segunda-feira, 11 de maio de 2009

IBOV...após 11/05...suportes e resistências


O Ibovespa abriu na máxima nos 51.389 pontos e movido pelos mercados futuros em forte queda, refluiu até a mínima nos 50.060 pontos. A partir daí, iniciou um processo de recuperação, primeiramente retomando os 50.600 pontos e praticamente no final do pregão recuperou os 51 mil pontos, mas acabou finalizando em 50.976 pontos (-0,82%). O "candle" do gráfico diário é um "martelo cheio" sinalizando tendência de alta. Os principais osciladores do gráfico diário ainda sinalizam a possibilidade de continuidade da realização, mas os indicadores do gráfico de "30 minutos" apontam tendência de alta, pela reação ocorrida nas últimas horas de pregão.

Suportes imediatos em 50.900, 50.250, 49.750 e 49.340 pontos.
Resistências imediatas em 51.220, 51.380, 51.700, 52.095 e 52.700 pontos.

DJI...após 11/05...suportes e resistências


DJI abriu na máxima nos 8.569 pontos e a partir daí, iniciou um processo de realização, até encontrar suporte no patamar dos 8.422 pontos. Na última hora de pregão não suportou a pressão vendedora, vindo buscar suporte na mínima nos 8.410 pontos. Finalizou logo após, nos 8.419 pontos (queda de 1,82%). O "candle" do gráfico diário de DJI é um "marubozu cheio" retratando a força da pressão vendedora, que praticamente obrigou DJI a devolver todo ganho do pregão anterior. Apesar do fechamento em significativa queda, DJI mostrou no gráfico intraday, muita força para não entregar o suporte nos 8.400 pontos. Os principais osciladores do gráfico diário sinalizam a continuidade da realização, mas os indicadores do gráfico de "30 minutos" já se encontram em região de sobrevenda, sugerindo possibilidade de reversão de tendência.

Suportes imediatos em 8.410, 8.400, 8.350 e 8.300 pontos.
Resistências imediatas em 8.430, 8.510, 8.570 e 8.650 pontos.

Bolsa de NY fecha em queda com embolso de lucros

por Agência ESTADO
11 de Maio de 2009 18:07

Nova York - O mercado norte-americano de ações fechou em queda. Depois de os principais índices subirem por várias semanas devido à expectativa de recuperação da economia, os investidores aproveitaram a ausência de indicadores econômicos nos EUA nesta segunda-feira para realizar lucros. Também pesaram os informes de que grandes instituições financeiras decidiram vender ações para levantar capital e o fato de a General Motors estar mais perto de pedir concordata.
"Estou perplexo com esse mercado, porque estamos tendo apenas um recuo de pequena magnitude. O mercado quer gratificação instantânea e resultados imediatos, mas o desfazer dessa superalavancagem vai levar anos, muitos anos", comentou Harry Rady, da Rady Asset Management; ele vem apostando na queda das ações dos setores financeiro e de consumo.
Na outra ponta, o estrategista e gerente de carteira Phil Orlando, da Federated Investors, disse que o fato de os grandes bancos estarem vendendo ações "me diz que eles viram a oportunidade de obter mais capital e estão aproveitando essa oportunidade. Se estamos certos, e a economia vai continuar a melhorar, por que não levantar algum capital e, potencialmente, aumentar a carteira de empréstimo, de modo a gerar algum lucro a mais? É sinal de força, e não de fraqueza".
Das 30 componentes do índice Dow Jones, 25 fecharam em queda, com destaque para General Motors, com perda de 10,56%, depois de o executivo-chefe da empresa, Fritz Henderson, dizer que um pedido de concordata é "provável". No setor financeiro, os destaques negativos foram American Express (-8,31%), Bank of America (-8,68%), Citigroup (-3,98%) e JP Morgan Chase (-7,99%). Entre os bancos que anunciaram vendas de ações, as do US Bancorp caíram 9,93%, as do Capital One Financial recuaram 13,53%, as do BB&T perderam 7,56% e as do KeyCorp fecharam em queda de 9,90%. As da seguradora AIG, que anunciou a venda de seu prédio em Tóquio para a Nippon Life Insurance por US$ 1,2 bilhão, caíram 5,47%. Ações do setor industrial que haviam subido muito recentemente cederam à realização de lucros, entre elas Alcoa (-4,20%). Boeing (-2,42%) e Caterpillar (-3,05%).
O índice Dow Jones fechou em queda de 155,88 pontos (-1,82%), em 8.418,77 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 7,76 pontos (0,45%), em 1.731,24 pontos. O S&P-500 caiu 19,99 pontos (2,15%), para fechar em 909,24 pontos. As informações são da Dow Jones.

Bolsa segue NY e cai 0,82%, mas Vale contém perda

por Agência ESTADO
11 de Maio de 2009 17:32


Em dia sem indicadores relevantes e de noticiário fraco, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) apenas "cumpriu tabela". Os investidores aproveitaram a queda das bolsas internacionais em meio a uma realização de lucros e também embolsaram um pouco dos ganhos acumulados em nove semanas de alta. Petrobras, com a expectativa da divulgação do balanço, e bancos, refletindo o comportamento em Wall Street, conduziram as vendas. Vale, por sua vez, impediu que a queda fosse maior.
O índice Bovespa terminou a segunda-feira em baixa de 0,82%, aos 50.976,39 pontos. Na mínima do dia, registrou 50.060 pontos (-2,60%) e, na máxima, os 51.389 pontos (-0,01%). No mês, a Bolsa acumula ganhos de 7,80%, e, em 2009, a alta atinge 35,76%. O giro financeiro somou R$ 4,124 bilhões (dado preliminar).
A semana começou com agenda bastante calma de indicadores. Em meio a alguns números de inflação do lado doméstico, pode-se citar as previsões do mercado contidas na pesquisa semanal Focus para o PIB brasileiro deste ano. As estimativas dos economistas voltaram a piorar, depois de ligeira melhora na semana passada, e agora são de recuo de 0,44%. O dado é um indício de que 2009 não será exatamente fácil para as empresas. Mas, apesar disso, os investidores, sobretudo estrangeiros, estão voltando à Bolsa, o que garantiu as últimas semanas de elevação e deve continuar a puxar as ações, já que o movimento de baixa de hoje foi lido apenas como uma correção.
As ações da Vale hoje serviram de boia a uma queda mais profunda do índice à vista. Uma explicação nas mesas foi a de que as carteiras sofreram um rearranjo e os investidores trocaram ativos mais valorizados por outros menos valorizados. No mês até a última sexta, as ações da Vale subiram 7,45% (PNA) e 8,23% (ON), bem menos do que uma Gerdau, por exemplo (17,32% na PN) ou Petrobras (13,08% na ON ou 11,71% na PN). "Os investidores podem ter trocado de posições", justificou o analista da SLW Pedro Galdi.
Hoje, Vale ON subiu 0,31% e PNA, 0,21%. Nas siderúrgicas, Usiminas PNA, que divulga seu balanço na próxima quarta-feira, também avançou, 2,57%. CSN ON, ao contrário, terminou com retração de 1,63%, Gerdau PN, de 0,38%, e Metalúrgica Gerdau PN, de 0,41%.
Petrobras, a outra blue chip do índice, operou a sessão toda em queda, mas fechou longe das mínimas, acompanhando o comportamento do petróleo. A commodity recuou 0,22%, para US$ 58,50, no contrato para junho. Petrobras ON perdeu 0,86% e PN, 0,39%.
A estatal divulga ainda hoje seu balanço referente ao primeiro trimestre deste ano. A média de cinco casas consultadas pela Agência Estado para o desempenho é de um lucro de R$ 5,076 bilhões, com queda de 26,69% em relação ao primeiro trimestre de 2008.
Os papéis dos bancos no Brasil acompanharam seus pares no exterior e caíram, com exceção do Banco do Brasil (BB). O setor também repercutiu relatório do UBS Pactual, que reduziu de "compra" para "neutro" sua recomendação para as ações do Bradesco, colocou as ações ON do Banco do Brasil como preferidas no curto prazo e manteve recomendação de "compra" para as ações do Itaú Unibanco PN. BB ON avançou 0,20%, enquanto Bradesco PN terminou com desvalorização de 2,59%, Itaú Unibanco PN, de 2,60%
Nos EUA, Dow Jones caiu 1,82%, aos 8.418,77 pontos, S&P, 2,15%, aos 909,24 pontos, e Nasdaq, 0,45%, aos 1.731,24 pontos. As ações do Bank of America perderam 8,68%, Citigroup recuou 3,98%, JPMorgan, 7,99%, e Amex, 8,31%. Hoje, nesse segmento, o Capital One Financial, o U.S. Bancorp e o BB&T anunciaram que pretendem vender ações para levantar capital e pagar os empréstimos recebidos por meio do Programa de Alívio de Ativos Problemáticos (Tarp).