segunda-feira, 10 de novembro de 2008

IBOV...após 10/11...indefinição de tendências, por DJI....


Análise:

O Ibovespa abriu em 36.672 pontos, foi até a máxima em 38.725 pontos (+5,62%), refluiu com DJI, realizando até encontrar suporte, em 36.298 pontos (-1,00%). Na última hora de pregão reagiu para finalizar em 36.776 pontos (+0,30%), muito próximo do valor da abertura. Muita volatilidade, com oscilação de mais de 2.400 pontos entre a mínima e a máxima. O "candle" no gráfico diário, se assemelha a um estreito "martelo invertido vazio", que associado aos "martelos" dos 2 pregões anteriores, pode estar sinalizando a formação de um sub-canal de alta, com objetivo inicial de alta em 39.400 pontos. Para consolidar esse canal de alta é importante a manutenção do suporte em 36.296 pontos e fundamentalmente os 35.400 pontos (mínima da semana anterior).Os indicadores do gráfico diário se mantém indefinidos, com o estocástico sinalizando queda, enquanto o CCI/Ma cruzamento sinaliza alta. Os índices futuros antes da abertura poderão sinalizar qual a principal tendência.

Suportes imediatos: 36.700, 35.000 e 33.700 pontos.
Resistências imediatas: 37.000, 38.100, 39.400 e 39.700 pontos.

DJI... após 10/11... sobe e desce, por indefinição de tendências...


Análise:

Depois de abrir em alta e fazer topo em 9.159 pontos (+ 2,40%) DJI refluiu em um processo de realização, até encontrar suporte em 8.760 pontos (-2,07%) e daí (na última meia-hora) iniciar forte reação ao fechar em 8.871 pontos (-0,82%). Ao respeitar o suporte anterior em 8.640 pontos, DJI pode estar tentando formar um novo "pivô" de alta, desde que consiga também superar os 9.600 pontos (máxima da semana anterior). Rompendo as resistências em 8.885 e 8.945 pontos, seus próximos objetivos de alta estarão em 9.010 e 9.130 pontos. Por outro lado, a perda do suporte em 8.760 pontos poderá levar DJI a testar suportes em 8.640 e 8.520 pontos. O gráfico diário sinaliza principalmente a continuidade da queda, mas o gráfico de "30 minutos" indica o contrário, com alguns indicadores sinalizando uma retomada da alta provocada, pela boa reação verificada no final do pregão. Indicadores futuros sinalizarão melhor a tendência na abertura do pregão.

Suportes imediatos: 8.820, 8.760, 8.640 e 8.520 pontos.
Resistências imediatas: 9.000, 9.130, 9.180 e 9.370 pontos.

Bolsa de NY fecha em queda com montadoras e bancos

por Agência ESTADO
10 de Novembro de 2008 20:05

O mercado norte-americano de ações fechou o dia em queda, com preocupações quanto ao destino de grandes empresas contrabalançando as expectativas de que o pacote de estímulo à economia anunciado pela China possa conter a desaceleração da demanda global por bens e serviços.
O índice Dow Jones fechou em queda de 73,27 pontos, ou 0,82%, em 8.870,54 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 30,66 pontos, ou 1,86%, em 1.616,74 pontos. O S&P-500 caiu 11,78 pontos, ou 1,27%, para fechar em 919,21 pontos. O NYSE Composite caiu 69,93 pontos, ou 1,19%, para 5.802,05 pontos.
As ações das montadoras estavam entre as que mais caíram. "É óbvio que essas duas (General Motors e Ford) provavelmente vão precisar de algum tipo de ajuda para poder funcionar. Elas precisarão de mais ajuda para evitar a falência", observou o estrategista Ryan Detrick, da Schaeffer's Investment Research. As ações da GM caíram 22,94% e fecharam a US$ 3,36, nível mais baixo desde 1946, depois de os analistas do Deutsche Bank rebaixarem seu preço-alvo para zero; as da Ford recuaram 4,46%.
No setor financeiro, as ações do Goldman Sachs caíram 8,45%, depois de analistas da Barclays Capital preverem que a instituição deverá ter prejuízo no quarto trimestre; as do Citigroup recuaram 5,16%, depois de o Wall Street Journal dizer que a instituição está negociando a compra de um banco regional não identificado, depois de ver fracassar sua tentativa de adquirir o Wachovia. "A intervenção do governo está mudando as regras para os bancos de investimento e tornando difícil para eles encontrar algum negócio lucrativo além de emprestar para empresas. O governo não quer que essas instituições financeiras façam qualquer coisa, a não ser emprestar, pelo menos não como antes, com alavancagens, tomadas de risco etc. Isso quer dizer lucros significativa e permanentemente mais baixos para a maioria deles", observou Lorenzo di Mattia, gerente do fundo de hedge Sibilla Global Fund.
As ações da seguradora AIG subiram 8,06%, em reação ao anúncio de uma revisão no pacote governamental de socorro, aumentado para US$ 152 bilhões. As da agência de crédito hipotecário Fannie Mae caíram 2,70%, em reação a seu informe de resultados. Entre as empresas que divulgaram resultados também estava a Nortel Networks, da área de tecnologia (-18,80%). As da rede de lojas de produtos eletrônicos Circuit City caíram 56,00%, depois de a empresa pedir concordata. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa descola-se de NY e sobe com Petrobras e Vale

por Agência ESTADO
10 de Novembro de 2008 18:33

O pacote bilionário de ajuda à economia anunciado pela China fez a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abrir a segunda semana de novembro em alta, mas quase que as Bolsas norte-americanas estragam a festa. Depois de atingir mais de 5% de ganhos no melhor momento da sessão, puxada pelas ações de primeira linha (blue chips) e por papéis ligados às matérias-primas (commodities), a Bolsa brasileira, seguindo Nova York, virou para baixo no início da tarde. Porém, ao fim da sessão, o índice Bovespa conseguiu voltar ao terreno positivo e sustentou uma mísera parte dos ganhos até o fim.
No fechamento, o Ibovespa subiu 0,30%, a 36.776,27 pontos, após avançar 5,62%, a 38.725 pontos, na máxima do dia, e ceder 1%, a 36.298 pontos, na mínima. No mês, o indicador acumula perdas de -1,29% e, no ano, de -42,43%. O giro financeiro movimentou R$ 3,455 bilhões.
A ajuda de US$ 586 bilhões anunciada pelo governo chinês ontem, principalmente para o setor de infra-estrutura, foi a responsável pela alta das ações na Ásia e na Europa, além de puxar as commodities para cima. O pacote significa que o governo da China trabalha para impedir uma desaceleração econômica no país, o que é sinônimo de manutenção das compras de matérias-primas. Isso beneficia principalmente o Brasil, um dos grandes exportadores desses produtos aos chineses e também pelo fato de a Bolsa brasileira ser formada majoritariamente por empresas relacionadas a tais setores.
Foi por isso que a Bovespa chegou a subir 5,62% hoje. O fôlego, no entanto, foi interrompido pelo mau humor em Nova York. Depois de uma abertura positiva, os índices em Wall Street viraram para baixo, prejudicados, em primeiro plano, pelas ações das montadoras - General Motors (GM) em destaque - e, em segundo, pelas financeiras. Lá, as bolsas não conseguiram voltar ao positivo, pelo menos até o fechamento da Bovespa, e recuavam cerca de 2% faltando cerca de 30 minutos para o fim dos negócios em Nova York.

Ações

Na Bovespa, as blue chips Vale e Petrobras foram as mais negociadas, por conta da alta das commodities e, no caso da estatal petrolífera, em função da expectativa do balanço do terceiro trimestre deste ano, que sai amanhã. Ao fim, as ações ordinárias (ON) da Petrobras subiram 3,83%, e as preferenciais (PN), 2,97%. O contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em dezembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), fechou em alta de 2,24%, para US$ 62,41 o barril.
Vale e as siderúrgicas - exceção para CSN - também subiram, ignorando as notícias de corte de produção divulgadas hoje pela Xstrata e Rio Tinto. Vale ON avançou 4,69% e PN classe A (PNA), 3,91%. A China é o maior cliente da Vale, respondendo por 20,1% da receita com exportações da mineradora no terceiro trimestre deste ano. Gerdau PN subiu 3,48%, Metalúrgica Gerdau PN, 4,81%, Usiminas PNA, 0,92%.

Restante da agenda do investidor para a segunda semana de novembro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
07/11/08 20h50



SÃO PAULO - Dentro da agenda da segunda semana de novembro, os investidores estarão atentos nos EUA às vendas do varejo referentes ao mês de outubro, a fim mensurar os impactos da desaceleração econômica no setor.
No cenário nacional, o destaque fica para os índices de preços a serem publicados, principalmente para o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) de novembro.

Terça-feira (11/11)

Brasil
07h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à primeira quadrissemana de novembro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

EUA
Será comemorado o Dia dos Veteranos no país, mas as bolsas de valores da região estarão abertas para negociações.


Quarta-feira (12/11)

Brasil
Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA
Não serão apresentados índices relevantes no país.


Quinta-feira (13/11)
Brasil

8h00 - A FGV publica o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) do mês de novembro. O índice, que é formado por um conjunto de parâmetros de inflação, registra os preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.

EUA
11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
11h30 - Atenção ao Trade Balance (balança comercial) com base no mês de setembro, que mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país.
13h30 - Será apresentado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.
17h00 - O Departamento de Tesouro norte-americano fornece os dados de outubro do Treasury Budget ( orçamento governamental).

Sexta-feira (14/11)

Brasil

Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA
11h30 - Principal destaque para o indicador Retail Sales referente ao mês de outubro, que mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora as vendas de automóveis.
11h30 - Serão apresentados o Export Prices e o Import Prices, ambos do mês de outubro. Os índices excluem de suas bases a produção agrícola e as cotações do petróleo, respectivamente.
13h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês setembro.
13h00 - Para finalizar, a Universidade de Michigan publica a preliminar do Michigan Sentiment de novembro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

Segunda-feira (17/11)

Brasil

8h00 - A FGV publica o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à segunda quadrissemana de novembro. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h00 - A mesma instituição apresenta o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do segundo decêndio de novembro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior anuncia a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

Haverá também o Vencimento de Opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

EUA
11h30 - O Fed de Nova York anuncia o NY Empire State Index de novembro, índice com o intuito de medir a atividade manufatureira no estado.
12h15 - Atenção especial também para os números do setor industrial do mês de outubro, descritos pelo Industrial Production e pelo Capacity Utilization.