O IBOV fechou 2012, formando um "piercing de alta" no gráfico anual (em 1o. plano), e a exemplo dos 2 anos anteriores, produziu uma movimentação mais lateralizada entre o patamar dos 52 aos 69 mil pontos.
De forma divergente dos mercados americanos, o Ibovespa fez sua máxima no início de março/12, nos 68.970 pontos, refluindo nos meses seguintes até encontrar suporte, na mínima anual, em julho/12, nos 52.212 pontos. Depois, retomou a movimentação altista até os 61.322 pontos, em dezembro/12, fechando pouco abaixo desse topo, nos 60.952 pontos. Alta de +7,4% no fechamento de 2012, sendo que só no mês de dezembro, a alta superou os 6%.
No gráfico anual, podemos verificar que o Ibovespa se encontra no interior de um "triângulo simétrico" que está afunilando para uma "amplitude de variação" prevista entre os 56.500 aos 66.500 pontos. Também podemos observar nesse gráfico anual que o Ibovespa está produzindo um "triângulo de alta" que se formará no rompimento do patamar dos 72 mil pontos, apontando para objetivos de longo prazo, no patamar dos 90 aos 100 mil pontos.
No gráfico mensal, o Ibovespa fez praticamente um "marubozu de alta", ainda no interior de um "triângulo simétrico", com variação esperada para o início de 2013, entre os 59 mil e os 61.800 pontos. Acima ou abaixo desses limites, poderemos observar uma movimentação mais acentuada de alta ou de baixa. Assim, acima dos 62 mil pontos, teremos objetivos imediatos pelo gráfico mensal, nos 63 mil pontos. Por outro lado, uma eventual perda dos 59 mil pontos, poderá trazer correções até o patamar dos 56.700 aos 57 mil pontos.
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