quarta-feira, 21 de maio de 2008

Bolsa de NY tem queda forte com ata do Fed e petróleo

por Renato Martins da Agência Estado
21.05.2008 18h37

O mercado americano de ações fechou em queda forte e o índice Dow Jones acumula sua maior queda em dois dias consecutivos desde o fim de fevereiro. O mercado reagiu à nova alta dos preços do petróleo, que fechou acima dos US$ 133 por barril, e à ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), que sugere que as taxas de juro não voltarão a ser reduzidas em breve por causa do temor quanto à inflação.
Todas as 30 componentes do Dow Jones fecharam em queda. Os destaques negativos foram as ações do setor financeiro: Citigroup desabou 4,75%, JPMorgan Chase perdeu 2,93%, AIG recuou 3,04%, Bank of America cedeu 2,15% e American Express caiu 3,87%.
Pela primeira vez desde o começo de 2002, as ações do setor de tecnologia superaram as do setor financeiro em termos de peso porcentual no índice S&P-500, refletindo as quedas fortes das ações dos bancos, das financeiras e das seguradoras nos últimos meses. Desde as máximas alcançadas pelo índice em outubro do ano passado, o componente do setor financeiro do S&P-500 caiu 29%, enquanto o de tecnologia recuou apenas 8,7%. As ações da agência de classificação de crédito Moody's caíram 15,92%, maior queda desde 1999, depois de a empresa anunciar que pediu uma investigação externa sobre os procedimentos que a levaram a cometer erros graves na concessão de ratings elevados para US$ 4 bilhões em instrumentos financeiros conhecidos como "obrigações de dívida de proporção constante".
As ações da Boeing caíram 4,64% e as da General Motors recuaram 3,73%, afetadas tanto pela alta dos preços do petróleo como pela perspectiva de que os consumidores passem a gastar menos. Entre as companhias aéreas, as ações da American Airlines caíram 24,15%, depois de a empresa anunciar que deverá reduzir sua capacidade em 12% até o quarto trimestre, para cortar custos. "Petróleo a US$ 130 era algo impensável há poucos meses. As empresas aéreas simplesmente não estão estruturadas para lidar com isso", comentou Christopher Altschul, da Highlander Fund Management.
O índice Dow Jones fechou em queda de 1,77%, em 12.601,19 pontos. O Nasdaq encerrou em baixa de 1,77%, em 2.448,27 pontos. O S&P-500 caiu 1,61%, para 1.390,71 pontos. O NYSE Composite perdeu 1,46% e fechou em 9.397,03 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa fecha em baixa de 1,7% após 4 recordes seguidos

por Claudia Violante da Agência Estado
21.05.2008 17h34

A Bovespa fechou hoje em queda, depois de quatro fechamentos recordes sucessivos. O recuo dos estoques de petróleo nos Estados Unidos ampliou a alta dos preços da commodity, que registraram novos níveis inéditos, acima de US$ 133 por barril. Isso pesou sobre as ações em Wall Street, cujas perdas foram amplificadas pelo teor negativo da ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA). Do lado doméstico, as ações da Petrobras tiveram outro pregão exuberante e impediram um tombo maior da Bolsa.
O Ibovespa, principal índice, encerrou o pregão em baixa de 1,66%, aos 72.294,8 pontos. Oscilou entre os 72.150 pontos (-1,86%) e os 73.780 pontos (+0,36), nova máxima histórica. Com o resultado de hoje, os ganhos acumulados em maio diminuíram a 6,52%, e os do ano, a 13,16%. O volume financeiro totalizou R$ 7,56 bilhões, dos quais R$ 1,807 bilhão foi movimentado apenas pelas ações preferenciais (PN) da Petrobras.
Até a ata do Fed, às 15 horas, as bolsas registravam perdas, mas contidas. Depois que o BC americano sinalizou que o ciclo de cortes na taxa básica de juros do país parece ter chegado ao fim, a queda foi ampliada. Os analistas até esperavam que isso pudesse acontecer, mas o que azedou os humores foi que o ciclo de cortes deve parar não porque a economia se recuperou da crise, mas porque a inflação é motivo de preocupação. Junto com a ata, o Fed divulgou revisões em suas projeções para o crescimento econômico, a inflação e o desemprego. A previsão atual é de que o PIB cresça entre 0,3% e 1,2% neste ano (contra projeção entre 1,3% e 2%, feita em janeiro). A estimativa de desemprego no ano foi elevada, assim como a de preços ao consumidor.
Para a previsão de inflação, o petróleo é um dos principais vilões. A commodity trabalhou o dia todo pressionada por causa dos estoques fracos divulgados hoje nos EUA. No fechamento, o petróleo subiu 3,25% em Nova York, para o recorde de US$ 133,17 por barril. Nas bolsas de valores americanas, o índice Dow Jones fechou em baixa de 1,77%, o Nasdaq também caiu 1,77% e o S&P teve perda de 1,61%.
As ações da Petrobras, mais uma vez, foram beneficiadas da alta do petróleo e serviram para equilibrar as perdas do Ibovespa. Petrobras ON subiu 1,30% e Petrobras PN, 1,65%. Os papéis ainda avançaram na esteira do relatório do banco Credit Suisse elevando o preço-alvo das ações da estatal, divulgado ontem, e com a expectativa de um novo campo de petróleo no Espírito Santo, perfurado em parceria com a portuguesa Galp (as ações dessa empresa subiram 5% na Bolsa de Lisboa com a notícia).

Petrobras confirma descoberta no campo Bem-Te-Vi

por Kelly Lima da Agência Estado
21.05.2008 18h45

A Petrobras confirmou nesta noite que foram encontrados indícios de petróleo na área do pré-sal no bloco BM-S-8, cujo prospecto vem sendo chamado de Bem-Te-Vi. A área, localizada na Bacia de Santos, é operada pela Petrobras (66%) em parceria com a americana Shell (20%) e a portuguesa Galp Energia (14%). Segundo nota divulgada pela Petrobras, a confirmação foi feita a partir da perfuração do poço 1-BRSA-532A-SPS (1-SPS-52A). Análises preliminares indicam que a densidade do petróleo está entre 25º e 28º API, comparável a de outras descobertas do pré-sal da Bacia de Santos.
O poço pioneiro, segundo a nota da Petrobras, está localizado a cerca de 250 quilômetros da costa do Estado de São Paulo, em águas onde a profundidade é de 2.139 metros. A perfuração foi concluída no dia 18, na profundidade de 6.773 metros, e a descoberta comprovada pela análise de amostras de petróleo por meio de teste de formação em reservatórios situados a cerca de 6 mil metros de profundidade. No dia 6 de março, a estatal já havia comunicado à Agência Nacional do Petróleo (ANP) indícios de petróleo na mesma área, mas numa profundidade menor.
Segundo a Petrobras, o consórcio prepara Plano de Avaliação de Descoberta a ser encaminhado à ANP, conforme previsto no Contrato de Concessão, dando continuidade às atividades e investimentos no bloco BM-S-8.
A descoberta já vinha sendo aguardada pelo mercado. Em entrevista ontem em Portugal para comentar o balanço da empresa no primeiro trimestre do ano, o presidente da Galp, Ferreira de Oliveira, havia anunciado que resultados na área poderiam ser esperados para breve.

Fed: pressão inflacionária deixa pouco espaço para mais flexibilização monetária

por Nathália A. Terra Pereira
21/05/08 15h47
InfoMoney


SÃO PAULO - O Federal Reserve divulgou nesta quarta-feira (21) a minuta de sua última reunião, realizada em 30 de abril, quando cortou a Fed Funds Rate em 25 pontos-base. O documento veio permeado por temores acerca das pressões inflacionárias no país.
Segundo a autoridade monetária, a redução implementada no juro básico do país em abril, para o atual patamar de 2% ao ano, foi uma "decisão apertada" entre seus membros, uma vez que os riscos para um cenário inflacionário estável no país são cada vez maiores.
No entanto, acabou por prevalecer a visão no colegiado de que uma flexibilização monetária adicional era necessária à época, a fim de não somente estimular a atividade econômica do país, mas bem como sustentar uma recuperação dos mercados financeiros.

Flexibilização monetária perto do fim

Todavia, o temor da autoridade com a aceleração da inflação no país, lastreada principalmente pelo expressivo aumento no preço de itens como alimentação e energia, com a disparada da cotação do petróleo no mercado internacional, cresceu de forma expressiva entre as duas últimas reuniões, segundo a ata.
Desta forma, o Federal Reserve deixa implícito que há pouco espaço para maior flexibilização monetária no país, o que coincide com as projeções do mercado. Ainda mais porque, segundo o comitê, embora ainda penalizada, a economia norte-americana deve aos poucos mostrar recuperação, muito devido ao pacote de estímulos fiscais.
"Os riscos para o crescimento econômico agora se encontram menores quando comparados aos riscos ao cenário inflacionário", afirma o Fed em sua minuta. Ademais, as condições no mercado financeiro mostraram certa melhora nos últimos meses, diminuindo a necessidade de reduzir ainda mais a taxa básica de juro a fim de estimular a liquidez e a concessão de empréstimos.

Revisão de perspectivas

Apesar disso, o Fed revisou negativamente suas perspectivas para a expansão do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano em 2008 de um intervalo de 1,3% a 2% para um intervalo de 0,3% a 1,2%. Para 2009, o intervalo esperado pela autoridade é de 2% a 2,8%.
Em contrapartida, as expectativas para a inflação neste ano, excluídos itens mais voláteis, como os de alimentação e energia, foram acrescidas de um intervalo de 2% a 2,2% para um intervalo esperado de 2,2% a 2,4%.

Histórico dos cortes no juro

Desde que a crise do subprime irrompeu sobre a economia norte-americana na segunda metade do ano passado, o Federal Reserve vem optando por uma expressiva flexibilização monetária no país a fim de evitar a instalação de um quadro recessivo, tendo cortado 325 pontos-base do juro básico em um período de nove meses.
Entretanto, projeções crescentes entre analistas dão conta de que as reduções na Fed Funds Rate estejam próximas de seu fim, tendo em vista a preocupante deterioração do cenário inflacionário norte-americano, como demonstrou, por exemplo, o núcleo do índice de preços ao produtor na última terça-feira.

Carteiras de ações saem do vermelho e voltam a crescer

por Adriana Cotias e Danilo Fariello de Valor Online
21/05/2008

Pela primeira vez no ano, captação e rentabilidade acumuladas dos fundos de ações têm sinal positivo. Os investidores reagiram à melhora da classificação de crédito brasileiro e ao bom desempenho da Bovespa e voltaram a demonstrar apetite por risco. Em maio, até o dia 16, as carteiras de renda variável atraíram R$ 506 milhões, segundo dados do site financeiro Fortuna. A movimentação reverteu um saldo que tinha se tornado negativo no ano para um ingresso total de R$ 42 milhões. O dinheiro novo acompanhou a retomada de um rendimento de 10,39% em maio e de 9,87% em 2008.
Ao longo do primeiro trimestre, os investidores bem que resistiram aos maus tempos do mercado acionário e mantiveram seus aportes, na crença de que cedo ou tarde a recuperação viria. Em abril, justamente quando o índice inverteu a direção e apontou para cima, os resgates prevaleceram. Em maio, já sob os holofotes do grau de investimento e com o Ibovespa batendo recorde atrás de recorde, as captações começaram a responder.
Nos últimos nove meses, desde a crise das hipotecas americanas de alto risco, os investidores tiveram de aprender a lidar com um ambiente mais volátil. Aqueles com menos estômago acabaram migrando para carteiras mais conservadoras, como os fundos de renda fixa e atrelados ao CDI. Os que estão entrando agora são, portanto, aplicadores mais preparados para enfrentar todo esse sobe-e-desce e chegam com um viés de médio e longo prazo, diz o vice-presidente da SulAmérica Investimentos, Marcelo Pimentel Mello. "É um perfil que entende que a maior volatilidade pode trazer retornos superiores ao do CDI ao longo do tempo e sabe o que esperar dos momentos mais adversos."
O selo de investimento não-especulativo, conferido pela Standard & Poor's no fim de abril , se confirmado por outra agência de classificação de risco, fará com que Brasil entre no radar de aplicadores internacionais que até agora não investem aqui, como os fundos de pensão americanos. Junto com os bons fundamentos das companhias brasileiras, isso deve representar dinheiro novo para a bolsa e é essa combinação que os investidores locais estão tentando antecipar, acrescenta Mello. Para ele, setores ligados ao mercado interno, como logística, bancos, varejo e construção civil são os mais favorecidos, apesar do ciclo recente de aperto monetário.
Apesar da alta temporária da taxa básica, o investidor faz bem em optar por fundos de ações, porque a tendência é que a Selic volte a cair, diz Wagner Salaverry, da Geração Futuro. "Não dá para considerar que o Brasil continuará pagando juro tão alto sendo grau de investimento", afirma. Por isso, defende, os investidores devem continuar migrando da renda fixa para a variável. "Mas não é possível esperar e adivinhar o momento em que isso vai virar de novo (a trajetória do juro)."
Além da expectativa de que a Selic tornará a cair, o fato de as empresas brasileiras terem apresentado bons números recentemente - principalmente nos setores automobilístico, de mineração, petróleo e logística - e a expectativa de continuação de entrada e estrangeiros favorecem as apostas em bolsa.
No começo do ano, os aplicadores, principalmente os mais novos, ficaram temerosos e se retraíram. Tanto que o principal fundo da Geração, o Programado FIA, apresentou crescimento no número de cotistas em todos os meses, mas resgates líquidos em abril. O "investment grade" mudou essa rota. "Quem já investia colocou mais e quem não investia começou."

Buffett vai às compras e sugere: "Me telefonem"

por Assis Moreira de Valor Online
21/05/2008


Warren Buffett: "Eu certamente compraria uma companhia brasileira e me sentiria muito confortável com isso"
O homem mais rico do mundo, o investidor Warren Buffett, sinalizou ontem que está aberto para fazer aquisição no Brasil. E fez uma sugestão a quem estiver interessado em vender: "Telefonem-me".
"Eu certamente compraria uma companhia brasileira e me sentiria muito confortável com isso", disse ele ao Valor.
Mas ressalvou que há dois critérios para um negócio: primeiro, ele precisa entender o que a companhia faz. E segundo, a empresa precisa ter ganhos anuais de pelo menos US$ 75 milhões antes de impostos.
Durante entrevista em Lausanne, onde demonstrou interesse também por outras regiões, ele deu até o número do telefone para procurá-la: 402-346-1400. Mais tarde, o Valor telefonou para o número, nos EUA, e pediu para falar com Buffett. A telefonista indagou qual o assunto, e depois retrucou que os critérios para aquisições encontram-se na internet.
Para Buffett, quanto maior o país, mais provável encontrar um negócio com os critérios, e sugeriu que os interessados enviem também fax ou carta.
Procurando ilustrar seu interesse no Brasil, ele disse que o real é a única moeda estrangeira que mantém em seu portfólio este ano. "´Com o real a 1,65 (em relação ao dolar), estou muito contente que fizemos isso"´, afirmou. No ano passado, sua aposta no real lhe rendeu US$ 100 milhões.
Warren Buffett está em viagem pela Europa procurando companhias familiares para investir. Passou por Frankfurt, ontem esteve em Lausanne e vai agora para Espanha e Itália.
Na entrevista realizada no campus do IMD, a principal escola de executivos da Europa, ele disse que seu "tour" para eventual aquisição na Europa não significa desapontamento com os negócios nos EUA.
O que acontece, segundo ele, é que sua holding de investimentos Berkshire Hathaway, está "mais na mente de proprietários nos EUA do que na Europa" e espera que a viagem possa corrigir essa situação.
Reiterou que quando compra um negócio, pensa no longo prazo. E provocou risos da platéia quando respondeu a um jornalista da Noruega: "Se você achar uma empresa norueguesa com mais de US$ 75 milhões de ganho antes dos impostos e tem um negócio que eu entenda, eu pago a você uma comissão".
Certo mesmo é que não é esta semana que ele espera fechar qualquer compra na Europa. Tampouco citou alvos específicos na Europa. Mencionou exemplos de negócios que entende, com o da Nestlé, mas disse que ela não está na lista, ou da Rolex, a companhia relojoeira de luxo, "mas eles não me telefonaram".
No IMD, ele estava acompanhado de Eitan Wertheimer, presidente da Iscar Metalworking, uma empresa familiar israelense, da qual adquiriu 80% recentemente, e ilustrou como opera.
Contou que as vezes não precisa de mais de 15 minutos, as vezes menos, para fechar um negócio. "Quando vejo que não temos os mesmos valores, digo logo que é melhor parar por aqui, não vamos perder tempo". No caso da Iscar, ele recebeu uma carta de página e meia do proprietário e percebeu que tinha os princípios de negócio que ele respeita - a paixão pela empresa, crescimento de longo prazo e nenhuma obsessão por ganhos imediatos. Ao ler a carta, decidiu conhecer o proprietário e futuro sócio.
A passagem de Buffett pelo IMD, ontem, chegou a ser transmitida ao vivo em alguns momentos por um canal de TV de notícias econômicas.
O chamado "oráculo de Ohama", sua cidade em Nebraska, disse que a queda do dolar contra o euro e outras moedas não afetou seus investimentos, e que tanto faz aquisições em euro como também ganha nessa moeda. Acredita que o euro continuará relativamente forte no longo prazo, mas não entrou em detalhes.
Indagado qual é o sentimento de ser o homem mais rico do mundo, com fortuna superior a US$ 50 bilhões, Warren Buffett retrucou que isso não aumentou o uso de seu cheque, e continua morando na mesma casa avaliada em US$ 700 mil.
Ele contou que fez o primeiro negócio com 11 anos de idade, negociando ações; aos 25 anos já tinha o dinheiro de que precisava para as coisas que queria, mas que ser muito rico não é ruim.

IBOV...após 20/05... tendência de queda, mas PETR4 pode fazer a diferença!..


O IBOVESPA abriu nos 73.444 pontos e na esteira dos índices futuros em forte queda, iniciou processo de realização, perdendo o suporte dos 73 mil pontos, vindo a buscar no final da metade do pregão, a mínima em 72.146 pontos. A partir daí, capitaneada por PETR4, em forte alta pela cotação do petróleo nos mercados futuros e na contramão das demais "blue chips", rompeu novamente os 73 mil pontos, vindo buscar nova máxima do dia, no leilão de fechamento em 73.522 pontos, finalizando em seguida nos 73.517 pontos (alta de +0,11%).

Análise: Apesar de fechar praticamente estável, na contramão de DJI e inversamente a de várias "blue chips" do próprio Ibovespa, que finalizaram em queda, essa reação do Ibov se deu quase que exclusivamente por conta do carro-chefe PETR4 que ao final do pregão apresentava alta próxima de 4%. Os principais indicadores no gráfico diário como o IFR, o Estocástico estão em região muito "sobrecomprada" enquanto o CCI/Ma cruzamento e o oscilador de momentos sinalizam tendência de queda. Analisando o gráfico de "30 minutos", observamos que o IFR está indefinido, o Estocástico e o CCI/Ma cruzamento sinalizam alta, enquanto o oscilador de momentos, aponta leve "divergência baixista". O "candle" formado no gráfico diário é um martelo longo, tipo "guarda-chuva de papel", indicador de uma possível reversão de tendência.

Atenção: Petrobrás pode voltar a fazer a diferença!...

Suportes imediatos em 73.100, 72.800, 72.400, 72.160 e 72.040 pontos.
Resistências prováveis em 73.630, 73.800, 73.900 e 74.000 pontos.