quinta-feira, 19 de março de 2009

INDJ09...após 18/03...suportes e resistências


Desta vez a forte recuperação intraday, no final do pregão fez com que o INDJ09 rompesse a resistência nos 40.450 pontos, indo formar novo topo nos 40.900 pontos, neutralizando a tendência baixista sinalizada no pregão anterior. Finalizou em tendência de alta, nos 40.600 pontos, após respeitar o suporte nos 40.200 pontos. Como os principais indicadores se encontram em região de "sobrecompra" é possível alguma realização intraday, no início do pregão para "afrouxar" esses osciladores, bastante "esticados". A perda dos 40.200 pontos poderá levar o índice a testar a linha de suporte nos 39.400 pontos, cuja perda poderá levá-lo a testar suporte em 38.850/38.650 pontos. Rompimento do topo nos 40.900 pontos poderá lever o índice a testar resistência nos 41.600 pontos.

quarta-feira, 18 de março de 2009

IBOV...após 18/03...suportes e resistências


O Gráfico diário do Ibovespa formou novamente um "candle" semelhante a um "martelo vazio", sinalizador de possível continuidade de alta. Conseguiu ao final do pregão, romper o "topo duplo" formado nos pregões anteriores nos 39.710 pontos, desfazendo a sinalização da tendência baixista. Retomou novamente os 40 mil pontos e fechou nesse patamar, nos 40.142 pontos. Seu próximo objetivo nos 41.100 pontos, poderá ser alcançado brevemente. Os principais indicadores ainda se encontram em região "sobrecomprada", sugerindo novamente possibilidade de realização, na abertura dos pregões. A perda do suporte nos 38.800 pontos novamente, sinalizará retorno ao cenário de queda anterior.

Suportes imediatos em 39.710, 39.200, 39.000 e 38.600 pontos.
Resistências imediatas em 40.300, 40.430, 40.570 e 40.710 pontos.

DJI...após 18/03...suportes e resistências


Depois de buscar suporte na mínima em 7.257 pontos, DJI recuperou gradativamente o patamar dos 7.300 para quase ao final do pregão romper definitivamente os 7.400 pontos, desfazendo a caracterização de "topo duplo" nesse patamar, indo buscar os 7.500 pontos, ao conquistar a máxima nos 7.571 pontos. No fechamento refluiu até os 7.486 pontos (+1,23%) conquistando o feito de 6 pregões sucessivos, em alta. O "candle" do gráfico diário é semelhante a um "piercing vazio", sem caracterizar uma clara definição de tendência. Os principais osciladores do gráfico diário ainda se encontram em região de "sobrecompra", sinalizando novamente forte possibilidade de realização.

Suportes imediatos em 7.350, 7.250, 7.170, 7.110, 7.070 e 6.470 pontos.
Resistências imediatas em 7.580, 7.650 e 7.750 pontos.

Bolsa de NY termina o dia com ganho após plano do Fed

por Agência ESTADO
18 de Março de 2009 19:10

O mercado de ações norte-americano registrou o sexto fechamento em alta das últimas sete sessões, impulsionado pelo anúncio de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) vai comprar até US$ 300 bilhões em títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) de longo prazo. O índice Dow Jones subiu 90,88 pontos, ou 1,23%, e fechou em 7.486,58 pontos. O Nasdaq avançou 29,11 pontos, ou 1,99%, e fechou em 1.491,22 pontos. O S&P-500 subiu 16,23 pontos, ou 2,09%, e fechou em 794,35 pontos, enquanto o NYSE Composite avançou 107,16 pontos, ou 2,20%, para 4.975,30 pontos.
A decisão do Fed de reduzir as taxas de juro através da compra de Treasuries de longo prazo e de mais ativos lastreados em hipotecas para ajudar as instituições financeiras, tais como a seguradora AIG e o Bank of America, deu impulso aos índices de ações.
Ao final do seu encontro de política monetária, o Fed disse que vai comprar até US$ 300 bilhões em Treasuries de longo prazo e elevou o tamanho dos programas já existentes - que têm como objetivo reduzir as taxas hipotecárias - em mais US$ 750 bilhões. O compromisso de comprar Treasuries e mais títulos de dívida relacionados com hipotecas deve significar taxas de juro mais baixas para uma variedade de empréstimos para empresas e consumidores.
Ao comprar Treasuries, o Fed efetivamente aumenta a quantidade de dinheiro no sistema de uma forma similar a um corte na taxa de juro. Isso provavelmente significará outro declínio nas taxas hipotecárias e juros mais favoráveis para os bancos. Os bancos agora serão capazes de tomar empréstimos a custo mais baixo, deixando mais espaço para lucro. "Basicamente era a melhor coisa" depois do corte no juro, disse Dan Cook, analista sênior de mercado do IG Markets. Contudo, no longo prazo, esta dívida será difícil de manter depois de um tempo, disse Cook, acrescentando que não ouviu nada até agora sobre um plano de saída.
As ações do Citigroup lideraram os ganhos no Dow Jones, com uma alta de 22,71% para US$ 3,08, mais do que triplo em valor desde seu menor preço histórico, registrado no início do mês. Contudo, as ações do Citi ainda acumulam uma queda de quase 90% no período de 12 meses. Outras ações bancárias também fecharam em alta: Bank of America (+22,33%), JPMorgan (+7,84%), Goldman Sachs (+6,32%) e Morgan Stanley (+1,60%). As ações da AIG - sob intervenção do governo federal - dispararam 44%.
No setor de tecnologia, as ações da Sun Microsystems dispararam 78,77%, depois de o Wall Street Journal ter informado que a IBM poderá pagar entre US$ 10 e US$ 11 por ação pela fabricante de software e servidores. As informações são da Dow Jones.

Anúncio do Fed faz Bovespa encerrar em alta de 1,60%

por Agência ESTADO
18 de Março de 2009 17:36

A Bovespa voltou ao patamar de 40 mil pontos, fechando no maior nível em um mês, graças ao Federal Reserve (Fed). O banco central norte-americano anunciou hoje um programa para compra de títulos do Tesouro dos EUA num montante de até US$ 300 bilhões com o objetivo de ajudar a melhorar as condições nos mercados de crédito privado. A decisão fez com que a Bolsa de Nova York virasse para cima e puxasse a bolsa brasileira.
O Ibovespa, principal índice de ações do mercado doméstico, terminou a sessão com ganhos de 1,60%, aos 40.142,29 pontos - maior nível desde o último dia 16 de fevereiro (41.841,32 pontos). Na mínima do dia, atingiu os 38.850 pontos (-1,67%) e, na máxima, os 40.551 pontos (+2,63%). No mês, acumula ganhos de 5,13% e, no ano, de 6,90%. O giro financeiro totalizou R$ 4,581 bilhões.
Além da compra de títulos, o Fed também informou que vai aumentar seu balanço patrimonial através da compra de um adicional de até US$ 750 bilhões em ativos lastreados em hipotecas de agências e aumentar a compra de dívida de agência este ano em até US$ 100 bilhões, para um total de até US$ 200 bilhões. Na decisão sobre os juros, o BC dos EUA não surpreendeu: a taxa básica continuará oscilando numa faixa de 0% a 0,25% ao ano, enquanto a taxa de redesconto - juro que cobra em seus empréstimos diretos aos bancos - seguirá em 0,50% ao ano.
A reação ao anúncio foi rápida: o índice nova-iorquino Dow Jones, que era o único que ainda caía nos EUA, virou e passou a subir. Fechou em alta de 1,23%, enquanto o S&P avançou 2,09%. Nasdaq, que teve alta de 1,99%, foi o dia todo beneficiado pelos rumores de que a IBM tem interesse em comprar a Sun Microsystems.
"Hoje é um dia histórico. O mercado esperava uma ação mais séria do Federal Reserve e ela veio hoje", justificou o superintendente do Banif, Raffi Dokuzian. O gestor de recursos da Um Investimentos Hersz Fermann explicou que a ação do Fed é muito importante porque corta as taxas de juros de longo prazo, as mais estáveis.
Embora a Bovespa tenha voltado aos 40 mil pontos, seu desempenho foi contido pelas ações da Vale, que recuaram na esteira de notícias vindas da Ásia. Vale ON caiu 0,99% e PNA, 0,33%. O Banco Mundial revisou para baixo hoje sua previsão para o crescimento da China de 7,5% para 6,5% em 2009. Também não agradou a notícia de que a produção de aço bruto japonesa caiu 44,2% em fevereiro ante mesmo mês do ano passado, a maior queda em 60 anos. Em relação a janeiro, a produção caiu 14,2% em fevereiro.
As ações das siderúrgicas domésticas, no entanto, saíram do negativo para o positivo com o fluxo de compra pós-Fed. Usiminas foi a menor alta do grupo, já que a empresa revisou para baixo sua expectativa de produção de aço bruto em 2009 e também avisou que as vendas no primeiro trimestre foram piores do que as dos últimos três meses de 2008.
Petrobras terminou em alta de 1,16% na ação ON e 1,14% na PN, embora o petróleo tenha caído no exterior. O contrato para abril negociado na Bolsa Mercantil de Nova York recuou 2,07%, US$ 48,14 o barril, puxado pelo aumento acima do esperado nos estoques do petróleo nos EUA.

INDJ 09....após 17/03...objetivos da tendência de queda


Apesar da forte recuperação intraday, o INDJ09 não conseguiu romper a resistência nos 40.130 e 40.450 pontos dos topos anteriores que formaram nova LTB. O gráfico de "30 min" formou um "martelo duplo" sinalizando eventual reversão de tendência, desde que o Índice não consiga romper a máxima desse topo duplo, nos 39.950 pontos. Por outro lado, caso ocorra a perda da linha de suporte nos 39.400 pontos, o índice poderá buscar suporte em 38.850/38.650 pontos e na perda destes suportes a busca do objetivo de queda (formada em triângulo de queda anterior), nos 38.150 pontos. Eventual rompimento do topo anterior levará o índice novamente aos 40.450 pontos.

IBOV...após 17/03...suportes e resistências


O Gráfico diário do Ibovespa formou um "candle" semelhante a um "martelo vazio", sinalizador de possível continuidade de alta. Porém, no gráfico intraday podemos observar que antes de fechar na máxima nos 39.510 pontos veio buscar novo fundo em 38.080 pontos abaixo do fundo do pregão anterior na região dos 38.500 pontos. Mesmo com a máxima no fechamento não conseguiu romper o topo duplo formado no pregão anterior nos 39.710 pontos. Assim persiste a tendência de baixa, no curto prazo, ao sinalizar a possibilidade de formação de um pivô de queda. Os principais indicadores também se encontram em região "sobrecomprada", sugerindo uma forte possibilidade de realização.

Suportes imediatos em 39.340, 38.760, 38.650, 38.400, 37.900, 37.700 e 37.600 pontos.
Resistências imediatas em 39.710, 40.000, 40.200 e 40.600 pontos.

Restante da agenda do investidor para a terceira semana de março

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
13/03/09 18h48


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a terceira semana de março, os investidores estarão atentos, sobretudo, à reunião de política monetária do Federal Reserve e aos números da inflação nos EUA.

No cenário nacional, o destaque fica para a ata da última reunião do Copom (Comitê de Política Monetária). O documento descreve os motivos por trás do corte de 150 pontos-base promovido na taxa básica de juro brasileira.


Quarta-feira (18/3)


Brasil

Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA

9h30 - Atenção para a divulgação do CPI (Consumer Price Index) e de seu núcleo, que mensuram os preços ao consumidor referentes ao mês de fevereiro.

9h30 - O governo norte-americano divulga o saldo em conta corrente referente ao quarto trimestre, que é a diferença entre exportações e importações, somada ao saldo do balanço de serviços.

12h00 - Será apresentado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

15h15 - O Fed decide o rumo da taxa básica de juro do país.

Inglaterra

O Banco da Inglaterra revela a minuta da última reunião. O documento revelará os motivos para o corte de 50 pontos-base na taxa básica de juro britânica.

Japão

7h00 - Em seu segundo dia de reunião, o BoJ divulga a decisão sobre a taxa básica de juro do Japão.


Quinta-feira (19/3)

Brasil

8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do segundo decêndio de março, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

8h30 - Será divulgada a ata do Copom.

EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

11h00 - O Fed da Filadélfia revela o Philadelphia Fed Index de março, indicador responsável por mensurar a atividade industrial no estado.

11h00 - A Conference Board apresenta o Leading Indicators referente ao mês de fevereiro. O relatório compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.


Segunda-feira (23/3)


Brasil

8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de março. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

11h00 - Sairá o Existing Home Sales referente ao mês de fevereiro. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país.

DJI...após 17/03...suportes e resistências


Apesar da recuperação de toda realização da véspera, DJI formou um "topo duplo" próximo aos 7.400 pontos que se não for rompido novamente, poderá caracterizar reversão de tendência, com objetivo de teste no suporte dos 7.170 pontos. Os principais osciladores do gráfico diário também se encontram ainda em região de "sobrecompra" sinalizando forte possibilidade de nova realização.

Suportes imediatos em 7.300, 7.170, 7.000, 6.870, 6.820 e 6.700 pontos.
Resistências imediatas em 7.400 e 7.500 pontos.

terça-feira, 17 de março de 2009

Bolsa de Nova York encerra no melhor nível em um mês

por Agência ESTADO
17 de Março de 2009 19:01

Um inesperado vigor no mercado de moradia ajudou o JPMorgan e outros bancos a darem continuidade à recente recuperação nesta terça-feira e, junto com uma alta das ações de tecnologia e consumo - tais como a Apple -, levaram os índices para os melhores níveis em cerca de um mês.
O índice Dow Jones subiu 178,73 pontos, ou 2,48%, e fechou em 7.395,70 pontos - nível mais alto desde 19 de fevereiro. O Nasdaq avançou 58,09 pontos, ou 4,14%, e fechou em 1.462,11 pontos - menor fechamento desde 18 de fevereiro. O S&P-500 avançou 24,23 pontos, ou 3,21%, e fechou em 778,12 pontos - melhor nível desde 19 de fevereiro -, enquanto o NYSE Composite subiu 139,23 pontos, ou 2,94%, e fechou em 4.868,14 pontos.
O aumento de 22,2% nas construções residenciais iniciadas em fevereiro e sinais de alguma inflação ao produtor reduziram as preocupações sobre o pior dos cenários, de uma depressão deflacionária.
"Estruturalmente", a alta parece saudável, disse Ryan Detrick, estrategista sênior técnico da Schaeffer's Investment Research. A forma com que o mercado tem se movimentado em alta com regularidade na última semana e meia é usualmente um sinal de um rali sustentado. Contudo, Detrick continua cético sobre as avaliações de que o mercado de ações tenha alcançado o "fundo do poço". Ele antecipa um longo processo antes do mercado virar para cima de forma consistente.
As ações do JPMorgan Chase lideraram os ganhos entre as componentes do índice Dow Jones, com uma alta de 8,88%, enquanto as do Citigroup subiram 7,73%, para US$ 2,51 - seu nível mais alto desde 25 de fevereiro. Ainda no setor financeiro, Morgan Stanley fechou em alta de 3,34% e Goldman Sachs subiu 5,42%.
No setor de tecnologia, destaque para a alta de Cisco Systems (+4,47%), Intel (+4,56%), Dell (+4,94%), Microsoft (+4,00%) e Yahoo! (+5,82%). As ações da Apple fecharam em alta de 4,44% depois de a fabricante dos computadores iMac e tocadores de música iPod ter lançado um novo software para o iPhone.
As ações da Alcoa despencaram 8,66% depois de a companhia ter anunciado na noite de segunda-feira um corte nos dividendos e redução nos gastos em 2010. Por outro lado, as ações da Caterpillar subiram 1,55% depois da companhia ter anunciado a demissão de mais 2.400 funcionários em cinco fábricas. As informações são da Dow Jones.

Alta em Wall Street ampara ganho de 2,34% do Ibovespa

por Claudia Violante de Agência ESTADO
17 de Março de 2009 17:30

São Paulo - Depois de uma manhã incerta, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) firmou-se em alta no período da tarde, favorecida pelos ganhos nas Bolsas norte-americanas, acima de 2%. A ação de estrangeiros na compra das blue chips Vale e Petrobras e os avanços dos bancos em sintonia com os papéis no exterior foram destaques da sessão, assim como Perdigão e Sadia, em meio às notícias de que as empresas estariam negociando uma união.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou na máxima pontuação do dia, aos 39.510,72 pontos, em alta de 2,34%. Na mínima, atingiu os 38.080 pontos (-1,36%). No mês, a Bolsa acumula ganhos de 3,48% e, no ano, de 5,22%. O giro financeiro totalizou R$ 3,473 bilhões.
A Bolsa brasileira abriu em queda, pressionada pelas notícias do setor minerador e siderúrgico internacional, que levaram as bolsas da Europa majoritariamente para baixo. A Rio Tinto afirmou ser improvável uma recuperação do mercado de commodities este ano e alertou que a desaceleração continuará a afetar negativamente seu lucro. Ontem, a Alcoa havia anunciado corte de 82% em seus dividendos trimestrais e dos investimentos para reduzir custos. Também comunicou provável prejuízo no primeiro trimestre deste ano, o mesmo que fez hoje a Nucor Corp., maior produtora de aço em miniusinas dos Estados Unidos. Por fim, a China anunciou que seus estoques de minério de ferro nos portos chineses aumentaram 11%, em um mês até a última sexta-feira, o que reflete, segundo analistas, a incapacidade da demanda das siderúrgicas em acompanhar o ritmo das importações.
Em meio a esse noticiário frágil, o setor siderúrgico caiu na Bovespa - no finalzinho, CSN ON descolou e acabou subindo 0,44%. Gerdau PN recuou 1,32%, Metalúrgica Gerdau PN perdeu 2,34% e Usiminas PNA, 1,27%. Vale, que acompanhava os papéis de seu setor lá fora mais cedo, subiu, ajudada pela compra de estrangeiros: Vale ON, +2,51% e Vale PNA, +1,27%.
Petrobras também avançou, estimulada pela alta firme do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato para abril terminou cotado a US$ 49,16, com valorização de 3,82%. Petrobras ON terminou em alta de 2,98% e PN, de 2,91%. A estatal anunciou que sua produção de óleo no Brasil subiu cerca de 1% em fevereiro ante janeiro, para 1,94 milhão de barris por dia (17 mil acima do mês anterior).
Nos EUA, o Dow Jones encerrou em alta de 2,48%, aos 7.395,70 pontos, o S&P subiu 3,21%, aos 778,12 pontos. O Nasdaq avançou 4,14%, aos 1.462,11 pontos. As altas foram influenciadas pelo aumento inesperado no número de obras de residências iniciadas nos EUA e pelo avanço nos papéis de empresas de tecnologia, de construção e do setor financeiro.
O número de novas construções de imóveis residenciais nos EUA mostrou avanço de 22,2% em fevereiro, ante expectativa de queda de 1,3%. Também a alta de 0,1% - no segundo mês seguido - no PPI de fevereiro ajudou, já que amenizou os temores de deflação por parte dos investidores.
No mercado doméstico, as ações ON da Perdigão registraram a segunda maior alta do Ibovespa, com valorização de 7,18%, diante das notícias de que a empresa estaria negociando um acordo com a Sadia para se unirem. Ontem, a Sadia admitiu que negocia com a Perdigão sobre fusão entre as empresas. As conversas, segundo a companhia, visam a analisar "a viabilidade e a convergência de interesses em algum tipo de associação." Já a Perdigão, em comunicado encaminhado na noite de ontem à CVM, informa que, "embora tenham se desenvolvido discussões preliminares para uma eventual associação" entre a companhia e a Sadia, "as partes não chegaram a qualquer entendimento sobre a matéria", e que não há qualquer negociação em curso neste momento. Sadia ON avançou 7,81% e PN, 4,56%.

IBOV...após 16/03...suportes e resistências


O Gráfico diário do Ibovespa formou um "candle" semelhante a um "martelo invertido", sinalizador de reversão de tendência. Os principais indicadores também se encontram em região "sobrecomprada", sugerindo uma forte possibilidade de continuidade da realização intraday. É possível que o Ibovespa inicie um movimento de queda com objetivo de obter suporte no fundo desse "sub-canal de alta", próximo aos 37 mil pontos.

Suportes imediatos em 38.310, 38.000, 38.120, 37.700, 37.400, 37.250 e 36.910 pontos.
Resistências imediatas em 39.000, 39.710 e 40.000 pontos.

DJI...após 16/03...suportes e resistências


O gráfico diário de DJI formou um "candle" que se assemelha a um "martelo invertido", e geralmente surge ao final de uma sequência de altas, indicando reversão de tendência para queda. Os principais osciladores do gráfico diário também se encontram em região de "sobrecompra" sinalizando forte possibilidade de realização.

Suportes imediatos em 7.160, 7.100, 7.030, 6.870 e 6.780 pontos.
Resistências imediatas em 7.320, 7.393 e 7.130 pontos.

segunda-feira, 16 de março de 2009

Setor financeiro perde fôlego e Bolsa de NY recua

por Agência ESTADO
16 de Março de 2009 19:03

As ações financeiras esgotaram seu recente vigor e o mercado de ações interrompeu uma sequência de quatro fechamentos positivos nesta segunda-feira. O dia começou positivo para o setor financeiro, que recebeu suporte do movimento do britânico Barclays para reforçar seu capital, assim como de uma proposta de um supervisor contábil que daria aos bancos liberdade para avaliarem os "ativos tóxicos".
O índice Dow Jones caiu 7,01 pontos, ou 0,10%, e fechou em 7.216,97 pontos. O Nasdaq recuou 27,48 pontos, ou 1,92%, e fechou em 1.404,02 pontos. O S&P-500 caiu 2,66 pontos, ou 0,35%, e fechou em 753,89 pontos, enquanto o NYSE Composite subiu 7,91 pontos, ou 0,17%, e fechou em 4.728,91 pontos.
Contudo, o horizonte continua cheio de nuvens: o indicador de produção industrial mostrou que as fábricas americanas registraram a menor taxa de ocupação da capacidade em fevereiro já registrada desde o início do dado em 1967. A General Motors alertou que as vendas de veículos em março nos EUA seguem o mesmo fraco padrão dos dois primeiros trimestres do ano, ou seja, indicando um novo declínio de dois dígitos. As ações da GM fecharam em baixa de 7,35%.
O setor de tecnologia também teve um dia de fraco desempenho, com destaque para Intel (-3,06%), Microsoft (-2,22%) e Texas Instruments (-3,08%).
O otimismo inicial foi alimentado pelas declarações do britânico Barclays, de que teve um forte início de ano. Contudo, todo esse otimismo é manchado pelas incertezas com relação ao valor de bilhões de dólares em ativos duvidosos que os bancos possuem em seus balanços.
As ações do Citigroup subiram 30,90%, para US$ 2,33, e mais do que dobraram de valor em comparação com as mínimas registradas no início do mês, quando o preço de sua ação chegou a cair abaixo de US$ 1. Muitos outros bancos fecharam em baixa: Morgan Stanley (-9,40%), Goldman Sachs (-4,96%) e JPMorgan (-2,78%). As informações são da Dow Jones.

Petrobras pesa e Bovespa fecha em baixa de 1,05%

por Agência ESTADO
16 de Março de 2009 18:01


As ações da Petrobras patrocinaram uma queda superior a 1% para a Bovespa neste início de semana. O pregão foi bastante volátil e, em muitos momentos, negativo, na contramão de Wall Street, onde o sinal positivo só foi trocado no final da sessão. Essa inversão contribuiu para ampliar as perdas do Ibovespa, que ainda tiveram a contribuição dos papéis das siderúrgicas.
A Bovespa terminou a sessão em queda de 1,05%, aos 38.607,20 pontos. Na mínima, atingiu os 38.467 pontos (-1,41%) e, na máxima, os 39.713 pontos (+1,79%). No mês, acumula alta de 1,11% e, no ano, de 2,82%. O giro financeiro totalizou R$ 5,121 bilhões, dos quais R$ 1,410 bilhão do vencimento de opções sobre ações.
A Bolsa doméstica trabalhou em boa parte do dia seguindo, de longe, os ganhos de Wall Street, estimulados pelo segmento financeiro. Tanto que os bancos, aqui, subiram praticamente o dia todo, mas acabaram fechando sem uniformidade. Além do vencimento de opções sobre ações, que sempre traz muita volatilidade à sessão, os investidores procuraram justificativas para realizar lucros.
No caso da Petrobras, voltaram os rumores sobre a redução nos preços da gasolina e o ministro do Petróleo da Arábia Saudita, Ali Al-Naimi, alertou que a cotação do petróleo tem que estar em pelo menos US$ 60 para viabilizar a exploração do pré-sal brasileiro. Além disso, uma instituição estrangeira teria cortado o preço-alvo para os papéis da estatal. "Foi de tudo um pouco", comentou o gestor-gerente da Infinity Asset, George Sanders.
O petróleo acabou fechando em alta no mercado internacional, embora tenha recuado na abertura em razão do resultado do encontro da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) no final de semana. Os membros do cartel decidiram não promover mais um corte na produção, como era previsto na semana passada. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo avançou 2,38%, a US$ 47,35 o barril. Petrobras ON recuou 2,33% e PN, 1,84%.
Segundo Sanders, além da Petrobras, também as siderúrgicas continuaram mostrando fraqueza nesta sessão, já que o setor é um dos principais prejudicados pela queda da demanda global em razão da crise financeira. Isso, no entanto, não impediu que os metais tenham fechado em alta.
O avanço dos metais em muitos momentos garantiu alta unânime às ações da Vale, mas esse comportamento não durou até o final. Hoje, o Standard Chartered previu, em relatório, que os preços do minério de ferro devem recuar 20% nas negociações fechadas para este ano. Vale ON recuou 0,45% e PNA subiu 0,41%. Em tempo: a direção da Vale apresentou ao conselho de administração a proposta de remuneração aos acionistas de R$ 5,059 bilhões, o que representa o dividendo mínimo obrigatório de 25% estabelecido em lei. Isso corresponde a R$ 0,97046 por ação em circulação, segundo a companhia.
Segundo o analista da Alpes Corretora José Góes, depois dos números do PIB, os investidores domésticos estão com um pé atrás com o mercado acionário, já que os números vão se refletir nos balanços. "Os balanços têm vindo bons, mas muitos pioraram", destacou. E isso vira e mexe traz os investidores de volta à realidade no mercado de ações.
Nos Estados Unidos, as bolsas acabaram titubeando no finalzinho da sessão, devolvendo os ganhos registrados ao longo do dia. O índice Dow Jones recuou 0,10%.

domingo, 15 de março de 2009

Commodities...perspectivas para a 3a semana de março



Fonte: Bloomberg

Situação em 13/03

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 874.20 .63 884.40 886.82 870.21
(Laranja)S&P GSCI 342.83 -2.20 343.73 350.76 340.39
(Verde)RJ/CRB Commodity 211.08 -.73 212.16 213.69 211.08
(Azul)Rogers Intl 2366.04 -8.95 2366.21 2410.91 2350.39

Situação em 06/03

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 866.66 8.88 867.50 871.64 858.32
S&P GSCI 335.86 8.60 330.65 336.54 328.50
RJ/CRB Commodity 209.59 3.06 206.50 211.57 206.37
Rogers Intl 2363.72 41.84 2337.82 2366.37 2324.97

Variação semanal 06/03 a 13/03

INDICE Fechamento (06/03) Fechamento(13/03) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 866.66 874.20 +0,87%
S&P GSCI 335.86 342.83 +2,08%
RJ/CRB Commodity 209.59 211.08 +0,71%
Rogers Intl 2363.72 2366.04 +0,10%

Análise:
Nesta segunda semana de março, as commodities deram continuidade ao processo de recuperação de preços, sintonizadas com a recuperação dos mercados acionários americanos. Os principais índices fecharam nesta sexta em leve alta com média de +0,94% . Os preços das commodities ainda mantem defasagem em cerca de 50%, se comparados aos preços praticados há um ano atrás. O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, registra a manutenção de um "canal de baixa" nos preços das principais commodities. O "candle" do gráfico diário formou um "piercing" praticamente no topo desse canal, sugerindo a possibilidade de reversão de tendência, caso se confirme neste início da 3a semana de março, a continuidade da queda nos preços das principais commodities.

sábado, 14 de março de 2009

IBOV...suportes e resistências para a 3a semana de março


Nesta última semana o Ibovespa abriu nos 37.100 pontos veio buscar suporte nos 36.390 pontos, na segunda-feira; subiu mais de 5% na terça, e acompanhando DJI continuou em tendência de alta até atingir sua máxima, na sexta, em 39.707 pontos, vindo a finalizar em 39.015 pontos. A recuperação de 3.300 pontos, nesse rallie semanal, recolou novamente o Ibovespa em seu canal de alta anterior, ao recuperar a LTA de médio prazo, rompendo novamente a resistência no patamar dos 38.800 pontos. O "candle" semanal pode estar sinalizando a formação de um pivô de alta, ao conquistar topo e fundo superiores aos da semana anterior. Mantendo-se acima dos 39 mil pontos, o Ibov deverá testar novamente a resistência nos 40 mil pontos, cujo rompimento irá remeter ao objetivo de alta nos 41.100 pontos. Apesar da forte pressão compradora que possibilitou retomar o patamar dos 39 mil pontos, o gráfico diário do Ibovespa fechou a semana em um "doji" de indefinição, após atingir a máxima semanal, sinalizando a possibilidade de que também esteja sendo formado um "doji evening star" representando o final da tendência altista.

Suportes semanais em 38.870, 38.550, 36.800, 35.600, 34.400 e 33.150 pontos.
Resistências em 40.070, 41.100, 41.800 e 43.200 pontos.

DJI...suportes e resistências na 3a semana de março


Após buscar o fundo do "canal de baixa", nos 6.470 pontos, no final da semana passada, depois de um ciclo de quatro semanas seguidas em queda, DJI iniciou a semana com forte rallie de alta, na terça feira, que se prolongou até o final da semana quando atingiu a máxima em 7.242 pontos, finalizando praticamente nesse patamar, nos 7.224 pontos. Essa recuperação de quase 800 pontos, na semana, deixou vários indicadores "esticados", sinalizando a possibilidade de ocorrer alguma realização no início desta próxima semana. O "candle" do gráfico semanal é um "marubozu vazio" mostrando a predominância da pressão compradora com uma possível retomada da tendência de alta. Para que isto ocorra é importante que nesta semana se consiga produzir um topo superior aos 7.240 pontos e se mantenha suporte não inferior aos 6.600 pontos, para dar formação a um "pivô de alta". Fechamento semanal abaixo do patamar dos 6.800 pontos, poderá anular esta hipótese, apontando para a retomada do canal de queda anterior.

Suportes semanais imediatos em 7.140, 7.020, 6.980, 6.790 e 6.600 pontos.
Resistências imediatas em 7.300, 7.440, 7.480, 7.700, 7.900 e 8.000 pontos.

sexta-feira, 13 de março de 2009

Bolsa de NY fecha o dia em alta e ganha 9% na semana

por Suzi Kazumata de Agência ESTADO
13 de Março de 2009 19:22

Nova York - As ações da General Motors e da Merck lideraram as Bolsas de Nova York em mais um fechamento positivo, com o índice Dow Jones registrando a melhor sequência de alta de quatro dias desde a última semana de novembro. Na semana, o Dow Jones acumulou um ganho de 9,01%, o Nasdaq avançou 10,64% e o S&P-500 registrou uma valorização de 10,71%.
No dia, o índice Dow Jones subiu 53,92 pontos, ou 0,75% e fechou em 7.223,98 pontos. O Nasdaq avançou 5,40 pontos, ou 0,38%, e fechou em 1.431,50 pontos. O S&P-500 subiu 5,81 pontos, ou 0,77%, e fechou em 756,55 pontos, enquanto NYSE Composite avançou 36,01 pontos, ou 0,77%, e fechou em 4.721,00 pontos.
Apesar do encerramento positivo da semana, é difícil acreditar que o impulso de alta tenha convicção, considerando as persistentes preocupações com relação aos mercados financeiros e a economia geral, disse Jeffrey Pavlik, que administra o fundo hedge Pavlik Capital Management.
Frank Beck, executivo-chefe de investimentos do Capital Financial Group, atribui os ganhos da semana à ação de cobertura de vendas a descoberto por operadores e administradores de fundos. O técnico-chefe de mercado da Oppenheimer Carter Worth disse que as ações provavelmente vão permanecer nos atuais níveis deprimidos por mais dois ou três meses.
Os papéis da GM deram continuidade ao movimento iniciado na quinta-feira - quando sua diretoria disse que não precisará de um capital adicional de US$ 2 bilhões do governo - e subiram mais 24,77% para US$ 2,72.
No setor de serviço de saúde, as ações da Merck lideraram os ganhos com uma alta de 12,65%, para US$ 27,07, acumulando uma valorização recorde de 23% em dois dias, com os investidores otimistas a respeito do plano de fusão da companhia com a Schering-Plough.
Os comentários de executivos de grandes bancos dizendo que suas companhias estão lucrativas ajudaram as ações a subir durante grande parte da semana, mas os observadores do mercado disseram que os bancos agora terão de confirmar as expectativas que estabeleceram. "Eles não poderão dar mais corda na máquina por enquanto", disse Stephen Lieber, executivo-chefe de investimentos da Alpine Dynamic Balance Fund. "Eles fizeram seus comentários, agora eles terão de mostrar seus números e isso pode levar algum tempo", acrescentou.
As ações do Citigroup subiram 6,59% e fecharam a US$ 1,78; Bank of America caiu 1,54% e fechou a US$ 5,76; e JPMorgan avançou 2,37% e fechou em US$ 23,75. As informações são da Dow Jones.

Bolsa cai 0,35% apesar da disparada de ações de varejo

por Claudia Violante de Agência ESTADO
13 de Março de 2009 17:46

São Paulo - A sexta-feira foi marcada pela volatilidade no mercado acionário. A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) trabalhou sem definição até o final, ora acompanhando a alta registrada com mais firmeza em Wall Street, ora em queda, embora em ambos os casos sem muito vigor. Segundo operadores, a expectativa com o vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira serviu para ampliar o sobe-e-desce natural dos últimos dias.
O índice Bovespa (Ibovespa) terminou o pregão em baixa de 0,35%, aos 39.015,37 pontos. Na semana, acumulou alta de 5,15%. No mês, o ganho do Ibovespa está em 2,18% e no acumulado do ano, 3,90%. Na mínima do dia, atingiu os 38.580 pontos (-1,46%) e, na máxima, os 39.707 pontos (+1,42%). O giro financeiro totalizou R$ 3,664 bilhões. Os dados são preliminares.
Segundo um profissional do mercado de renda variável, a Bovespa trabalhou dividida entre o noticiário da semana e o comportamento de suas principais ações. "O setor financeiro norte-americano acabou distorcendo para cima nos últimos dias, assim como empresas que tinham caindo muito (GM) e acompanharam", citou a fonte lembrando das altas dos índices norte-americanos na semana. Como o Ibovespa estava sendo comedido quando Wall Street renovava quedas, também não acompanhou com a mesma intensidade a recuperação nesta semana.
Hoje, as ações de empresas do setor varejista foram destaque no mercado doméstico, depois que o IBGE surpreendeu ao anunciar vendas do comércio acima das previsões. Em janeiro, as vendas subiram 1,4% na comparação com dezembro, na série com ajuste sazonal, enquanto o teto das previsões era de 0,3%. Na comparação anual, com janeiro do ano passado, a vendas aumentaram 6%, perto da melhor previsão, de 6,4%.
Junte-se aos dados do IBGE o corte de 1,5 ponto porcentual da taxa básica de juros (Selic) esta semana e o resultado foi a disparada das ações das varejistas. O desempenho melhor do que o esperado da Lojas Americanas também contribuiu. As ações preferenciais (PN) desta empresa lideraram os ganhos do índice Bovespa ao subirem 6,68% hoje. A companhia registrou lucro líquido de R$ 105,8 milhões no quarto trimestre do ano passado, acima dos R$ 66,1 milhões previstos pelos analistas ouvidos pela Agência Estado.
Lojas Renner ON (ações ordinárias) foi a terceira maior alta do Ibovespa, com 3,62%, Pão de Açúcar subiu 1,41%%, Perdigão ON, 2,44%. Sadia PN foi a segunda maior elevação do índice, com 5,68%, mas sobre a ação ainda recaíram outras explicações, no caso, a volta dos rumores sobre a troca do controle da companhia.
Mas como o setor de consumo não tem muito peso no Ibovespa, Petrobras e Vale comandaram o rumo. Com aquisição de estrangeiros, e na contramão do petróleo, as ações da estatal registraram hoje seu quinto pregão seguido de elevação. Vale, ao contrário, não se beneficiou das declarações do primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, que levaram os preços das commodities metálicas para cima. Wen Jiabao disse que o seu país pode crescer 8% em 2009 e que, se necessário, poderá adotar um novo pacote de estímulo.
Vale ON recuou 2,65% e PNA, -1,85%. Segundo um operador, as notícias sobre a possibilidade de um corte de 50% nos preços para a venda do minério de ferro nas negociações em andamento neste ano estariam ainda ecoando negativamente sobre os papéis.
Petrobras ON avançou 0,29% e PN, 0,54%, com menor vigor no final. Hoje, a estatal informou ter assinado no último dia 28 de janeiro um memorando de entendimento com a japonesa Marubeni Corporation em relação ao estudo em conjunto para o projeto da refinaria Premium 1 no Estado do Maranhão. O contrato do petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) recuou 1,66% e terminou cotado a US$ 46,25.
Nos Estados Unidos, o oba-oba com o setor financeiro diminuiu de intensidade, com os investidores hoje voltados para compras em setores tradicionalmente defensivos, como ações de empresas de saúde e de prestação de serviços públicos. O Dow Jones terminou o dia em alta de 0,75%, a 7.223,98 pontos, o S&P 500 de 0,77%, aos 756,55 pontos, e o Nasdaq, 0,38%, a 1.431,50 pontos. Circulou no mercado norte-americano hoje rumor de que o Federal Reserve (Fed, banco central americano) pode sinalizar a compra de títulos de dívida em sua reunião de política monetária na próxima quarta-feira, após uma operação bem-sucedida feita pelo Banco da Inglaterra nesta semana.