sábado, 1 de novembro de 2008

Futuros de Commodities em 31/10 e projeções para a primeira semana de novembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 31/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1016.63 3.94 989.78 1018.78 984.64
S&P GSCI 449.46 8.66 435.20 452.51 427.01
RJ/CRB Commodity 268.39 1.85 266.34 268.39 263.10
Rogers Intl 3138.15 14.11 3068.99 3159.89 3034.36
Brookshire Intl 344.72 1.42 336.41 346.27 336.16

Situação em 24/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 961.82 -27.96 959.59 971.09 939.64
S&P GSCI 427.96 -19.31 441.52 441.52 420.02
RJ/CRB Commodity 256.00 -8.51 262.21 264.51 255.82
Rogers Intl 2999.98 -105.98 3082.76 3083.01 2942.37
Brookshire Intl 326.43 -10.63 323.26 330.17 322.31

Variação semanal 31/10 a 24/10

INDICE Fechamento (31/10) Fechamento(24/10) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1016.63 961.82 + 5,63%
S&P GSCI 449.46 427.96 + 5,02%
RJ/CRB Commodity 268.39 256.00 + 4,84%
Rogers Intl 3138.15 2999.98 +4,61%
Brookshire Intl 344.72 326.43 +5,60%

Análise:

Comparando em base semanal (fechamento 31/10 x fechamento 24/10), podemos observar boa recuperação nesta semana, nos preços de commodities, cerca de 5,1 % em média, acumulando no mês de outubro aproximadamente 30% de queda nos principais índices.

Observando os principais gráficos, neste mês de outubro a queda acumulada variou entre 25% a 30%, em relação a setembro e provocou perdas próximas a 1/3 nos preços de commodities quando comparados a preços médios praticados há um ano atrás. O "candle" formado no gráfico semanal, se assemelha a um "martelo" vazio, traduzindo a recuperação parcial das fortes perdas acumuladas nas semanas anteriores. Graficamente, a hipótese de que essa reação nos mercados de commodities possa se propagar na próxima semana é possível. Mas, face ao contexto de uma semana com eleições americanas e divulgação de resultados e índices econômicos que possam eventualmente afetar o humor dos mercados é possível a ocorrência de alguma realização, nesses mercados. Portanto, poderá ser uma semana com indefinição de tendências e forte volatilidade.

sexta-feira, 31 de outubro de 2008

Wall St fecha em alta com sinais de melhora no crédito

por Rodrigo Campos de Reuters
31 de Outubro de 2008 18:32

NOVA YORK (Reuters) - As bolsas de valores norte-americanas tiveram em outubro um dos piores meses já registrados, mas sinais de descongelamento dos mercados de crédito impulsionaram as ações nesta sexta-feira.
Segundo dados preliminares, o índice Dow Jones teve alta de 1,57 por cento, a 9.325 pontos. O Standard & Poor's 500 subiu 1,54 por cento, a 968 pontos. O Nasdaq avançou 1,32 por cento, a 1.720 pontos.
Na melhor semana desde outubro de 1974, o Dow subiu 11,3 por cento. O S&P 500 avançou 10,5 por cento no período, maior alta semanal desde janeiro de 1980. O Nasdaq ganhou 10,9 por cento de segunda a sexta-feiras.
Já o mês de outubro foi completamente diferente, com a pior queda percentual do Dow desde agosto de 1998 e desde a crise de outubro de 1987 para o S&P 500. Para o Nasdaq, o recuo mensal foi o maior desde fevereiro de 2001.

Bolsa fecha o dia em queda e tem pior mês desde 1998

por Agência ESTADO
31 de Outubro de 2008 18:58

As altas em Wall Street na última sessão deste mês não foram suficientes para impedir um movimento de realização de lucros nos negócios locais e garantirem mais um fechamento positivo da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) hoje. Ao fim dos negócios, o índice Bovespa caiu 0,51%, a 37.256,84 pontos, após ganho superior a 27% nas três sessões anteriores. O volume financeiro somou R$ 4,773 bilhões.
A Bolsa brasileira chegou a registrar alta com a ampliação dos avanços em Nova York, mas quando os índices acionários americanos perderam o fôlego e desaceleraram os ganhos, o Ibovespa passou a mostrar oscilação e, conforme os pregões nos Estados Unidos afastavam-se das máximas do dia, o índice local firmava-se no território negativo. Assim, o Ibovespa encerrou o dia em queda, tendo oscilando entre 35.858 pontos na mínima (-4,25%) e 37.945 pontos na máxima (+1,33%). Na semana, o índice brasileiro contabilizou uma valorização de 18,34% - a maior alta semanal desde o período encerrado em 18 de setembro de 1998, quando acumulou alta de 24,29%, conforme dados da Economática. Isso, contudo, não impediu que a Bolsa brasileira tivesse em outubro o pior desempenho mensal desde agosto de 1998, registrando uma queda de 24,80%. Naquela ocasião, o Ibovespa caiu 39,55%. No ano até outubro, as perdas alcançam 41,68%.
Após uma manhã mais fraca, com as ações brasileiras sob efeito de realização de lucros e o Ibovespa também pressionado pela queda dos papéis da Vale, em meio a notícias sobre corte na produção da mineradora, o viés mudou com a ampliação dos ganhos em Nova York. O pregão local inverteu a trajetória de baixa, renovou máximas e, por pouco, não garantiu a quarta alta seguida - que seria um número importante, considerando que, no mês, o Ibovespa havia encerrado no azul em apenas sete sessões até ontem. Tal resultado não foi alcançado justamente porque as Bolsas nos EUA desaceleraram o avanço.
No fechamento, o índice Dow Jones registrou elevação de 1,57%, a 9.325,01 pontos - na máxima chegou a 9.454,36 pontos (+2,98%). Na semana, acumulou ganho de 11,3%, a melhor semana desde outubro de 1974, mas no mês caiu 14% - o pior desempenho desde agosto de 1998. O S&P-500 subiu 1,54%, a 968,75 pontos hoje e o Nasdaq Composite aumentou 1,32%, a 1.720,95 pontos.
Hoje, indicadores econômicos nos Estados Unidos mostraram queda maior na confiança dos consumidores americanos e o índice de atividade industrial dos gerentes de compra de Chicago também recuou. Os índices acionários, contudo, encontraram suporte, principalmente, no desempenho positivo das ações do setor financeiro.

Ações

No mercado acionário doméstico, além de um claro movimento de vendas para embolsar os lucros recentes, também pesou o recuo dos preços das matérias-primas (commodities) - embora o petróleo tenha invertido as perdas da manhã e encerrado em alta de 2,8%, a US$ 67,81 o barril em Nova York. Contudo, metais e alguns itens agrícolas recuaram. Nesse contexto, vale citar que o banco suíço UBS reduziu suas previsões para os preços das commodities em 2009 em 37% em média, em linha com o corte das estimativas para o crescimento global para 1,3%, ante a projeção anterior de 2,2%. Ainda, revisou a previsão para o preço do minério de ferro para queda de 40%, ante baixa de 15% na estimativa anterior.
Isso afetou as ações da Vale mais cedo, quando os papéis também refletiam a reação dos investidores à decisão da mineradora de reduzir sua produção de minério de ferro, níquel e alumínio, entre outros produtos, diante do cenário de desaceleração do crescimento da economia global, em meio à crise financeira. À tarde, as ações mudaram a direção e encerraram em alta. Os papéis preferenciais classe A (PNA) subiram 0,79% e as ações ordinárias (ON) ganharam 2,16%.
Os papéis da Petrobras foram um importante ponto de suporte para a manutenção dos ganhos do Ibovespa nesta sessão. No encerramento, as PN da estatal registraram valorização de 2,01% e as ON, de 1,78%.
Além disso, do lado positivo, vale citar os ganhos das ações PN classe B (PNB) da Aracruz, que fecharam em alta de 2,40%, após liderarem os ganhos do Ibovespa por alguns períodos. Segundo fontes, a empresa liquidou ontem 85% de suas posições de derivativos de câmbio e deveria liquidar o restante até o fim do dia de hoje. Ao câmbio atual, na casa de R$ 2,10, as perdas são estimadas em aproximadamente US$ 2 bilhões.
As ações ON da Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR) também se destacaram neste último pregão de outubro e encerraram com a maior alta do Ibovespa, de 7,43%, após a divulgação dos resultados do terceiro trimestre. Ontem à noite, a CCR anunciou lucro líquido de R$ 219,6 milhões no terceiro trimestre, uma alta de 22,7% em relação ao mesmo período do ano passado.
Na seqüência, apareceram os papéis PN da Sadia (+5,74%) e ON da Perdigão (+5%).
Na ponta negativa, as ações ON das Lojas Renner lideraram as perdas do Ibovespa, com queda de 14,91%, após a divulgação de resultados do terceiro trimestre abaixo do esperado pelo mercado. Ontem, a companhia anunciou lucro líquido de R$ 31,5 milhões no terceiro trimestre.
Na seqüência, as maiores perdas foram registradas no setor de construção civil, por Cyrela e Gafisa, em um claro movimento de realização de lucros, após as ações registrarem ganhos expressivos esta semana por causa da criação de uma linha de R$ 3 bilhões para financiamento de capital de giro das construtoras habitacionais por meio da Caixa Econômica Federal. Cyrela ON caiu 12,40% e Gafisa ON recuou 10,66%.

Vale reduz produção e anuncia férias coletivas

por Agência ESTADO
31 de Outubro de 2008 08:55

A Vale anunciou hoje a decisão de reduzir sua produção de minério de ferro, níquel e alumínio, entre outros produtos, diante do cenário de desaceleração do crescimento da economia global, em meio à crise financeira. Segundo a mineradora, já existe "significativa acumulação de estoques" de alguns metais. Apesar disso, a empresa assegurou que os investimentos de US$ 14,2 bilhões programados para 2009 estão mantidos, dada a "confiança nos fundamentos de longo prazo dos mercados de minérios e metais". A produção de minério de ferro da companhia, segundo fato relevante, será reduzida em 30 milhões de toneladas métricas anuais. A empresa irá paralisar a partir de amanhã (1º de novembro) as atividades de algumas minas localizadas no sistema Sul e Sudeste, no Estado de Minas Gerais. "Estas unidades apresentam maior custo e produzem minérios de qualidade inferior relativamente aos demais produzidos pela Vale", segundo a Vale. Conforme a mineradora, os empregados nessas unidades entrarão em férias coletivas. A Vale informou que a readequação da oferta de minério se faz necessária diante dos anúncios de cortes na produção de aço por siderúrgicas em diversas regiões, estimados em cerca de 20% da produção global em 2007 e com implementação imediata. Duas unidades de produção de pelotas, representando cerca de 20% da capacidade nominal de produção da matéria-prima, farão parada para manutenção a partir de novembro. Manganês e ferro ligas Além disso, a Vale vai paralisar as atividades produtivas de minério de manganês e ferro ligas no Brasil em dezembro próximo e janeiro de 2009. Na França, a planta de ferro ligas de Dunquerque ficará desativada até abril do ano que vem. Na Noruega, a parada para a reforma de um forno na planta de Mo I Rana se estenderá até junho de 2009. "Dessa forma, haverá redução de produção de 600 mil toneladas métricas de minério de manganês e 90 mil toneladas métricas de ferro ligas relativamente ao programado para o primeiro semestre de 2009", segundo a Vale. Níquel Com relação ao níquel, a Vale está deixando de utilizar energia de geração termelétrica na operação na Indonésia, o que levará a corte na produção do metal da ordem de 20%, representando 17 mil toneladas métricas. A refinaria de níquel em Dalian, na China, continuará operando a 35% de sua capacidade nominal de 60 mil toneladas métricas anuais. Alumínio e caulim No alumínio, a empresa optou por reduzir as atividades da subsidiária integral Valesul, no Rio de Janeiro. Segundo a Vale, a unidade opera com custos elevados, sobretudo em razão dos gastos com energia elétrica, insumo fundamental para a produção do metal. "Tendo em vista a necessidade do cumprimento de obrigações contratuais, a produção da Valesul será limitada a 40% de sua capacidade nominal de 95 mil toneladas métricas anuais", de acordo com a mineradora. Por fim, a produção de caulim para revestimento de papel na subsidiária Cadam, no Amapá, será reduzida em 30% relativamente a sua capacidade nominal, informou a Vale.

IBOV...após 30/10...tendência de realização


Análise: Indicadores "sobrecomprados" sinalizam possibilidade de início de novo ciclo de realizações.

Suportes: 37.000, 36.200, 34.200, 33.800 e 32.200 pontos.
Resistências: 37.480, 38.750 e 39.100 pontos

DJI...após 30/10...tendência de queda


Análise: Indicadores fortemente "sobrecomprados" sinalizam tendência de realização
Possibilidade de formação de triângulo de queda, na eventual perda de suporte nos 8.900 pontos poderá levar DJI a buscar no curto prazo, objetivos de queda em 8.420 pontos.

Suportes em 9.050, 8.900, 8500 e 8.420 pontos.
Resistências em 9.180, 9.300 e 9.900 (pouco provável) pontos.

INDZ08...após 30/10...tendência de queda...


Análise: Apesar de indicadores importantes como o IFR, Estocástico e CCI/Ma cruzamento sinalizarem ainda tendência de alta, os osciladores de momento estão mostrando divergência negativa (estão descendentes quando os topos do gráfico se mantêm ascendentes) snalizando que a qualquer momento o Ibovespa poderá realizar após a sequência de altas dos últimos 3 pregões.

Objetivos imediatos de queda: 36.200, 35.550 e 33.850 pontos

Objetivos imediatos de alta (pouco provável): 39.200 e 40.100

quinta-feira, 30 de outubro de 2008

Bolsa de NY fecha em alta com PIB e cortes de juros

por Agência ESTADO
30 de Outubro de 2008 19:28

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, depois de a contração do Produto Interno Bruto (PIB) dos EUA no terceiro trimestre ficar abaixo das previsões e de alguns bancos centrais reduzirem suas taxas de juro, impulsionando especulações de que os afrouxamentos de política monetária ao redor do mundo poderão evitar ou amenizar uma recessão global. As reduções de taxas de juro anunciadas ontem pelos BCs de EUA, China e Noruega alimentaram a expectativa de que o Banco do Japão e o Banco Central Europeu (BCE) façam o mesmo em seguida. As altas das bolsas asiáticas e européias e a melhora das condições do mercado de dívida de curto prazo também contribuíram para o avanço em Nova York.
O índice Dow Jones fechou em alta de 189,73 pontos, ou 2,11%, em 9.180,69 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 41,31 pontos, ou 2,49%, em 1.698,52 pontos. O S&P-500 subiu 23,95 pontos, ou 2,58%, para fechar em 954,09 pontos. O NYSE Composite avançou 199,91 pontos, ou 3,46%, para 5.974,80 pontos.


"De uma maneira geral, tenho a sensação de que os bancos centrais globais puseram suas cabeças para trabalhar e que a situação está melhorando", disse Gordon Charlop, diretor de operações da Rosenblatt Secuirities no pregão da NYSE. Os principais índices, porém, recuaram das máximas na última meia hora da sessão, depois de a presidente da distrital do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de San Francisco, Janet Yellen, dizer que os indicadores recentes são "profundamente preocupantes".
Entre as componentes do Dow Jones, o destaque positivo foi Intel, com alta de 8,23%. As ações da ExxonMobil subiram 0,54%, depois de a empresa divulgar resultados; as da Chevron, que divulga balanço amanhã, avançaram 4,48%. No setor financeiro, as ações da American Express subiram 3,37%, depois de a empresa anunciar que demitirá 7 mil funcionários; as da Legg Mason, que também anunciou demissões, avançaram 22,70%. As da Hartford Financial caíram 51,56%, em reação a seu informe de resultados. Entre as ações de empresas que divulgaram resultados também estavam Colgate-Palmolive (+7,05%) e Avon Products (-15,37%). As ações da Motorola, que fez um alerta de queda nos lucros, caíram 5,31%.
No setor automotivo, as ações da General Motors caíram 10,21%; seis governadores norte-americanos enviaram uma carta ao Departamento do Tesouro e ao Fed, pedindo recursos financeiros federais para as montadoras - o que poderia ser essencial para o sucesso das negociações em andamento para uma fusão entre a GM e a Chrysler. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa fecha em alta de 7,5% com trégua externa

por Agência ESTADO
30 de Outubro de 2008 18:47

A Bovespa voltou a fechar com ganhos expressivos, pelo terceiro dia consecutivo em que uma certa euforia prevaleceu nos negócios. Embora em proporção diferente, o Ibovespa acompanhou a oscilação dos índices acionários em Wall Street - conforme estes aceleravam a alta, o mercado brasileiro acompanhava; quando o avanço diminuía, o pregão doméstico também reduzia o fôlego.
O Ibovespa, principal índice, encerrou o dia em alta 7,47%, aos 37.448,77 pontos - depois de oscilar entre 34.852 pontos na mínima (+0,02%) e 37.590 pontos na máxima (+7,88%).
Na visão de Romeu Vidali, gerente de renda variável da Concórdia Corretora, o desempenho da Bolsa brasileira hoje decorre de uma melhora consistente do humor dos investidores, diante da perspectiva de melhora generalizada dos mercados globais. "Houve um conjunto de medidas, sendo a mais recente a queda do juro nos EUA, que está tranqüilizando o investidor, deixando-o mais confortável para voltar à renda variável." Ontem o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) cortou a taxa básica de juros americana em meio ponto porcentual, para 1% ao ano.
No caso da Bovespa, ainda ajudam a decisão do Banco Central, também de ontem, de optar pela estabilidade da taxa Selic (em 13,75% ao ano) e o acordo estabelecido entre a autoridade monetária e o Fed para uma linha de swap (troca) em moedas de US$ 30 bilhões.
Vidali, assim como outros profissionais da área de renda variável, credita a recuperação das ações brasileiras a compras de investidores locais. "Não vejo ainda grandes movimentos de volta dos investidores estrangeiros", disse, ponderando, contudo, que o mercado caminha para isso. "Na medida em que os mercados no mundo se acalmam, a tendência é os investidores voltarem para emergentes."
A Bovespa, de acordo com o especialista, se beneficia disso porque tem liquidez e papéis com bons fundamentos, que ficaram muito baratos diante das vendas expressivas em razão da crise internacional. Vidali chama a atenção, contudo, que a Bolsa brasileira ainda registra um volume de negócios reduzido, o que revela que o investidor permanece ausente. Hoje, a Bolsa encerrou com giro financeiro de apenas R$ 5,254 bilhões.
No mercado internacional, a jornada também foi positiva, começando pela Ásia e Europa, alastrando-se também na América. Em Wall Street, as bolsas operaram sustentadas pela contração menor do que a esperada da economia dos EUA no terceiro trimestre (-0,3%, contra previsão de -0,5%) e a crença de que as decisões de vários bancos centrais de cortar o juro será capaz de evitar uma desaceleração global severa. O Banco do Japão decide nesta madrugada o rumo do juro no país. Nas Bolsas de Nova York, o índice Dow Jones terminou o dia em alta de 2,11%, o S&P-500 avançou 2,58% e o Nasdaq ganhou 2,49%.
Nesta sessão, nem a desvalorização das matérias-primas (commodities) impediu a nova "euforia" nas operações domésticas. O petróleo caiu 2,28% em Nova York, mas as ações da Petrobras subiram 6,78% as PN e 8,12% as ON. Os metais também recuaram, e no entanto não impediram a alta dos papéis da Vale: os PNA ganharam 7,23% e os ON avançaram 7,13%.
No noticiário corporativo, vale citar que a Sadia informou seus resultados ontem, após o encerramento dos negócios. As ações PN caíram 0,48%. A empresa registrou prejuízo líquido consolidado de R$ 777,378 milhões no terceiro trimestre do ano, contra lucro de R$ 188,352 milhões no mesmo período de 2007.

quarta-feira, 29 de outubro de 2008

Fed não elimina pessimismo e Dow Jones fecha em baixa

por Agência ESTADO
29 de Outubro de 2008 19:41

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones e o S&P-500 em queda e o Nasdaq em alta. O dia, marcado pela decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de reduzir a taxa básica de juros americana de 1,5% para 1% ao ano (nível mais baixo desde junho de 2004), foi de grande volatilidade, com o Dow Jones chegando a subir mais de 200 pontos e a cair mais de 100 pontos em vários momentos. O recuo na última meia hora do pregão foi atribuído a um alerta de queda nos lucros feito pela General Electric.
O índice Dow Jones fechou em queda de 74,16 pontos, ou 0,82%, em 8.990,96 pontos. A mínima foi em 8.890,29 pontos e a máxima em 9.363,32 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 7,74 pontos, ou 0,47%, em 1.657,21 pontos, com mínima em 1.622,01 pontos e máxima em 1.705,51 pontos. O S&P-500 caiu 10,42 pontos, ou 1,11%, para fechar em 930,09 pontos, com mínima em 922,26 pontos e máxima em 969,97 pontos. O NYSE Composite subiu 41,45 pontos, ou 0,72%, para 5.774,90 pontos.
A constatação, pelo comunicado do Fed, de que "os riscos negativos para o crescimento persistem" foi interpretada pelos participantes do mercado como um reconhecimento de que os EUA já entraram em recessão e de que o fato de a taxa de juros já ter sido reduzida seis vezes neste ano não será suficiente para reverter essa situação. Em entrevista à TV Bloomberg, o professor Nouriel Roubini, da Universidade de Nova York, afirmou que "estamos no começo de uma recessão muito severa nos EUA; ela será muito mais dolorosa"; ele acrescentou que o S&P-500 poderá chegar a cair 30% ao longo de um período de contração econômica que poderá se estender por dois anos.
A redução da taxa de juros é apenas "uma das medidas extraordinárias de liquidez, que incluem recapitalizar os bancos e comprar ativos estressados. Até que essas medidas tragam o crédito interbancário de volta a níveis historicamente mais normais, os cortes de taxas de juro não terão nenhuma tração. O que precisamos ver é quão eficazes todas essas medidas serão em termos da taxa Libor (juro interbancário em Londres) e do comportamento dos mercados de crédito. Esse é o canário na mina de carvão", disse o economista Zach Pandl, do Barclays, referindo-se ao antigo costume dos mineiros de levar canários para dentro dos túneis, para funcionar como alarme em caso de falta de oxigênio.
Das 30 componentes do Dow Jones, 12 ações fecharam em alta e 18 encerraram em queda. As ações da General Electric caíram 1,49%, depois de a empresa fazer um alerta de queda nos lucros. As da General Motors subiram 8,16%, apesar de a empresa ter relatado que suas vendas caíram 19% no terceiro trimestre, em comparação com o mesmo período de 2007. As da Procter & Gamble caíram 3,54% e as da Kraft Foods recuaram 1,42%, depois de as duas empresas divulgarem resultados. As ações do setor financeiro estavam entre as que mais caíram (Bank of America perdeu 3,04%, Citigroup cedeu 4,16% e JPMorgan Chase recuou 5,03%). As informações são da Dow Jones.

Ibovespa descola-se de NY e sobe 4,37%

por Agência ESTADO
29 de Outubro de 2008 19:00

O índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) disparou na última meia hora da sessão de hoje, reagindo à aceleração dos ganhos em Nova York e a notícias da criação de uma linha de swap de moedas do Banco Central brasileiro com o Federal Reserve (Fed, o banco central americano), da ordem de US$ 30 bilhões. As Bolsas americanas, contudo, não sustentaram os ganhos, retomando a forte volatilidade que marcou a sessão, o que tirou o Ibovespa das máximas, para fechar em alta de 4,37%, a 34.845,21 pontos - na máxima, o indicador subiu 7,13% a 35.766 pontos. No mês, porém, a queda soma 29,66% e no ano, 45,46%. O volume financeiro negociado segue fraco: R$ 4,966 bilhões na sessão de hoje.
Desde cedo, as ações brasileiras já vinham se beneficiando da trégua no noticiário negativo do exterior combinada com a recuperação nos preços das matérias-primas (commodities), com o Ibovespa sustentando-se no terreno positivo, apesar da forte oscilação dos índices acionários americanos. O anúncio do corte de 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros dos EUA para 1% ao ano, em linha com o esperado pelo mercado, chegou a reduzir o avanço do índice doméstico, reflexo do enfraquecimento em Wall Street. Ao fim da sessão, o índice Dow Jones caiu 0,82% e o SP-500 cedeu 1,11%. O Nasdaq, porém, subiu 0,47%.
No comunicado que acompanhou a decisão, as autoridades do Fed deixaram a porta aberta para cortes adicionais, a níveis não vistos em meio século, colocando as taxas no rumo antes inimaginável do juro zero. A decisão foi unânime e incluiu a redução da taxa de redesconto, que cobra nos empréstimos diretos aos bancos, também em 0,5 ponto para 1,25% ao ano.
A Bolsa brasileira ainda recebeu o impulso do anúncio de que o Banco Central do Brasil e o Fed estabeleceram uma linha de swap (troca) de dólares americanos por reais no montante de US$ 30 bilhões, válida até 30 de abril de 2009. "A linha não implica condicionalidades de política econômica e será utilizada para incrementar os fundos disponíveis para as operações de provisão de liquidez em dólares pelo BC", diz o comunicado do BC. O Fed estabeleceu a mesma linha de swap com Cingapura, Coréia do Sul e o México, em montantes e prazos iguais.
Ainda, o Conselho Executivo do Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou a criação de uma linha de liquidez de curto prazo (SLF, na sigla em inglês) para estabelecer um rápido canal de desembolso de financiamento para países com fortes políticas econômicas que estejam enfrentando problemas temporários de liquidez nos mercados de capital globais.
A bolsa fechou antes do anúncio da decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o juro brasileiro, que deve ser anunciado logo mais. Atualmente, a taxa básica de juros , a Selic, está em 13,75% ao ano - e a expectativa majoritária é de manutenção desse porcentual.

Ações

No cenário corporativo doméstico, o destaque ficou para o leilão de cinco lotes de rodovias no Estado de São Paulo. Os papéis da concessionária CCR ocuparam mais cedo a liderança dos ganhos do Ibovespa. Mas, com a derrota na disputa do lote das rodovias Ayrton Senna/Carvalho Pinto, único que disputava, as ações ordinárias (ON) da empresa reduziram a alta, encerrando com valorização de 4,78%. A Triunfo Participações foi quem levou a concessão.
No caso do trecho da rodovia Raposo Tavares, o vencedor foi o consórcio formado pela Invepar e pela construtora OAS. O consórcio BRVias venceu a disputa pelo trecho Oeste da Rodovia Marechal Rondon. O consórcio Brasinfra (Cibe, portuguesa Ascendi e construtora Leão Leão) venceu a disputa pelo trecho Leste da Rodovia Marechal Rondon. A Odebrecht venceu a concorrência pela Rodovia D. Pedro I. A OHL Brasil não apresentou propostas, após analisar fatores como cenário econômico e expectativa de retorno para seus acionistas. As ações ON - que não integram o Ibovespa - subiram 1,99%.
As ações do setor imobiliário permaneceram como destaque de alta no índice, ainda na expectativa do anúncio da linha de crédito para a construção civil, prevista para ser anunciada hoje. Ontem, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, informou que os recursos de capital de giro para o setor serão da ordem de R$ 3 bilhões. Mantega reúne-se no início desta noite com os presidentes do BC, Henrique Meirelles, do BNDES, Luciano Coutinho, do Banco do Brasil, Antonio Francisco Lima Neto, e da Caixa Econômica Federal, Maria Fernanda Ramos Coelho. Entre as ações do setor, Gafisa ON liderou os ganhos ao subir 16,87% e Cyrela ON avançou 11,11% - a sétima maior elevação.
No caso das ações de primeira linha (blue chips), as ações da Vale foram ainda beneficiadas pelo avanço nos preços de algumas matérias-primas (commodities) metálicas: os papéis preferenciais classe A (PNA) subiram 2,40% e as ON, 3,10%. No caso da Petrobras, os papéis também tiveram como suporte a alta expressiva nos preços do petróleo, que avançaram mais de 7% em Nova York. Na Bovespa, as preferenciais (PN) da Petrobras ganharam 6,73% e as ON, 7,48%.
A Usiminas também subiu hoje, após a divulgação de seu balanço. A empresa teve lucro líquido de R$ 880,451 milhões no terceiro trimestre deste ano, o que representa um crescimento de 16% sobre o lucro de R$ 757,893 milhões no mesmo período de 2007. A ação PNA da siderúrgica subiu 5,78%. Outras siderúrgicas acompanharam: Gerdau PN avançou 2,07% e CSN ON teve acréscimo de 2,29%.
As ações PN da Sadia, que divulga balanço após o fechamento, encerram o dia com ganhos de 0,96%. O resultado da empresas é bastante aguardado, uma vez que em setembro a processadora de alimentou divulgou perda de R$ 760 milhões com operações de derivativos cambiais.

DJI...após 28/10...forte alta, indicadores sobrecomprados...pode realizar...


DJI abriu em 8.179 pontos e com os índices futuros em forte alta, subiu rapidamente até encontrar resistência nos 8.506 pontos (+4,0%). A partir daí, refluiu fortemente até encontrar suporte na mínima em 8.176 pontos (fechamento anterior). Daí, retomou de forma firme e gradual nova recuperação até encontrar resistência novamente nos 8.500 pontos, porém na segunda investida rompeu a resistência nos 8.440 pontos, depois a dos 8.600 pontos, alcançando seu primeiro objetivo de alta nos 8.750 pontos e, na sequência, embalado pela forte pressão compradora, foi buscar a máxima do dia nos 9.080 pontos (+ 11,05%). Refluiu para finalizar nos 9.065 pontos (+10,87%).

Análise: DJI estava ensaiando essa recuperação, sem sucesso, por vários pregões. Na primeira hora de pregão chegou a demonstrar essa possibilidade, após a alta de 4% mas retornou, para zerar novamente. Na segunda metade do pregão, após absorver os impactos da agenda econômica da manhã, e na ausência de notícias contrárias, deslanchou para uma das maiores altas intraday, em sua história recente. O "candle" formado no gráfico diário se apresenta como um "marubozu vazio" sinalizando o predomínio das forças compradoras. Apesar dos indicadores gráficos sinalizarem pela tendência de alta, alguns desses indicadores ficaram relativamente sobrecomprados, sinalizando a possibilidade de alguma realização, pelo menos na primeira etapa do pregão. Os índices futuros antes da abertura dos pregões, deverão apresentar com maior clareza, a tendência principal da abertura.

Resistências em 9.080, 9.150, 9.280 e 9.800 pontos.
Suportes em 8.780, 8.580, 8.330 e 8.200 pontos.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Bovespa segue NY e termina o dia em alta de 13,42%

por agência ESTADO
28 de Outubro de 2008 18:42

A terça-feira foi de correção técnica na Bolsa brasileira, onde o Ibovespa interrompeu uma seqüência de cinco baixas e encerrou o dia no azul. E o ajuste não foi pequeno, com o índice disparando no final da sessão, alinhado ao movimento nos pregões norte-americanos, e encerrando na máxima, aos 33.386,65 pontos, com alta de 13,42%. Na mínima, ficou com 29.438 pontos (alta de 0,01%). O volume financeiro melhorou, em especial no final da jornada, encerrando a R$ 4,913 bilhões, mas ainda é fraco, o que revela alguma debilidade da melhora vista hoje.
A disparada no meio da tarde foi creditada à combinação da aceleração dos ganhos em Nova York com a atuação específica de uma instituição financeira brasileira. Alguns operadores chegaram a aventar que a operação poderia refletir algum retorno de estrangeiros, mas não é possível identificar se as aquisições decorreram de ordens de compras por esses investidores.
Na visão de um experiente profissional do mercado financeiro, a alta de hoje não é sustentável. "A maior parte das ações subiu com volume baixo", argumentou.
A recuperação do segmento acionário foi global, embora em escalas mais leves em praças como Londres e Tóquio, apesar de novas notícias desfavoráveis no que diz respeito à economia mundial, em particular, nos Estados Unidos. O índice de confiança do consumidor norte-americano caiu à mínima histórica em outubro e as expectativas futuras pioraram. O índice de atividade industrial na região coberta pela distrital do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Richmond recuou este mês. Ainda, o índice de preços dos imóveis Case-Shiller registrou queda recorde em agosto. Nada alentador.
Apesar disso, Wall Street encerrou a jornada com ganhos expressivos, um dia após os principais índices acionários retrocederem a níveis de 2003. O Dow Jones fechou em alta de 10,88%, o S&P-500 subiu 10,79% e o Nasdaq ganhou 9,53%. As altas foram ampliadas principalmente no final da sessão, impulsionadas pela recuperação das ações do setor financeiro, com os investidores procurando barganhas após novos sinais do descongelamento do mercado de crédito, como queda da Libor, taxa de juro interbancária em Londres.
Os participantes no mercado foram quase unânimes em explicar a alta de hoje citando o excesso de quedas nos últimos dias. "Vamos às compras, está barato", disse um deles, referindo-se ao pensamento do mercado nesta sessão. Vale lembrar que nas cinco sessões até ontem, o Ibovespa acumulou uma perda superior a 25%. No mês, até ontem, a queda do índice era de 40,58%. No ano, a perda alcançava 53,93%. Com a valorização hoje, essas perdas passaram para 32,61% e 47,74%, respectivamente.
Para Raffi Dokuzian, superintendente na Banif Corretora, o comportamento dos mercados de ações hoje também pode ter refletido alguma antecipação à expectativa de corte dos juros nos EUA amanhã. O mercado aposta que o Fed reduzirá a taxa em 0,50 ponto porcentual, para 1% ao ano. E no caso da Bovespa há ainda a perspectiva de manutenção da taxa Selic pelo Comitê de Política Monetária, também amanhã. "Em outros tempos, esse tipo de notícia era um importante impulso nas bolsas", lembrou.
A recuperação na Bovespa contagiou todas as ações do Ibovespa. No caso das mais importantes, Petrobras PN subiu 10,71% e Petrobras ON avançou 9,95%, apesar da queda do petróleo. Os papéis da Vale também ajudaram o índice: os PNA aumentaram 13,39% e os ON valorizaram-se 13,85%. A apreciação de alguns metais ajudou as ações da mineradora. No Ibovespa, as altas foram lideradas por ações do setor imobiliário: Cyrela ON subiu 33,55% e Gafisa ON aumentou 29,54%. Em terceiro lugar, Lojas Americanas PN avançou 28,04%. O setor bancário também mostrou recuperação. Bradesco PN subiu 13,85%, Itaú PN ganhou 8,86%, Banco do Brasil ON avançou 13,25% e Unibanco Unit subiu 13,91%.

Bolsas de Nova York encerram com ganhos de 10%

por agência ESTADO
28 de Outubro de 2008 19:08

O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, recuperando parte das perdas do mês. O índice Dow Jones teve sua segunda maior alta em pontos de todos os tempos (a maior foi de 936 pontos, em 13 de outubro) e fechou no nível mais alto desde 20 de outubro; em termos porcentuais, a alta do Dow Jones foi a sexta maior da história.
O índice Dow Jones fechou em alta de 889,35 pontos, ou 10,88%, em 9.065,12 pontos. A mínima foi em 8.174,73 pontos e a máxima em 9.082,08 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 143,57 pontos, ou 9,53%, em 1.649,47 pontos (máxima do dia), com mínima em 1.504,13 pontos. O S&P-500 subiu 91,58 pontos, ou 10,79%, para fechar em 940,50 pontos, com mínima em 845,27 pontos e máxima em 940,51 pontos.
Operadores disseram que os participantes do mercado compraram ações que haviam ficado baratas com as quedas recentes, especialmente dos setores financeiros e de energia. Eles ressalvaram que a alta de hoje tem as características de um repique momentâneo num mercado em tendência de queda, com cobertura de posições. Entre os fatores para a alta também estava a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) reduza as taxas de juro amanhã. "Nesta altura, qualquer coisa vai movimentar o mercado", comentou um operador.
O mercado abriu em alta, mas passou a recuar em reação ao índice de confiança do consumidor da Conference Board, que caiu ao nível mais baixo de todos os tempos. À tarde, as ações passaram a subir em reação a novos sinais de descongelamento no mercado de commercial papers, no qual as empresas obtêm capital de giro. O enfraquecimento do iene frente ao dólar, em meio a informes de que o Banco do Japão (BoJ) poderá reduzir suas taxas de juro nesta sexta, também alimentou a alta das ações.
Todas as 30 componentes do Dow Jones fecharam em alta, com 21 delas registrando ganhos de mais de 10%. Entre as ações que mais subiram estavam algumas das que mais haviam caído recentemente, como Alcoa (+19,25%), Boeing (+15,46%) e General Motors (+14,68%). No setor financeiro, as ações do Citigroup subiram 14,32% e as do JPMorgan Chase avançaram 10,59%. As informações são da Dow Jones.

Petróleo fecha abaixo de US$ 65 o barril em NY

por agência ESTADO
28 de Outubro de 2008 18:55

Os contratos futuros de petróleo, negociados no mercado internacional, fecharam hoje abaixo dos US$ 65 o barril, com mais evidências de que a demanda pela matéria-prima (commodity) continua preocupando os investidores.
Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), os contratos futuros do petróleo tipo WTI com vencimento em dezembro recuaram 0,78%, a US$ 62,73 o barril, no valor mais baixo desde 16 de maio de 2007.
O mercado de petróleo foi confrontado hoje pelas mesmas preocupações sobre a demanda global que têm direcionado os preços da commodity para baixo. Os preços do produto foram de um recorde de alta, ao redor de US$ 150 o barril, para o menor nível em mais de uma ano em apenas três meses.
Os investidores concentram agora suas expectativas nas informações sobre os estoques de petróleo e derivados nos Estados Unidos, que serão divulgadas amanhã pelo Departamento de Energia americano. A expectativa é de crescimento de 1,6 milhão de barris nos estoques de petróleo bruto, de crescimento de 1,3 milhão de barris nos de gasolina e de crescimento de 700 mil barris nos de destilados.
"O fator crucial é que os números saem amanhã e eu acho que esses números serão negativos para os preços", disse Mark Waggoner, presidente da Excel Futures, em Newport Beach, Califórnia. O acréscimo nos estoques de petróleo e gasolina deve mostrar uma nova evidência da queda da demanda nos EUA, o maior consumidor mundial de petróleo. O consumo de gasolina, em particular, vem caindo durante o ano, mas o declínio foi maior em setembro.
Após cair 15,5% nas últimas seis sessões, os preços do petróleo devem fazer uma pausa para tomar fôlego em breve, dizem participantes do mercado, mesmo sem evidências imediatas da existência de uma virada na demanda. "O mercado procura por uma área para se estabilizar e eu não acho que estejamos muito longe desse ponto", disse Andy Lebow, vice-presidente de energia da corretora MF Global Ltd.
Segundo analistas, os preços do petróleo devem encontrar suporte em cerca de US$ 58 o barril e os preços dos contratos futuros podem cair para este nível já nas negociações de amanhã. As informações são da Dow Jones.

IBOV...após 27/10...indicadores sobrevendidos, podem reverter...


O Ibovespa abriu na máxima em 31.480 pontos e impulsionado pelos índices futuros em queda, foi buscar suporte no patamar dos 30.200 pontos, aguardando por uma definição de DJI, ainda em queda. Com a recuperação de DJI, na segunda metade do pregão, reagiu positivamente até encontrar resistência nos 31.200 pontos ( -0,89%). A partir daí, ainda em sintonia com DJI, refluiu até buscar a mínima no fechamento em 29.435 pontos (-6,50%).

Análise: O Ibovespa caso não retome os 30.200 pontos terá por objetivos de queda os 29 mil e os 28.200 pontos. A retomada dos 30.200 pontos e a ruptura da LTB recente nos 30.700 pontos, poderá levar o Ibovespa aos objetivos iniciais em 31 mil e 31.500 pontos, novamente. O "candle" produzido no gráfico diário se assemelha a um "marubozu cheio" com predominância da pressão vendedora. Os principais indicadores dos gráficos diário e os de "30 minutos" sinalizam tendência de queda, apesar de se encontrarem relativamente sobrevendidos, sinalizando alguma possibilidade de reversão. A principal tendência deverá ser confirmada pelos índices futuros do Ibovespa e dos mercados futuros americanos, antes da abertura dos pregões.

Suportes imediatos em 29.200, 28.700, 28.200, 27.400 e 26.500 pontos.

Resistências imediatas em 30.200, 30.700, 31.200 e 31.500 pontos.

DJI...após 27/10...volatilidade e possibilidade de reversão de tendência...


DJI abriu em 8.376 pontos e com os índices futuros em queda, refluiu rapidamente até encontrar suporte próximo aos 8.190 pontos ( mínima do pregão anterior). A partir daí, iniciou um processo gradual de recuperação até encontrar resistência na máxima do dia nos 8.599 pontos (+ 2,63%). Refluiu novamente, inicialmente até os 8.400 pontos, tentou esboçar reação algumas vezes encontrando resistência nos 8.440 pontos e na última meia hora de pregão refluiu com força, vindo buscar suporte na mínima em 8.144 pontos (- 2,80%), fechando em 8.176 pontos ( -2,42%).

Análise: O comportamento de DJI tem demostrado que está se movimentando orientado exclusivamente por suportes e resistências. Repetindo o que tem ocorrido nas sessões anteriores, conseguiu na máxima do dia atingir alta de 2,63% ao "tocar" a resistência dos 8.600 pontos. Isso foi suficiente para que o mercado "empurrasse" o índice novamente para baixo, zerando posição e fechando "opostamente" em -2,42%. Hoje poderá ser mais um dia de gangorra, se DJI não conseguir novamente romper os 8.600 pontos. A ruptura dos 8.440 pontos e da resistência nos 8.600 pontos poderá levar DJI a buscar objetivos em 8.740 pontos. A perda definitiva dos 8.190 pontos pode traduzir objetivos de queda em 8.090, 7.850 pontos e 7.600 pontos. O "candle" formado no gráfico diário se apresenta como um "martelo invertido" sucedendo a um "martelo normal" (ainda que "cheios" por serem oriundos de quedas) sinalizando uma possibilidade de reversão de tendências. Os índices futuros antes da abertura dos pregões, deverão apresentar com maior clareza, a tendência principal da abertura.

Resistências em 8.190, 8.440, 8.600 e 8.750 pontos.
Suportes em 8.090, 7.850, 7.700 e 7.600 pontos.

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Bolsa cai pelo 5º pregão e fecha em baixa de 6,5%

por Agência ESTADO
27 de Outubro de 2008 19:00

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) operou no terreno negativo hoje durante todo o pregão e renovou as mínimas do dia já no fim da sessão, alinhando-se à deterioração das Bolsas nos Estados Unidos, que também fecharam em queda.
O índice Bovespa encerrou as operações na mínima do dia, com queda de 6,50%, a 29.435,11 pontos, no menor nível desde 28 de outubro de 2005. Foi a quinta baixa consecutiva, com o índice acumulando uma perda de 25,37% nesse período. Na máxima de hoje, o Ibovespa alcançou 31.480 pontos (-0,01%).
"De repente, acelerou a queda no índice americano Dow Jones e o Ibovespa acompanhou. Não houve defesa na chamada (call) de fechamento", relatou o diretor de uma corretora em São Paulo.
Diante da ausência de investidores estrangeiros e da retração dos investidores locais, bem como do afastamento de especuladores ao longo da sessão - em razão da falta de expectativa para o curto prazo - a Bovespa encerrou os negócios do dia com um volume pequeno, de apenas R$ 3,245 bilhões - o menor desde 1º de setembro, quando o feriado do Dia do Trabalho nos EUA reduziu o giro no pregão brasileiro para apenas R$ 1,998 bilhão.
O noticiário e o comportamento desde cedo nas principais praças financeiras internacionais não ajudaram a justificar uma melhora. No fim de semana, o Fundo Monetário Internacional (FMI) anunciou acordos de ajuda financeira com a Ucrânia e a Hungria, na esteira da Islândia na sexta-feira passada. Na madrugada, a Coréia do Sul anunciou o maior corte de juro de sua história, de 0,75 ponto porcentual, para 2,5% ao ano; e o Kuwait deu início a um programa para ajudar os bancos, depois de ser obrigado a garantir os depósitos da segunda maior instituição do país.
O dia amanheceu bastante ruim, com a Ásia novamente ladeira abaixo, movimento posteriormente acompanhado pela Europa. Logo cedo, o G-7 (grupo dos sete países mais industrializados do mundo) alertou para os riscos da apreciação do iene, que ajudou a derrubar as ações na Bolsa de Tóquio. O Nikkei terminou na mínima em 26 anos depois, de cair mais de 6%. A Bolsa de Hong Kong fechou em queda superior a 12%. Na Europa, a jornada também foi negativa: a bolsa londrina caiu 0,79% e a parisiense cedeu 3,96%. Em Frankfurt, contudo, a bolsa encerrou a sessão com valorização de 0,91%.
Nos EUA, a semana começou com volatilidade nas bolsas americanas, que oscilaram entre os territórios positivo e negativo ao longo do dia. No noticiário, a inesperada elevação nas vendas de imóveis novos nos país em setembro. Após cair ao menor nível em 17 anos em agosto, as vendas subiram 2,7% no mês passado, para 464 mil unidades, surpreendendo os economistas que esperavam 455 mil unidades vendidas em setembro.
No encerramento, contudo, as bolsas no EUA "mergulharam". O Dow Jones registrou baixa de 2,42%; o S&P-500 caiu 3,18% e o Nasdaq 100 cedeu 2,97%.

Ações

A recuperação do petróleo, inclusive, foi o que ajudou a aliviar as perdas na Bovespa na parte da tarde, uma vez que amenizou o declínio das ações da Petrobras - um dos fatores que pressionaram o índice local em baixa, tendo em vista a participação significativa dos papéis na carteira do Ibovespa.
Mas o respiro da matéria-prima (commodity) não durou no mercado internacional, bem como o seu efeito benigno sobre o mercado brasileiro. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em dezembro encerrou a US$ 63,22, em queda de 1,45%, no menor nível desde maio de 2007. Na Bovespa, a ação preferencial (PN) da Petrobras perdeu 11,23% e a ordinárias (ON) caiu 9,28%.
Outra pressão de baixa veio das ações da Vale e de algumas siderúrgicas. Apesar da alta nos preços dos metais, notícias e relatórios desfavoráveis no que diz respeito à demanda afetaram os papéis. A ação PN classe A (PNA) da Vale caiu 8,21% e a ON da mineradora recuou 9,39%. Entre as siderúrgicas listadas no Ibovespa, Gerdau PN declinou 8,78%, Usiminas desvalorizou-se 4,81% e CSN ON perdeu 3,96%.
O setor bancário também se destacou no noticiário hoje. Após o Unibanco antecipar seu resultado para a última sexta-feira, hoje foi a vez de o Itaú fazer o mesmo. O Bradesco também publicou seu balanço - mas conforme o cronograma já previsto. Além disso, o Banco Central anunciou mais uma medida a fim de prover liquidez ao sistema: anunciou a Circular 3.416 que prevê a redução do recolhimento compulsório sobre os depósitos à vista para instituições financeiras que adiantarem contribuições mensais ao Fundo Garantidor de Crédito (FGC).
As ações do setor sustentaram-se em território positivo na maior parte do dia, mas sucumbiram à piora nos minutos finais do pregão: Bradesco PN caiu 4,35%, Itaú PN encerrou estável, Banco do Brasil ON cedeu 8,24% (este papel já operara em baixa durante o dia) e Unibanco Unit caiu 2,10%. Porém, Nossa Caixa ON subiu 0,37%.

Dow Jones fecha no nível mais baixo desde abril de 2003

por agência ESTADO
27 de Outubro de 2008 19:29

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em queda. O índice Dow Jones fechou no nível mais baixo desde 1º de abril de 2003, o Nasdaq no nível mais baixo desde 21 de maio de 2003 e o S&P-500, no nível mais baixo desde 31 de março de 2003.
O índice Dow Jones fechou em queda de 203,18 pontos, ou 2,42%, em 8.175,77 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 46,13 pontos, ou 2,97%, em 1.505,90 pontos. O S&P-500 caiu 27,85 pontos, ou 3,18%, para fechar em 848,92 pontos. O NYSE Composite recuou 140,20 pontos, ou 2,58%, para 5.287,34 pontos.
Operadores disseram que o noticiário sobre o impacto da crise financeira na Ucrânia e na Hungria e o segundo rebaixamento de nota de crédito (rating) da General Motors em um mês pela Moody's pesaram no sentimento do mercado. Isso contrabalançou o impacto do indicador positivo de vendas de imóveis residenciais nos EUA em setembro e do início do programa do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) para melhorar as condições de liquidez do mercado de commercial papers (um tipo de nota promissória).
Para Gordon Fowler, da Glenmede, a situação atual "se parece mais com os problemas econômicos que tivemos no período de quebras e pânico que antecedeu a 2ª Guerra Mundial do que com a série de saltos e quebras que tivemos nos últimos 50 anos".
Das 30 componentes do Dow Jones, 27 ações fecharam em queda. O destaque positivo foi Verizon Communications, com alta de 10,09%, em reação a seu informe de resultados. As ações da GM caíram 8,40%, depois de novo rebaixamento de rating pela Moody's. As ações do setor financeiro subiram na abertura, em reação ao início do programa de financiamento à compra de commercial papers do Fed, mas cederam no final (Citigroup caiu 3,38% e JPMorgan Chase perdeu 4,04%). As ações do setor de petróleo também caíram, em reação à nova baixa dos preços do produto (ExxonMobil cedeu 4,27% e Chevron recuou 3,44%). O fraco índice de atividade industrial do Meio-Oeste, divulgado pela distrital do Fed de Chicago, fez caírem ações de indústrias como Boeing (-6,37%) e DuPont (-5,22%). As informações são da Dow Jones.

Real vs. Dollar, após 24/10..suportes e resistências...





Resistências: US$ 0,441 ou R$ 2,27; US$ 0,461 ou R$ 2,17; US$ 0,473 ou R$ 2,11.

Fechamento:US$ 0,432 ou R$ 2,31

Suportes: US$ 0,376 ou R$ 2,66; US$ 0,3946 ou R$ 2,53; US$ 0,413 ou R$ 2,42; US$ 0,427 ou R$ 2,34.