domingo, 22 de novembro de 2009

IBOV...suportes e resistências na 4a semana de novembro


Nesta terceira semana de novembro, o Ibovespa abriu na mínima nos 65.326 pontos, deu continuidade à tendência altista até renovar nova máxima, nos 68.060 pontos, na quarta-feira, durante a primeira metade do pregão.
A partir daí, reverteu finalizando na mínima do dia; na quinta deu sequência à queda até encontrar suporte nos 65.547 pontos e a partir desse suporte recuperou parte das perdas até finalizar em 66.327 pontos com alta de + 0,47% sobre o fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha novamente a um "martelo invertido vazio" formado pelos fortes ganhos do início da semana, seguido da pressão vendedora que se seguiu após atingir novo topo nos 68 mil pontos.

O "candle" do gráfico diário é um "martelo cheio" construido pela reversão intraday ocorrida, após encontrar suporte próximo aos 65.500 pontos.

Aspecto favorável para a manutenção da tendência de alta do Ibovespa foi a formação de topos e fundos ascendentes, no gráfico semanal.

Mantendo na semana, o fechamento verificado acima dos 65.500 pontos, o Ibovespa sinalizará objetivos de alta, nos 68.500/69 mil pontos, no curto prazo e nos 71 mil pontos, no médio prazo.

Realização mais forte que leve o Ibovespa a buscar suportes abaixo dos 62.400 pontos sinalizará reversão da atual tendência de alta.

Suportes imediatos em 66.000, 65.500, 65.440 (MME de 3 períodos), 64.200, 63.400 e 62.400 pontos.

Resistências imediatas em 66.370, 67.600, 68.060, 68.500, 69.000 e 69.500 pontos.

DJI...suportes e resistências na 4a. semana de novembro


Nesta terceira semana de novembro, DJI abriu nos 10.268 pontos, manteve a tendência de alta das semanas anteriores até renovar nova máxima, no fechamento da terça-feira, nos 10.438 pontos.

A partir de quarta, reverteu até encontrar suporte na mínima nos 10.256 pontos na quinta-feira. Na sexta, apesar de abrir em forte queda, recuperou parte das perdas para fechar a semana nos 10.318 pontos (alta de apenas +0,47% sobre o fechamento da semana anterior).

Conseguiu assim, fechar mais uma semana em alta, e acima dos 10.300 pontos, continuando a mostrar uma boa recuperação, neste mês de novembro.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido" resultante da forte pressão vendedora que ocorreu após renovar nova máxima anual. O aspecto favorável do gráfico semanal é que DJI continua a formar fundos e topos ascendentes, mantendo portanto sua tendência de alta semanal.

O gráfico diário produziu um pequeno "martelo cheio" resultante da reação compradora após testar a região dos 10.250 pontos e fechar novamente acima dos 10.300 pontos.

Revertendo o que vinha ocorrendo nas últimas semanas, desta vez, DJI apresentou um bom volume semanal, superando inclusive a média exponencial desse volume, mostrando uma boa possibilidade de manutenção da tendência de alta, nesta próxima semana.
A superação da forte resistência nos 10.360 pontos poderá levar DJI aos objetivos de alta, inicialmente nos 10.400/10.465 pontos e posteriormente aos 10.520/540 pontos, caso supere o topo da última semana nos 10.438 pontos.

Suportes imediatos em 10.270, 10.256, 10.200 (MME de 3 períodos), 10.120 e 10.040 pontos.
Resistências imediatas em 10.340, 10.360, 10.400, 10.438, 10.645 e 10.530 pontos.

sábado, 21 de novembro de 2009

Commodities...perspectivas na 4a semana de novembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 20/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI1273.10 1.29 1264.08 1275.20 1262.99
(Laranja)S&P GSCI 508.66 -1.99 512.02 512.04 503.98
(Verde)RJ/CRB Commodity 274.58 .31 273.13 274.87 272.22
(Azul)Rogers Intl 3214.96 -4.76 3232.24 3233.27 3189.04

Situação em 13/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1238.66 -.16 1242.40 1247.22 1231.10
S&P GSCI 501.85 -1.88 507.10 507.80 497.81
RJ/CRB Commodity 269.12 -.08 269.26 270.02 267.48
Rogers Intl 3146.42 1.14 3150.48 3166.84 3121.40

Variação semanal 13/11 a 20/11

INDICE Fechamento (13/11) x Fechamento(20/11) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1238.66 1273.10+2,78%
S&P GSCI 501.85 508.66 +1,36%
RJ/CRB Commodity 269.12 274.58 +2,03%
Rogers Intl 3146.42 3214.96 +2,18%

Análise:

Na terceira semana de novembro, os preços das commodities tiveram comportamento análogo ao da semana anterior, subindo com mais constância no início na semana, mas devolvendo parte do ganho, nos dois últimos pregões da semana, para finalizaram com alta de +2,09% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior.

Os preços estão em média +27% acima dos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices.

O gráfico semanal do índice "S&P GSCI (Indexed trust)" e semelhante aos índices citados, mostra que os preços ainda se movimentam em um canal ascendente, e após terem formado um "fundo duplo" na parte mediana desse canal, conseguiram fechar a semana novamente acima desse suporte.

O "candle" do gráfico semanal reproduz novamente um "martelo invertido", sinalizando perda da pressão compradora do final da semana.

O aspecto favorável desses "martelos invertidos" que ocorreram nestas últimas tres semanas é a sequência de topos ascendentes, permitindo a possibilidade de que os mercados de commodities venham a testar novamente o topo desse sub-canal de alta, no curto prazo.

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Wall St recua por tecnologia e receio com retomada

por Ellis Mnyandu de Reuters
19 de Novembro de 2009 19:58


NOVA YORK (Reuters) - O mau desempenho das ações de tecnologia levou a uma queda generalizada nos principais índices de ações dos Estados Unidos nesta quinta-feira. Uma avaliação pessimista de uma corretora sobre as perspectivas de demanda para o setor de semicondutores e dados ressaltando a fragilidade da recuperação motivaram as vendas.

O Dow Jones, referência da bolsa de Nova York, recuou 0,90 por cento, para 10.332 pontos. O termômetro de tecnologia Nasdaq caiu 1,66 por cento, para 2.156 pontos. O Standard & Poor's 500 perdeu 1,34 por cento, para 1.094 pontos.

O Bank of America-Merrill Lynch reduziu seu prognóstico de crescimento para o segmento de semicondutores em 2010 por preocupações com um crescimento nos estoques. O banco rebaixou as ações de 10 empresas, incluindo as de Intel, Texas Instruments e Marvell Technology.

A piora nas recomendações funcionou como um revés para aqueles que apostam que o setor de tecnologia terá um desempenho melhor que os demais à medida que a retomada acontece. Chips são essenciais para um amplo conjunto de produtos, como computadores e aparelhos móveis.

No plano econômico, o índice da Conference Board's que mede a oscilação dos principais indicadores norte-americanos, o qual serve de referência para perspectivas relacionadas à economia dos EUA, subiu 0,3 por cento, para 103,8 pontos, maior nível desde setembro de 2007.

Mas a alta veio pouco abaixo das estimativas de Wall Street, que apontavam avanço de 0,5 por cento.

"Há este sentimento de que a economia tem perdido o fôlego desde o terceiro trimestre", disse o estrategista-chefe Bruce Zaro, da Delta Global Advisors, em Boston. "O mercado ganhou tração para o viés de baixa quando indicadores econômicos decepcionantes foram divulgados."

Bovespa fecha em queda nesta quinta, mas avança 1,5% na semana

por Agência ESTADO
19/11 - 18:36

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) fechou em queda pelo segundo dia consecutivo nesta quinta-feira. O índice Ibovespa – a principal referência da Bolsa paulista – recuou 0,28%, aos 66.327 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,723 bilhões. O dólar retomou a trajetória de alta, após encerrar estável ontem, e fechou no patamar do R$ 1,73.

Na semana, que será mais curta já que não haverá pregão nesta sexta-feira, em virtude do feriado, o Ibovespa registrou alta de 1,53%, depois de ter atingido pontuação recorde no ano na última terça-feira, aos 67.405 pontos.

Hoje foi o primeiro pregão após o anúncio de cobrança de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) de 1,5% sobre as novas emissões de ações no exterior (DRs). Embora analistas tenham minimizado o impacto direto da medida sobre a taxa de câmbio, predominaram as críticas ao novo anúncio do governo.

A baixa da Bovespa também reflete o clima externo negativo. No mesmo horário citado acima, a Bolsa de Nova York também recuava. O índice Dow Jones perdia 1,13%, enquanto o Nasdaq baixava 1,81%.

O pessimismo de Wall Street com um relatório do Bank of America-Merrill Lynch reduzindo a previsão para 2010 da indústria global de semicondutores e a queda das commodities, em reação ao fortalecimento do dólar, pesaram sobre os negócios.

Esses movimentos suplantaram o potencial efeito positivo de de dados dos Estados Unidos, como o do índice dos principais indicadores do país, que avançou para o maior patamar desde setembro de 2007. Outro importante índice regional, o do Fed da Filadélfia, cresceu acima das expectativas em novembro.

"Os indicadores econômicos norte-americanos já não têm tido tanto poder de direcionar os mercados, que estão mais atentos a elementos pontuais dos mercados", disse o chefe de pesquisa da Brava Investimentos, Peter Ping Ho.

Entre as ações brasileiras, o destaque negativo foi, pela segunda sessão seguida, o setor financeiro. As ações das companhias de meios de pagamento estiveram entre as maiores perdedoras, depois de o Santander Brasil ter informado que está em negociações avançadas para operar no setor.

Redecard caiu 3%, para R$ 26,19. Fora do índice, Cielo (ex-VisaNet) perdeu 2,94%, para R$ 15,50.

Alheia ao movimento externo negativo, a ação preferencial da Petrobras protegeu o Ibovespa de perdas maiores, ao subir 0,8%, a R$ 38,50, com analistas fazendo comentários positivos sobre novas descobertas de petróleo anunciadas esta semana pela estatal.

O dia também foi marcado pela chegada da Direcional Engenharia à bolsa. Na estreia, a ação da companhia mineira de construção civil teve alta de 1,9%, a R$ 10,70.

IOF


A medida, anunciada quarta à noite, tem por finalidade eliminar a assimetria de custos que passou a existir quando o governo taxou com IOF de 2% a entrada de capital externo na Bolsa e na renda fixa, no dia 20 de outubro.

Para escapar do pagamento de 2%, os investidores compravam ADRs e depois cancelavam o recibo e o banco custodiante emitia a ação. Com isso, o investidor estrangeiro conseguia negociar ações na Bovespa sem recolher o IOF.

Dólar


No mercado cambial, o dólar retomou a trajetória de alta, após encerrar estável ontem, e fechou no patamar do R$ 1,73. A moeda norte-americana encerrou o dia em alta de 0,99%, negociada a R$ 1,734 para venda.

O mercado atribuía a cautela observada em todo o mundo à incerteza sobre a retomada econômica global. Havia também, em menor grau, um pouco de precaução com a possibilidade de que outros países além do Brasil tomem medidas interpretadas como um controle de capital.

Embora profissionais de mercado afirmem que a alta desta sessão não esteve relacionada diretamente ao novo anúncio do IOF, Francisco Carvalho, gerente de câmbio da corretora Liquidez, lembra que ele reforçou a perspectiva de agentes de mercado de que o governo está disposto a atuar sempre que a moeda se aproximar de R$ 1,70.

"Ali no 1,710 (o mercado) já para, não dá muito para ficar vendido (com aposta na baixa do dólar). Não é à toa que diminui o volume", disse, acrescentando que é preciso haver alguma surpresa positiva para que o mercado tenha a força necessária para romper o suporte de R$ 1,700.

Win Thin, estrategista de câmbio da Brown Brothers Harriman, em Nova York, questionou o processo de tomada de decisões pelo governo, apontando para a demora de um mês em corrigir uma distorção que já era prevista pelo mercado.

"Estava muito claro que haveria uma busca pelos ADRs para evitar a tributação. Então, o governo deveria estar preparado para isso, ou então deveria responder a isso quando o IOF foi anunciado pela primeira vez."

IBOV...após 18/11...suportes e resistências


O Ibovespa abriu nos 67.430 pontos, foi renovar sua máxima anual nos 68.059 pontos e a partir daí recebeu uma pressão vendedora que trouxe o Ibovespa a buscar suporte na mínima, na última meia hora de pregão, em 66.494 pontos para depois finalizar em 66.515 pontos (+1,32%).

O "candle" do gráfico diário é semelhante a um "martelo invertido", sinalizador de provável reversão de tendência, após ter formado novo topo nos 68 mil pontos.

Provável objetivo de queda, no curto prazo, na região dos 65 mil pontos.

Suportes imediatos em 66.370, 66.020, 65.700, 65.400 (Média Móvel de 13 períodos), 65.300 e 64.700 pontos.

Resistências imediatas em 66.700, 67.050, 67.450 e 67.700 pontos.

DJI...após 18/11...suportes e resistências


DJI abriu em 10426 pontos, refluiu até encontrar suporte nos 10.360 pontos, reverteu lentamente até encontrar resistência no final do pregão, na máxima em 10.430 pontos e finalizar logo após em 10.426 pontos (-0,11%)

DJI fez um "doji" semelhante ao de um "homem enforcado" (hanging man).
A mínima nos 10.360 pontos, abaixo dos 10.362 pontos e a máxima nos 10.430 pontos abaixo dos 10.438 pontos, do pregão anterior, construiu um provável "pivô de baixa".

DJI está operando em região "sobrecomprada", no topo do canal de alta e a partir daí (10.400 pontos) poderá reverter.
A perda do suporte nos 10.360 pontos terá objetivos de queda nos 10.275 pontos.

Suportes imediatos em 10.360, 10.340, 10.290, 10.275 e 10.240 pontos.

Resistências imediatas em 10.438, 10.460 e 10.500 pontos.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Bovespa fecha em queda de 1,3% e "devolve" recorde da véspera; dólar estável

por Agência ESTADO
18/11 - 18:24

SÃO PAULO - Após subir por três pregões consecutivos e fechar ontem no maior patamar em 17 meses, a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou as negociações desta quarta-feira em terreno negativo. O índice Ibovespa – a principal referência da Bolsa paulista – caiu 1,32%, aos 65.515 pontos. O giro financeiro foi de R$ 6,406 bilhões. Ontem, a Bovespa havia subido 1,17%, aos 67.405 pontos.

O pessimismo do mercado acompanhou o mau-humor das bolsas internacionais, que também recuaram após a divulgação de dados do setor imobiliário nos Estados Unidos. O Dow Jones cedeu 0,11% e o Nasdaq, 0,48%.

O principal índice de ações da Europa encerrou em queda pela segunda sessão seguida, à medida que ganhos em papéis de mineradoras não conseguiram contrabalançar fracos dados macroeconômicos dos Estados Unidos que mostraram um inesperado recuo no início de construção em outubro.

Em Londres, o índice Financial Times fechou com oscilação negativa de 0,07%, a 5.342 pontos. Em Frankfurt, o índice DAX subiu 0,16%, para 5.787 pontos. Em Paris, o índice CAC-40 teve leve queda de 0,02%, a 3.828 pontos.

Agenda


A agenda de indicadores norte-americanos deu o tom ruim ao mercado hoje. Ao invés do crescimento de 1,7% no número de obras residenciais iniciadas em outubro esperado pelos analistas, o indicador entregou uma queda de nada menos que 10,6%. O número de permissões para obras não foi muito melhor e caiu 4%, contrariando a previsão de alta de 0,9%.

Além disso, Barack Obama, pela primeira vez, admitiu em entrevista à Fox News a possibilidade de uma recessão dupla, na forma de "W", caso a dívida do país continue crescendo - outra possibilidade dada a necessidade de estímulo à economia.

Também não deu declarações muito otimistas sobre a economia o presidente do Fed de St. Louis, James Bullard, membro votante do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês) do banco central americano (Fed) no ano que vem, que apontou a possibilidade de as taxas de juros continuarem inalteradas até 2012.

Outro dado divulgado lá hoje foi o de inflação ao consumidor. O índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% em outubro em comparação a setembro, levemente acima da alta mensal de 0,2% registrada em setembro. O núcleo do CPI (que exclui as variações de preços de alimentos e energia) avançou 0,2% em outubro ante setembro. O aumento do índice cheio e do núcleo superou a previsão dos economistas, de alta de 0,2% e 0,1%, respectivamente.


Dólar

No mercado cambial, o dólar encerrou as negociações desta quarta-feira estável. A moeda norte-americana fechou o dia negociada a R$ 1,717 para venda.

Durante todo o pregão, o dólar operou em queda, chegando a se aproximar de R$ 1,70. Entretanto, já no final das negociações, a moeda ganhou força frente ao real e encerrou estável.

O mercado brasileiro tem se dividido entre duas perspectivas opostas. De um lado, existe a cautela de investidores diante de novas medidas que o governo poderia adotar para frear a queda do dólar, a exemplo do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

De outro, ainda há expectativa de ingresso vigoroso de recursos no mercado financeiro. Entre as operações já anunciadas estão o lançamento de US$ 1,25 bilhão em bônus pela siderúrgica Gerdau e a captação planejada de US$ 2,5 bilhões pelo grupo JBS, do setor de carnes.

"Com certeza, nas datas que antecedem essas entradas, nós vamos ver algum movimento. Mas no momento está muito parado", disse o operador de câmbio de uma grande corretora nacional, que preferiu não ser identificado, sobre a baixa volatilidade do mercado nesta sessão.

Hoje, o Banco Central divulgou que o fluxo de dólares para o Brasil mudou a tendência na segunda semana de novembro. Após a saída de US$ 1,388 bilhão registrada na primeira semana do mês, o saldo voltou ao azul com o resultado do período entre os dias 9 e 13. O fluxo cambial da segunda semana do mês ficou positivo em US$ 2,108 bilhões. Com isso, o saldo mensal preliminar passou a acumular ingresso de US$ 720 milhões.

Reservas


As compras diárias de dólar realizadas pelo Banco Central aumentaram as reservas internacionais em US$ 1,347 bilhão em novembro até o dia 13. De acordo com o levantamento do BC, o dia 13 foi o que registrou o maior ingresso de dólares adquiridos: US$ 571 milhões. No dia 11, não houve impacto da intervenção.

As compras realizadas pelo BC geram impacto nas reservas em dois dias, no chamado "D+2". Dessa forma, o impacto do dia 13, por exemplo, é resultado do leilão que aconteceu dois dias antes, em 11 de novembro. Desde a retomada dos leilões diários de compra de dólar em maio, a autoridade monetária já retirou US$ 22,348 bilhões do mercado de dólar à vista.

domingo, 15 de novembro de 2009

IBOV...suportes e resistências na 3a. semana de novembro


Nesta segunda semana de novembro, o Ibovespa abriu nos 64.475 pontos, foi encontrar resistência na máxima, nos 67.170 pontos, na quarta-feira, mas a partir daí, reverteu todo ganho acumulado na semana até atingir nova mínima, no início do pregão da sexta, nos 64.229 pontos.

A partir daí reverteu com alta até encontrar resistência nos 65.788 pontos e finalizou nos 65.325 pontos em alta de apenas +1,33% sobre o fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido vazio" formado pelos fortes ganhos no início da semana e seguido pela devolução desses ganhos na quinta-feira.

O "candle" do gráfico diário sinaliza indefinição, provocado pela reversão após a máxima intraday nos 65.788 pontos.

A reversão de tendência sinalizada pelo "pivô de queda" na quinta-feira, ainda se mantem, visto que na sexta, o Ibovespa não conseguiu atingir o "topo" nos 66.613 pontos e fez nova mínima, nos 64.229 pontos, pouco abaixo da mínima de quinta, nos 64.319 pontos.

Espera-se uma semana de fortes volatilidades, a começar nesta segunda pelo vencimento da série "K" de opções sobre ações e avaliação pelo mercado do desempenho positivo da Petrobrás no último trimestre.
É possível que tenhamos uma semana com comportamento semelhante à semana anterior com altas no início e posterior realização no final de semana.

Eventual perda dos 61 mil pontos, e da LTA semanal, sinalizará uma reversão da atual tendência de alta, de médio prazo.

Por outro lado, fechamento acima dos 65.500 pontos, sinalizará objetivos de alta, nos 68.500/69 mil pontos, no curto prazo e nos 71 mil pontos, no médio prazo.

Suportes imediatos em 65.000, 64.750 (MME de 13 períodos), 64.700 (mediana das Bandas de Bollinger), 64.300, 64.230, 64.100, 63.800, 63.200, 62.800 e 62.650 pontos.

Resistências imediatas em 65.500, 65.800, 66.600, 67.020, 67.530, 68.500 e 69 mil pontos.

DJI...suportes e resistências na 3a semana de novembro


Na segunda semana de novembro, DJI abriu a semana na mínima nos 10.020 pontos, manteve a tendência de alta até encontrar resistência, na quarta-feira, nos 10.342 pontos(renovando nova máxima anual).
A partir daí, reverteu até encontrar suporte nos 10.171 pontos, na quinta e na sexta recuperou parte das perdas para finalizar nos 10.270 pontos (alta de +2,46% sobre o fechamento da semana anterior).
Segunda semana de alta, mostrando uma boa recuperação, neste mês de novembro.

O "candle" do gráfico semanal assim como o do gráfico diário se assemelham a "piercings" de indefinição, porque não conseguem fechar próximos da máxima, mesmo nos pregões de alta.

Nos últimos pregões desta semana, DJI continua a mostrar redução de volume, mostrando insegurança dos investidores sobre a manutenção da tendência de alta.

No início desta 3a semana de novembro teremos os fatores positivos advindos da visita de Obama para incrementar o comércio com os países asiáticos da APEC, começando neste final de semana pela China, a divulgação de indicadores de consumo americano como o "Retail Sales", que poderá sinalizar a intensidade da retomada do crescimento econômico americano (cujo PIB depende fundamentalmente do consumo) e a partir daí, definir uma tendência para a semana com possibilidades de forte volatilidade.

Eventual retomada do patamar dos 10.300 pontos, sinalizará objetivos de alta nos 10.403 pontos, no curto prazo e 10.520 pontos no médio prazo.

A perda dos 10.120 pontos (topo semanal anterior)poderá sinalizar a reversão dessa tendência de alta, no curto prazo.

Suportes imediatos em 10.250, 10.170, 10.140, 10.120, 10.070, 10.030 e 10.000 pontos.
Resistências imediatas em 10.290, 10.320, 10.342, 10.380 e 10.403 pontos.

sábado, 14 de novembro de 2009

Commodities...perspectivas para a terceira semana de novembro



Fonte: Bloomberg

Situação em 06/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI 1228.36 -20.86 1253.48 1253.64 1225.09
(Laranja)S&P GSCI 497.02 -11.40 513.64 513.64 494.68
(Verde)RJ/CRB Commodity 269.44 -4.86 274.04 274.30 269.10
(Azul)Rogers Intl 3120.74 -64.87 3197.27 3207.54 3110.77

Situação em 13/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1238.66 -.16 1242.40 1247.22 1231.10
S&P GSCI 501.85 -1.88 507.10 507.80 497.81
RJ/CRB Commodity 269.12 -.08 269.26 270.02 267.48
Rogers Intl 3146.42 1.14 3150.48 3166.84 3121.40

Variação semanal 13/11 a 06/11

INDICE Fechamento (13/11) x Fechamento(06/11) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1238.66 1228.36+0,83%
S&P GSCI 501.85 497.02 +0,97%
RJ/CRB Commodity 269.12 269.44 -0,12%
Rogers Intl 3146.42 3120.74 +0,82%

Análise:

Na segunda semana de novembro, os preços das commodities tiveram comportamento análogo ao da semana anterior, subindo com mais constância no início na semana, mas devolvendo boa parte do ganho, nos dois últimos pregões da semana, para finalizaram com pequena alta de +0,63% , na média dos quatro índices, em relação ao fechamento anterior.

Os preços estão em média +14% acima dos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices.

O gráfico diário do índice "UBS Bloomberg", traçado em vermelho e semelhante aos demais índices, mostra que os preços ainda se movimentam em um canal ascendente, e após terem formado un "fundo duplo" na parte mediana desse canal, fecharam a semana pouco acima desse suporte.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido vazio", sinalizando perda de pressão compradora, provocado por realização de lucros ocorrida nos últimos pregões da semana, alavancada principalmente pelas fortes quedas nos preços dos contratos futuros de petróleo.

A queda ocorrida nos preços das commodities está sendo justificada pelas decisões do G-20 de ainda manter subsídios e incentivos à economia, revertendo expectativas de que a recuperação econômica dos países desenvolvidos pudesse ser mais rápida.

É possível alguma recuperação de preços nesta semana, mas o cenário ainda é de incertezas e os preços podem ceder mais, para testar o fundo desse canal.

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Avaliando resultados, bolsas norte-americanas fecham a sexta-feira em alta

por Equipe InfoMoney
13/11/09 19h33


SÃO PAULO - As principais bolsas norte-americanas encerraram o pregão desta sexta-feira (13) em alta, marcando a segunda semana consecutiva de valorização. Apesar de a agenda econômica ter trazido dados preocupantes, eventos positivos na esfera corporativa ditaram os rumos dos negócios neste pregão.

Ajudando a instaurar o bom humor nos mercados, o resultado do grupo Walt Disney mostrou lucro líquido de US$ 895 milhões no quarto trimestre fiscal, um crescimento em relação ao mesmo período de 2008, enquanto os analistas esperavam que a empresa registrasse recuo em seus ganhos. Com isso, as ações da gigante do entretenimento fecharam em alta de 4,78%, liderando os ganhos no Dow Jones.

Seguindo a mesma linha, a Abercrombie & Fitch reportou lucro por ação de US$ 0,30, ante projeção dos analistas de US$ 0,20, o que fez seus papéis ocupassem a ponta máxima do índice S&P 500, ao dispararem 10,66% no último pregão da semana.

Vindo logo atrás da Abercrombie, a J.C. Penney viu suas ações avançarem 6,19%, após a companhia elevar suas estimativas de ganhos no exercício de 2009 para US$ 1,08 por ação, em virtude dos resultados melhores que o esperado. A previsão anterior era de US$ 0,90 por ação.

IPO, aquisições e falências
Estreando em Wall Street nesta sexta-feira, as ações da Dollar General avançaram 8,24% em sua primeira sessão de negócios. A companhia captou US$ 176 milhões no IPO (Oferta Inicial de Ações) e teve suas ações precificadas em US$ 21 na véspera.

Ainda na esfera corporativa, repercutiu o interesse da Iconix, empresa que detém as marcas Candies, Joe Boxer e Rocawear, em adquirir a Playboy, fazendo com que as ações da revista masculina disparassem 11,79%. Já os papéis da companhia interessada em realizar a compra subiram 0,94%, levemente acima do benchmark.

Figurando como principal destaque negativo do Dow Jones, as ações do JP Morgan recuaram 0,92% nesta sessão, após o CEO (Chief Executive Officer) Jamie Dimon afirmar que "nenhum banco deve ser considerado grande demais para falir", segundo artigo escrito por ele no Washington Post.

Desconfiança
O Michigan Sentiment, que mede a confiança do consumidor norte-americano, decepcionou ao vir abaixo do esperado em sua medição preliminar de novembro. O índice marcou 66 pontos, enquanto a média das projeções girava em torno de 71 pontos.

Já a balança comercial de setembro mostrou déficit de US$ 36,5 bilhões, 18,2% pior que no mês anterior, a maior variação negativa mensal em dez anos. O Export Prices, com preços de exportação - excluída a produção agrícola - mostrou inflação de 0,3%, e o Import Prices - que excluí o petróleo - registrou 0,4% de alta. Ambos têm como referência o mês de outubro.

Bolsas fecham em alta
O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, fechou em alta de 0,88%, a 2.168 pontos, acumulando no ano forte alta de 37,47%.

O Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, encerrou o pregão em valorização de 0,72% atingindo 10.270 pontos e subindo 17,02% no ano, enquanto o S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, apresentou alta de 0,57% chegando a 1.093 pontos e acumulando no ano forte alta de 21,06%.

Bovespa fecha em alta e ganha 1,33% na semana; dólar cai

por Agência ESTADO
13/11 18:19

SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o último pregão da semana em alta. O índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – fechou aos 65.325 pontos, em alta de 1,36%. O giro financeiro foi de R$ 6,677 bilhões. Na semana, a Bovespa tem alta de 1,33%.

No mês, a elevação atinge 6,14% e, no ano, 73,97%. Hoje, o índice registrou 64.229 pontos na mínima do dia (-0,34%) e 65.788 na máxima (+2,08%).

A alta das Bolsas norte-americanas foi garantida pelo desempenho da balança comercial do país. Embora o governo tenha divulgado um déficit maior do que as previsões em setembro, a leitura foi de que isso decorreu do aumento das importações. Ou seja, de maior demanda, indício de retomada econômica. Em setembro, o déficit comercial norte-americano atingiu US$ 36,5 bilhões, ante previsão de US$ 32 bilhões.

Esse número suplantou o sentimento do consumidor preliminar da Universidade de Michigan, que foi pior do que o previsto. Ao invés de subir de 70,6 em outubro para 71 em novembro, como estimado, o dado recuou para 66, pressionando momentaneamente as Bolsas para baixo.

Às 18h18, o Dow Jones subia 0,52%, o S&P 500 avançava 0,34% e o Nasdaq tinha ganho de 0,54%. Contribuíram para puxar as ações para cima o balanço trimestral melhor do que o esperado da blue chip Walt Disney e da varejista Abercrombie.

No Brasil, as ações PNA da Vale, assim como ontem, lideraram o giro financeiro, com R$ 1,094 bilhão. Os papéis da mineradora foram beneficiados pelo relatório divulgado ontem pelo Citi que informava que a primeira rodada de negociações sobre o preço do minério em 2010 já começou. Segundo o analista Alexander Hacking, os produtores do insumo estão pedindo aumentos de 30% a 35%.

Além do relatório, os metais também fecharam, na sua maioria, em alta, ajudando os papéis a subir. As ações da mineradora, assim como as da Petrobras, ainda foram beneficiadas pelo vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, com os investidores já se antecipando ao exercício. Vale ON avançou 1,74% e PNA, 1,23%.

Petrobras não teve um incentivo do petróleo, que, entretanto, também não atrapalhou, ao registrar recuo. O contrato para dezembro terminou em baixa de 0,77%, a US$ 76,35 o barril. As ações, no entanto, voltaram a precificar o balanço trimestral que será divulgado após o fechamento do mercado, hoje. Petrobras ON, +0,94%, e PN, +0,76%.

Ontem à noite, a estatal informou que os resultados da perfuração do quarto poço na área do Plano de Avaliação de Tupi reforçam as estimativas do potencial de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de óleo leve e gás natural recuperável nos reservatórios do pré-sal daquela área, localizado em águas ultraprofundas da Bacia de Santos.

Dentre os últimos números trimestrais conhecidos, BRF Brasil Foods anunciou seu primeiro resultado consolidado com a Sadia. A empresa registrou lucro líquido de R$ 211 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 1,633 bilhão no mesmo período de 2008. Os papéis ON caíram 4,18%.

A maior alta do Ibovespa foi registrada pela Cyrela (+6,28% a ON), puxada pelo lucro líquido recorde no terceiro trimestre de 2009, de R$ 264,103 milhões, um aumento de 239% ante os R$ 77,899 milhões de igual período de 2008.

Dólar

No mercado cambial, o dólar interrompeu uma sequência de três pregões de alta e fechou a sexta-feira em patamares negativos, devolvendo parte dos ganhos acumulados ao longo da semana. A moeda norte-americana encerrou o dia negociada a R$ 1,722 para venda, em queda de 0,97% frente ao real. Com do recuo de hoje, o dólar acumula perdas de 1,37% no mês.

A sessão, contudo, foi volátil, diante da divulgação de números ruins da economia norte-americana. "O mercado esteve volátil durante o dia, espelhando a relação euro-dólar e as commodities. Mas, à tarde, as bolsas aceleravam a alta enquanto o dólar cedia lá fora, e isso refletiu aqui", observou o gerente de câmbio do banco Prosper, Jorge Knauer, no Rio de Janeiro.

Bovespa fecha em alta e ganha 1,33% na semana; dólar cai

por Agência ESTADO
13/11 18:19

SÃO PAULO - A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) encerrou o último pregão da semana em alta. O índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – fechou aos 65.325 pontos, em alta de 1,36%. O giro financeiro foi de R$ 6,677 bilhões. Na semana, a Bovespa tem alta de 1,33%.

No mês, a elevação atinge 6,14% e, no ano, 73,97%. Hoje, o índice registrou 64.229 pontos na mínima do dia (-0,34%) e 65.788 na máxima (+2,08%).

A alta das Bolsas norte-americanas foi garantida pelo desempenho da balança comercial do país. Embora o governo tenha divulgado um déficit maior do que as previsões em setembro, a leitura foi de que isso decorreu do aumento das importações. Ou seja, de maior demanda, indício de retomada econômica. Em setembro, o déficit comercial norte-americano atingiu US$ 36,5 bilhões, ante previsão de US$ 32 bilhões.

Esse número suplantou o sentimento do consumidor preliminar da Universidade de Michigan, que foi pior do que o previsto. Ao invés de subir de 70,6 em outubro para 71 em novembro, como estimado, o dado recuou para 66, pressionando momentaneamente as Bolsas para baixo.

Às 18h18, o Dow Jones subia 0,52%, o S&P 500 avançava 0,34% e o Nasdaq tinha ganho de 0,54%. Contribuíram para puxar as ações para cima o balanço trimestral melhor do que o esperado da blue chip Walt Disney e da varejista Abercrombie.

No Brasil, as ações PNA da Vale, assim como ontem, lideraram o giro financeiro, com R$ 1,094 bilhão. Os papéis da mineradora foram beneficiados pelo relatório divulgado ontem pelo Citi que informava que a primeira rodada de negociações sobre o preço do minério em 2010 já começou. Segundo o analista Alexander Hacking, os produtores do insumo estão pedindo aumentos de 30% a 35%.

Além do relatório, os metais também fecharam, na sua maioria, em alta, ajudando os papéis a subir. As ações da mineradora, assim como as da Petrobras, ainda foram beneficiadas pelo vencimento de opções sobre ações na próxima segunda-feira, com os investidores já se antecipando ao exercício. Vale ON avançou 1,74% e PNA, 1,23%.

Petrobras não teve um incentivo do petróleo, que, entretanto, também não atrapalhou, ao registrar recuo. O contrato para dezembro terminou em baixa de 0,77%, a US$ 76,35 o barril. As ações, no entanto, voltaram a precificar o balanço trimestral que será divulgado após o fechamento do mercado, hoje. Petrobras ON, +0,94%, e PN, +0,76%.

Ontem à noite, a estatal informou que os resultados da perfuração do quarto poço na área do Plano de Avaliação de Tupi reforçam as estimativas do potencial de 5 bilhões a 8 bilhões de barris de óleo leve e gás natural recuperável nos reservatórios do pré-sal daquela área, localizado em águas ultraprofundas da Bacia de Santos.

Dentre os últimos números trimestrais conhecidos, BRF Brasil Foods anunciou seu primeiro resultado consolidado com a Sadia. A empresa registrou lucro líquido de R$ 211 milhões no terceiro trimestre deste ano, revertendo prejuízo de R$ 1,633 bilhão no mesmo período de 2008. Os papéis ON caíram 4,18%.

A maior alta do Ibovespa foi registrada pela Cyrela (+6,28% a ON), puxada pelo lucro líquido recorde no terceiro trimestre de 2009, de R$ 264,103 milhões, um aumento de 239% ante os R$ 77,899 milhões de igual período de 2008.

Dólar

No mercado cambial, o dólar interrompeu uma sequência de três pregões de alta e fechou a sexta-feira em patamares negativos, devolvendo parte dos ganhos acumulados ao longo da semana. A moeda norte-americana encerrou o dia negociada a R$ 1,722 para venda, em queda de 0,97% frente ao real. Com do recuo de hoje, o dólar acumula perdas de 1,37% no mês.

A sessão, contudo, foi volátil, diante da divulgação de números ruins da economia norte-americana. "O mercado esteve volátil durante o dia, espelhando a relação euro-dólar e as commodities. Mas, à tarde, as bolsas aceleravam a alta enquanto o dólar cedia lá fora, e isso refletiu aqui", observou o gerente de câmbio do banco Prosper, Jorge Knauer, no Rio de Janeiro.

IBOV...perspectivas após 12/11...


O Ibovespa abriu nos 66.427 pontos, foi buscar sua máxima diária nos 66.614 pontos, mas sintonizado com os mercados americanos em queda, realizou fortemente até encontrar suporte na mínima nos 64.319 pontos.
Com a recuperação de DJI, refluiu positivamente para fechar em 64.448 pontos (queda de -2,99% sobre o fechamento anterior).

O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "marubozu cheio" decorrente da forte pressão vendedora, durante a segunda metade do pregão.
Com seu fechamento ocorrendo uma hora antes de DJI, é possível que o mercado considere a reação de DJI no fechamento como uma reação positiva, para a retomada da tendência de alta, até porque o Ibovespa devolveu nesta quinta, todo o ganho acumulado desde o início da semana.

É provável que o Ibovespa se mantenha "colado" em DJI, após a divulgação dos indicadores econômicos previstos para o início do pregão, e que definirá sua principal tendência.

Suportes imediatos em 64.430, 64.320, 64.100, 63.590, 63.240 e 62.650 pontos.

Resistências imediatas em 64.735, 65.850, 66.000, 66.614, 66.800 e 67.170 pontos.

DJI...perspectivas após 12/11


DJI abriu nos 10.290 pontos, foi buscar sua máxima intraday nos 10.321 pontos, mas a partir daí, sucumbiu à forte pressão vendedora até encontrar suporte na mínima, nos 10.171 pontos, para finalizar logo após, nos 10.198 pontos. Queda de -0,91% sobre o fechamento do dia anterior.

O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo cheio", resultante da reação compradora que ocorreu a partir dos 10.171 pontos, conseguindo levar DJI próximo ao patamar dos 10.200 pontos.

Assim, a correção ocorrida após 7 pregões sucessivos de alta, pode ter sido suficiente para aliviar os "osciladores" que se encontravam esticados e o mercado possa considerar a retomada da tendência de alta, visto que os principais indicadores econômicos não alteraram o panorama econômico do início da semana.

Por outro lado, dados da balança comercial do mês de setembro e o índice de sentimento de mercado da Universidade de Michigan serão conhecidos logo após a abertura dos negócios o que poderá dar sequência à queda, caso esses números venham abaixo das expectativas dos mercados.

Suportes imediatos em 10.180, 10.165, 10.120, 10.100 e 10.020 pontos.
Resistências imediatas em 10.270, 10.305, 10.330 e 10340 pontos.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

Ibovespa tomba 3% por commodities e disputa por opções

por Aluísio Alves de Reuters
12 de Novembro de 2009 18:42

SÃO PAULO (Reuters) - Após três sessões no azul, a bolsa paulista tombou em meio à queda das commodities e à disputa pelos contratos de opções, na reta final da temporada de balanços trimestrais de empresas domésticas.

Acelerando as perdas nos minutos finais, o Ibovespa fechou o dia desvalorizado em 2,99 por cento, a 64.447 pontos. O movimento financeiro da sessão totalizou 8,08 bilhões de reais.

Uma das fontes de pressão foi a notícia de que os estoques de petróleo nos Estados Unidos subiram inesperadamente na semana passada, o que empurrou ladeira abaixo a cotação do produto. Ato contínuo, a ação preferencial da Petrobras caiu 2 por cento, para 36,85 reais.

A recuperação do dólar frente às principais moedas globais catalisou o movimento da queda das matérias-primas, que atingiu também os metais, pesando em companhias como as siderúrgicas e a Vale, que viu sua ação preferencial recuar 4,1 por cento, a 40,60 reais.

"O dia negativo nas bolsas acabou sendo mais intenso aqui, já que a Bovespa foi uma das que mais subiu no ano", disse Nicholas Barbarisi, sócio e diretor de operações da Hera Investment.

Essa correção facilitou a ação dos 'vendidos', investidores que apostam na queda no mercado de opções, que tem exercício na próxima segunda-feira, disseram profissionais do mercado.

Esse pano de fundo mascarou a reação dos investidores aos resultados de companhias brasileiras do terceiro trimestre. Os balanços que agradaram conseguiram fazer o suficiente apenas para limitar as perdas.

Foi o caso de Banco do Brasil, que caiu 0,16 por cento, a 31,07 reais, depois de o banco ter reportado sólidos resultados que mereceram elogios de analistas do setor.

"O BB teve um desempenho consistente em quase todas as áreas, incluindo o crescimento da carteira de crédito, custos, receitas de tarifas e qualidade do ativo sob controle", comentou o analista da Itaú Corretora Alcir Freitas.

Uma das poucas a fechar o dia no azul foi Lojas Renner, com alta de 2,25 por cento, a 34,15 reais, depois de a companhia ter entrado na nova carteira MSCI de ações de mercados emergentes.

Na ponta de baixo, TAM não conseguiu empolgar o mercado ao reportar que passou do prejuízo ao lucro no terceiro trimestre e desabou 6 por cento, para 26,72 reais.

Na mesma linha, MMX retrocedeu 4,7 por cento, a 11,73 reais. "Apesar da forte evolução da margem bruta, o Ebitda (geração de caixa) permaneceu significativamente negativo", comentou a Brascan Corretora, em relatório.

Ainda, Pão de Açúcar encolheu 4,4 por cento, para 54,69 reais, depois de resultados que receberam avaliações distintas de analistas. A Link Corretora aprovou o balanço e manteve recomendação de compra para os papéis da companhia.

Já a Itaú Corretora frisou pontos negativos, como o Ebitda (geração de caixa) que veio abaixo do esperado.

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

IBOV...perspectivas após 11/11


O Ibovespa abriu nos 66.303 pontos, refluiu até encontrar suponte nos 66.027 pontos e influenciado pelos mercados americanos retomou a tendência altista e foi buscar nova máxima em 67.170 pontos. Daí, refluiu novamente até finalizarm em 66.431 pontos (+0,19%).
O "candle" do gráfico diário é outro "doji" de indefinição. Considerando que o Ibovespa começa a operar em território de "sobrecompra" é possível a ocorrência de uma realização mais forte até os 64 mil/63 mil pontos.

Suportes imediatos: 66.000, 65.700, 65.330, 64.630 e 64.475 pontos.
Resistências imediatas: 66.600, 66.900, 67.155, 67.600 e 68.230 pontos.

DJI...perspectivas após 11/11...


DJI abriu na mínima em 10247, foi renovar nova máxima em 10.341 e a partir daí refluiu até os 10.260 pontos, para depois tentar recuperar os 10.300 e acabando por finalizar nos 10.291 pontos (+0,43%).

O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo invertido vazio" que mesmo apoiado pelo pequeno martelo do pregão anterior pode estar sinalizando a possibilidade de ocorrer reversão de tendência.
Apesar de DJI ter renovado nova máxima, o mercado parece relutar em dar prosseguimento ao movimento de alta (demonstrado no doji do pregão anterior)e a dificuldade de retomar os 10.300 pontos, após a máxima coincidente com o topo existente do ano passado, nos 10.317 pontos (formando praticamente um topo duplo nesse patamar).

Alguns indicadores de DJI já se encontram em região de sobrecompra o que permite uma possível realização. Além disso, continua ocorrendo uma "divergência baixista" nos volumes negocionados que se mantem decrescentes, enquanto DJI sobe.

Suportes imediatos em 10.260, 10.198, 10.120, 10.090, 10.044, 9.990 e 9.900 pontos.
Resistências imediatas em 10.295, 10.312, 10.341 e 10.370 pontos.