou nos principais indicadores de tendência, uma indefinição no IFR, uma leve tendência de alta no Estocástico e uma tendência baixista no CCI/MA. O oscilador de momentos, porém está sinalizando divergência baixista, o que poderá REVERTER a atual tendência de alta. Suportes imediatos em 65.380, 65.280, 64.920, 64.700 e 64.200 pontos. Resistências imediatas em 65.670, 65.690 e 66.000 pontos.

terça-feira, 22 de abril de 2008

DOW JONES...após 22/04...tendência de baixa persiste...


Acompanhando a tendência em queda dos mercados futuros, DJI abriu nos 12.825 pontos (máxima intraday), perdeu inicialmente o suporte nos 12.790 pontos e ainda na primeira metade do pregão, veio buscar o forte suporte nos 12.750 pontos. Reagiu a partir daí, de forma gradual, primeiramente se firmando acima dos 12.770 e, com a melhora dos mercados futuros, retomou os 12.790, indo buscar novo topo intraday nos 12.840 pontos. Na segunda metade do pregão, com o acentuamento da queda dos mercados futuros, refluiu até a mínima intraday nos 12.656 pontos. Na última hora de pregão esboçou uma pequena reação, vindo a finalizar nos 12.720 pontos (- 0,82%). Indicadores: no gráfico diário, o IFR e o Estocástico sinalizam tendência de queda, enquanto o CCI/Ma cruzamento mantém certa indefinição. Por outro lado, a forte realização ocorrida no pregão, acentuou a "tendência negativa" no oscilador de momentos, sugerindo a continuidade dessa tendência baixista. Resistências imediatas continuam em 12.750, 12.770, 12.830 e 12.890 pontos. Suportes imediatos continuam em 12.690, 12.660, 12.630 e 12.570 pontos.

Estrangeiro patrocina reação do Ibovespa

por Valor Econômico
22/4/2008

A volta do capital externo à Bovespa tem patrocinado a recente recuperação do Ibovespa, que chegou a superar os 65 mil pontos na sexta-feira. Até o dia 15, o saldo líquido dos investidores estrangeiros no pregão totalizava R$ 3,159 bilhões, o terceiro melhor volume mensal em oito anos - e olha que abril ainda nem acabou. Antes disso, só setembro de 2007 (com R$ 3,811 bilhões) e fevereiro de 2005 (R$ 3,702 bilhões) tinham atraído tanto dinheiro do exterior, segundo as estatísticas da bolsa. Graças a esse fluxo de capital, o principal termômetro do mercado acionário brasileiro voltou para o azul na semana passada. Passou a acumular no ano valorização de 1,62%. No mês, os ganhos chegam a 6,49%. Na contramão dos estrangeiros estão os investidores individuais e os clubes de investimentos, com saldo negativo de R$ 1,903 bilhão em abril, e os institucionais locais, com saídas líquidas de R$ 3,380 bilhões. Os fundos de ações também tiveram mais resgates do que aplicações, de R$ 1,320 bilhão, segundo levantamento de Alexandre Espírito Santo, economista-chefe da Plenus Gestão e diretor do departamento de Relações Internacionais da ESPM-RJ.

IBOV...após 18/04...alta "sintonizada" com DJI, sinaliza também possibilidade de reversão...


O IBOVESPA abriu em alta, nos 64.553 pontos (mínima do dia) e influenciado pela forte alta nos mercados futuros americanos, ainda na primeira metade do pregão, foi buscar a máxima do dia nos 65.384 pontos, perfeitamente sintonizada com DJI (que nesse momento também atingia novo topo intraday). Ainda em "sintonia fina" com DJI, na segunda metade do pregão, iniciou uma pequena realização, vindo buscar novo suporte intraday em 64.820 pontos. Com a recuperação de DJI, finalizou nos 64.922 pontos (alta de 1,2%).Importantes indicadores como o IFR, o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento calculados em gráfico diário, continuam sinalizando continuidade da alta. Porém, no gráfico de maior frequência (60 minutos), como o ilustrado abaixo, face à realização ocorrida na segunda metade do pregão, o IFR, o Estocástico e o CCI/MA passaram a se mostrar indefinidos, enquanto que o oscilador de momentos apresenta pequena divergência baixista decorrente dessas últimas horas de pregão. Suportes imediatos em 64.820, 64.700, 64.550 e 64.150 pontos. Resistências imediatas em 65.384, 65.410 e 66.000 pontos.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

DJI...após 21/04...em dia de equilíbrio, formou novo "doji" de indefinição...



Em um dia, em que nenhum importante indicador da atividade econômica seria divulgado, e acompanhando a leve tendência em queda dos mercados futuros, DJI abriu nos 12.850 pontos (máxima intraday), perdeu inicialmente o suporte nos 12.790 pontos e ainda na primeira metade do pregão, perdeu também o forte suporte nos 12.756 pontos, atingindo a mínima intraday nos 12.751 pontos. Reagiu a partir daí, de forma gradual, primeiramente se firmando acima dos 12.751 pontos e, com a melhora do comportamento dos mercados futuros, retomou os 12.790 pontos, já na segunda metade do pregão, vindo a finalizar nos 12.825 pontos ( - 0,19%) próximo ao valor da abertura, produzindo no gráfico diário um "candle" tipo "martelo", demonstrando o equilíbrio de tendências nesse pregão. A próxima resistência continua sendo o topo anterior nos 12.890 pontos, que se rompida poderá levar à busca dos 13.047 pontos. Indicadores: no gráfico diário, o estocástico ainda sinaliza tendência de alta, porém relativamente "sobrecomprado"; o IFR e o CCI/Ma cruzamento estão indefinidos. Por outro lado, a realização ocorrida na primeira metade do pregão, seguida de recuperação parcial na outra metade, produziram uma "divergência levemente negativa" no oscilador de momentos, no gráfico de 60 minutos, sugerindo alguma possibilidade na reversão da principal tendência. Resistências imediatas continuam em 12.890 e 13.047 pontos. Suportes imediatos continuam em 12.790, 12.756, 12.630 e 12.570 pontos.

sábado, 19 de abril de 2008

DOW JONES...após 18/04...rompeu topo da LTB anterior...


Conforme antecipavam os mercados futuros, em forte alta depois da divulgação dos bons resultados trimestrais de Google e Caterpillar, DJI abriu em alta nos 12.626 pontos (mínima intraday) e de forma paulatina e crescente, ainda na primeira metade do pregão, rompeu o topo da LTB secundária nos 12.756 pontos e atingiu máxima intraday nos 12.893 pontos, alinhada exatamente com a LTB primária, delineada a partir do Topo Histórico nos 14.198 pontos de outubro/2007. Na segunda metade do pregão, cedeu parte dos ganhos, finalizando em 12.849 pontos (+1,81%). Seu próximo objetivo de ruptura deverá ser o rompimento dos 13.047 pontos, para galgar definitivamente o degrau dos 13 mil pontos. Apesar dessa firme tendência de alta, demonstrada pelos indicadores IFR, Estocástico e CCI/MA cruzamento, no gráfico diário, os dois primeiros indicadores já sinalizam "mercado sobre-comprado". Por outro lado, a realização de parte dos ganhos na segunda metade do pregão, sinalizaram declíneo na tendência de alta do estocástico, medido em gráfico de 60 minutos. Resistências imediatas em 12.890 e 13.050 pontos. Suportes imediatos em 12.790, 12.756, 12.630 e 12.570 pontos.

Brasil vira alvo de investidores, diz Scheinkman

em 18/04/2008 às 20h22m
por Ronaldo D'Ercole de O Globo

SÃO PAULO- A elevação dos juros pelo Banco Central esta semana deve reforçar a condição do Brasil de mercado alvo de operações de "carry trade", pelas quais grandes investidores internacionais emprestam dinheiro a taxas mais baratas lá fora para aplicar aqui, embolsando a diferença. A afirmação é do economista José Alexandre Scheinkman, da Universidade de Princeton. Segundo ele, essas operações já fazem parte das estratégias de investimentos de grandes fundos, principalmente dos hedge funds americanos, que combinam aplicações em diferentes ativos com operações nos mercados futuros (derivativos).
- É surpreendente, para os economistas, que essa estratégia funcione tão bem, mas funciona - disse Scheinkman, advertindo: - O carry trade vai acontecer, e as pessoas vão tentar especular com a moeda brasileira.
Segundo o economista, muitos bancos internacionais estão recomendando o Brasil como melhor opção de investimento também a seus clientes comuns. O que só aumenta as fontes de pressão sobre o câmbio.
- Muita dona-de-casa japonesa, pegava suas economias e punha na Nova Zelândia, onde os juros são muito maiores que os do Japão. Agora, alguns bancos já estão dizendo: olha, em vez de botar dinheiro na Nova Zelândia, põe no Brasil.
O economista recusou-se a prever possíveis efeitos desse maior movimento de capitais sobre o câmbio no Brasil. Mas afirmou não ver risco de desequilíbrios nas contas externas do país em razão desse aumento do fluxo de recursos ao país.
- Isso é um exagero, acho que o Brasil deveria voltar a ser um importador de poupança. A única razão por que o Brasil e países como o Brasil são hoje exportadores de poupança é a irresponsabilidade fiscal dos EUA - disse, para concluir, sem entrar em detalhes: - Ser importador de capital é situação que países relativamente pobres, como o Brasil, devem ter.
Em seminário realizado nesta sexta-feira, no Ibmec-SP, Scheinkman chegou a afirmar, irônico, que a retomada da alta nos juros não ajudava muito o país a alcançar o desajado grau de invesmento das agências de risco. Mas, questionado depois se, na sua avaliação, a decisão do BC foi acertada, ou não, foi diplomático.
- Não estou dizendo que a decisão do BC foi errada. O BC tem elementos que eu não tenho e faz projeção da inflação futura baseado em modelos que desconheço - afirmou, advertindo: - Mas é muito importante prestar a atenção à consequência fiscal da política monetária. O reflexo no câmbio também é importante.
Para o economista, ainda, o Brasil sentirá os efeitos da crise no mercado financeiro americano em diferentes áreas. Como as taxas de crescimento do país guardam estreita relação com as taxas de crescimento do resto do mundo, disse, a desaceleração da economia americana deverá afetar a expansão do PIB local. A paralisação das aberturas de capital por empresas brasileiras, acrescentou, revela outra consequência da crise para o país.
- Nós vamos ser afetados tanto do lado do investimento como pelo lado das exportações, da quantidade que vamos conseguir exportar. Tudo vai depender do tempo da continuidade da crise lá fora - disse.

sexta-feira, 18 de abril de 2008

Alta de juros não afeta atividade no curto prazo

18/04/2008
por Ana Paula Grabois de VALOR

Não há consenso entre os economistas ouvidos pelo Valor sobre os efeitos da mudança da atuação do Banco Central (BC) sobre o investimento e a atividade econômica, ao subir na quarta-feira a taxa de juros em 0,5 ponto percentual. Antônio Licha, coordenador do Grupo de Conjuntura da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) prevê desaceleração dos investimentos e do crescimento do PIB a partir do segundo semestre. "A indústria e os serviços vão desacelerar, o consumidor vai comprar menos e os investimentos das empresas vão diminuir", diz Licha, que aguarda mais três altas consecutivas de 0,5 ponto percentual na taxa de juros pelo BC.
Licha diz que a alta não era necessária porque a pressão de preços é exercida por fatores externos, relacionados à valorização das commodities. Ele sugere que o BC poderia ter feito um ajuste na meta de inflação como fez em 2005, quando também houve um choque externo sobre os preços. "O que proponho não é nada heterodoxo em contexto de altas. Existe um excesso de conservadorismo no regime de metas."
Ele prevê que o Produto Interno Bruto (PIB) fechará com um crescimento em torno de 6% no primeiro semestre e passará a uma alta de 4% no segundo semestre, com uma média de 5% no ano. Os investimentos em máquinas, equipamentos e construção civil devem arrefecer. A estimativa é do ritmo de crescimento do investimento passar dos 13% apurados em 2007 para algo em torno de 10% este ano, sem problemas no equilíbrio entre oferta e demanda. "A taxa de crescimento da formação bruta de capital fixo com certeza vai cair, mas ainda vai ser expressiva e será acima do PIB. Não se trata de uma reversão, o investimento não vai deixar de crescer, mas vai ter um freio", completou. Para 2009, o investimento deve arrefecer ainda mais e registrar taxas entre 6% e 7%, nas estimativas do grupo da UFRJ. Já o PIB deve ficar em torno de 4%, sob o efeito das quatro elevações esperadas na Selic em 2008.
Já para o presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), Márcio Pochmann, deve haver efeito de retração dos investimento no segundo semestre deste ano e o Brasil pode perder a oportunidade de consolidar o crescimento sustentado com investimentos. Para ele, não está clara a coordenação do desenvolvimento sustentado no país. "De um lado temos um esforço significativo do governo Lula para que a economia cresça 5%. Vejo, inclusive na Fazenda um esforço na área fiscal para atuar nesse sentido. E do ponto de vista da política monetária, não percebo o sentido do governo. O ciclo de investimentos pode ser interrompido. Não sabemos se vamos entrar no modelo de 2004, quando foram feitas várias altas de juros", disse Pochmann. O presidente do Ipea ressalta ainda o efeito negativo sobre as contas externas com a elevação da Selic, ao valorizar a taxa de câmbio e estimular as importações.
Na avaliação do diretor de pesquisas e estudos econômicos do Bradesco, Octavio de Barros, a alta de juros não vai afetar os investimentos, mesmo com a previsão de que o BC vai repetir a dose de 0,5 ponto mais duas ou três vezes. O economista do Bradesco cita a pesquisa feita mensalmente pelo próprio banco com 1.600 empresas segundo a qual os empresários consideram cada vez menos importante um eventual aumento de juros nos seus planos de negócios.
Barros manteve a projeção de crescimento do PIB para 4,8% em 2008 com alta de 12% nos investimentos. Na sua avaliação, a alta de juros foi necessária e afetará as expectativas dos formadores de preços e salários, uma vez que há pressões nos custos das empresas, especialmente dos insumos.
Já o diretor de macroeconomia da consultoria LCA, Fernando Sampaio, prevê pouco efeito sobre os investimentos em 2008, uma vez que os projetos das empresas estão em curso ou programados. "A questão vai ser o investimento em 2009", diz. Para Sampaio, caso o aumento de juro seja breve e de baixa intensidade, o impacto pode ser pequeno sobre o investimento e o crescimento da economia.
Sampaio acredita que o BC subirá a taxa de juros em mais 1 ponto percentual, no máximo. Na sua avaliação, o efeito sobre a inflação será rápido, uma vez que a alta dos juros favorece ainda mais a valorização do real, o que ajuda a conter os preços. Ele diz ainda que a alta do juro neste momento pode ser mais eficaz para conter a demanda porque o volume de crédito hoje na economia é bem superior ao de três anos atrás, quando o BC também subiu a taxa Selic.

DJI...após 17/04..."DOJI STAR" mostra equilíbrio de forças no gráfico diário...


DOW JONES abriu nos 12.617 pontos e influenciado pela queda nos mercados futuros americanos, refluiu rapidamente até o suporte, na mínima intraday em 12.563 pontos.A partir daí, iniciou processo de recuperação, retomando os 12.600 pontos vindo atingir a máxima intraday nos 12.655 pontos, praticamente estáve. O "candle" formado no gráfico diário se assemelha a uma estrela ("DOJI STAR") e significa indefinição de tendência (equilíbrio entre compradores e vendedores). Essa indefinição pode ser observada nos principais indicadores de tendência do gráfico diário, como o IFR, Estocástico e o CCI/MA cruzamento. Resistências em 12.655, 12.730 e 12.756 pontos pontos. Suportes imediatos formados nos "degraus" anteriores, em 12.264, 12.580, 12.540 e 12.370 pontos.

IBOV...após 17/04...com muita volatilidade, finalizou com pequena alta...



O IBOVESPA abriu nos 64.150 pontos e influenciado pela queda dos mercados futuros americanos, refluiu até a mínima do dia nos 63.458 pontos. Com a abertura em queda de DJI seguida de sua reação intraday para retomar o campo positivo, o Ibovespa zerou rapidamente as perdas e veio atingir a máxima intraday nos 64.944 pontos. A partir daí, sintonizado com DJI, refluiu novamente, vindo buscar suporte em 64.130 pontos. Gradualmente, de degrau em degrau, indo e vindo, recuperou os 64.500 pontos, finalizando nos 64.552 pontos (alta de 0,47%).Importantes indicadores como o IFR, o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento calculados em gráfico diário, continuam sinalizando continuidade da alta. No gráfico de maior frequência (30 minutos), como o ilustrado acima, é possível verificar a tendência do ativo nos minutos finais do pregão, onde o Estocástico continua sinalizando alta, e o IFR e o CCI/Ma cruzamento apresentam tendência não muito bem definidas.Observando-se o oscilador de momento podemos notar pequena divergência baixista surgida nas últimas duas horas de pregão, que será confirmada pela perda dos suportes imediatos em 64250, 64.130, 63.600 e 63.380 pontos. Resistências imediatas nos 64.950, 65.410 (resistência sobre a LTB) e 66.000 pontos.

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Alta na Selic é apenas o começo de nova série, dizem analistas

Folha de S.Paulo - 17/4/2008

Efeito imediato a elevação de juros anunciada na noite de ontem não deve ter, explicam especialistas. O que conta mesmo é a mensagem passada para os empresários e o mercado: o BC não deixará a inflação fugir da meta. Espera-se que o Copom dê continuidade ao ciclo de aumento da Selic ao longo do ano -até que ela fique entre 12,75% e 13,25%- para de fato conseguir esfriar o consumo. O crescimento do país só seria afetado em 2009. "O Brasil tem mostrado que consegue crescer mesmo com juro mais alto. Existem outros fatores que limitam o seu avanço, como a infra-estrutura precária e um ambiente regulatório que gera incertezas", afirma Rafael Guedes, diretor-executivo da Fitch Ratings no país. "Não é função de uma agência de classificação de risco avaliar as medidas tomadas, mas lembro que o BC tem um histórico de acertos."

Brasil surpreende mercados com aumento de juros, diz "FT"

Brasil surpreende mercados com aumento de juros, diz "FT"
17/04/2008 - 07h41
da BBC Brasil

O Banco Central do Brasil surpreendeu os mercados ao decidir aumentar sua taxa básica de juros, a Selic, em 0,5 ponto percentual, afirma reportagem publicada nesta quinta-feira pelo diário britânico "Financial Times".
O jornal comenta que a elevação da taxa decidida na noite de quarta-feira, de 11,25% para 11,75%, foi o dobro do que a maioria dos economistas previam.
"O aumento pôs fim a mais de dois anos de cortes das taxas em meio a crescentes preocupações de que a inflação dos preços ao consumidor excederá a meta do governo neste ano", diz a reportagem.
Para o jornal, a decisão do BC "vai provocar reações irritadas de grupos empresariais e sindicatos, que vinham pedindo seguidamente ao banco a retomada dos cortes da taxa de juros."

Dólar em baixa

O "Financial Times" observa que a expectativa com o possível corte dos juros já havia levado a cotação do dólar a fechar em seu menor nível em nove anos, a R$ 1,66.
O jornal relata que o Copom (Comitê de Política Monetária do BC) "disse ter optado por um aumento de 0,5 ponto percentual para promover imediatamente uma parte significativa do aperto monetário que seria necessário para reduzir o risco do crescimento da inflação e reduzir o tamanho do aumento total da taxa Selic."
A preocupação com a inflação, segundo o jornal, é decorrente do fato de que nos últimos dois anos o consumo interno tomou o lugar das exportações como motor do crescimento brasileiro, com um boom de consumo estimulado por desemprego em queda, salários em alta e crédito barato.
A reportagem comenta que "nesta semana, um levantamento regular do BC com economistas do mercado indicou a previsão de que os preços ao consumidor devem subir 4,66% neste ano, ultrapassando a meta do governo, de 4,5%, pela primeira vez."

DJI...após 16/04...gráfico semanal sinaliza alta, porém dentro do "triângulo de baixa"..




DOW JONES abriu na mínima do dia nos 12.371 pontos e influenciada pela alta siginificativa dos mercados futuros americanos, subiu compassadamente, formando praticamente degraus de 20 em 20 pontos até atingir quase ao final do dia a máxima intraday nos 12.625 pontos. Fechou muito próximo nos 12.619 pontos (alta de + 2,08%) Os principais indicadores de tendência do gráfico diário, como o IFR, Estocástico e o CCI/MA cruzamento registram tendência de alta. Porém, se considerarmos um gráfico de menor frequência (semanal) , com "candles" semanais dos últimos seis meses, ilustrado abaixo, poderemos observar com maior amplitude a atual tendência de DJI. Podemos observar nesse gráfico, que DJI está se movimentando, há alguns meses, entre a LTA e a LTB secundárias (formadas por topos e fundos mais recentes). Enquanto DJI estiver "aprisionado" nesse triângulo de baixa, definido por essas LT's secundáias, prevalece a TENDÊNCIA DE BAIXA. Somente com a ruptura das resistências na LTB secundária em 12.730 pontos e na LTB primária nos 13.000 pontos, teremos alguma possibilidade de reversão da atual tendência baixista. Indicadores nesse gráfico semanal, sinalizam tendência de alta no Estocástico lento e indefinição nos outros indicadores. Resistências em 12.733, 12.770, 12.930 e 13.000 pontos. Suportes imediatos formados nos "degraus" intraday, em 12.580, 12.540 e 12.370 pontos.

IBOV...após 16/06...apesar da forte alta, indefinição no médio prazo persiste...




O IBOVESPA abriu nos 62.624 pontos e influenciado pelo bom humor de DJI veio paulatinamente retomar a casa dos 64 mil pontos e a partir daí, a máxima intraday nos 64.314 pontos. Finalizou nos 64.152 pontos (alta de 2,45%).Importantes indicadores como o IFR, o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento calculados em gráfico diário, estão sinalizando continuidade da alta.Porém, utilizando um gráfico de menor frequência (semanal), como o ilustrado acima, podemos verificar por essa melhor amplitude que a tendência predominante de alta só é evidenciada no Estocástico, enquanto que o IFR e o CCI/MA cruzamento, continuam indefinidos. A reversão da tendência de queda somente será assegurada na retomada dos topos anteriores, nos 64.730 pontos e nos 65.410 pontos (resistência sobre a LTB). Por enquanto, suportes imediatos em 62.510, 62.150, 62.000 e 61.470 pontos.

Itaú: crédito pode ter prazo maior para compensar Selic

16.04.2008 20h16



por Ana Paula Ribeiro e Flavio Leonel da Agência Estado

A elevação da taxa de juros básica por parte do Banco Central (BC) - de 0,5 ponto porcentual para 11,75% ao ano - deverá fazer com que as instituições financeiras e o varejo alonguem os prazos de pagamento dos empréstimos, segundo afirmou hoje o superintendente de Produtos de Tesouraria do Itaú, Arthur Riedel.

"A saída deve ser compensar a elevação dos juros com o aumento do prazo, o que reduz o tamanho da parcela", disse ele. O executivo destacou que as pessoas físicas olham muito mais o valor das parcelas do que os juros embutidos nelas.

quarta-feira, 16 de abril de 2008

BC eleva juro pela primeira vez desde 2005, para 11,75%

16.04.2008 19h43

por Agência Estado

Pela primeira vez desde maio de 2005, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) decidiu hoje elevar os juros básicos da economia brasileira (taxa Selic). O aumento foi de 0,5 ponto porcentual, para 11,75% ao ano. A maioria das instituições financeiras, contudo, esperava uma atitude menos agressiva do BC, com elevação de 0,25 ponto no juro, para 11,50% ao ano.
No último aumento antes deste, em maio de 2005, o Copom elevou a Selic em 0,25 ponto, para 19,75% ao ano. A partir de setembro de 2005, a taxa caiu em todas as reuniões, até estacionar em 11,25% em setembro do ano passado. Foram então quatro reuniões seguidas de estabilidade na taxa, até o aumento anunciado hoje.
A decisão do BC reflete a piora recente da inflação no País. No último dia 9, por exemplo, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) acumula alta de 4,73% no período de 12 meses até março, acima do centro da meta de inflação.
O IPCA é o índice oficial utilizado pelo Banco Central para cumprir o regime de metas de inflação, determinado pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O centro da meta de inflação para 2008 foi estabelecido em 4,5%, com margem de tolerância de dois pontos porcentuais para cima ou para baixo.
O próximo encontro do comitê está agendado para os dias 3 e 4 de junho de 2008.

Ibovespa fecha em alta de 2,45% e retoma nível do dia 8

16.04.2008 17h35
por Claudia Violante da Agência Estado

A Bovespa teve um pregão de recuperação hoje, de volta ao nível de 64 mil pontos - registrado pela última vez no dia 8 deste mês (quando fechou aos 64.539,5 pontos) - e com a maior elevação porcentual desde o dia 1º de abril (quando subiu 2,96%). Balanços favoráveis nos Estados Unidos, indicadores razoáveis e um documento insosso do BC americano garantiram a primazia das ordens de compras na sessão de hoje. O vencimento dos contratos de opções sobre Ibovespa e do índice futuro também não atrapalhou: a volatilidade foi mínima na sessão.
O Ibovespa, principal índice, fechou em alta de 2,45%, aos 64.151,9 pontos. Oscilou entre a mínima de 62.625 pontos (0,01%) e a máxima de 64.314 pontos (+2,71%). Com o desempenho de hoje, a Bovespa acumula ganhos de 5,22% em abril e volta a subir em 2008, +0,42%. O volume financeiro totalizou R$ 11,127 bilhões, inflado pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa, que contabilizou R$ 2 bilhões (dado preliminar).
As bolsas americanas, guias da Bovespa, fecharam todas no terreno positivo: o índice Dow Jones subiu 2,08%, o Nasdaq ganhou 2,80% e o S&P registrou alta de 2,27%.
Os balanços divulgados durante o pregão de hoje, além daqueles de ontem à noite, agradaram os investidores. Nem todos mostraram lucros, mas pelo menos apontaram prejuízos menores do que as previsões amargas dos analistas. Entre os destaques, JPMorgan, Wells Fargo e Coca-Cola.
Dentre os indicadores, a produção industrial surpreendeu ao mostrar expansão de 0,3% em março ante previsão de queda de 0,1%. A inflação no varejo, que poderia preocupar depois que a inflação no atacado (divulgada ontem) disparou, veio em linha com as estimativas. Já o número de obras iniciadas em março foi ruim: caiu 11,9%, ante previsão de queda de 6,1%). Foi, contudo, uma gota que se diluiu no oceano de boas notícias.
O que teria mais força para inverter a mão dos negócios era o Livro Bege, sumário das condições econômicas americanas divulgadas hoje pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Mas ele não fez preço porque não trouxe novidades. Resumidamente, o documento revelou que a economia se enfraqueceu no mês passado com os consumidores restringindo os gastos e as empresas enfrentando custos mais altos.

Ações

O recorde do petróleo e alta dos metais não prejudicaram as bolsas americanas e ajudaram a Bovespa, onde os papéis de siderúrgicas se destacaram. Usiminas PNA disparou 6,40%, CSN ON ganhou 5,86% e Gerdau PN subiu 4,62%.
A Bolsa paulista foi favorecida ainda por um recomendação de compra de ações feita pelo banco suíço UBS. O banco disse em relatório que prefere as nossas ações em detrimento às mexicanas e justifica que o desempenho abaixo da média dos papéis brasileiros é uma oportunidade para compra. Como conseqüência, o UBS mudou a classificação das ações brasileiras de "neutra" para "top pick" (melhores escolhas).
As ações da Petrobras hoje caíram, mesmo com o vencimento de índice futuro. Na terça-feira, acontece o vencimento de opções sobre ações e a volatilidade sobre esses papéis deve ser bem mais intensa. Petrobras ON cedeu 1,42% e Petrobras PN recuou 0,64%, com alguma realização de lucro após os ganhos dos dois últimos dias, que refletiram as declarações do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Haroldo Lima, sobre o potencial de reservas de petróleo da área de Pão de Açúcar, na Bacia de Santos. Vale ON avançou 3,03% e Vale PNA ganhou 2,56%.