sexta-feira, 23 de abril de 2010

Puxadas por commodities e resultados, bolsas dos EUA fecham em alta

por Equipe InfoMoney
23/04/10 18h12


SÃO PAULO – Após registrarem volatilidade ao longo do pregão, os principais índices acionários norte-americanos terminaram esta sexta-feira (23) em alta, guiados por resultados corporativos. Petrolíferas e setor de saúde lideraram os ganhos. Indicadores econômicos também repercutiram.

O índice S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, fechou em alta de 0,71% a 1.217 pontos, acumulando no ano forte alta de 9,16%. O Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, encerrou o pregão em valorização de 0,63% atingindo 11.204 pontos e subindo 7,44% no ano, enquanto o Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, apresentou alta de 0,44% chegando a 2.530 pontos e acumulando no ano forte alta de 11,50%.
% Var Dia Pontos %Var 30D %Var Ano
S&P 500 +0,71 1.217 +4,24 +9,16
Dow Jones +0,63 11.204 +3,40 +7,44
Nasdaq +0,44 2.530 +5,48 +11,50

Com os ganhos desta sessão, os índices S&P 500, Nasdaq e Dow Jones terminaram a semana com variação positiva de 2,11%, 1,97%, 1,68%, respectivamente. Destaque ainda para o Dow Jones, que chegou à sua oitava semana consecutiva de alta – maior rali desde 2004.

Petróleo em alta
Na ponta positiva do índice composto pelas principais blue chips dos EUA, as ações de empresas ligadas ao petróleo foram impulsionadas pela alta nos preços das commoditties. Chevron (+1,81%) e Exxon Mobil (+0,99%) fecharam no azul.

Ainda no setor, os papéis da Schlumberger dispararam 6,6% na NYSE. Apesar de reportar uma queda no lucro de 28% no primeiro trimestre, a companhia projeta bons resultados para o resto do ano.

Destaques corporativos
Contudo, os maiores ganhos do Dow Jones foram das empresas do segmento de saúde. Após a Merck anunciar que as mudanças provocadas com a reforma do governo no setor não afetariam seu desempenho no futuro, suas ações subiram 5%, destaque de alta do índice. Os papéis da Pfizer fecharam com alta de 2,61%, terceira maior valorização dentre as ações listadas no Dow Jones.

Na pauta de resultados, Xerox e American Express trouxeram números acima do esperado, fazendo seus ativos subirem 8,33% e 2,74%, respectivamente. Na contramão, a Microsoft caiu 1,27% - maior queda do Dow Jones - enquanto a Amazon recuou 4,3%, refletindo desempenhos contábeis mal recebidos pelo mercado.

Agenda Econômica

O volume de pedidos e entregas de bens duráveis feitos à indústria norte-americana teve resultado abaixo do esperado pelo mercado durante março.

No entanto, o número de casas vendidas surpreendeu positivamente, com um total de 411 mil imóveis vendidos no mês passado. Com mais um indicador positivo no setor imobiliário, as construtoras norte-americanas também terminaram o dia entre as maiores altas.

Grécia aceita ajuda

No início do dia, o primeiro ministro grego, George Papandreou, pediu a ativação do pacote de € 45 bilhões prometidos pela União Europeia e pelo FMI (Fundo Monetário Internacional) há duas semanas, para amenizar o grave problema fiscal do país. Na véspera, a Eurostat aumentou a projeção para o déficit público grego e a Moody´s rebaixou o rating do país.

PETR4...após 22/04...suportes e resistências


INDM10...após 22/04...suportes e resistências



Resistências em 70.250, 70.540, 70.800, 70840 e 71200.

Suportes em 69.970, 69.870, 69.815.

IBOV...após 22/04...suportes e resistencias



Resistências em 69.500, 69.700. 70.000 e 70.180 pontos.

Suportes em 69.280, 69.130, 68.650 e 68.450 pontos.

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Para Moody's Economy, economia brasileira caminha para superaquecimento

por Equipe InfoMoney
22/04/10 19h31



SÃO PAULO - A forte recuperação da economia brasileira no início deste ano, baseada na melhora do cenário doméstico, está gerando um excesso de demanda que irá lançar o País em níveis de superaquecimento do PIB (Produto Interno Bruto), alerta Alfredo Coutinho, economista sênior para a América Latina da Moody´s Economy.

"Para evitar consequências negativas na balança interna e externa, a autoridade monetária deve agir logo e colocar as condições na zona restritiva até o fim do ano", receita Coutinho.

Superaquecimento
O analista da equipe de análise econômica da agência argumenta que os agressivos estímulos fiscais e monetários implementados pelo governo no ano passado incrementaram a demanda doméstica, tornando-a a principal força motriz do crescimento brasileiro, levando a economia para fora da recessão e de volta para os expressivos níveis de expansão.

Contudo, a economia passou a gerar um excesso de demanda no quarto trimestre, dando um impulso extra para o crescimento econômico. De acordo com as projeções da Moody´s, o PIB nacional expandiu entre 7% e 8% no primeiro trimestre deste ano, ritmo capaz de levar ao superaquecimento da economia, mesmo com a perspectiva de arrefecimento das taxas de crescimento ao longo do ano, que devem ficar na média de 6% no acumulado de 2010.

"Desta forma, desde o fim do ano passado, a produção nacional não tem sido capaz de satisfazer a demanda doméstica para consumo e bens de investimento", o que vem se traduzindo em uma aceleração da inflação e desequilíbrio da balança externa.

Aperto monetário
"O consumo das famílias, a principal fonte deste excesso de demanda, continuou a acelerar durante o primeiro trimestre de 2010 e irá permanecer forte até pelo menos a metade deste ano, por conta da flexibilidade das condições de crédito, dos baixos custos financeiros para o consumo e a criação de mais vagas de trabalho permanentes", explica Coutinho.

Desta forma, para evitar uma espiral inflacionária gerada não apenas pela crescente demanda excedente mas também pela deterioração das expectativas da inflação, o Banco Central deve apertar as condições monetárias logo, aponta o analista, afirmando que o Copom (Comitê de Política Monetária) deverá considerar um aumento entre 50 a 75 pontos-base já na próxima reunião, e continuar elevando a Selic nas próximas reuniões até chegar à níveis próximos a 10% ou 11% ao fim do ano.

Contudo, apenas a elevação dos juros não deverá ser suficiente, uma vez que ela poderá incentivar a apreciação do real e aprofundar o desequilíbrio da balança comercial. Desta forma, para resolver este dilema, o Banco Central deve adotar, conjuntamente com o início do ciclo de elevação da Selic, uma política de aumento das reservas internacionais, combinada com o uso de uma esterilização monetária - retirada de divisa local da economia através da emissão de dívida do governo.

quarta-feira, 21 de abril de 2010

DJI...após 21/04...objetivos de curto prazo


Acima da resistência intraday nos 11.153 pontos, os próximos objetivos estarão em 11.173 e 11.223 pontos.

Abaixo do suporte intraday, nos 11.083 pontos, os próximos objetivos de queda estarão em 11.013 pontos

IBOV...após 20/04...suportes e resistências


Apoiado pelo "martelo" do pregão anterior, o Ibovespa abriu em alta até encontrar resistência nos 69.702 pontos, de onde refluiu novamente.

Fechou em 69.318 formando no gráfico diário um "candle" semelhante a um "piercing de alta", com mínima e máxima ascendentes em relação ao "candle" anterior, sugerindo uma possibilidade de continuidade da alta, no próximo pregão.

Caso consiga romper novamente o patamar dos 69.700 pontos, seus próximos objetivos e resistências estarão nos 70.000, 70.330 e 70.520 pontos (topo anterior).

Abaixo dos 69.100 pontos, os próximos suportes estarão nos 68.700 e 68.500 pontos.

PETR4...após 20/04...suportes e resistências



Observando o gráfico semanal (parcial) de PETR4 podemos observar que formou (por enquanto) um "candle" semelhante a um "marubozu" de alta, fechando em cima de uma resistência semanal (fundo de 2 semanas atrás), nos 34,30.

Observando o gráfico diário de Petr4 temos também um "marubozu" formado na última terça, abrindo o pregão desse dia com "gap de alta".

Acima de 34,30 teremos as próximas resistências e objetivos em 34,42; 34,59; 34,85; 35,00; 35,43, 35,70 e 35,90.

Abaixo de 34,30 os próximos suportes estarão em 33,80; 33,55 e 33,20.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Restante da agenda do investidor para a terceira semana de abril

por equipe INFOMONEY
16/04/10 21h00



SÃO PAULO - Dentro da agenda para a terceira semana de abril, as atenções se voltam para dados de inflação nos Estados Unidos, bem como a indicadores do setor imobiliário.

No front doméstico, destaque também para a divulgação de indicadores de inflação, bem como ao vencimento de opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

Quinta-feira (22/4)

Brasil

10h30 - O BC divulga a Nota do Setor Externo de março, contendo informações sobre o balanço de pagamentos e as reservas internacionais computadas no período.

EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

9h30 - O Departamento de Trabalho publica os números do PPI (Producer Price Index) e de seu núcleo, que descrevem os preços praticados por produtores durante o mês de março.

11h00 - A Federal Housing Finance Agency apresenta o House Price Index de fevereiro, que mensura o preço cobrado pelas hipotecas às famílias norte-americanas baseando-se pelos dados divulgados pelas agências Fannie Mae e Freddie Mac.

11h00 - Sairá o Existing Home Sales referente ao mês de março. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país.
Sexta-feira (23/4)

Brasil

8h00 - A FGV anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de abril. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

EUA

9h30 - O Departamento de Comércio do país revela o Durable Good Orders de março, que avalia o volume de pedidos e entregas de bens duráveis no período.

11h00 - Sairá o New Home Sales, índice que mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mês de março.


Segunda-feira (26/4)

Brasil

7h00 - A Fipe apresenta o IPC referente à terceira quadrissemana de abril. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

Não serão revelados indicadores relevantes no país neste dia.

domingo, 18 de abril de 2010

IBOV...após 16/04...perspectivas para a 3a semana de abril


O Ibovespa abriu a semana em 71.414 pontos, veio testar suportes na mínima nos 70.169 pontos, reagiu em alta na terça e quarta-feira até encontrar resistência 71.207 pontos e a partir daí refluiu com força até encontrar suporte na sexta, nos 69.013 pontos, para finalizar em seguida, em 69.421 pontos.

Com isso, fechou a semana em forte queda de -2,79 % e o "candle" do gráfico semanal se assemelha mais a um "marubozu de queda" face a forte pressão vendedora que ocorreu mesmo após as leves altas de 3a e 4a feiras.

O "candle" do gráfico diário da última sexta é um "martelo cheio" sinalizando a possibilidade de abertura em alta, na próxima segunda.

Porém, caso o Ibovespa não consiga romper novamente a resistência da "neck line" nos 70.450 pontos é possível que retome a realização anterior, agora com objetivos de queda na região dos 68 mil pontos, de onde poderá ocorrer reação compradora mais forte, já que alguns indicadores começam a se movimentar em região de "sobrevenda".

DJI...após 16/04...poderá retornar aos 11 mil pontos novamente


DJI abriu a semana nos 10.977 pontos renovou nova máxima anual nos 11.154 pontos, testou suportes na mínima nos 10.948 pontos e finalizou em 10.118 pontos, com ligeira alta de +0,19%, em relação ao fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal é um "doji" semelhante a um "doji evening star" de reversão de tendência, que poderá se confirmat caso DJI venha a perder o suporte nos 10950 pontos.

A perda desse suporte poderá trazer DJI para testar o fundo das semanas anteriores na região dos 10840 pontos, novamente.

PETR4...após 16/04...objetivos de queda nos 30,70/30,90


PETR4 não conseguiu romper a resistência formada pelo fundo do início de março nos 35,40 e acabou perdendo um importante suporte na região dos 34,10, dando início à formação de um "triângulo de queda" com objetivos de queda no fundo anterior dos 30,72.

Por outro lado, PETR4 está se movimentando dentro de um "OCO" de longo prazo, iniciado em junho/2009 e com "neck line" em 30,90 cuja perda poderá levar PETR4, no médio/longo prazo a testar suportes na região dos 21,70/22,00..

O "candle" do gráfico semanal se assemelha um "marubozu de queda" formado pelo forte pressão vendedora que resultou em uma queda de - 6,78% na semana.

Por outro lado, os principais osciladores já se encontram em região de "sobrevenda" o que poderá produzir uma maior pressão compradora na região dos suportes nos 32,20 ou 31,60 e até eventualmente nos 30,72 caso esse importante suporte venha a ser testado no curto prazo.

sábado, 17 de abril de 2010

Commodities...perspectivas para a 3a semana de abril



Fonte: Bloomberg

Situação em 09/04

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1319.75 9.04 1321.52 1323.52 1314.75
(Laranja)S&P GSCI 542.14 1.41 546.94 547.44 538.96
(Verde)RJ/CRB Commodity 276.13 .88 276.25 276.70 275.24
(Azul)Rogers Intl 3267.94 8.97 3276.11 3289.23 3253.95


Situação em 16/04


INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1326.56 -16.84 1338.42 1345.23 1318.59
S&P GSCI 544.18 -9.13 551.31 552.19 540.52
RJ/CRB Commodity 276.29 -3.46 279.28 279.75 275.42
Rogers Intl 3281.54 -42.93 3311.39 3322.98 3261.37


Variação semanal 16/04 a 09/04


INDICE Fechamento (16/04) x Fechamento(09/04) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1326.56 1319.75 +0,52%
S&P GSCI 544.18 542.14 +0,37%
RJ/CRB Commodity 276.29 276.13 0,06%
Rogers Intl 3281.54 3267.94 +0,41%

Análise:

Na segunda semana de abril, os preços das commodities oscilaram em sintonia com a divulgação dos principais indicadores das economias mundiais e fecharam esta sexta, novamente em leve alta de +0,34%, na média desses quatro índices, em relação ao fechamento da semana passada.

Os preços se mantem cerca de + 30% acima dos preços praticados há um ano atrás, considerando a média desses índices.

O "candle" do gráfico semanal do "UBS Commodity Index", que fechou a semana com leve alta de +0,30% e similar aos demais índices, é um "doji de indefinição", mas agora com possibilidades de reverter para queda, caso venha a perder o fundo nos 133,60.

sexta-feira, 16 de abril de 2010