sábado, 15 de agosto de 2009

Commodities...perspectivas para a 3a. semana de agosto


Fonte: Bloomberg

Situação em 14/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1158.68 -28.46 1188.52 1190.44 1154.62
(Laranja)S&P GSCI 458.36 -14.55 474.46 475.88 457.21
(Verde)RJ/CRB Commodity 257.32 -7.83 265.18 265.27 257.75
(Azul)Rogers Intl 2961.02 -87.22 3054.37 3059.80 2956.29

Situação em 07/08

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1174.32 1.40 1175.96 1188.58 1171.49
S&P GSCI 468.13 -3.11 469.89 477.75 466.83
RJ/CRB Commodity 264.77 .00 264.76 266.62 264.35
Rogers Intl 3037.65 -18.43 3045.10 3083.74 3025.93

Variação semanal 07/08 a 14/08

INDICE Fechamento (07/08) x Fechamento(14/08) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1174.32 1158.68 -1,33%
S&P GSCI 468.13 458.36 -2,08%
RJ/CRB Commodity 264.77 257.32 -2,81%
Rogers Intl 3037.65 2961.02 -2,52%

Análise:
Na segunda semana de agosto, as commodities reverteram o movimento altista ocorrido nas 3 semanas anteriores e finalizaram em queda de -2,19% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento da semana anterior. Essa queda manteve a defasagem em cerca de -33% em relação aos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostram que os preços se mantém acima da LTA recente e estão se movimentando em uma "cunha ascendente". O "candle" do gráfico semanal se aproxima mais de um "martelo invertido", consequência da queda mais forte ocorrida no último pregão da semana. As altas acumuladas nas 3 semanas anteriores mantem ainda "esticados" os principais osciladores gráficos, sugerindo a possibilidade da continuidade de realização nesta 3a semana de agosto.

Petrobras tem alta de 10% na venda de combustíveis

por Agência ESTADO
14 de Agosto de 2009 19:37

A Petrobras teve um aumento de 10% em suas vendas de combustíveis no mercado interno no segundo trimestre deste ano, ante o primeiro trimestre, disse o diretor financeiro da estatal, Almir Barbassa. Segundo ele, esse crescimento aponta para uma tendência de recuperação da demanda que pode ser entendida como um efeito positivo de pós-crise. "Não sei se dá para falar que a crise já passou, mas pelo menos os efeitos aqui (no País) estão demonstrando recuperação", comentou hoje em entrevista, após a divulgação do balanço financeiro da companhia. De acordo com os dados da Petrobras, o preço médio dos derivados comercializados pela estatal no primeiro semestre deste ano esteve acima do preço médio dos derivados nos Estados Unidos, que são o parâmetro para o mercado internacional. Sem considerar as exportações, o preço médio no primeiro trimestre foi de R$ 163,59 por barril ante R$ 122,82 nos Estados Unidos. Já no segundo trimestre, o preço médio no País foi de R$ 160,79 ante R$ 135,56 nos EUA. No mesmo período no ano passado, a relação estava invertida, com o preço médio dos derivados a R$ 219,26 no mercado americano, ante R$ 178,03 no mercado brasileiro. "O mercado interno é beneficiado por um preço estável no longo prazo", disse Barbassa. Exploração e produçãoO resultado do segmento de exploração e produção da Petrobras atingiu R$ 5,451 bilhões no segundo trimestre deste ano, representando alta de 119,35% em relação aos R$ 2,485 bilhões obtidos no primeiro trimestre deste ano. Segundo o balanço da Petrobras, a melhora no resultado deveu-se à elevação das cotações internacionais de petróleo e ao aumento de 7% no volume de óleo vendido ou transferido. Contribui também a redução dos custos exploratórios, decorrentes da baixa de poços secos ou sem viabilidade econômica. Ao mesmo tempo houve aumento de custos com participações governamentais e por maiores despesas com geologia e geofísica. O segmento de abastecimento voltou a superar o de exploração e produção no segundo trimestre, atingindo R$ 5,507 bilhões. Na comparação com o primeiro trimestre houve alta de 20,4%. Segundo a Petrobras, o melhor resultado ocorreu, entre outros motivos, pelo maior volume de vendas associado à elevação do preço médio de realização das exportações. Também houve realização, no segundo trimestre de 2009, de estoques formados por menores custos de aquisição no trimestre anterior. Com o segmento de gás e energia a Petrobras obteve R$ 383 milhões ante resultado negativo de R$ 80 milhões no primeiro trimestre. Já o segmento de distribuição rendeu R$ 310 milhões, alta de 35,9%, enquanto a área internacional passou do prejuízo de R$ 362 milhões para resultado positivo de R$ 67 milhões. O segmento corporativo continua negativo, passando de R$ 1,560 bilhão para R$ 2,84 bilhões. Efeito do câmbioO resultado financeiro líquido da Petrobras no segundo trimestre de 2009 ficou negativo em R$ 2,46 bilhões, ante prejuízo financeiro de R$ 849 milhões nos três primeiros meses de 2009. Apesar de a valorização do real no período ter provocado um resultado financeiro positivo no valor de R$ 566 milhões sobre o endividamento líquido da companhia, a estatal aumentou em R$ 1,61 bilhão o seu prejuízo na linha financeira devido às perdas cambiais sobre recursos aplicados no exterior pela estatal, que somaram R$ 2,82 bilhões. No primeiro semestre, o resultado financeiro líquido da Petrobras ficou negativo em R$ 3,31 bilhões, ante prejuízo financeiro de R$ 1,87 bilhão nos primeiros seis meses de 2008. O maior volume de financiamentos em relação ao ano anterior e as perdas cambiais sobre os ativos no exterior são fatores citados pela companhia como causas desse movimento. O diretor de Investimento e Relações com Investidores da Petrobrás disse que os investimentos da companhia devem superar o previsto para este ano, de pouco menos de R$ 61 bilhões. "É possível, já que fizemos R$ 32,5 bilhões no primeiro semestre. Já ultrapassamos a metade do previsto", disse o executivo. Ele comentou que no primeiro semestre a Petrobras acelerou os investimentos e, por exemplo, contratou sondas com antecedência "porque apareceu a oportunidade". "Se a gente seguir na mesma linha de realização, podemos ultrapassar o programado", afirmou. De acordo com Barbassa, é provável que o custo das sondas para exploração em terra e águas rasas esteja bem baixo, mas para exploração em águas profundas ainda há escassez de equipamentos. "O que se verificou foi alguma disponibilidade onde não existia nenhuma", afirmou sobre as sondas para exploração em águas profundas. Posteriormente, ele disse que pode ter havido "uma redução talvez de 10% a 20%", em relação ao pico dos preços das sondas desse tipo no ano passado. Barbassa disse que o nível de alavancagem da estatal deve aumentar até o final do ano. No final do segundo trimestre, este nível atingiu 28%. Barbassa afirmou que estar entre 25% e 35% é considerado um nível "ótimo", no mesmo patamar das principais empresas internacionais. Segundo ele, este aumento deve acontecer porque a empresa está com um ritmo forte de investimento. "Estamos investindo mais do que gerando", comentou.