A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009
Bolsa de NY fecha estável antes do pacote de Geithner
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices muito próximos dos níveis da sexta-feira. O adiamento do anúncio do plano de ajuda ao setor financeiro para esta terça-feira fez o mercado operar sem direção. "Tem havido literalmente um vazamento de informações a cada dia, já faz um mês, sobre como o plano do Departamento do Tesouro vai ficar, e o plano que aparece a cada dia é totalmente diferente do plano do dia anterior. O fato de o plano ficar mudando nos diz que os caras encarregados não têm respostas fáceis", comentou Stephen Stanley, do banco RBS (Royal Bank of Scotland).
O índice Dow Jones fechou em baixa de 9,72 pontos, ou 0,12%, em 8.270,87 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 0,15 ponto, ou 0,01%, em 1.591,56 pontos. O S&P-500 subiu 1,29 ponto, ou 0,15%, para 869,89 pontos. O NYSE Composite subiu 4,60 pontos, ou 0,08%, para 5.479,88 pontos.
As ações do setor financeiro subiram, em reação ao informe de resultados do britânico Barclays - cujos ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) avançaram 11,13%. As do Bank of America avançaram 12,40%, ainda recuperando terreno depois das quedas fortes das últimas semanas. As da operadora de Bolsas NYSE Euronext caíram 5,20%, depois da divulgação de seu informe de resultados. As ações da General Electric subiram 13,87%; analistas disseram que a unidade financeira do grupo deverá ser beneficiada pelo plano de socorro ao setor financeiro, enquanto as unidades industriais do conglomerado deverão obter alguns contratos do programa de estímulo à economia. As da Coca-Cola caíram 2,85%, depois de o grupo australiano Lion Nathan retirar sua oferta de US$ 4,9 bilhões pela Coca-Cola Amatil, maior engarrafadora da Austrália.
Títulos
Os preços dos títulos do Tesouro dos EUA (Treasuries) caíram, com correspondente alta nos juros, que subiram aos níveis mais altos desde o fim de novembro do ano passado. Assim como havia acontecido na semana passada, os preços dos Treasuries caíram devido ao posicionamento dos investidores para a grande oferta de títulos novos prevista para os próximos dias. O Tesouro leiloa US$ 32 bilhões em T-notes de 3 anos nesta terça-feira, US$ 21 bilhões em T-notes de 10 anos na quarta e US$ 14 bilhões em T-bonds de 30 anos na quinta. Alemanha, Áustria e Holanda também vão emitir dívida nesta semana.
"Temos uma competição global e é por isso que temos juros em níveis tão altos, apesar dos números fracos do nível de emprego e do fato de estarmos em recessão", comentou Gary Pollack, da unidade de private wealth do Deutsche Bank. Para Piet Lammens, do KBC Group, "a grande questão no momento é a oferta. Uma vez que isso esteja fora do caminho, espero que os preços subam, por causa da perspectiva fraca da economia".
No fechamento em Nova York, o juro projetado pelos T-bonds de 30 anos estava em 3,676% ao ano, de 3,690% ao ano na sexta-feira; o juro das T-notes de 10 anos estava em 3,009%, de 2,986% na sexta-feira; o juro das T-notes de 2 anos estava em 1,019%, de 0,995% na sexta-feira. As informações são da Dow Jones.
Bolsa fecha em baixa de 1,53%
09 de Fevereiro de 2009 18:34
A Bovespa interrompeu hoje uma sequência de quatro sessões em alta, aproveitando o dia de agenda vazia e à espera da votação do pacote de ajuda ao sistema financeiro pelo Senado dos EUA, para amanhã. As vendas foram mais fortes nas ações da Vale, justamente as que mais subiram nas últimas semanas, enquanto Petrobras segurou um pouco a queda do Ibovespa, principal índice.
O Ibovespa terminou o dia com variação negativa de 1,53%, aos 42.100,12 pontos. Atingiu a mínima de 41.977 pontos (-1,82%) e a máxima de 43.441 pontos (+1,60%). No mês, acumula ganho de 6,21% e, no ano, de 12,12%. O giro financeiro totalizou R$ 4,254 bilhões.
No final de semana, o Senado dos Estados Unidos, enfim, parece ter chegado a um acordo para votar o pacote de ajuda ao sistema financeiro, o que levou o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, a adiar para amanhã a exposição do plano de recuperação financeira para o país que deve trazer, entre outros rumores do mercado, a criação do "banco ruim".
O foco desta segunda-feira, assim, passou da seara econômica para a política, com o presidente dos EUA, Barack Obama, mais uma vez reforçando a necessidade de se aprovar a ajuda, de modo a não "aprofundar o desastre" para a economia americana. "Não podemos mais nos dar ao luxo de esperar", disse Obama.
O Senado acertou um valor de US$ 827 bilhões, incluindo US$ 47 bilhões de incentivos fiscais já aprovados para vendas de automóveis e imóveis. Uma vez aprovado o plano, as diferenças entre aquele que já passou na Câmara dos Representantes no final do mês passado e o do Senado serão resolvidas em uma conferência de líderes das duas Casas, e uma decisão final pode sair até o final desta semana.
À espera dos pacotes, as bolsas norte-americanas operaram sem rumo, ora em alta, ora em queda. Às 18h18 (de Brasília), o índice Dow Jones caía 0,33%, o S&P recuava 0,09% e o Nasdaq cedia 0,26%.
No Brasil, os momentos de alta da sessão foram garantidos pela sustentação de Vale no azul. À tarde, no entanto, as ações viraram para baixo e levaram junto o Ibovespa, que só não aprofundou mais a realização de lucros por causa da procura por papéis da Petrobras.
As ações da estatal do petróleo avançaram impulsionadas por compras de estrangeiros, pela alta do petróleo em grande parte do dia no mercado externo e também em razão de um movimento com vistas aos vencimentos de opções sobre ações (dia 16) e de opções sobre índice (18). Segundo um operador, diante da 'puxada' da Vale nas últimas sessões, muitos investidores abandonaram os papéis à tarde e partiram para Petrobras, mais defasada.
No final da sessão, o petróleo acabou perdendo o fôlego e recuou 1,52%, a US$ 39,56 o barril, na Bolsa Mercantil de Nova York. Com isso, a alta das ações da Petrobras perdeu o fôlego: a ON subiu 1,23% e a PN, 1,07%.
Com a realização de lucros, Vale fechou na contramão dos metais básicos. As ações ON recuaram 2,97% e as PNA, 2,96%.
IBOV...após 06/02...suportes e resistências

O Ibovespa deu sequência à trajetoria de alta, finalizando em 42.756 pontos (+4,07%). A confirmação da ruptura dos 42.530 pontos poderá levar o Ibovespa aos objetivos de alta nos 45 mil pontos. A eventual perda desse suporte nos 42.500 pontos poderá levar o Ibovespa novamente aos 40/41 mil pontos. O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo" de alta, antecipando a tendência altista com a expectativa da aprovação do pacote econômico americano. O gráfico diário delinea um canal de alta, com objetivos nos 44.900 pontos. Os principais osciladores do gráfico diário confirmam a tendência altista, mas a sequência dos vários pregões em alta deixou alguns indicadores esticados, sinalizando a possibilidade de alguma realização intraday.
Os suportes imediatos estão em 42.500, 42.400 e 41.900 pontos.
As resistências imediatas estão em 43.300, 43.750 e 44.900 pontos.
DJI...após 06/02...suportes e resistências

DJI recuperou com disposição o patamar dos 8.200 pontos, até alcançar a máxima nos 8.312 pontos, mas sem conseguir manter-se nesse patamar. Refluiu para finalizar nos 8.280 pontos (+2,70%) apostando na aprovação do pacote financeiro de Obama pelo Senado Americano. A retomada dos 8.300/8.370 pontos poferá levar DJI novamente aos 8.400/8.500 pontos. Tudo dependerá da velocidade com que os congressistas americanos aprovem esse pacote. A perda dos 8 mil pontos, sinalizará a reversão desta atual tendência primária de alta.
Suportes imediatos em 8.260, 8.160, 8.050 e 7.950 pontos.
Resistências imediatas em 8.300, 8.370, 8.400 e 8.520 pontos.
domingo, 8 de fevereiro de 2009
Commodities...expectativas para a 2a semana de fevereiro

Fonte: Bloomberg
Situação em 06/02
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 913.39 14.83 904.48 918.94 895.84
S&P GSCI 337.92 2.80 336.66 345.15 329.02
RJ/CRB Commodity 224.36 3.02 221.32 224.57 221.28
Rogers Intl 2498.88 25.98 2480.77 2526.43 2438.02
Situação em 30/01
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 886.61 -4.10 888.08 900.24 886.62
S&P GSCI 336.20 .67 337.54 344.74 333.64
RJ/CRB Commodity 220.37 .32 219.98 223.05 219.80
Rogers Intl 2461.30 .85 2460.88 2509.71 2448.42
Variação semanal 06/02 a 30/01
INDICE Fechamento (06/02) Fechamento(30/01) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 913.39 886.61 +3,02%
S&P GSCI 337.92 336.20 +0,51%
RJ/CRB Commodity 224.36 220.37+1,81%
Rogers Intl 2498.88 2461.30 +1,53%
Análise:
O mercado de commodities na primeira semana de fevereiro, reverteu a leve queda da semana anterior, fazendo com que os principais índices, subissem em média +1,72% . Os preços das commodities continuam defasados em mais de 1/3 se comparados aos de um ano atrás, porém as expectativas da aprovação do pacote de Obama para destravar a economia americana fez com que as principais commodities recuperassem preço nesta última semana. Dependendo de como o Senado americano vote o pacote econômico, mantendo o texto o mais original possível é bem possível que tenhamos forte reação positiva aos preços das commodities, como o mercado acionário já está antecipando. É esperar para confirmar, ou não.
sexta-feira, 6 de fevereiro de 2009
Bolsa de NY fecha em alta com 'rali da esperança'
06 de Fevereiro de 2009 20:10
O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em alta forte, no que operadores chamaram de "rali da esperança". A alta aconteceu apesar de o Departamento do Trabalho ter anunciado a maior contração no nível de emprego desde 1974. Ou por causa dela: para muitos participantes do mercado, o fato de os dados do relatório de emprego de janeiro terem saído tão ruins deverá aumentar a urgência do governo Obama e do Congresso para aprovarem os planos de recuperação da economia e de socorro ao setor financeiro.
O índice Dow Jones fechou em alta de 217,52 pontos, ou 2,70%, em 8.280,59 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 45,47 pontos, ou 2,94%, em 1.591,71 pontos. O S&P-500 subiu 22,75 pontos, ou 2,69%, para fechar em 868,60 pontos. O NYSE Composite. Na semana, o Dow Jones acumulou uma alta de 3,50%, o Nasdaq, um avanço de 7,81%, e o S&P-500, um ganho de 5,17%. Com a alta de hoje, o Nasdaq passou a acumular alta desde o começo do ano (+0,93%); o Dow Jones acumula uma queda de 5,65% e o S&P-500, uma baixa de 3,84%.
Das 30 componentes do índice Dow Jones, 29 fecharam o dia em alta (a exceção foi General Motors, com queda de 0,70%). O destaque do pregão foi Bank of America, com alta de 26,65%, depois de o executivo-chefe Ken Lewis dizer que não há nem mesmo uma possibilidade remota de estatização do banco, sobre a qual se especulou muito nos últimos dias, e que a instituição não vai precisar de mais injeções de capital do governo. Também no setor financeiro, as ações do JPMorgan Chase subiram 12,59% e as do Citigroup avançaram 10,76%. As informações são da Dow Jones.
Bolsa sobe e fecha no maior nível desde outubro de 2008
06 de Fevereiro de 2009 18:45
O relatório do mercado de trabalho norte-americano referente a janeiro foi 'devastador' - segundo palavras do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama - mas os investidores não se deixaram abater: confiantes de que a ajuda financeira para a crise deve ser aprovada rápido pelo Congresso dos EUA, foram às compras e garantiram mais um dia de ganhos às bolsas. Os bancos foram destaques em Wall Street e no Brasil, a Bovespa continuou tendo a Vale em trajetória de alta, seguida hoje bem de perto por Petrobras e siderúrgicas.
O Ibovespa terminou o dia com alta de 4,01%, aos 42.755,50 pontos, o maior nível desde 3 de outubro de 2008 (44.517,32 pontos). Nestas quatro sessões, o indicador avançou 10,57%, na semana. No mês a alta acumulada é de 8,79%, e, no ano, +13,86%. Hoje, o Ibovespa oscilou da mínima de 41.110 pontos (estabilidade) à máxima de 42.873 pontos (+4,29%). O volume financeiro continuou mais forte, por causa da presença dos estrangeiros, e totalizou R$ 5,36 bilhões.
"A situação não poderia ser mais séria. É indesculpável e irresponsável ficar atolado em distrações e perder tempo, enquanto milhões de americanos estão sendo postos para fora de seus empregos. É tempo de o Congresso agir", declarou o presidente Obama, depois da divulgação dos números do mercado de trabalho do país. O relatório foi ainda pior do que as já péssimas previsões: em janeiro, 598 mil vagas de emprego foram fechadas (525 mil previstas) elevando para 3,6 milhões o total de empregos eliminados desde dezembro de 2007, quando os EUA entraram em recessão. A taxa de desemprego nos EUA subiu para 7,6% em janeiro, atingindo o maior nível desde setembro de 1992 (7,5% previsto).
Diante deste cenário tão fraco, os investidores reforçaram a crença de que alguma ajuda deve estar muito perto de sair, e jogaram suas fichas na aprovação rápida pelo Senado dos EUA do pacote bilionário do governo Obama. A notícia do Wall Street Journal (WSJ) de que o secretário do Tesouro dos EUA, Timothy Geithner, deve anunciar na próxima segunda-feira (dia 9) um novo plano de resgate ao setor financeiro também animou os mercados.
De acordo com o WSJ, o plano pode incluir o "banco ruim", ou alguma coisa semelhante, que assumiria os ativos tóxicos do sistema financeiro. Isso se daria por meio da expansão de uma linha de crédito do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), a Linha de Empréstimos de Títulos Lastreados em Ativos a Termo (Talf, na sigla em inglês), que poderá potencialmente comprar os tais ativos tóxicos. Geithner também, segundo o jornal, também pode anunciar que as injeções de capital seriam feitas com termos mais rígidos que na primeira rodada.
Ações
As ações de bancos dispararam nos Estados Unidos e impulsionaram o setor na Bovespa. O destaque foram as ações do Bank of America (BofA), que disparavam quase 27,69% no fim dos negócios no mercado doméstico, aliviados com a informação de que a estatização do banco não mais será necessária. As ações também se beneficiaram com o fato de os principais executivos do BofA estarem comprando ações da instituição.
No Brasil, o destaque do setor bancário ficou com Banestes, cujas ações preferenciais (PN) subiram 30,15% e as ordinárias (ON), +17,50%. O Banco do Brasil iniciou as negociações com o governo do Estado do Espírito Santo para a aquisição do controle acionário do Banestes para posterior incorporação da instituição. As ações ON do BB ON avançaram 1,25%; Bradesco PN ganhou 4,77% e Itaú PN teve alta de 7,13%.
Mas foi a blue chip Vale a estrela da semana. Hoje, as ações ON avançaram 4,87% e as PNA, 3,6%, acumulando ganhos de 19,23% e 15,96% em fevereiro e 39,94% e 35,96% no ano, respectivamente. Hoje, os papéis se valeram da notícia de que a China estaria fazendo compras de cobre, o que levou os contratos das matérias-primas (commodities) metálicas a subir no mercado externo. As siderúrgicas acompanharam, registrando ganhos entre 3% e 4%.
Petrobras ON subiu 5,40% e PN, 4,23%, na contramão do petróleo, que fechou em baixa no mercado internacional, mas ainda cotado na casa dos US$ 40 o barril em Nova York. As compras de investidores estrangeiros foram fundamentais para tal comportamento das ações da estatal petrolífera.
quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009
Bolsa de NY fecha em alta liderada por bancos e varejo
05 de Fevereiro de 2009 20:41
O mercado norte-americano de ações fechou hoje em alta, em um dia marcado pela volatilidade. As ações do setor de comércio varejista estão entre as que mais subiram em reação aos informes de vendas das grandes redes em janeiro. As ações dos bancos, que sofreram quedas fortes pela manhã, se recuperaram ao longo do dia e fecharam em alta.
O índice Dow Jones fechou em alta de 106,41 pontos (1,34%), em 8.063,07 pontos. O Nasdaq fechou em positivo em 31,19 pontos (2,06%), em 1.546,24 pontos. O S&P-500 subiu 13,62 pontos (1,64%), para fechar em 845,85 pontos. O NYSE Composite subiu 83,26 pontos (1,59%), para 5.326,01 pontos.
Para o estrategista Joe Battipaglia, da Stifel Nicolaus, os investidores "tatearam em busca de alguma coisa e se agarraram à ideia de que o Departamento do Tesouro vai ter uma resposta mágica para tudo na segunda-feira", data prevista para o anúncio de como o governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, vai aplicar a segunda parcela do Tarp (Programa de Alívio para Ativos Problemáticos).
As ações do Bank of America fecharam em alta de 2,98%, depois de terem chegado a cair 29%, para o nível mais baixo desde 1984, devido às preocupações de que o governo dos EUA poderá ter que estatizar a instituição. A recuperação aconteceu depois de o senador democrata do Estado de Massachusetts, Chris Dodd, dizer que a estatização do Bank of America não será necessária. Outro fator positivo foi o informe de que os principais executivos do Bank of America estão comprando ações da instituição.
Também no setor financeiro, as ações do Goldman Sachs subiram 5,55% e as do Morgan Stanley avançaram 5,36%, depois de analistas dizerem que as duas instituições terão como pagar pela ajuda financeira que receberam do governo. No setor de serviços financeiros, as ações da MasterCard subiram 14,05% e as da Visa avançaram 9,38%, depois de as duas empresas divulgarem resultados financeiros. As ações da American Express subiram 4,10%.
As ações do setor de comércio varejista reagiram aos informes de vendas de janeiro (Wal-Mart subiu 4,61%, Target teve alta 3,03%, Abercrombie & Fitch fechou com resultado positivo de 10,02%, Nordstrom teve alta de 4,65% e GAP subiu 5,92%). No setor de tecnologia, as ações da Cisco Systems, que havia divulgado resultados na noite de ontem, subiram 3,22%. As informações são da Dow Jones.
Bovespa sobe pelo 3º dia e fecha em alta de 2,44%
05 de Fevereiro de 2009 18:39
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) até ensaiou uma realização de lucros, favorecida pela leva de indicadores ruins divulgados nos Estados Unidos hoje. Mas, com a melhora das Bolsas em Nova York no período da tarde e a contínua recuperação dos papéis da Vale, o índice Bovespa sustentou-se em alta firme até o fechamento, ainda ajudada pelas ações da Petrobras e do setor bancário.
No fim da sessão, o indicador avançou 2,44%, aos 41.108,65 pontos, maior pontuação desde 9 de janeiro (41.582,94 pontos). Nestas três sessões de ganhos, o Ibovespa acumulou alta de 6,31%. No mês, a alta é de 4,6% e, no ano, 9,48%. Na mínima, o índice tocou os 39.791 pontos (-0,84%) e, na máxima, os 41.373 pontos (+3,10%). O giro financeiro totalizou R$ 4,351 bilhões.
De novo hoje as ações da Vale subiram, ainda com as justificativas da véspera: notícias de estoques baixos de minérios na China, com perspectiva de retomada da demanda, e de aumento no frete. Os metais básicos, entretanto, recuaram no mercado externo e não serviram de suporte nesta quinta-feira. A ação ordinária (ON) da Valeu subiu 4,35% e a preferencial classe A (PNA) avançou 4,33%.
As compras em Vale novamente foram favorecida pela ação dos investidores estrangeiros, que ainda aproveitaram a recuperação em Wall Street para comprar também papéis da Petrobras. Em boa parte da sessão, as ações da estatal petrolífera recuaram, acompanhando o comportamento do petróleo no mercado externo. Mas também a matéria-prima (commodity) virou para cima, fechando em alta de 2,11% a US$ 41,17.
A Petrobras confirmou a emissão de bônus de dez anos no mercado externo, ocorrida ontem, no valor de US$ 1,5 bilhão, com yield de 8,125%. Petrobras ON subiu 1,09% e PN, 1,17%.
A recuperação da Bovespa hoje também contou com a ajuda do setor financeiro, que subiu em bloco, acompanhando a trégua dos papéis do mesmo segmento em Nova York, e das siderúrgicas, embora estas com menos vigor do que na véspera.
Em Nova York, as bolsas passaram a subir no início da tarde favorecidos pela ligeira melhora das ações dos bancos, com os investidores deixando um pouco de lado os dados ruins divulgados durante a manhã e que pesaram sobre a abertura dos negócios. Papéis de consumo, como da Wal-Mart, e de algumas empresas de tecnologia também ajudavam.
A iminente votação do pacote de ajuda financeira do governo Obama na Congresso dos Estados Unidos também foi citado pela sócia-gestora da Global Equity, Patrícia Branco, como um ponto a favor da alta das Bolsas hoje. Há chance de a ajuda ser votada nesta quinta-feira, porém nada ainda está certo.
Mas mesmo se houver a aprovação do pacote, ele será digerido, amanhã, junto com os dados do relatório do mercado de trabalho de janeiro. A previsão é de que o documento apresente 525 mil vagas a menos, projeção reforçada com os últimos dados ruins do mercado de trabalho. Hoje, por exemplo, saiu o resultado dos pedidos de auxílio-desemprego feitos nos EUA na semana encerrada no último sábado (dia 31), que subiram 35 mil na última semana, enquanto as previsões eram de alta de 2 mil.
ADR CSN... triângulo de alta sendo formado
http://www.bestfreecharts.com?emailChartID=54079c09-be0c-463b-b8e7-ed81e21f6b27
ADRs Petro e VALE...convergência de LT's
http://www.bestfreecharts.com?emailChartID=91a085a5-052b-48f3-9b73-6134a15e7834
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http://www.bestfreecharts.com?emailChartID=2fa195a3-eba7-4f38-956d-939e44b77123
DJI navegando em direção ao fundo do canal
http://www.bestfreecharts.com?emailChartID=65d4770d-33f0-4ff4-8f94-cb0d0eda5a94
Restante da agenda do investidor para a primeira semana de fevereiro
30/01/09 19h15
SÃO PAULO - Dentro da agenda da primeira semana de fevereiro, os investidores estarão atentos, sobretudo, aos dados do mercado de trabalho norte-americano de janeiro.
No cenário nacional, o destaque fica para o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) também de janeiro. O indicador orientará novas percepções sobre o controle da inflação doméstica.
Quinta-feira (5/2)
Brasil
9h00 - O IBGE revela a Pesquisa Industrial Regional de dezembro, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria, mediante recortes locais.
9h30 - O instituto ainda apresenta o Levantamento da Produção Agrícola referente ao mês de janeiro.
EUA
11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
11h30 - O Departamento de Trabalho dos EUA apresenta a revisão do Productivity & Costs referente ao quarto trimestre. Esse índice mede a produtividade da mão-de-obra da economia norte-americana, excluída a agropecuária.
13h00 - Será publicado o Factory Orders referente ao mês de dezembro. Esse índice mede o volume de pedidos, feitos à indústria como um todo, de bens duráveis e bens não-duráveis.
Europa
O dia será marcado por reuniões de política monetária do Banco Central Europeu e do Banco da Inglaterra. Ambos vão decidir sobre eventuais mudanças nos parâmetros do juro básico.
Sexta-feira (6/2)
Brasil
8h00 - A FGV publica o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de janeiro, importante medida de inflação nacional.
9h00 - O IBGE anuncia o IPCA e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ambos referentes ao mês de janeiro. O IPCA é uma das principais referências utilizadas pelo Banco Central para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação.
9h30 - Além disso, o órgão apresenta a Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil de janeiro, levantamento dos preços e dos custos dos materiais utilizados no setor.
EUA
11h30 - Principal destaque para o Relatório de Emprego do mês de janeiro, composto por: taxa de desemprego, número de postos de trabalho, ganho por hora trabalhada e média de horas trabalhadas.
18h00 - O Federal Reserve divulga o Consumer Credit referente ao mês de dezembro, com objetivo de medir o total de crédito ao consumidor.
Segunda-feira (9/2)
Brasil
8h00 - A FGV publica o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de fevereiro. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
9h00 - O IBGE divulga a Pesquisa Industrial de Emprego e Salário de dezembro, que produz indicadores relativos ao comportamento do mercado de trabalho no setor industrial.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à semana anterior, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.
EUA
Não serão apresentados índices relevantes no país.
quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009
Bolsa de NY fecha em baixa com setor de consumo
04 de Fevereiro de 2009 20:16
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, revertendo o movimento de alta verificado pela manhã. Pela terceira vez neste ano, o índice Dow Jones fechou abaixo dos 8.000 pontos. O mercado abriu em alta, em reação ao indicador de atividade no setor de serviços do ISM (gerentes de compras), mas passou a cair no começo da tarde. Resultados fracos de empresas do setor de consumo e a incerteza sobre o futuro dos grandes bancos, em especial do Bank of America, pesaram no sentimento dos investidores. "Acho que a questão dos bancos ainda é a mais importante, e isso pode abafar qualquer outra coisa", disse Lorenzo di Mattia, gerente do fundo de hedge Sibilla Global Fund.
O índice Dow Jones fechou em queda de 121,70 pontos, ou 1,51%, em 7.956,66 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 1,25 ponto, ou 0,08%, em 1.515,05 pontos. O S&P-500 caiu 6,28 pontos, ou 0,75%, para fechar em 832,23 pontos. O NYSE Composite recuou 25,27 pontos, ou 0,48%, para 5.242,75 pontos.
Para o estrategista Dan Cook, da IG Markets, o Dow Jones poderá testar sua mínima de fechamento de novembro passado, de 7.552 pontos, caso o indicador do número de postos de trabalho criados (ou perdidos) em janeiro saia mais fraco do que se prevê. "É como escalar uma montanha de bolas de gude. Você dá dois passos adiante, mas sabe que vai escorregar de novo para baixo", acrescentou.
Entre as componentes do Dow, o destaque negativo foi Bank of America, com queda de 11,32%. Como o novo pacote de auxílio do governo às instituições financeiras só deve sair na próxima semana, o mercado tem operado à mercê de especulações, entre elas a de que o Bank of America poderá ser estatizado; comentaristas têm dito que o Bank of America subestimou as perdas da Countrywide Financial e do Merrill Lynch ao comprar as dias instituições, no ano passado.
No setor de consumo, as ações da Kraft Foods caíram 9,15%, as da Disney perderam 7,86%, as da Time Warner recuaram 3,68% e as da Costco Wholesale fecharam em queda de 6,81%. As informações são da Dow Jones.
Bovespa encerra com ganho de 0,96%, ajudada por Vale
04 de Fevereiro de 2009 18:33
As ações da Vale voltaram a comandar a direção da Bovespa nesta quarta-feira, com os rumores de que os estoques de minérios na China estariam baixos. Os investidores estrangeiros voltaram ao Brasil e também levaram ações da Petrobras. O setor siderúrgico acompanhou os ganhos na esteira de um noticiário favorável: o governo brasileiro anunciou uma injeção extra de recursos no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), e há expectativas sobre a aprovação do pacote de estímulo financeiro do governo Obama na Senado norte-americano.
Na última hora do pregão, com a mudança para baixo dos índices acionários em Nova York, a Bovespa também diminuiu consideravelmente a alta, mas ainda conseguiu fechar no azul. O Ibovespa terminou a sessão em elevação de 0,96%, aos 40.129,04 pontos. Na mínima, atingiu 39.746 pontos (estabilidade) e, na máxima, os 41.490 pontos (+4,39%). No mês, o índice acumula elevação de 2,11% e, no ano, de 6,87%. O giro financeiro totalizou R$ 5,589 bilhões, o maior desde o dia 14 de outubro de 2008, desconsiderando pregões com vencimentos ou eventos atípicos, como ofertas de aquisição de ações.
Vale foi a estrela do pregão, com os rumores de que os estoques de minério na China estão menores, o que motivaria uma volta às compras. Essa perspectiva surgiu da entrevista dada pelo o executivo-chefe da BHP Billington, Marius Kloppers, para comentar o balanço de sua empresa.
Vale ON subiu 4,42%, para R$ 35,41, mas tocou os R$ 37,13 na máxima do dia. Vale PNA fechou com ganho de 3,62%, a R$ 30,05, com máxima de R$ 31,28. O fato de a BHP não ter anunciado cortes na produção quando apresentou seu balanço também pesou a favor das mineradoras. Os especialistas do mercado ainda citaram os rumores de que o valor do frete estaria voltando a subir, sinal de reaquecimento da demanda, e lembraram que o pacote de Obama está perto de ser aprovado no Congresso norte-americano, o que vai significar mais investimentos e, por tabela, mais compras de matérias-primas.
Essa lógica também serviu para puxar para cima os preços dos metais no exterior e das siderúrgicas no Brasil, que contaram ainda com o anúncio do governo de verba extra ao PAC. O governo brasileiro vai ampliar em R$ 142,1 bilhões os investimentos para o PAC, de modo a tentar reverter ou minimizar ao máximo os efeitos da crise no Brasil.
As ações das siderúrgicas subiram em bloco. Gerdau, fornecedora de aços longos, usados em infraestrutura e construção, aumentou 4,68% nas ações PN e Metalúrgica Gerdau PN, 4,88%. CSN ON e Usiminas PNA, que têm entre seus principais clientes a indústria automotiva, avançaram 3,25% e 5,26%, respectivamente.
Petrobras também foi favorecida pelas compras de investidores estrangeiros, o que lhe permitiu 'ignorar' o desempenho do petróleo, que caiu 1,13% em Nova York. Petrobras ON subiu 0,81% e PN, 0,47%. A estatal voltou ao mercado externo e fechou uma captação de US$ 1,5 bilhão, segundo uma fonte - embora tenha tido demanda para US$ 6 bilhões, disse uma fonte. Trata-se de uma emissão de bônus globais de dez anos.
IBOV...após 04/02...suportes e resistências

O Ibovespa reagiu com boa alta de 2,79% tentando reverter a tendência baixista, ao buscar sua máxima em 39.765 pontos, em cima da LTB semanal. A ruptura desse patamar poderá levar o Ibovespa novamente aos 40 mil/41 mil pontos. Abaixo dos 38 mil pontos, tenderá buscar suporte nos 36.800 pontos. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "marubozu vazio", mostrando a força da pressão compradora. Os principais osciladores do gráfico de "30 minutos" se encontram bastante esticados, sinalizando possibilidade de realização na abertura.
Os suportes imediatos estão em 39.500, 39.300, 38.700, 38.400, 38.200, 37.700, 37.500 e 37.100 pontos.
As resistências imediatas estão em 40.000, 40.050 e 40.200 pontos.
DJI...após 03/02...suportes e resistências

DJI recuperou o patamar dos 8 mil pontos, até a máxima nos 8.111 pontos, mas não com a força suficiente para arremessá-lo acima dos 8.200 pontos, de onde poderia mirar novamente os 8.300/8.400 pontos. Ao final do pregão refluiu aos 8.078 pontos, sinalizando riscos da perda desse patamar novamente. Apesar da forte reação obsevada no gráfico diário, os principais osciladores desse gráfico ainda apontam a tendência baixista.
Suportes imediatos em 7.920, 7.860, 7.800 e 7.770 pontos.
Resistências imediatas em 8.000, 8.080, 8.170 e 8.260 pontos.
Bolsa de NY fecha em alta com setor farmacêutico
por Agência ESTADO
03/02/09 20:08
O mercado norte-americano de ações fechou em alta, em reação a um indicador positivo do mercado de imóveis residenciais, aos informes de resultados de grandes empresas do setor farmacêutico e à expectativa de que o governo dos EUA adote uma política de estímulo fiscal mais agressiva. As ações do setor financeiro, porém, voltaram a cair.
O índice Dow Jones fechou em alta de 141,53 pontos, ou 1,78%, em 8.078,36 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 21,87 pontos, ou 1,46%, em 1.516,30 pontos. O S&P-500 subiu 13,07 pontos, ou 1,58%, para 838,51 pontos. O NYSE Composite subiu 101,55 pontos, ou 1,97%, para 5.268,02 pontos.
"O que desencoraja no mercado de hoje é o fato de as ações financeiras estarem sendo surradas. Não há maneira de termos qualquer tipo de recuperação para o longo prazo sem que as financeiras sejam pelo menos um fator estabilizador, se não líderes", comentou o estrategista Joe Kinahan, da Thinkorswim. Ele resumiu as incertezas que cercam o setor: "Vamos estatizar ou não vamos estatizar? Será o 'banco bom/banco ruim', e quem vai cair em qual categoria?" As ações do Bank of America caíram 11,67%, as do Citigroup recuaram 5,21% e as do JPMorgan Chase perderam 4,56%. As do PNC Financial, que divulgou resultados do quarto trimestre e anunciou 5,8 mil demissões, caíram 7,24%.
A alta dos principais índices do mercado acelerou-se no meio da tarde, depois de o secretário do Tesouro, Timothy Geithner, dizer que aprendeu com os erros de política cometidos no Japão nos anos 1990, que teriam prolongado a recessão naquele país. Ele afirmou que a política fiscal do governo do presidente Barack Obama "está para se tornar muito agressiva".
No setor farmacêutico, as ações da Merck subiram 6,37% e as da Schering-Plough avançaram 8,24%, depois de as empresas divulgarem resultados. Entre as construtoras de casas, as ações da DR Horton subiram 21,44%, em reação a seu informe de resultados e ao indicador de vendas pendentes de imóveis. Também divulgaram resultados a UPS (+6,08%) e a Motorola (-11,01%).
Entre as montadoras, as ações da General Motors caíram 1,38%, as da Ford subiram 4,26% e os ADRs (recibos de ações negociados nos EUA) da Toyota avançaram 2,68%, em dia marcado pelos informes de vendas do setor automotivo em janeiro. As informações são da Dow Jones.
terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
Bovespa fecha em alta 2,79% com Vale e Petrobras
por Agência ESTADO
03 de Fevereiro de 2009 18:34
Depois de três dias seguidos de perdas, a Bolsa de Valores de São Paulo encontrou nos balanços e indicadores conhecidos nos Estados Unidos razões para subir, amparada sobretudo nas compras em Vale, Petrobras, Gerdau e papéis da construção civil. Os números da produção industrial divulgados pelo IBGE, embora tenham surpreendido pelo tamanho das quedas, ficaram em segundo plano nos negócios domésticos com ações.
Na esteira das bolsas norte-americanas, a Bovespa fechou em alta de 2,79%, aos 39.746,76 pontos. Na mínima, tocou os 38.655 pontos (-0,03%) e, na máxima, os 39.765 pontos (+2,84%). No mês, o índice acumula alta de 1,14% e, no ano, de 5,85%. O giro financeiro totalizou R$ 3,397 bilhões.
Assim como ontem, o comportamento dos mercados foi relativamente uniforme. As bolsas da Ásia subiram ajudadas pelo anúncio do Banco Central do Japão de que comprará o equivalente a US$ 11 bilhões em ações mantidas pelos bancos locais para estabilizar o setor financeiro, e do pacote de estímulo econômico do governo da Austrália, no valor de US$ 26,5 bilhões. O BC da Austrália também cortou a taxa de juros.
Na Europa, as bolsas subiram favorecidas pelo setor de telecomunicações, com o empurrão da Vodafone, que anunciou crescimento de 14,3% na receita no quarto trimestre do ano passado (terceiro trimestre fiscal do grupo).
Mas, como sempre, a referência para a Bovespa vem dos Estados Unidos, onde a melhora de hoje teve a ajuda de alguns balanços e um indicador do setor de imóveis. Três empresas anunciaram que saíram de prejuízo e fecharam o quarto trimestre com lucro - caso da Merck, UPS e GMAC. Dow Chemical, ao contrário, teve perdas de outubro a dezembro.
A melhora ensaiada com os números corporativos foi confirmada pelo dado da Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAR), que anunciou que as vendas pendentes de imóveis residenciais subiram 6,3%, muito mais do que a variação de 0,5% estimada pelos analistas.
Com isso, as bolsas trabalharam em alta e, às 18h20 (de Brasília), o índice Dow Jones avançava 2,01%, o S&P, 1,81%, e o Nasdaq, 1,41%. Os papéis de bancos, no entanto, recuavam com força, enquanto o desempenho das vendas das montadoras acabou não tendo impacto nos negócios, apesar do tombo nas vendas em janeiro anunciado hoje pelas empresas.
No Brasil, os investidores ignoraram os dados da produção industrial, que despencou em dezembro ante novembro e ante dezembro de 2007. Segundo alguns especialistas do mercado, o mais importante é saber como a economia dos EUA vai sair da crise e, por isso, o pacote de ajuda do governo Barack Obama, em tramitação no Congresso, tem mais visibilidade.
De qualquer forma, como a economia doméstica ainda sustenta algum fôlego, os investidores estrangeiros têm feito compras pontuais. Daí os ganhos das blue chips (ações de primeira linha) Vale e Petrobras hoje: Vale ON subiu 4,95%, PNA, 4,50%, Petrobras PN, 3,60%, ON, 3,86%. Em Nova York, o petróleo subiu 1,75%, para US$ 40,78 o barril.
Os papéis da Gerdau e da Metalúrgica Gerdau também se destacaram, porque, segundo alguns operadores, estariam defasados em relação aos de outras siderúrgicas. Gerdau PN avançou 4,98% e Metalúrgica Gerdau PN, 5,08%. Usiminas PNA subiu 0,71% e CSN ON, 3,24%.
Construção civil foi outro setor em evidência, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que nos próximos dez dias o governo deverá anunciar o pacote habitacional que prevê a construção de 500 mil novas moradias, além das que serão financiadas pela Caixa Econômica Federal (CEF). Cyrela ON liderou os ganhos do Ibovespa, com 10,05%, seguida por Gafisa ON, +9,36%, e por Rossi ON, +6,44%.
IBOV...após 02/02...suportes e resistências

O Ibovespa se encontra ainda em um sub-canal de baixa, podendo no curto prazo buscar novamente o suporte desse sub-canal nos 36.500/36.700 pontos. Possibilidade de reverter a tendência baixista, somente acima dos 40 mil pontos. Abaixo dos 36 mil pontos, tenderá buscar suporte nos 33.800 pontos. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "piercing cheio", que pode sinalizar a continuidade da queda. Os principais osciladores do gráfico diário, sinalizam a tendência baixista.
Os suportes imediatos estão em 38.600, 38.450, 38.300, 38.700, 38.000, 37.700, 37.500 e 37.100 pontos.
As resistências imediatas estão em 39.000, 39.380, 39.700 e 40.000 pontos.