terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Bolsa de NY encerra com ganho após balanços

por Agência ESTADO
27 de Janeiro de 2009 20:07

O mercado norte-americano de ações fechou em alta, apesar de uma nova rodada de indicadores econômicos fracos (o índice de preços de imóveis residenciais Case-Shiller registrou queda recorde e o índice de confiança do consumidor da Conference Board caiu a nova mínima histórica). A alta foi atribuída à recuperação de ações do setor financeiro e a informes de resultados de várias empresas. Para Elizabeth Miller, presidente da Summit Financial Advisors, os balanços do quarto trimestre "sugerem que 2009 poderá não ser tão ruim como se prevê".
O índice Dow Jones fechou em alta de 58,70 pontos, ou 0,72%, em 8.174,73 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 15,44 pontos, ou 1,04%, em 1.504,90 pontos. O S&P-500 subiu 9,14 pontos, ou 1,09%, para fechar em 845,71 pontos. O NYSE Composite subiu 70,83 pontos, ou 1,35%, para 5.315,44 pontos.
Das 30 componentes do índice Dow Jones, 25 ações fecharam em alta, entre elas as de duas empresas que divulgaram resultados (American Express disparou 8,33% e DuPont subiu 0,39%); as da Verizon Communications, que também divulgou balanço, caíram 3,32%. No setor financeiro, as ações do Bank of America subiram 8,33%, as do Citigroup avançaram 6,61%, as do Goldman Sachs avançaram 5,47%, apesar de a Fitch ter rebaixado seu rating de AA- para A+.
Várias siderúrgicas divulgaram resultados, entre elas US Steel (+6,89%), Steel Dynamics (+15,04%) e AK Steel (-8,09%). Também divulgaram balanços a Texas Instruments (+3,66%), a Netflix (+15,49%) e a Delta Air Lines (-20,14%). As ações da Yahoo!, que divulgaria resultados depois do fechamento, caíram 1,33%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha em alta de 0,49% com ajuda da Vale

por Agência ESTADO
27 de Janeiro de 2009 18:31

As bolsas norte-americanas trabalharam em alta na maior parte da sessão, mas o sinal azul foi garantido na Bovespa pelo desempenho dos papéis da Vale. A mineradora brasileira subiu, no melhor momento da sessão, mais de 4%, apesar da queda dos metais no exterior. Petrobras, a outra ação com força para mexer, sozinha, no desempenho do Ibovespa, também não fez feio, apesar do tombo do petróleo no mercado externo.
O Ibovespa encerrou a terça-feira em alta de 0,49%, aos 38.698,92 pontos. Na mínima, atingiu 38.422 pontos (-0,23%) e, na máxima, 39.025 pontos (+1,34%). No mês, a bolsa acumula ganhos de 3,06%. O giro financeiro segue fraco e totalizou R$ 3,183 bilhões.
A Bovespa segue colada ao desempenho das bolsas norte-americanas, mas foi o desempenho da Vale que garantiu este comportamento. A ação ON subiu 4,19% e a PNA, 3,64%. Os analistas não cravaram uma justificativa para o desempenho dos papéis, que sobem cerca de 16% no mês de janeiro. Mas consideraram a demanda pelos papéis forte, ainda mais levando em conta a queda dos metais no exterior.
O ciclone tropical Dominic pela costa australiana, que teria paralisado parte das exportações de minério de ferro da Rio Tinto, foi citado pelos analistas como uma das justificativa à valorização das ações, assim como os estoques baixos na China e os preços baratos dos papéis, que seriam a primeira opção dos investidores com a recuperação do mercado externo. A proposta de pagamento de dividendos pela empresa este ano também foi citada.
Petrobras sofreu mais do que Vale com o desempenho das commodities (matérias-primas), mas as ações da estatal conseguiram subir em boa parte do dia, apesar da queda do petróleo. No fechamento, o comportamento divergiu: a ação ON perdeu 0,84% e a PN subiu 0,42%. O petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York recuou 9,08%, para US$ 41,58 o barril.
No geral, a Bovespa acompanhou "pari passu" o comportamento das bolsas norte-americanas e, lá, os dados corporativos continuam influenciando os ativos. Às 18h18 (de Brasília), o índice Dow Jones avançava 0,99%, o S&P tinha elevação de 1,29% e o Nasdaq subia 1,26%.
Da leva que repercutiu hoje, American Express e Texas Instruments mostraram queda no lucro, mas os números vieram melhores do que muitos analistas esperavam. DuPont, por outro lado, saiu de lucro para prejuízo. A Verizon trouxe resultado em linha com o previsto e a Siemens trouxe queda de 81% do lucro, mas manteve previsões para o ano.
Outro assunto aguardado com grande apreensão, a aprovação do pacote de ajuda à economia do governo Barack Obama, teve avanços hoje. À tarde, o Comitê de Apropriações do Senado norte-americano aprovou sua parte do pacote de US$ 825 bilhões. O projeto aprovado pelo comitê representa US$ 356 bilhões; a outra parte está sendo discutida em audiência separada pelo Comitê de Finanças do Senado e poderá ser votada hoje.
Os dados econômicos desta terça-feira ficaram em segundo plano. Amanhã, as atenções se voltam para a reunião do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) sobre a política monetária norte-americana e também para a abertura da temporada de balanços no Brasil, que, no entanto, não terá nenhuma empresa do Ibovespa, cesta com 66 papéis.

PETRÓLEO...após 26/01, em tendência de alta...


O gráfico diário dos contratos futuros de petróleo com vencimento em mar/2009, mostra que esse derivativo se mantém em um sub-canal de alta, com objetivos imediatos em US$ 49,10/barril. A ruptura desse nível poderá levar o petróleo novamente à casa dos US$ 52,00/barril. A perda dos US$ 45 poderá trazer o barril de petróleo aos US$ 42,50 novamente.

IBOV...após 26/01...suportes e resistências


O Ibovespa está em um movimento lateral, porém com tendência de alta, no curto prazo. O gráfico de "30 minutos" mostra a recuperação do Ibovespa, ao realizar movimentos com "topos e fundos" ascendentes. Acima dos 39.200 pontos existem boas perspectivas de retomada dos 40 mil pontos, assegurando a retomada do sub-canal de alta anterior. Abaixo dos 38 mil pontos, poderá refluir aos 37.800 pontos e na perda deste suporte, a reversão de tendência com objetivos nos 36 mil pontos, novamente.

Os suportes imediatos estão em 38.100, 38.000, 37.800, 36.750 e 36.545 pontos.
Resistências e objetivos de alta imediatos em 39.065, 39.180, 39.660 e 39.900 pontos.

DJI...após 26/01...suportes e resistências


DJI continua a realizar movimento lateralizado, porém em tendência de alta, no curto prazo. O gráfico de "30 minutos" mostra a formação de um triângulo simétrico com perspectivas de rompimento para um dos lados. O estocástico lento sinaliza a continuidade do movimento de alta. Acima novamente dos 8.200 pontos, com a confirmação positiva dos demais osciladores, não terá dificuldades em recuperar o patamar dos 8.300 pontos. Na hipótese (menos provável) da perda dos 8.100 pontos, poderá refluir aos 7.900 pontos.

Suportes imediatos em 8.020, 8.000 e 7.900 pontos.
Resistências e objetivos de alta em 8.195, 8.265, 8.300 e 8.370 pontos.

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Bolsa de NY fecha em alta com indicadores e empresas

por Agência ESTADO
26 de Janeiro de 2009 20:02

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em alta, em dia marcado por informes de resultados de empresas, anúncios de demissões, a notícia de uma grande fusão e indicadores econômicos positivos. Com a temporada de divulgação de resultados financeiros do quarto trimestre em pleno andamento, os investidores e gestores de fundos estão acompanhando os planos de grandes empresas para reduzir suas folhas de pagamento, em busca de sinais que ajudem a determinar quais delas vão sobreviver num ambiente de recessão e crédito apertado.
O índice Dow Jones fechou em alta de 38,47 pontos, ou 0,48%, em 8.116,03 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 12,17 pontos, ou 0,82%, em 1.489,46 pontos. O S&P-500 subiu 4,62 pontos, ou 0,56%, para fechar em 836,57 pontos. O NYSE Composite subiu 49,06 pontos, ou 0,94%, para 5.244,61 pontos.
As ações da indústria de tratores e máquinas Caterpillar caíram 8,38%, depois de a empresa divulgar resultados e anunciar 20 mil demissões. "A Caterpillar é um dos desafios mais fascinantes para quem está acompanhando ações. Ela anunciou um grande número de demissões e lucros decepcionantes, mas deverá se beneficiar dos projetos de infraestrutura do novo governo. Pode não ser uma perspectiva forte para o curto prazo, mas certamente apresenta risco baixo", comentou Stephen Lieber, do Alpine Dynamic Balance Fund.
Já as ações da rede de lojas de móveis e materiais de decoração Home Depot subiram 4,65%, depois de a empresa anunciar o corte de 8 mil vagas e o fechamento de uma unidade de produtos de luxo; os analistas do Citigroup elevaram sua recomendação. No setor de telecomunicações, as ações da Sprint Nextel subiram 1,22%, em reação a seu informe de resultados. Também divulgaram resultados a mineradora Freeport McMoRan Copper & Gold (+9,34%) e o McDonald's (+0,65%). Entre as empresas que divulgariam resultados depois do fechamento, os destaques foram Texas Instruments (-1,47%) e American Express (-5,00%).
No setor farmacêutico, as ações da Pfizer caíram 10,32% e as da Wyeth recuaram 0,80%, depois de anunciado um acordo para a compra da Wyeth pela Pfizer por US$ 68 bilhões.
As ações do setor financeiro abriram em queda, mas passaram a subir depois de o porta-voz da Casa Branca, Robert Gibbs, dizer que a parcela restante de US$ 350 bilhões do Programa de Alívio para Ativos Problemáticos (Tarp) será usada de forma diferente da primeira, disponibilizada pelo governo Bush; o foco, acrescentou, será o consumidor. O impulso de alta, porém, durou pouco e as ações do setor fecharam em queda (Citigroup recuou 4,03% e Bank of America perdeu 3,85%). As informações são da Dow Jones.

Bovespa cola em Nova York e fecha em alta de 0,99%

por Agência ESTADO
26 de Janeiro de 2009 18:30

A Bovespa trabalhou colada ao desempenho das bolsas norte-americanas nesta segunda-feira, o que significou, depois de uma abertura titubeante, várias horas de ganhos expressivos, graças aos indicadores favoráveis nos EUA e notícias positivas do setor bancário europeu. Perto da última hora da sessão doméstica, entretanto, as bolsas nos EUA passaram a oscilar bastante num sobe-e-desce que também chegou à Bovespa. No final, entretanto, o sinal positivo se sobrepôs.
O Ibovespa, principal índice da Bolsa doméstica, iniciou a semana em elevação de 0,99%, aos 38.509,45 pontos. Na mínima, tocou os 37.831 pontos (-0,79%) e, na máxima, os 39.065 pontos (+2,45%). No mês, a Bovespa sobe 2,56%. O giro financeiro, mais fraco em inícios de semana, totalizou R$ 3,056 bilhões.
Perto do final do pregão doméstico, os papéis do setor financeiro pesaram em Nova York, principalmente no índice Dow Jones. A Bovespa acompanhou durante alguns momentos, também influenciada pela fraqueza das ações dos bancos. Mas as perdas foram sendo reduzidas lá e favoreceram a recuperação doméstica.
Antes disso, os investidores foram às compras motivados pelo crescimento das vendas de imóveis residenciais usados nos Estados Unidos. Com a queda média de 15% nos preços ante dezembro de 2007, as vendas de imóveis residenciais usados aumentaram 6,5% em dezembro ante novembro, para 4,74 milhões de unidades. A previsão era de que fossem registradas 4,4 milhões de vendas.
A esse índice seguiu-se outro igualmente favorável, o de indicadores antecedentes do Conference Board, que subiu 0,3% em dezembro, em comparação a um declínio de 0,4% em novembro. Os dois índices se sobrepuseram ao dado de atividade nacional medido pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de Chicago, que piorou para -3,26 em dezembro, de -2,78 em novembro, e também às seguidas demissões efetivadas hoje. Pelas contas da Dow Jones, foram mais de 79 mil nos EUA, Europa e Japão. No Brasil, apenas as indústrias paulistas demitiram 130 mil no mês de dezembro, o que levou o balanço do ano, que registrava criação de vagas até novembro, a encerrar 2008 com o fechamento de sete mil vagas, segundo a Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp).
Às 18h18 (de Brasília), o Dow Jones operava em alta de 0,44%; o S&P, de 0,61%; e o Nasdaq, de 0,61%. As bolsas norte-americanas também foram influenciadas pelas notícias do setor bancário europeu, que garantiram também fechamento em alta às bolsas na região.
Os investidores gostaram do comentário do Barclays de que seus níveis de capital estão "bem acima" das exigências regulatórias e que por isso não precisa levantar mais fundos; da declaração do presidente do conselho do Santander, Emilio Botin, de que o grupo espera divulgar resultados "magníficos" de 2008; e do anúncio do ING de corte de despesas com a eliminação de 7 mil empregos e de que assinou um acordo com o governo da Holanda que garantirá 80% de suas hipotecas chamadas "Alt-A". Fora do eixo bancário, a Pfizer anunciou a compra da Wyeth, por US$ 68 bilhões em dinheiro e ações.
Diante de tal noticiário, os investidores deixaram em segundo plano os balanços fracos conhecidos hoje, entre eles o da Philips, do BNP Paribas e do McDonald's.
No Brasil, a Bovespa foi sustentada por Petrobras e Vale e ajudada pelos papéis do Banco do Brasil. Quando Wall Street virou para baixo, o peso recaiu sobre Petrobras e os papéis de bancos. As ações da estatal doméstica voltaram a subir com a recuperação de Nova York. Os papéis ON avançaram 1,24% e os PN, 0,89%. O petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York recuou 1,59%, para US$ 45,73.
Os investidores não gostaram muito do plano de investimentos anunciado na sexta-feira pela estatal, com o planejamento de 2009 a 2013, principalmente no que se refere ao elevado aporte de recursos em meio a uma crise econômica sem precedentes.
As ações da Vale acompanharam a recuperação dos preços dos metais no mercado externo e subiram 1,88% as ON e 2,47% as PNA. Banco do Brasil, por sua vez, esteve entre as maiores altas do Ibovespa por causa da revisão que a instituição fez nos cálculos de ativos e passivos atuariais, o que vai gerar um impacto positivo de R$ 2,520 bilhões no lucro do quarto trimestre de 2008. A ação ON avançou 6,09%.

DJI...após 23/01...suportes e resistências


DJI realiza um movimento lateralizado, porém em tendência de baixa. Nesse movimento, apesar de buscar fundos cada vez menores, tem procurado ainda se manter acima dos 7.900 pontos. A perda definitiva desse fundo, poderá levar DJI a buscar suporte nos 7.500 pontos.

Suportes imediatos em 7.980, 7.940, 7.900, 7.850 e 7.800 pontos.
Resistências imediatas em 8.090, 8.110 e 8.150 pontos.

IBOV...após 23/01...suportes e resistências


O Ibovespa está em um movimento lateral, porém com tendência secundária de baixa, com grande volatilidade, fazendo com que as mínimas se aproximem cada vez mais dos 36 mil pontos. Reversão desta tendência baixista, somente com a retomada dos 40 mil pontos. Fechamento abaixo dos 36 mil pontos, poderá sinalizar que o Ibovespa refluirá para buscar suporte nos 34 mil pontos.

Os suportes imediatos estão em 38.000, 37.700, 37.400, 37.280, 36.530 e 36.300 pontos.

As resistências imediatas estão em 38.400, 39.000 e 39.300 pontos.

Commodities...perspectivas para a última semana de janeiro


Fonte: Bloomberg

Situação em 23/01

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 898.98 26.86 873.21 903.43 866.80
S&P GSCI 350.51 12.97 331.76 352.83 329.43
RJ/CRB Commodity 225.79 7.10 218.78 226.05 217.86
Rogers Intl 2554.60 94.00 2444.75 2571.84 2419.09


Situação em 16/01

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 906.39 7.35 907.73 918.92 901.39
S&P GSCI 343.10 -.93 346.84 351.27 340.32
RJ/CRB Commodity 221.09 2.18 219.34 221.43 218.91
Rogers Intl 2505.27 8.20 2508.32 2552.35 2487.04


Variação semanal 23/01 a 16/01

INDICE Fechamento (23/01) Fechamento(16/01) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 898.98 906.39 -0,81%
S&P GSCI 350.51 343.10 +2,16%
RJ/CRB Commodity 225.79 221.09+2,13%
Rogers Intl2554.60 2505.27 +1,97%

Análise:

O mercado de commodities na terceira semana útil do ano, reverteu parcialmente a queda iniciada nas duas últimas semanas anteriores, fazendo com que os principais índices, subissem em média +1,36% nessa terceira semana de 2009. Os preços das commodities continuam ainda defasados em mais de 1/3 se comparados aos de um ano atrás. Para esta última semana de janeiro, espera-se a continuidade da recuperação de preços à medida em que o mercado conhecerá com melhor detalhamento o plano econômico de Barack Obama, e a possibilidade de aprovação do congresso americano do pacote de U$ 850 bilhões.

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

Dow Jones fecha em queda com GE, mas Nasdaq sobe

por Agência ESTADO
23 de Janeiro de 2009 20:05

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones em queda e o Nasdaq e o S&P-500 em alta. Operadores disseram que informes de resultados de empresas de tecnologia bem recebidos pelo mercado deram impulso ao Nasdaq, enquanto a preocupação com a situação financeira da General Electric pressionou o Dow Jones.
O índice Dow Jones fechou em queda de 45,24 pontos, ou 0,56%, em 8.077,56 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 11,80 pontos, ou 0,81%, em 1.477,29 pontos. O S&P-500 subiu 4,45 pontos, ou 0,54%, para fechar em 831,95 pontos. O NYSE Composite subiu 23,87 pontos, ou 0,46%, para 5.195,55 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 4,06%; o Nasdaq, uma perda de 3,40%; e o S&P-500, uma baixa de 2,14%.
As ações da GE caíram hoje 10,76%, depois de a empresa divulgar resultados do quarto trimestre. O executivo-chefe da empresa, Jeffrey Immelt, disse que a GE está comprometida com medidas que garantam o pagamento de dividendos e a manutenção da classificação de crédito (rating) AAA, mas isso não convenceu os investidores. No setor de tecnologia, as ações do Google subiram 5,94% e as da AMD avançaram 2,48%, depois de as duas empresas divulgarem resultados. As da Xerox, porém, caíram 7,38%, também em reação a seu balanço do quarto trimestre.
No setor financeiro, as ações do Citigroup subiram 11,58%, recuperando terreno depois das fortes quedas recentes; as do Bank of America avançaram 9,28%. No setor farmacêutico, as ações da Wyeth subiram 12,64%, depois de o Wall Street Journal dizer que a rival Pfizer cogita fazer uma oferta de US$ 60 bilhões pela empresa; as ações da Pfizer subiram 1,39%. As informações são da Dow Jones.

Vale garante Bovespa no azul após sessão volátil

por Aluísio Alves de Reuters
23 de Janeiro de 2009 18:43

SÃO PAULO - Um lampejo de otimismo dos investidores com a Vale fez a Bovespa fechar a sexta-feira no azul, em mais uma sessão que refletiu a volatilidade de Wall Street.
Depois de oscilar entre 2 por cento de alta e 3 por cento de queda, o Ibovespa terminou o dia nos 38.132 pontos, valorizado em 0,63 por cento. O giro financeiro da sessão totalizou 3,2 bilhões de reais.
"Os investidores estão tentando se apoiar no noticiário econômico e nos dados das empresas, mas está tudo ainda muito indefinido", afirmou Romeu Vidale, gerente de renda variável da Concórdia Corretora.
No plano econômico, todas as novidades foram negativas. A Grã-Bretanha entrou em recessão pela primeira vez desde 1991, depois que sua economia teve contração de 1,5 por cento no último trimestre de 2008, e a Espanha viu sua taxa de desemprego saltar para cerca de 14 por cento, a maior em nove anos.
No setor corporativo, as notícias foram desencontradas. O Google reportou lucro acima das expectativas após o fechamento da véspera, enquanto a General Eletric teve queda de 44 por cento no resultado líquido do quarto trimestre e apontou para um 2009 "extremamente difícil".
Com isso, nem os principais índices de Wall Street trabalhavam em direção única no final da tarde, com Nasdaq subindo por conta do setor de tecnologia e o Dow Jones no vermelho, puxado por GE.

TIM DISPARA

Na bolsa paulista, Vale foi o fiel da balança, subindo 1,74 por cento, para 26,30 reais, no dia em que a mineradora anunciou proposta de pagar remuneração de pelo menos 2,5 bilhões de dólares a seus acionistas em 2009.
Além disso, o papel refletiu a repercussão do mercado a um relatório da corretora japonesa Nomura, que elevou o preço-alvo das ações de diversas mineradoras, incluindo a Vale, apontando que a demanda da China por metais pode dar alguma sustentação ao preço dessas commodities.
Mas o grande destaque da sessão foram as ações ordinárias da TIM Participações, com uma disparada de 29,9 por cento, a 6,90 reais, depois que a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) mandou a Telco, holding controladora da companhia, realizar uma oferta pública pelas ações ques estão em circulação no mercado.
Na ponta de baixo do índice, Usiminas desabou 4,1 por cento, a 28,30 reais, tendo pouco atrás Companhia Siderúrgica Nacional, com baixa de 2,8 por cento, cotada a 34,50 reais.

Vale e bancos garantem alta de 0,63% à Bovespa

por Agência ESTADO
23 de Janeiro de 2009 18:30

Depois de uma abertura fraca, acompanhando o mau humor externo, a Bovespa conseguiu recuperar-se à tarde, graças aos ganhos de Vale e bancos. A inversão para cima do rumo dos preços dos metais básicos e do petróleo e a melhora em Wall Street levaram os investidores de volta às compras.
O Ibovespa terminou a sessão em elevação de 0,63%, aos 38.132,35 pontos. Na mínima, atingiu 36.744 pontos (-3,04%) e, na máxima, 38.660 pontos (+2,02%). Na semana, teve perdas de 3,07% e, no mês, acumula alta de 1,55%. O giro financeiro totalizou R$ 3,234 bilhões.
As ações da Vale foram preponderantes ao desempenho do Ibovespa hoje. Os papéis subiram principalmente em reação à notícia de que a diretoria da empresa enviará para deliberação do Conselho de Administração proposta para pagamento de remuneração mínima aos acionistas para 2009 no valor de US$ 2,5 bilhões, correspondente a US$ 0,479523218 por ação em circulação, ordinária ou preferencial.
Operadores consideraram a notícia positiva, principalmente por causa do momento delicado por que passa a economia global. "Nesses dias de turbulência, esse tipo de informação é muito bem-vinda. Ainda mais que a empresa anunciou uma remuneração mínima, o que significa que há espaço para o acionista ganhar algo mais", comentou um experiente profissional do mercado acionário.
Outra notícia positiva relacionada à Vale veio de um relatório da corretora japonesa Nomura, que elevou sua recomendação para os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da Vale de neutra para compra e citou a projeção de recuperação da demanda chinesa por minério de ferro. Vale ON fechou em alta de 3,49% e Vale PNA, 1,74%. O avanço dos metais no exterior também favoreceu.
No caso da Petrobras, a alta do petróleo no exterior à tarde fez os papéis acompanharem, mas, no finalzinho, os papéis acabaram fechando em baixa. Após o fim do pregão, o presidente da empresa, José Sérgio Gabrielli, apresenta o Plano de Negócios de 2009 a 2013 da empresa. Petrobras ON fechou em queda de 0,25% e Petrobras PN, de 0,21%. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o contrato do petróleo para março fechou em elevação de 6,41%, a US$ 46,47 por barril, por causa da valorização dos preços do óleo de calefação em meio ao inverno no Hemisfério Norte.
A virada da Bovespa ainda contou com a ajuda das ações de bancos, que subiram com a melhora nas bolsas em Wall Street. Bradesco PN avançou 1,05%; Itaú PN, 2,29%; e Unibanco Unit, 2,73%. Banco do Brasil ON caiu 1,85%.
Antes dessa tomada de fôlego do período da tarde, as bolsas repercutiram com força os dados do Reino Unido e de balanços nos EUA. O Reino Unido anunciou contração econômica no quarto trimestre de 2008, pelo segundo trimestre seguido, o que configura recessão. É a primeira vez desde 1991 que a economia britânica contraiu-se por dois trimestres consecutivos. Ainda na Europa, a Espanha comunicou que a taxa de desemprego subiu a 13,91% no quarto trimestre de 2008, de 11,33% no terceiro, atingindo seu maior nível em 8 anos.
Da safra de balanços, a coreana Samsung anunciou seu primeiro prejuízo desde 2000; a Advanced Micro Devices (AMD) reportou perdas de US$ 1,424 bilhão; e a General Electric informou queda de 44% no lucro líquido do quarto trimestre, para US$ 3,72 bilhões.
Nas Bolsas de Nova York, às 18h20 (de Brasília), o índice Dow Jones registrava baixa de 1,08%, o S&P subia 0,06% e o Nasdaq avançava 0,50%.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

INDG09...após 21/01...suportes e resistências


Os suportes imediatos estão em 38.700, 38.550, 38.300, 38.150 e 37.650 pontos.

As resistências imediatas estão em 39.100, 39.200, 39.450, 39.600 e 40.200 pontos.

DJI...após 21/01...suportes e resistências


Conforme previsto, a reversão da forte queda do pregão anterior, que deixou os principais osciladores "sobrevendidos", ocorreu até com intensidade acima do que se esperava. Alta de +3,51% com fechamento em 8.228 pontos, após buscar novamente suporte na mínima nos 7.937 pontos e atingir a máxima em 8.243 pontos, minutos antes do fechamento. O "fundo duplo" formado em 7.940 pontos, no gráfico de "30 minutos mostra a reversão de tendência ocorrida, que se concretizará no retorno aos 8.500 pontos, se DJI ultrapassar o topo recente nos 8.380 pontos. O cruzamento ascente das Médias Móveis ocorrida no entorno dos 8.100 pontos, confirma a retomada da tendência de alta.

Suportes imediatos em 8.180, 8.130, 8.030 e 8.000 pontos.
Resistências e objetivos de alta em 8.245, 8.280, 8.330, 8.380 e 8.440 pontos.

IBOV...após 21/01...suportes e resistências


Sintonizado com a forte recuperação de DJI, o Ibovespa abriu em alta na mínima em 37.279 pontos e fechou na máxima em 38.543 pontos (+3,41%). Apesar da forte recuperação, não está ainda caracterizada a reversão de tendência que poderá ocorrer com a retomada dos 40 mil pontos. O retorno abaixo dos 37 mil pontos, poderá levar o Ibovespa a testar o fundo do sub-canal nos 35 mil pontos.

Os suportes imediatos estão em 38.000, 37.650, 37.400 e 37.000 pontos.

As resistências imediatas estão em 38.600, 39.000, 39.200, 39.600 e 39.900 pontos.

Bolsa de NY fecha em alta forte, liderada por bancos

por Agência ESTADO
21 de Janeiro de 2009 19:59

O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, recuperando boa parte das perdas de ontem. A alta foi liderada pelas ações dos setores financeiro e de tecnologia, depois do informe de que os principais executivos do Bank of America, entre eles o presidente Kenneth Lewis, compraram ações do grupo ontem, dando uma demonstração de confiança na instituição; o informe de resultados da IBM, divulgado ontem, deu impulso às ações de tecnologia.
O índice Dow Jones fechou em alta de 279,01 pontos, ou 3,51%, em 8.228,10 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 66,21 pontos, ou 4,60%, em 1.507,07 pontos. O S&P-500 subiu 35,03 pontos, ou 4,35%, para 840,25 pontos. O NYSE Composite subiu 215,93 pontos, ou 4,27%, para 5.273,99 pontos.
Comentando o informe sobre as compras de ações do Bank of America por Lewis, o executivo-chefe de investimentos do Capital Financial Group, Frank Beck, disse que "200 mil ações, para ele, são o quê? Trocados? É mais trocado do que costumava ser, mas não é como se ele estivesse fazendo algum sacrifício. Para mim, está muito difícil atribuir valor para os bancos neste momento".
Outro fator para a alta das ações do setor financeiro foi o crescimento da esperança de que os bancos recebam mais ajuda governamental; um dia depois de tomar posse, o presidente Barack Obama reuniu-se com sua equipe econômica, desfalcada porque o Senado ainda não aprovou a nomeação de Timothy Geithner para secretário do Tesouro.
Das 30 componentes do Dow Jones, 26 ações fecharam em alta. Os destaques foram as ações do setor financeiro, que recuperaram terreno depois das quedas fortes de ontem (Bank of America subiu 30,98%; Citigroup, 31,07%; e JPMorgan Chase, 25,10%). As ações da IBM avançaram 1,52%, em reação a seu informe de resultados. Outras ações de tecnologia, que haviam caído muito recentemente, recuperaram terreno, entre elas Intel (+3,11%), Microsoft (+4,87%) e Hewlett-Packard (+5,31%). As da General Electric chegaram a cair 8%, em reação a rebaixamentos de previsões de lucro por parte de vários analistas, mas se recuperaram e fecharam em alta de 0,77%. As da General Motors subiram 0,86%, em dia marcado pelo anúncio do volume de vendas da empresa em dezembro (que rebaixou a GM para o segundo lugar no ranking mundial do setor automotivo em vendas em 2008, atrás da Toyota). As da United Technologies recuaram 0,22%, depois de a empresa divulgar resultados.
Entre as ações de empresas que divulgaram resultados do quarto trimestre, outros destaques foram UAL Corp., controladora da United Airlines (-6,11%); e AMR Corp., controladora da American Airlines (-23,71%). As ações da Apple, que divulgaria resultados depois do fechamento, subiram 5,92%. Entre as ações de empresas que anunciaram demissões entre ontem e hoje, os destaques foram BHP Billiton (+6,86%), Rohm and Haas (+0,33%), Eaton Corp. (+0,43%) e Ericsson (+16,64%). As informações são da Dow Jones.

Com Copom e NY, Bovespa encerra em alta de 3,41%

por Agência ESTADO
21 de Janeiro de 2009 18:27


O resultado melhor do que o esperado divulgado pela IBM nos EUA trouxe alívio aos investidores norte-americanos e permitiu uma sessão de ganhos às bolsas. Aqui, a Bovespa também subiu embalada pela reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), para a qual a expectativa é de um corte na taxa básica de juros, num estímulo do Banco Central para reaquecer a economia, prejudicada pela crise.
O Ibovespa, principal índice, terminou o pregão na máxima do dia, em alta de 3,41%, aos 38.542,90 pontos. Na mínima, atingiu 37.279 pontos (+0,02%). Com o resultado de hoje, a Bolsa voltou a acumular ganhos em janeiro, de 2,64%. O giro financeiro engordou um pouco e totalizou R$ 3,475 bilhões.
A janela de recuperação da Bolsa, após duas sessões seguidas de perdas, veio dos EUA, com o balanço da gigante IBM, cujo lucro no quarto trimestre de 2008 superou as estimativas. Os papéis da IBM subiam 11,21% às 18h11 (de Brasília). No mesmo horário, o índice Dow Jones registrava alta de 2,83%, o S&P subia 3,28% e o Nasdaq ganhava 3,38%, embalados também pela trégua nas perdas do setor bancário. Bank of America foi um dos destaques de ganhos, com mais de 26% de elevação no mesmo horário. As preocupações sobre a saúde das instituições financeiras, tanto nos EUA quanto na Europa, entretanto, ainda não foram dissipadas.
Na Europa, contudo, não foram todas as bolsas que conseguiram engatar uma recuperação nesta quarta-feira, apesar de alguns papéis do setor bancário terem subido. Em Londres, o índice FT-100 caiu 0,77%; em Paris, o índice CAC-40 perdeu 0,67%; em Frankfurt, o índice DAX-30 teve alta de 0,50%.
No Brasil, a Bovespa subiu influenciada sobretudo por Petrobras, com ganhos acima de 5%. A principal referência a esse papel, o petróleo, também avançou: na Bolsa Mercantil de Nova York, subiu 6,64%, para US$ 43,55 o barril. O ministro de Minas e Energia, Edison Lobão, confirmou hoje que o Conselho de Administração da Petrobras vai se reunir no Rio de Janeiro na próxima sexta-feira para definir o plano estratégico da companhia, que deverá ser anunciado com detalhes na segunda-feira da semana que vem. Petrobras ON fechou com alta de 5,68% e PN, de 5,20%.
Os investidores foram às compras não só de Petrobras como também de Vale e de papéis de bancos, na expectativa do que decidirá hoje o Copom. As apostas majoritárias recaem sobre um corte de 0,75 ponto porcentual na taxa Selic, o que, segundo o analista da Máxima Asset Patrick Corrêa, já está embutido nos preços das ações. "Se isso acontecer, é positivo, mas a Bolsa retoma seu ritmo habitual de acompanhar o mercado acionário externo. Mas, se houver uma redução de um ponto, certamente teremos uma euforia", afirmou. A conferir amanhã.

Copom surpreende e corta os juros em 1 ponto, para 12,75% ao ano

por Revista EXAME
21.01.2009 19h26

Em sua primeira reunião de 2009, o Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu o mercado e cortou em 1 ponto percentual a taxa básica de juros (Selic). Com isso, a Selic baixou para 12,75% ao ano. A decisão foi tomada por cinco votos a favor. Três outros membros do Copom votaram por uma redução menor, de 0,75 ponto percentual.

"Com isso, o Comitê inicia um processo de flexibilização da política monetária, realizando de imediato parte relevante do movimento da taxa básica de juros, sem prejuízo para o cumprimento da meta para a inflação", informou o BC em comunicado à imprensa. De acordo com o último relatório Focus, elaborado pelo BC a partir das expectativas dos principais bancos brasileiros, espera-se que a Selic encerre dezembro em 11,25% ao ano - o que daria margem para um corte de 1,50 ponto.

DJI...após 20/01...suportes e resistências


DJI refletiu nos preços de suas principais ações as fortes quedas dos mercados europeus na véspera, quando os mercados americanos não funcionaram por conta do feriado de "Martin Luther King". O "candle" do gráfico diário é um "marubozu cheio" indicativo da predominância da pressão vendedora, fazendo com que DJI perdesse o suporte dos 8 mil pontos, ao finalizar praticamente na mínima nos 7.949 pontos. Apesar dos principais indicadores sinalizarem a continuidade da tendência de baixa, é possível alguma reversão dessa forte queda, pois alguns desses osciladores já se encontram em região de "sobrevenda".

Suportes imediatos em 7.900, 7.880 e 7.750 pontos.
Resistências imediatas em 7.950, 8.040, 8.150 e 8.200 pontos.