sexta-feira, 20 de março de 2009

DJI...suportes e resistências na 4a. semana de março


Nesta última semana, DJI deu sequência ao ralli de alta, iniciado na semana anterior, até atingir novo topo, nos 7.571 pontos, exatamente em cima da LTB de médio prazo. A partir daí refluiu até finalizar nesta sexta em 7.278 pontos, pouco acima da abertura da semana nos 7.225 pontos, produzindo um "doji" no gráfico semanal, com aspecto de um "martelo invertido". Essa indefinição de tendência poderá significar apenas uma correção de preços após a sequência de 6 pregões em alta, caso DJI consiga romper novamente os 7.500 pontos. Se no início desta semana, ocorrer uma correção que leve DJI abaixo dos 7.060 pontos, haverá possivelmente a confirmação do "doji evening star", revertendo a tendência altista.

Suportes semanais imediatos em 7.240, 7.060, 6.900, 6.670 e 6.500 pontos.
Resistências imediatas em 7.430, 7.580 e 7.800 pontos.

Petróleo...projeções para a 4a. semana de março


O gráfico semanal dos preços dos contratos com vencimento em abril do óleo cru leve (CLJ09) mostra que o petróleo atingiu novo pico de preços, alcançando a resistência de US 52,25/barril junto à LTB dessa commoditie. Esses contratos fecharam a semana em US$ 51,06; um mês após terem atingido um fundo nos US$ 39,00/barril. O gráfico semanal mostra que nestas tres últimas semanas vem sendo construído um novo "sub-canal de alta" com resistência projetada para esta 4a. semana, nos US$ 51,85/barril, cujo rompimento poderá levar ao patamar dos US 54,00/barril. A não ruptura dessa resistência poderá trazer os preços novamente ao fundo do canal de baixa, com objetivos imediatos em US$48,70; US$45,30 e US$40,00/barril. O gráfico semanal mostra ainda que a maioria dos osciladores já operam na região "sobrecomprada" do gráfico, sinalizando a possibilidade da reversão da tendência altista.

Shanghai...SSE 180...projeções para 4a semana de março


O Índice SSE 180 que representa o comportamento dos principais ativos da Bolsa de Shangai vem se movimentando em um canal ascendente, desde outubro/08, tendo atingido seu último ápice na primeira quinzena de fevereiro. Nesta terceira semana de março desenvolveu forte alta até encontrar resistência na LTB de longo prazo, nos 5.290 pontos, vindo a fechar nesta sexta, em 5.251 pontos. A ruptura da resistência da LTB nos 5.255 pontos, nesta 4a semana de março, poderá sinalizar a retomada do canal original de alta, com próximos objetivos nos 5.500/5.600 pontos. Por outro lado, a perda do suporte nos 4.860 pontos poderá sinalizar ao mercado o retorno ao fundo do canal nos 4.600/4.700 pontos. Os principais indicadores se encontram relativamente sobrecomprados e o "candle" formado semelhante a um "marubozu vazio" pode estar sinalizando o esgotamento do movimento altista recente.

Bolsa de NY encerra o dia em queda com setor bancário

por Agência ESTADO
20 de Março de 2009 19:16

O mercado de ações norte-americano fechou em baixa pelo segundo dia seguido, mas o saldo da semana foi positivo pela segunda semana consecutiva. As perdas de hoje foram resultado da combinação de comentários racionais da presidente da Corporação Federal de Seguro de Depósito (FDIC, na sigla em inglês), Sheila Bair, e avaliações dos operadores dos últimos movimentos táticos do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA).
O índice Dow Jones caiu 122,42 pontos, ou 1,65%, e fechou em 7.278,38 pontos. O Nasdaq recuou 26,21 pontos, ou 1,77%, e fechou em 1.457,27 pontos. O S&P-500 caiu 15,50 pontos, ou 1,98%, e fechou em 768,54 pontos, enquanto o NYSE Composite recuou 105,09 pontos, ou 2,13%, e fechou em 4.832,13 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou um ganho de 0,75%; o Nasdaq, uma alta de 1,80%; e o S&P-500, uma valorização de 3,63%.
Operadores observaram que hoje foi dia de vencimento simultâneo de índices futuros de ações e opções e futuros de ações e opções, o que pode ter exacerbado os movimentos dos preços.
Apesar do Fed e do Departamento do Tesouro terem lançado programas de centenas de bilhões de dólares para injetar liquidez nos mercados de crédito e sistema financeiro, muitos bancos continuam em dificuldade. Eles continuam carregados de ativos hipotecários e outros ativos que ninguém quer comprar e provavelmente enfrentam mais problemas em recuperar empréstimos concedidos a empresas e consumidores em um ambiente de aprofundamento da recessão.
As ações do setor financeiro lideraram as perdas: Bank of America (-10,68%), JPMorgan (-7,21%), Morgan Stanley (-3,80%) e Goldman Sachs (-1,99%). As ações do Citigroup fecharam em alta de 0,77%, para US$ 2,62, e acumularam uma alta de 47% na semana. Hoje, o Citi anunciou que seu o diretor financeiro, Gary Crittenden, vai comandar sua companhia holding de negócios não essenciais.
Em um discurso, Sheila Bair reiterou suas expectativas de US$ 65 bilhões em perdas para o fundo do FDIC por causa das expectativas de falências de bancos nos próximos cinco anos. "Isso nos levou a cair", disse Costel Goga, estrategista-chefe da JonesTrading. "As pessoas estão começando a sentir que (os bancos) não estão fora de risco e podem ser forçados a diluir mais capital, como seu grande rival nos EUA, o Citi está fazendo", acrescentou. As informações são da Dow Jones.

Petrobras zera ganhos e Bolsa fecha em baixa de 0,93%

por Agência ESTADO
20 de Março de 2009 18:02

Num pregão volátil, a Bovespa perdeu o sinal positivo nos minutos finais, com Petrobras arrefecendo a força exibida mais cedo. Mas foram as ações da estatal do petróleo as estrelas do pregão, com giro de R$ 1,061 bilhão, 30,35% do total negociado. Os papéis operaram na contramão do petróleo praticamente o dia todo, com a compra de investidores estrangeiros. Devolveram nos minutos finais, depois que a estatal sinalizou que deve cortar o preço da gasolina em abril. Vale e bancos jogaram no time contrário, assim como Nova York, que fechou em baixa pela segunda sessão seguida, em dia de agenda fraca.
A Bovespa terminou o dia em queda de 0,93%, aos 40.076,41 pontos. Oscilou dos 40.076 pontos (-0,93%) na mínima aos 41.053 pontos (+1,48%) na máxima. Apesar da queda de hoje, acumulou ganhos de 2,72% na semana. No mês, a alta é de 4,96% e, no ano, de 6,73%. O giro financeiro totalizou R$ 3,495 bilhões.
Depois de um dia todo no azul, uma instituição estrangeira entrou pesado na venda de Petrobras, derrubando as ações PN da estatal (-0,51%) e levando as ON para a estabilidade. Uma das razões pode ser o anúncio feito pela empresa de que está repondo perdas com preços no passado e que os reajustes nos combustíveis serão feitos quando terminar a reposição, o que pode acontecer em abril. Isso é um sinalizador de que a estatal vai, enfim, cortar os preços da gasolina, aproximando-os aos do mercado externo.
Antes, a estatal operava na contramão do petróleo - na Bolsa Mercantil de Nova York, o barril fechou em baixa de 1,07%, a US$ 51,06 - e apesar da greve de cinco dias prevista para iniciar na próxima segunda-feira. A Petrobras também anunciou hoje ter estabelecido recorde mundial de produção de petróleo para reservatórios carbonáticos em relação à lâmina d'água com a entrada em produção do poço 7-MLL-54HP, no campo de Marlim Leste, na Bacia de Campos.
Além do empurrão final de Petrobras, o Ibovespa foi influenciado pela Vale, que trabalhou em baixa o dia todo. Os papéis ainda oscilam ao sabor da maré vinda da Ásia, hoje com o reforço dos metais básicos em baixa. Pairam sobre a empresa as incertezas em torno da retomada da demanda chinesa e também sobre as negociações para o preço do minério nos contratos 2009-2010. Hoje, a BHP Billiton anunciou acordo com as siderúrgicas japonesas para reduzir em cerca de 60% os preços do carvão de coque para o ano de contrato 2009-2010. Embora isso possa ser um indício do que espera a Vale nas negociações neste ano, o que se ouviu no mercado hoje é que boa parte da redução dos preços dos contratos já está embutida nos preços - daí a queda dos papéis em várias sessões - e o efeito teria sido limitado. Mas como as incertezas sobre a demanda na China ainda continuam, os papéis ainda oscilam em baixa. Vale ON recuou 1,42% e PNA, 0,73%.
Outra briga de forças do pregão aconteceu hoje entre dois setores com peso considerável. Bancos caíram, enquanto siderúrgicas fecharam majoritariamente em alta: exceção para CSN ON, que recuou 0,88%. Os bancos, lembram operadores, acompanharam o desempenho do setor nos EUA, responsável pela queda dos índices acionários. O Dow Jones terminou em baixa de 1,65%. O setor financeiro foi influenciado pela declaração da presidente da Corporação Federal de Seguro de Depósito (FDIC, na sigla em inglês), Sheila Bair, que reiterou que a falência de bancos nos próximos cinco anos deve provocar perdas de US$ 65 bilhões para os fundos da instituição.

IBOV...após 19/03...suportes e resistências


Após atingir seu objetivo do gráfico semanal nos 41.100 pontos, ao fazer nova máxima em 41.137 pontos, o Ibovespa em sintonia com DJI, refluiu até atingir a mínima nos 40.146 pontos. Com a recuperação parcial de DJI, fechou nos 40.453 pontos ( +0,78%). O gráfico diário formou um "candle" semelhante a um "martelo invertido", sinalizando possivelmente o final dessa sequência recente de altas, após atingir o topo nos 41.100 pontos. Essa reversão para uma tendência de baixa está também sendo sinalizada pelos principais osciladores gráficos, que se encontram em região bastante "sobrecomprada", sugerindo possível realização intraday.

Suportes imediatos em 40.120, 39.900, 39.730, 39.600 e 39.200 pontos.
Resistências imediatas em 40.435, 40.700, 41.050 e 41.137 pontos.

DJI...após 19/03...suportes e resistências


Depois de atingir a máxima nos 7.548 pontos, DJI refluiu até a mínima nos 7.369 pontos e fechou em 7.400 pontos (-1,15%). Mais uma vez o gráfico diário respeitou a média móvel de 45 períodos (shift 5), ao enfrentar essa resistência nos 7.550 pontos. O fechamento nos 7.400 pontos, após uma sequência de seis pregões seguidos em alta, construiu um "harami de baixa" sinalizando a reversão de tendência. Os principais osciladores do gráfico diário se encontram em região de "sobrecompra", sinalizando a possibilidade de continuidade da realização.

Suportes imediatos em 7.360, 7.275, 7.170 e 7.070 pontos.
Resistências imediatas em 7.430, 7.512 e 7.580 pontos.