sexta-feira, 24 de outubro de 2008

DJI...após 24/10...pode acionar "circuit breaker" novamente...


DJI abriu em 8.683 pontos e com os índices futuros em queda, refluiu rapidamente até a mínima do dia em 8.190 pontos ( -5.76%), praticamente em "circuit braker". A partir daí, iniciou um processo lento de recuperação até encontrar resistência nos 8.500 pontos (- 2,02%), parecendo esboçar reação para zerar as perdas do dia. A reação contrária da pressão vendedora, foi de tal monta, que DJI refluiu até encontrar suporte em 8.235 pontos ( -5,25%), praticamente devolvendo todo ganho da fase ascendente, da primeira estapa do pregão. A partir daí novamente retomou reação positiva conseguindo recuperar a resistência em 8.564 pontos, quando com a piora dos indicadores futuros, retomou sua tendência de queda, fechando em 8.379 pontos ( -3,59%).

Análise: Em dia de muita volatilidade DJI mostrou objetivamente que perdeu a referência fundamentalista e se movimentou orientado pela análise gráfica. Repetindo o ocorrido na sessão anterior, operou de forma a manter como pivô o suporte nos 8.400pontos, e objetivos de alta na resistência nos 8.570 pontos para depois refluir zerando novamente no pivô. O "candle" formado no gráfico diário se apresenta com figura intermediária entre um "martelo cheio" e um "marubozu cheio", sinalizando uma probabilidade maior da tendência de queda. Todos indicadores do gráfico diário estão sinalizando a continuidade da queda. Os índices futuros antes da abertura dos pregões, deverão sinalizar com maior clareza, a tendência principal da abertura.

Resistências em 8.480, 8.670 e 8.870 pontos.
Suportes em 8.290, 8.100, 7940, 7830 e 7.700 pontos.

Ibovespa cai 6,91% e acumula perda de 50% no ano

por agência ESTADO
24 de Outubro de 2008 18:51

A Bovespa voltou a ser fortemente afetada hoje pela significativa deterioração dos mercados financeiros globais, em meio a uma nova onda de apreensão com o rumo da economia mundial. Diante do forte processo de desmonte de posições ao redor do mundo, as ações brasileiras não escaparam das vendas. O Ibovespa encerrou o dia em queda de 6,91%, aos 31.481,55 pontos - o menor patamar desde o fechamento do dia 25 de novembro de 2005 (31.357,55). Durante o dia, oscilou da mínima de 30.788 pontos (-8,96%) à máxima de 33.809 pontos (-0,03%). O volume financeiro totalizou R$ 4,472 bilhões. Na semana, o Ibovespa acumulou uma perda de 13,50%. No mês, a queda alcança 36,45% e, no ano, 50,72%.
No aniversário de 79 anos da Quinta-feira Negra que marcou o início da fissura que engoliria Wall Street em 1929, os mercados internacionais tiveram um dia de perdas. Na Ásia, todas as bolsas regionais fecharam no território negativo. A de Tóquio caiu 9,6%, para o seu menor nível desde abril de 2003. Na Europa, a Bolsa de Londres caiu 5%, refletindo a notícia de que o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido caiu 0,5% no terceiro trimestre - a primeira contração desde a registrada no segundo trimestre de 1992.
Em Wall Street, pela primeira vez em pelo menos cinco anos, os índices futuros de ações tiveram suas operações interrompidas após atingirem o limite diário de queda. A paralisação ocorreu logo cedo, por volta das 8 horas (de Brasília), com o Nasdaq em baixa de 6,76% e o S&P-500 em queda de 6,56%. O Dow Jones futuro foi congelado em queda de 6,3%. No fechamento do dia, no mercado à vista, o Dow Jones registrou queda de 3,59%, o S&P-500 caiu 3,45% e o Nasdaq cedeu 3,23%. Informação do Wall Street Journal de que o Departamento do Tesouro está considerando comprar participações acionárias nas companhias de seguro ajudou a reduzir as perdas.

Petrobras

Ainda do exterior, pesou sobre as ações da Petrobras a queda superior a 5% nos preços do petróleo, apesar do anúncio da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) de que cortará a produção do óleo em 1,5 milhão de barris por dia. Petrobras PN recuou 10,13% e Petrobras ON perdeu 10,19%.

Unibanco

Mas a ação que concentrou as atenções do mercado hoje foi a Unit do Unibanco. O papel liderou as quedas do Ibovespa em parte do dia. O banco antecipou hoje a apresentação do seu resultado no terceiro trimestre do ano, em que registrou lucro líquido recorrente de R$ 704 milhões no período (não auditado), um aumento de 5,6% sobre igual intervalo de 2007. De acordo com a assessoria de imprensa do Unibanco, a antecipação foi necessária porque nos últimos dias a instituição financeira estava com dificuldades em esclarecer as dúvidas do mercado por estar em período de silêncio (obrigatório antes do balanço). O Unibanco ainda divulgou dados sobre suas operações com derivativos indexados à variação cambial.
Em resposta à queda da ação, o Conselho de Administração do Unibanco dobrou o limite de Units que podem ser adquiridas no âmbito do programa de recompra de ações aprovado em 13 de fevereiro deste ano. O programa passa a ser de até 40 milhões de Units. No fechamento, a ação registrou queda de 8,70%, após cair 22,43% na mínima do dia.
Ainda entre as ações do setor listadas no Ibovespa, Itaú PN caiu 10,67%, Bradesco PN recuou 7,36% e Banco do Brasil caiu 2,60%.

Vale

O clima adverso no ambiente acionário global ofuscou os resultados recorde apresentados ontem, após o fechamento do mercado, pela Vale. O lucro líquido da mineradora foi de R$ 12,433 bilhões no terceiro trimestre, crescimento de 166,9% sobre o mesmo período do ano passado. Isso amortizou, mas não impediu a queda das ações: Vale PNA perdeu 5,36% e Vale ON caiu 4,91%. "Foi como dar um anel da Tiffany's para a esposa e ela dizer que não gostou", comparou um profissional da área de renda variável.
No encerramento do dia, lideraram as perdas do índice, composto por 66 papéis: Aracruz PNB (-13,73%), Lojas Americanas PN (-13,71%) e ALL Unit (-13,67%). E apenas quatro ações registraram valorização: Telesp PN (+5,63%), Sabesp ON (+3,27%), Brasil Telecom PN (+1,65%) e Telemar Norte Leste PNA (+0,54%).

Dow Jones cai 3,6%, ao menor nível desde abril de 2003

por Agência ESTADO
24 de Outubro de 2008 19:29

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com o índice Dow Jones chegando ao fim do dia no nível mais baixo desde 25 de abril de 2003. O S&P-500 fechou no nível mais baixo desde 11 de abril de 2003 e o Nasdaq no nível mais baixo desde 23 de maio de 2003. O Dow Jones caiu em 15 das últimas 19 semanas e acumula uma queda de 23% em outubro; se ele encerrar outubro com essa queda, vai igualar a sangria do crash de outubro de 1987 e superar as perdas do crash de outubro de 1929. Mais de US$ 10 trilhões em valor de capitalização do mercado desapareceram até agora neste mês, o que representa um terço da perda total já ocorrida neste ano.
O índice Dow Jones fechou hoje em queda de 312,30 pontos, ou 3,59%, em 8.378,95 pontos. A mínima foi em 8.187,48 pontos e a máxima em 8.683,21 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 51,88 pontos, ou 3,23%, em 1.552,03 pontos, com mínima em 1.493,79 pontos e máxima em 1.584,27 pontos. O S&P-500 caiu 31,34 pontos, ou 3,45%, para fechar em 876,77 pontos, com mínima em 852,85 pontos e máxima em 896,30 pontos. O NYSE Composite caiu 244,39 pontos, ou 4,31%, para 5.427,54 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 5,35%, o Nasdaq, uma perda de 9,31% e o S&P-500, uma baixa de 6,78%.
Nesta sexta, as Bolsas dos EUA acompanharam os mercados de ações de todo o mundo ao refletir o temor crescente de uma recessão global; pela manhã, foi anunciado que o Produto Interno Bruto (PIB) do Reino Unido encolheu 0,5% no terceiro trimestre, na primeira contração desde 1992 (ano do colapso da libra no mercado de câmbio). A Bolsa de Moscou suspendeu os negócios até pelo menos terça-feira, depois de as ações russas chegarem a cair 14%. "Os indicadores macro estão sugerindo que a economia está muito pior do que o mercado vinha esperando", disse um corretor.
Para Jeffrey Pavlik, gerente do fundo de hedge Pavlik Capital Management, "o que está provocando isso é o dinheiro emprestado em posições em ações e derivativos. Quando essas posições vão contra você, você tem que colocar mais colateral, ou terá que vender esses instrumentos. Estamos vendo oscilações que ninguém pode prever. Sentar aqui e dizer que o S&P-500 oscilaria 5% por dia, não há ninguém no planeta que diria isso, mesmo seis meses atrás". O índice de volatilidade VIX, da Chicago Board Options Exchange (CBoE), fechou no nível recorde de 79,13, em alta de 16,71%, depois de ter estabelecido a máxima recorde de 89,53.
Todas as 30 componentes do Dow Jones fecharam em queda, com destaque para Bank of America (-8,39%) e Citigroup (-7,40%). As ações da Microsoft caíram 1,61%, em reação a seu informe de resultados. No setor financeiro, as ações do banco regional PNC Financial Services subiram 3,52%, depois de a instituição anunciar que vai comprar a National City Corp. por US$ 5,6 bilhões, sendo US$ 5,2 bilhões em recursos obtidos junto ao Tesouro dos EUA; as ações da National City caíram 24,73%. As informações são da Dow Jones.

quarta-feira, 22 de outubro de 2008

IBOV...após 21/10...triângulo de baixa pode levar aos 36 mil pontos...


O Ibovespa abriu em 39.439 pontos e impulsionado pelos índices futuros em queda, foi buscar suporte na mínima em 38.083 pontos (-3,44%), ainda na primeira metade do pregão. Com a recuperação do desempenho de DJI, reagiu "zerando" as perdas até encontrar resistência em 39.980 pontos (+1,36%), cumprindo seu objetivo de alta. Com a forte queda de DJI, nas última horas de pregão, retomou o processo anterior de queda, finalizando em 39.043 pontos (-1,01%).

Análise: Em dia de muita volatilidade, com DJI, oscilando praticamente entre a mínima e a máxima, na segunda metade do pregão, o Ibovespa conseguiu a "façanha" de finalizar com perdas de apenas 1%. O "candle" produzido no gráfico diário se assemelha a um "doji cheio" com predominância da pressão vendedora. Os principais indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" passaram a sinalizar a tendência de queda. A finalização do ciclo de alta, pode levar o Ibovespa a reverter o ganho alcançado nos últimos pregões, se confirmar a formação do "triângulo de baixa" com vértice na máxima próximo aos 40 mil pontos e pivô nos 38 mil pontos, projetando o Ibovespa novamente na casa dos 36 mil pontos. Essa tendência deverá ser confirmada pelos índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros, antes da abertura dos pregões.

Suportes imediatos em 38.100, 37.300, 36.700, 36.200 e 32.800 pontos.

Resistências imediatas em 39.070, 39.600 e 41.900 pontos.

DJI...após 21/10...triângulo de queda com objetivo em 8.700 pontos...


DJI abriu em 9.263 pontos e com os índices futuros em queda, refluiu até o patamar dos 9.000 pontos, ao buscar a mínima em 9.004 pontos. A partir daí conseguiu esboçar reação de forma lenta e gradual até "zerar" novamente, vindo atingir sua máxima em 9.283 pontos (+0,19%). Na última hora de pregão porém, devolveu toda alta conseguida, retornando novamente à casa dos 9.000 pontos, obtendo suporte em 9.011pontos, para fechar logo após em 9.033 pontos (-2,50%).

Análise: DJI não conseguiu alcançar o objetivo dos 9.320 pontos que o levaria ao patamar dos 9.500 pontos, novamente. Por outro lado, a perda do suporte nos 9.005 pontos poderá levar DJI ao objetivo do "triângulo de baixa" formado, em 8.770 pontos. O "candle" formado no gráfico diário se assemelha a um "marubozu cheio", mostrando a forte predominância da pressão vendedora, principalmente no final do pregão. Os principais indicadores no gráfico diário e no de "30 minutos" passaram a sinalizar a tendência de queda.
O desempenho dos índices futuros, antes da abertura, deverá confimar a intensidade da tendência preponderante.

Resistências em 9.160, 9.210 e 9.320 pontos.
Suportes em 9.000, 8.850, 8.770 e 8.500 pontos.

terça-feira, 21 de outubro de 2008

Bovespa segue perdas em NY e fecha em baixa

por Agência ESTADO
21 de Outubro de 2008 18:50

A terça-feira foi uma típica sessão de realização de lucros na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), com os investidores encontrando suporte nas baixas em Nova York para embolsar parte dos lucros da véspera, quando o Ibovespa subiu mais de 8%.
Após as 16 horas (de Brasília), a diminuição das perdas em Wall Street permitiu a recuperação dos negócios domésticos, levando o Ibovespa, inclusive a operar em alta, amparado ainda na reversão da queda nas ações da Petrobras e na aceleração da alta dos papéis da Vale. Porém, os ganhos não se sustentaram até o fechamento dos negócios. A volta de Petrobras para o vermelho e a nova ampliação das baixas nos Estados Unidos levaram o Ibovespa à queda.
No encerramento, o índice e registrou declínio de 1,01%, a 39.043,39 pontos. Na mínima, o Ibovespa bateu 38.083 pontos, em baixa de 3,44%, e, na máxima, o indicador subiu 1,37% a 39.980 pontos. O volume financeiro somou R$ 4,382 bilhões. No mês, o índice acumula perda de 21,19% e no ano, de 38,39%.
"As notícias têm reforçado a determinação dos governos e dos bancos centrais em injetar recursos nos bancos e no mercado", afirmou um experiente profissional do mercado financeiro, destacando hoje o pacote de ajuda aos fundos mútuos de mercado monetário nos Estados Unidos. "E isso é positivo", afirmou. "Mas o mercado segue com tom negativo por conta da expectativa de recessão. E os indicadores macroeconômicos não têm vindo nada bons", completou p profissional. O plano a que ele se refere é a decisão do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) de financiar até US$ 540 bilhões em compras de dívida de curto prazo dos fundos mútuos de mercado monetário.
Em Wall Street, o noticiário corporativo ofuscou a melhora nos mercados de crédito no exterior e manteve os índices acionários pressionados em território negativo na maior parte do dia. A gigante industrial DuPont e as empresas de tecnologia Texas Instruments e Sun Microsystems divulgaram alerta de resultado, enquanto as taxas de empréstimo entre os bancos seguiram registrando declínio, uma indicação de que o dinheiro começa a fluir no mercado de crédito. À tarde, as Bolsas americanas reduziram a queda, coincidindo com a divulgação do montante de US$ 540 bilhões de ajuda aos investidores do mercado monetário.
Em Nova York, o índice Dow Jones encerrou em queda de 2,50%, o S&P-500 recuou 3,08% e o Nasdaq 100 cedeu 4,14%. "E a Bovespa está sem tendência, colada nas Bolsas dos Estados Unidos. Se lá melhora, aqui melhora e vice-versa", resumiu o diretor de uma corretora em São Paulo.
Ainda do exterior, a queda nos preços do petróleo corroborou o declínio do Ibovespa, em razão do efeito sobre as ações da Petrobras - apesar de os papéis mostrarem um ensaio de melhora à tarde. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo tipo WTI para novembro, que venceu hoje, terminou em queda de 4,53%, a US$ 70,89 o barril.

Ações

Na Bovespa, as ações preferenciais (PN) da Petrobras recuaram 1,54% e as ordinárias (ON) caíram 0,98%.
As ações da Vale, por sua vez, sustentaram os ganhos até o fim. Os papéis da mineradora encontraram suporte na expectativa positiva em torno dos resultados da Vale, que serão divulgados na quinta-feira (dia 23), após o fechamento do mercado doméstico, e em rumores, negados pela empresa, de que a companhia teria feito nova oferta de compra da anglo-suíça Xstrata. As ações PN classe A (PNA) da Vale encerraram o dia em alta de 1,15% e as ações ON subiram 1,02%.
As ações do setor da construção civil seguiram entre as maiores altas do Ibovespa, ainda sob efeito da sinalização de que governo brasileiro poderá ajudar as empresas da área em meio aos efeitos da crise financeira internacional, que tende a reduzir a oferta de crédito. O ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que o governo está elaborando um sistema para viabilizar de R$ 3 bilhões a R$ 4 bilhões para financiamento ao setor. As ações ON da Rossi Residencial subiram 11,94% e liderou os gahos no índice, seguida pelos papéis ON da JBS, com avanço de 10,39%, e Gafisa ON, com alta de 7,41%.
As maiores quedas do índice foram registradas pelos units da ALL, em baixa de 11,79%, BM&FBovespa ON (-5,91%) e Tim Participações PN (-5,87%).

Bolsa de NY cai com balanços e temor de recessão

por Agência ESTADO
21 de Outubro de 2008 19:19

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com os principais índices devolvendo mais da metade dos ganhos de ontem. O mercado reagiu a informes de resultados de empresas e voltou a mostrar preocupação com a perspectiva de uma recessão global.
O índice Dow Jones fechou em queda de 231,77 pontos, ou 2,50%, em 9.033,66 pontos. A mínima foi em 9.004,27 pontos e a máxima em 9.284,55 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 73,35 pontos, ou 4,14%, em 1.696,68 pontos. O S&P-500 caiu 30,35 pontos, ou 3,08%, para fechar em 955,05 pontos. O NYSE Composite caiu 236,26 pontos, ou 3,76%, para 6.051,34 pontos.
Entre as ações de empresas que divulgaram resultados do terceiro trimestre, os destaques foram American Express (+8,38%), Texas Instruments (-10,84%), DuPont (-7,99%), 3M (+4,40%), Caterpillar (-5,06%), US Bancorp (-2,96%) e National City Corp. (+2,40%). As ações do setor de tecnologia, agora vistas como um termômetro das expectativas quanto ao desempenho da economia global, caíram (Hewlett-Packard perdeu 7,22%, Intel recuou 4,93% e Microsoft, 5,50%). Entre as ações de empresas que divulgariam resultados depois do fechamento, os destaques foram Apple (-7,06%) e Yahoo! (-6,14%). As informações são da Dow Jones.

VALE5...após 20/10...tendência de alta continua...


VALE 5 está também construindo um canal de alta a partir da reação, ocorrida nos últimos dois pregões anteriores, quando assegurou o suporte dos 22 e dos 24 reais. A forte alta de 12,70 % em dia de exercício de opções, pode ser interpretada como uma tentativa de demonstrar que esses suportes deverão ser mantidos também para o próximo exercício da série K, em novembro deste ano. O "candle" formado é um "marubozu vazio" demonstrando o forte predomínio da força compradora durante todo pregão, alavancada por ordens de compras de ações pela Tesouraria da própria VALE, de conformidade com a deliberação aprovada pela diretoria, na semana passada. Indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" sinalizam a continuidade da tendência de alta.

Suportes imediatos em 25,50 e 23,20
Resistências imediatas em 27,80; 28,00; 28,50 e 29,10

PETR4 ...após 20/10...tendência de alta persiste...


Petr4 está tentando construir um canal de alta a partir da reação, nos pregões anteriores, no suporte dos 22 reais. A alta de 11% em dia de exercício de opções, procurou demonstrar ao mercado que aquele suporte será provavelmente mantido no exercício da série K, em novembro deste ano. O "candle" formado é um "marubozu vazio" demonstrando predomínio da força compradora durante todo pregão. Indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" sinalizam a continuidade da tendência de alta.

Suportes imediatos em 24,70; 23,50 e 22,40
Resistências imediatas em 25,50; 26,20; 26,70; 27,30 e 29,00

IBOV...após 20/10...tendência de alta com muita volatilidade...


O Ibovespa abriu na mínima em 36.401 pontos e impulsionado pelos índices futuros em forte alta, retomou os 37 e os 38 mil pontos, ainda na primeira metade do pregão, em dia de vencimento de opções. Em sintonia com o desempenho de DJI, ainda nessa primeira parte do pregão, refluiu até encontrar suporte nos 37.200 pontos, dando a impressão de que poderia realizar. Com a recuperação de DJI, retomou o impulso anterior de alta, retomando também o patamar dos 39 mil pontos, até atingir a máxima, próximo ao fechamento em 39.453 pontos (+ 8,39%). Fechou logo após em 39.441 pontos (+ 8,38%).

Análise: Em dia de vencimento de opções, com forte pressão compradora, o Ibovespa conseguiu retomar os 39 mil pontos, aproveitando a forte recuperação de DJI. O "candle" produzido no gráfico diário é um "marubozu vazio" mostrando a predominância da força compradora do início até o final do pregão, conduzidos principalmente por Petro e VALE, além do setor siderúrgico, com altas de até dois dígitos. Os principais indicadores dos gráficos diário e de "30 minutos" passaram a sinalizar a continuidade da alta. Essa tendência poderá ser ou não confirmada pelo comportamento dos índices futuros do Ibovespa, antes da abertura dos pregões.

Suportes imediatos em 38.650, 37.850, 37.100 e 36.300 pontos.

Resistências imediatas em 39.700, 40.600, 42.900 e 43.300 pontos.

DJI...após 20/10...tendência de alta com muita volatilidade...


DJI abriu na mínima em 8.852 pontos e com os índices futuros em alta, retomou o patamar dos 9.000 pontos, até encontrar resistência em 9.103 pontos. A partir daí refluiu até encontrar suporte nos 8.900 pontos. Na segunda metade do pregão retomou com força a alta, rompendo novamente os 9.103 pontos até encontrar nova resistência na máxima em 9.266 pontos (+4,67%) fechando logo após em 9.265 pontos (+4,66%).

Análise: Em dia em que prevaleceram notícias corporativas favoráveis e o anúncio pelo presidente Bernanke do FED de que um novo pacote de ajuda financeira, estaria sendo gestado, animou os mercados, fazendo com que DJI recuperasse os 9 mil pontos.
O "candle" formado no gráfico diário se assemelha a um "marubozu vazio", mostrando a forte predominância da pressão compradora, durante quase todo o pregão. Os principais indicadores no gráfico diário e no de "30 minutos" passaram a sinalizar a tendência de alta.
O desempenho dos índices futuros, antes da abertura, poderá confimar qual a tendência preponderante, na abertura dos pregões.

Resistências em 9.310, 9.380, 9.440 e 9.780 pontos.
Suportes em 9.120, 8.950 e 8.420 pontos.

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Bolsa de NY sobe com esperança de segundo pacote

por Agência ESTADO
20 de Outubro de 2008 19:25

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em dia marcado pela redução do estresse no mercado de crédito de curto prazo, pelo informe de resultados da Halliburton e pelo endosso do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, a um novo pacote de medidas de estímulo à economia.
O índice Dow Jones fechou em alta de 413,21 pontos, ou 4,67%, em 9.265,43 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 58,74 pontos, ou 3,43%, em 1.770,03 pontos. O S&P-500 subiu 44,85 pontos, ou 4,77%, para 985,40 pontos. O NYSE Composite avançou 338,80 pontos, ou 5,70%, para 6.287,60 pontos.
Num sinal de que o medo está deixando de ser o sentimento predominante no mercado, o índice de volatilidade VIX caiu 25%. "Não sei dizer com certeza que já passamos pelo pico de volatilidade, mas a queda do VIX hoje é encorajadora, tendo em vista o que passamos nas últimas semanas. Boa parte da turbulência que vimos no mercado de ações foi causada pela turbulência nos mercados de crédito; o descongelamento deles deve trazer um pouco mais de confiança", comentou Randy Frederick, diretor de derivativos da Charles Schwab.

As ações da empresa de serviços de exploração de petróleo Halliburton subiram 13,91%, em reação a seu informe de resultados do terceiro trimestre. Os ADRs da sueca Ericsson avançaram 15,71%, também em reação a seu informe de resultados. No setor de tecnologia, as ações da Yahoo! recuaram 0,39%, depois de o Wall Street Journal dizer que a empresa deverá anunciar demissões e outras medidas de corte de gastos ao divulgar seu resultado do terceiro trimestre, nesta terça. No setor financeiro, as ações da seguradora AIG subiram 10%, depois de a empresa anunciar que deverá começar a vender subsidiárias até o fim do ano.

Todas as 30 componentes do Dow fecharam em alta, com destaque para Chevron (+11,64%), ExxonMobil (+10,22%), Merck (+8,77%), Disney (+7,27%) e DuPont (+7,11%). As ações da American Express, que divulgaria resultados depois do fechamento, subiram 4,37%.

Nesta terça-feira, deverá acontecer a liquidação de contratos de proteção contra o risco de calote (CDS, credit default swap) sobre centenas de bilhões de dólares em dívidas do Lehman Brothers. O pedido de concordata do Lehman Brothers, em 15 de setembro, desencadeou o default, seguindo as cláusulas dos contratos. Não se sabe exatamente quais são os devedores e se eles terão recursos para cumprir os pagamentos. Mas, segundo a Dow Jones, o vencimento não é uma boa notícia para a seguradora AIG (American Internacional Group) que subscreveu muitos destes contratos e já recebeu uma linha crédito de US$ 85 bilhões do governo federal dos EUA. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa encerra em alta de 8,36% com melhora externa

por Agência ESTADO
20 de Outubro de 2008 18:39

A Bovespa começou a semana com o pé direito, influenciada pela melhora do ambiente externo. Na última hora de pregão - que a partir de hoje tem início às 11 horas e término às 18 horas em razão do horário de verão -, a alta ganhou força, amparada na aceleração dos ganhos em Nova York. No encerramento dos negócios, o Ibovespa, principal índice, registrou elevação de 8,36%, aos 39.441,08 pontos - depois de oscilar de 36.401 pontos na mínima (+0,01%) e 39.453 pontos na máxima (8,39%). O volume financeiro, inflado pelo vencimento de opções sobre ações, somou R$ 5,11 bilhões.
A valorização nesta sessão não dissipa a expectativa de volatilidade e a indefinição do cenário para o mercado acionário, tampouco traz alívio consistente. Hoje, porém, o viés positivo predominou.
Os contínuos esforços dos governos em várias partes do mundo para evitar o colapso do sistema financeiro e a resposta positiva do mercado de crédito proporcionaram a apreciação dos principais índices acionários ao redor do mundo, e a Bolsa brasileira acompanhou. Coréia do Sul, Suécia, Holanda, Reino Unido e França foram alguns dos países que ocuparam o noticiário com mais anúncios de intervenções governamentais contra a crise no mercado financeiro internacional.
Da pauta macroeconômica nos EUA, o Conference Board informou que o índice de indicadores antecedentes subiu em setembro, a primeira alta em cinco meses. Comentários do presidente do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), Ben Bernanke, também ajudaram. No Congresso, ele afirmou que apóia uma segunda rodada de estímulo fiscal pelo governo dos EUA para limitar os riscos de uma desaceleração prolongada da economia. Em Nova York, o índice Dow Jones subiu 4,67%, o S&P-500, 4,77% e o Nasdaq, 3,43%.
Outro componente positivo para o mercado acionário norte-americano veio do impacto ascendente da alta do petróleo sobre as ações do setor de energia. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo encerrou em alta de 3,34%, a US$ 74,25 o barril. A alta do petróleo também favoreceu as ações da Petrobras aqui: os papéis PN subiram 10,44% e os ON ganharam 11,48%. "O quadro internacional ainda prevalece sobre o noticiário local", observou Raffi Dokuzian, superintendente de renda variável da Banif Corretora.
No ambiente doméstico, a segunda-feira contou com vencimento dos contratos de opções sobre ações na Bovespa. O vencimento movimentou cerca de R$ 993,906 milhões na Bovespa. Assim como as ações da Petrobras, os papéis da Vale - que também tiveram influência do exercício - encerraram o dia com apreciação expressiva: Vale PNA ganhou 12,70% e Vale ON disparou 13,29% . Ainda vale destacar que a mineradora informa o balanço do terceiro trimestre na quinta-feira.
No setor siderúrgico, os ganhos também colaboraram com o avanço do Ibovespa: Gerdau PN subiu 11,61%, Usiminas PNA aumentou 9,09% e CSN valorizou-se 7,45%. Também ajudaram as elevações das ações de bancos: Bradesco PN registrou alta de 7,74%, Itaú PN, 7,16%, Banco do Brasil ON, 10,01% e Unibanco Unit, 8,14%.
No Ibovespa, as altas foram lideradas por Gafisa ON (+17,57%), Sabesp ON (+14,56%) e Cosan ON (+13,90%) No outro extremo, apenas três ações registraram baixas: Transmissão Paulista PN caiu 1,21%, Telesp PN cedeu 0,96% e Gol ON recuou 0,61%.

Após 17/10...forte volatilidade com tendência de queda...


O Ibovespa abriu em 36.440 pontos e já na primeira meia hora de pregão, veio buscar a mínima, em 35.834 pontos (-1,67%). A partir daí, reagiu fortemente retomando os 36 mil e os 37 mil pontos, até encontrar resistência, no início da segunda metade do pregão, na máxima em 38.342 pontos (+5,21%), em perfeita sintonia com DJI. A partir daí, ainda sintonizado com DJI, refluiu gradualmente devolvendo os suportes conquistados nos patamares dos 37 e 36 mil pontos até encontrar suporte no fechamento em 36.399 pontos ( -0,12%), praticamente em cima do valor do fechamento anterior.

Análise: Em dia de extrema volatilidade, o Ibovespa variou 2500 pontos entre a mínima e a máxima, para depois fechar praticamente estável. O "candle" produzido no gráfico diário é um "doji" que até poderia significar indefinição de tendência, porém como foi resultante de uma reversão da alta de mais de 5%, para praticamente zerar, nesta sexta é provável que seja um "doji" para a continuidade da tendência de baixa. Apesar do CCI/Ma cruzamento ainda sinalizar tendência positiva, os demais indicadores do gráfico diário e todos de "30 minutos", sinalizam tendência de queda, confirmando o "candle" formado. Em se tratando de dia de vencimento de opções será importante observar o comportamento dos índices futuros do Ibovespa para confirmar com melhor precisão, a tendência do pregão.

Suportes imediatos em 36.300, 35.700, 34.050, 33.320 e 32.550 pontos.

Resistências imediatas em 38.340, 39 mil e 41 mil pontos.

DJI...após 17/10...forte volatilidade, com tendência de queda...


DJI abriu em 8.975 pontos e com os índices futuros em queda, foi buscar suporte na mínima em 8.719 pontos ( -2,90%). A partir daí, iniciou uma forte retomada de alta, primeiramente no patamar dos 9000/9100 pontos, de onde arrancou para atingir a máxima em 9.281 pontos ( + 3,36%), ao final da primeira etapa do pregão. Na segunda metade, refluiu, em processo de realização até finalizar em 8.852 pontos (-1.41%).

Análise: Novamente a tônica deste pregão foi a forte volatilidade, com DJI variando mais de 6%, entre a mínima e a máxima, mostrando que o mercado ainda não tem referências de piso para DJI, ao mesmo tempo que mostra um mercado comprador indefeso, ante a forte pressão vendedora às vésperas do exercícios de opções, nesta segunda.

Os principais indicadores do gráfico diário como o estocástico e o oscilador de momentos apontam tendência de baixa, sinalizados também no gráfico de "60 minutos", apesar do fechamento semanal em alta, depois de quatro semanas seguidas de queda. O "candle" formado se assemelha a um "martelo invertido cheio", possivelmente sinalizando um topo e o início de uma reversão de tendência. Com a forte volatilidade verificada nos últimos pregões, pela queda de braços entre vendidos e comprados, é importante observar o desempenho dos índices futuros, antes da abertura, para se confirmar qual a tendência esperada, na abertura dos pregões.

Resistências em 9.130, 9.280 e 9.540 pontos.
Suportes em 8.800, 8.600, 8.370, 8.050 e 7.570 pontos.

domingo, 19 de outubro de 2008

Futuros de Commodities em 17/10 e projeções para a 4a semana de outubro


Fonte: Bloomberg

Situação em 17/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 1054.62 22.00 1033.60 1066.21 1029.58
S&P GSCI 474.74 10.63 475.66 485.44 464.27
RJ/CRB Commodity 282.14 6.48 275.85 284.08 275.36
Rogers Intl 3296.71 71.05 3321.30 3352.90 3224.10
Brookshire Intl 359.30 7.28 353.76 364.70 352.66

Situação em 10/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 1085.08 -71.95 1156.88 1156.88 1081.22
S&P GSCI 502.60 -41.52 522.18 526.59 497.63
RJ/CRB Commodity 289.89 -20.64 309.89 310.53 289.89
Rogers Intl 3444.83 -272.82 3717.65 3717.65 3422.82
Brookshire Intl 376.85 -29.98 393.92 394.28 373.69


Variação semanal 17/10 a 10/10


INDICE Fechamento (17/10) Fechamento(10/10) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1054.62 1085.08 - 2,81%
S&P GSCI 474.74 502.60 -5,54%
RJ/CRB Commodity 282.14 289.89 -2,67%
Rogers Intl 3296.71 3444.83 -4,30%
Brookshire Intl 359.30 376.85 -4,66%

Análise:

Comparando em base semanal (fechamento 17/10 x fechamento 10/10), podemos observar nova queda nos preços de commodities, ao redor de 4 % em média, acumulando nestas últimas três semanas cerca de 27% de queda nos principais índices, depois de uma primeira semana do mês em que ocorrera recuperação de +2%.

Os mercados de commodities continuaram a apresentar quedas (ainda que em menor escala nesta semana), acompanhando o desempenho negativo das principais bolsas do planeta através da percepção cada vez maior de que a crise americana cedo ou tarde se alastrará ao resto do planeta. Observando os principais gráficos podemos constatar redução de 1/3 nos preços médios das principais commodities, quando comparados em base anual, apesar de que a espectativa de cortes na produção de petróleo pela OPEP reunida, neste final de semana, reduziu a perda semanal dessa commoditie na sexta-feira. O gráfico semanal, acabou formando um "candle" semelhante a um "martelo" cheio, que pode significar alguma recuperação de preços, nesta próxima semana. O êxito da reunião da OPEP para fixar novos tetos de produção do petróleo poderá trazer (ou não) algum alento para os preços do barril de petróleo e eventualmente às demais commodities.

sábado, 18 de outubro de 2008

Bush e Sarkozy se reúnem, em meio a mais sinais de recessão

Por Claudia Parsons
18 de Outubro de 2008 09:47

NOVA YORK (Reuters) - O presidente norte-americano, George W. Bush, mantém conversas neste sábado com líderes europeus, na esperança de abrir caminho para uma revisão do sistema regulatório financeiro global, em meio a sinais mais fortes de que o mundo ruma para uma recessão.
A Casa Branca abrandou as expectativas sobre o encontro, em Camp David, entre Bush, o presidente francês, Nicolas Sarkozy, e o presidente da Comissão Européia, José Manuel Barroso.
A piora econômica foi sinalizada por dados ruins sobre a confiança do consumidor norte-americano e a construção de moradias nas últimas semanas.
As taxas de empréstimo interbancário recuaram nesta semana pela primeira vez desde julho, dando alguma esperança de que o pior da crise bancária mundial possa ter passado. Mas os mercados acionários em todo o mundo continuaram voláteis.
Na sexta-feira, Bush afirmou que as intervenções dos governos dos Estados Unidos e da Europa precisam de tempo para surtir efeito.
Barroso e Sarkozy encontraram o primeiro-ministro canadense, Stephen Harper, na sexta-feira e concordaram sobre a necessidade de uma cúpula internacional antes do fim do ano. Sarkozy disse que o encontro deveria incluir China, Índia e outros países fora do G8.

sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Confira a agenda do investidor para a quarta semana de outubro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
17/10/08 20h11

SÃO PAULO - Dentro da agenda da quarta semana de outubro, os investidores estarão atentos nos EUA aos dados do setor imobiliário referentes ao mês de setembro.No cenário nacional, a ênfase fica para o IPCA-15 (Índice de Preço ao Consumidor Amplo - 15) e para a Pesquisa Mensal do Emprego, ambos elaborados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).


Segunda-feira (20/10)

Brasil

8h00 - A FGV apresenta o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do segundo decêndio de outubro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.
8h30 - O Banco Central publica o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior anuncia a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
Haverá também Vencimento de Opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

EUA
11h00 - A Conference Board revela o Leading Indicators referente ao mês de setembro. O relatório compreende vários índices já divulgados, como pedidos de auxílio-desemprego, custo de mão-de-obra e permissões para construção.

Terça-feira (21/10)

Brasil
Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA
Não serão apresentados índices relevantes no país.

Quarta-feira (22/10)

Brasil

10h00 - O Banco Central publica a Nota de Mercado Aberto de setembro, um relatório sobre as operações financeiras realizadas no mercado aberto pela instituição monetária.

EUA
11h30 - Será apresentado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

Inglaterra
O Banco da Inglaterra revela a minuta da última reunião. O documento revelará os motivos para o corte extraordinário de 50 pontos-base na taxa básica de juro britânica no dia 8 de outubro.


Quinta-feira (23/10)

Brasil
8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) publica o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à terceira quadrissemana de outubro. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h00 - A instituição também anuncia a Sondagem do Consumidor de outubro. O índice é compilado com base em uma amostra de mais de 200 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.
9h00 - O IBGE divulga a Pesquisa Mensal de Emprego referente ao mês de setembro, documento que descreve o mercado de trabalho no País.
9h00 - O Instituto ainda apresenta o IPCA-15 de outubro. Esse índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA, mas a coleta dos dados é feita entre os dias 15 de cada mês.
10h00 - Para encerrar, o Banco Central revela a Nota do Setor Externo de setembro, contendo informações sobre o balanço de pagamentos e as reservas internacionais computadas no período.

EUA
9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

Sexta-feira (24/10)

Brasil
Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA
11h00 - Será divulgado o Existing Home Sales referente ao mês de setembro. O índice é responsável por medir as vendas de casas usadas no país.

Segunda-feira (27/10)

Brasil
7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) anuncia o IPC referente à terceira quadrissemana de outubro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.
8h30 - O Banco Central publica o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior apresenta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
EUA
11h00 - Sairá o New Home Sales, índice que mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mês de setembro.

Bolsa de NY cai hoje, mas registra alta na semana

por Agência ESTADO
17 de Outubro de 2008 18:31

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em queda, em mais um dia de volatilidade. A semana havia começado com o índice Dow Jones registrando sua maior alta em pontos de todos os tempos e também teve o S&P-500 sofrendo sua maior queda em pontos desde a Segunda-Feira Negra de 1987; no fim das contas, os índices do mercado acumularam altas expressivas na semana, enquanto a semana passada havia sido a pior de todos os tempos, no caso do Dow Jones.
O índice Dow Jones fechou o dia em queda de 127,04 pontos, ou 1,41%, em 8.852,22 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 6,42 pontos, ou 0,37%, em 1.711,29 pontos. O S&P-500 caiu 5,88 pontos, ou 0,62%, para fechar em 940,55 pontos. O NYSE Composite recuou 22,10 pontos, ou 0,37%, para 5.948,80 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma alta de 4,75%, o Nasdaq, um avanço de 3,75% e o S&P-500, um ganho de 4,60%.
Hoje, novos indicadores alimentaram o pessimismo dos investidores em relação à perspectiva da economia (o número de construções de residências iniciadas em setembro e o índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan). Isso acabou contrabalançando as reações positivas do mercado ao informe de resultados do Google, divulgado ontem depois do fechamento, e um artigo otimista do megainvestidor Warren Buffett na página de Opinião do jornal The New York Times. Em dia de vencimento de opções de ações e de índices, houve grande volatilidade durante o pregão, com o Dow Jones chegando a cair 261 pontos e a subir 301 pontos; o índice de volatilidade VIX subiu 4,02%.
"A economia caiu de um despenhadeiro em setembro. Nem sabemos qual será o impacto do congelamento do crédito em outubro, mas ele não será bom", comentou o economista-chefe da MKM Partners, Michael Darda.
As ações do Google subiram 5,53%, em reação a seu informe de resultados do terceiro trimestre; ainda no setor de tecnologia, também divulgaram resultados a IBM (-0,81%) e a AMD (+2,18%). Em reação ao indicador de novas construções de imóveis residenciais, as ações da Caterpillar caíram 7,20%. As ações da seguradora AIG caíram 13,58%, depois de a empresa informar que sacou mais US$ 12 bilhões do programa de socorro do Departamento do Tesouro dos EUA, elevando o total já tomado pela empresa a US$ 82,9 bilhões. Entre os bancos, as ações do Citigroup caíram 6,42% e as do Bank of America recuaram 4,16%. No setor farmacêutico, as ações da Merck subiram 1,10%, depois de elevação de recomendação pelos analistas do UBS. As informações são da Dow Jones.

Bolsa fecha sessão em leve baixa, mas sobe na semana

por Agência ESTADO
17 de Outubro de 2008 18:10

A recuperação nos preços do setor de matérias-primas (commodities), em um dia com notícias corporativas favoráveis a algumas empresas brasileiras, proporcionou um rali das ações na Bovespa. O mercado brasileiro, porém, sucumbiu à deterioração em Wall Street à tarde. O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores de São Paulo, fechou em baixa de 0,12%, aos 36.399,09 pontos - após ter atingido 38.342 pontos (alta de 5,21%) no melhor momento do pregão. Na mínima, mais cedo, registrou queda de 1,67%, aos 35.834 pontos. O volume financeiro somou R$ 4,55 bilhões. Na semana, contudo, o índice registrou valorização de 2,22% - a primeira alta depois de três semanas em que acumulou queda.
De acordo com participantes do mercado, a volatilidade permanece como o "nome do jogo" no curto prazo. "O mercado não tem direcional, está 'amassado' e as incertezas persistem", comentou um profissional da área de renda variável de uma corretora em São Paulo. Para ele, o Ibovespa pode ter batido o "fundo" na semana passada, e ao deixar de precificar o pior no que diz respeito a uma ruptura abre espaço para uma correção. "Mas não tem força pra subir porque está claro que a recessão será forte e longa", ponderou.
"Muitos investidores - fundos, bancos, empresas e pessoas físicas - estão machucados, e bem machucados. É normal, então, diante de um cenário pessimista como o atual, que cada notícia, dado econômico ou declaração de alguma autoridade leve a várias interpretações e conseqüentemente uma movimentação brutal dos preços dos ativos", explicou Fernando Barbará, gestor de renda variável na Ático Asset Management.

Nova York

Hoje, os participantes do mercado até tentaram mirar o noticiário corporativo favorável às companhias brasileiras, mas o comportamento das bolsas nos Estados Unidos não saiu do radar. E, por lá, o índice Dow Jones encerrou em queda de 1,41%, o S&P-500 terminou com desvalorização de 0,62% e o Nasdaq Composite perdeu 0,37%. Os pregões norte-americanos tiveram uma sessão volátil, marcada pelo vencimento de opções de ações e de índices. O noticiário macroeconômico não ajudou. As construções residenciais iniciadas caíram 6,3% em setembro, para 817 mil, o menor nível em 17 anos.

Commodities

Apesar da volatilidade em Nova York seguir como pano de fundo dos negócios no mercado acionário brasileiro, a valorização nos preços de commodities permitiu altas mais expressivas em boa parte da sessão local. O petróleo subiu 2,86%, a US$ 71,85 por barril. Nesse contexto, Petrobras PN subiu 3,56% e Petrobras ON avançou 2,50%. Os metais também avançaram, levando Vale PNA a ganhar 3,63% e Vale ON a subir 3,53%.

Balanços

Da safra de balanços, Aracruz e Votorantim Celulose e Papel (VCP) divulgaram logo cedo seus resultados trimestrais. A Aracruz teve prejuízo líquido de US$ 545,9 milhões no terceiro trimestre no padrão norte-americano de contabilidade. O balanço foi influenciado pelo resultado negativo de transações com derivativos. Pelos padrões contábeis brasileiros, o prejuízo foi de R$ 1,569 bilhão. As ações PNB da Aracruz caíram 9,76% - segunda maior baixa do índice.
A VCP também registrou prejuízo, de R$ 585,465 milhões, no trimestre passado. O impacto do câmbio na dívida foi de R$ 465 milhões no período. As ações preferenciais da VCP lideraram as perdas do Ibovespa, com recuo de 13,63%.

Telefonia

Outro destaque no front corporativo foi setor de telefonia. Brasil Telecom Participações ON, disparou 11,31%, na liderança das altas do Ibovespa, reagindo à aprovação ontem à noite da proposta de reformulação do Plano Geral de Outorgas (PGO), que permitirá a conclusão da compra da Brasil Telecom pela Oi. As ações preferenciais da BRT Participações, contudo, registraram queda de 7,42%, seguidas por Oi ON, que recuou 3,24%. Como ontem esses papéis subiram, na expectativa da aprovação do novo PGO, hoje os investidores teriam vendido as ações para embolsar os lucros.

Horário

Ainda vale lembrar que na segunda-feira ocorre vencimento de opções sobre ações na Bovespa, bem como o horário do pregão será alterado em razão do início do horário de verão no País. A sessão regular passa a operar das 11h às 18 horas.