quinta-feira, 9 de abril de 2009

Bolsas de NY fecham em alta pela 5ª semana seguida

por Agência ESTADO
09 de Abril de 2009 18:47

Nesta quinta-feira, último dia útil antes do feriado da Páscoa, os investidores mal podiam acreditar no que viam nos Estados Unidos: um banco lucrativo. Resultado, o mercado de ações de Nova York fechou em forte alta e marcou a quinta semana seguida de ganhos, impulsionado pela previsão do Wells Fargo de que terá um lucro líquido de quase US$ 3 bilhões no primeiro trimestre. O anúncio gerou esperanças de que o setor bancário - que está no centro da crise - está finalmente se estabilizando.
O índice Dow Jones subiu 246,27 pontos, ou 3,14%, e fechou em 8.083,38 pontos, a maior alta desde 23 de março e melhor nível de fechamento desde 9 de fevereiro. O S&P-500 subiu 31,40 pontos, ou 3,81%, e fechou em 856,56 pontos. Ambos os índices completaram cinco semanas seguidas de alta, o que não acontecia desde a semana encerrada em 12 de outubro de 2007. Na semana, o Dow Jones subiu 0,82% e o S&P-500 acumulou um ganho de 1,67%. O Nasdaq subiu hoje 61,88 pontos, ou 3,89%, fechou em 1.652,54 pontos e voltou a ficar positivo no ano, com um ganho acumulado de 4,79%. Na semana, o Nasdaq avançou 1,89%. O NYSE Composite avançou 200,03 pontos, ou 3,86%, e fechou com 5.376,44 pontos.
As ações da Wells Fargo dispararam 31,70%, para US$ 19,61, depois de o banco ter anunciado que espera registrar um lucro recorde no primeiro trimestre, ajudado pela aquisição do Wachovia e demanda por refinanciamento hipotecário em meio às taxas de juro mais baixas.
Aqueles que tinham posições vendidas a descoberto nos bancos correram para cobrir aquelas apostas, em reação ao anúncio do Wells Fargo e informes de que o governo deve aprovar todos os bancos em seus "testes de estresse". O Bank of American liderou os ganhos entre as componentes do Dow Jones, com uma alta de 35,27%, seguido pela American Express, que subiu 19,78%. JPMorgan avançou 19,39% e Citigroup subiu 12,59%.
Na outra ponta, as ações do Wal-Mart Stores caíram 3,71% e lideraram as perdas entre as componentes do Dow Jones, depois de a maior companhia de varejo do mundo ter anunciado um aumento menor que o esperado nas vendas das mesmas lojas nos EUA em março. A Wal-Mart atribuiu o fraco resultado ao deslocamento do feriado da Páscoa, que ano passado caiu em março e neste ano, em abril. As informações são da Dow Jones.

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