O Ibovespa abriu a semana em queda na segunda, até encontrar suporte em sua Mínima Semanal nos 113.448 pontos, repicando novamente em alta a partir daí. Na terça e quarta, antes do feriado deu continuidade ao movimento altista, principalmente pela força compradora da Petrobrás que empurrou o Ibovespa até sua Máxima Semanal nos 117.098 pontos. No pregão de sexta corrigiu até finalizar a semana nos 115.754 pontos.
Alta semanal de +1,39%
O Ibovespa fez um "marubozu de queda" no gráfico diário, em primeiro plano, enquanto no gráfico semanal, em 2o. plano fez um "piercing de alta".
O Ibovespa se divide entre a movimentação altista das petrolíferas, em especial seu carro chefe PETR4 e outras mineradoras beneficiadas com aumentos das commodities pela crise entre palestinos e Israel. De outro lado são penalizadas as ações de consumo, construção e outros serviços que podem perder com um possível aumento da inflação decorrente também do cenário externo de manutenção de altas taxas de juros do FED (Banco Central Americano) por mais tempo que o mercado esperava.
Nesse cenário de incertezas com a manutenção da crise no Oriente Médio é provável uma correção desse repique de alta semanal, com suportes intermediários nas retrações de 62 e 76 %, respectivamente nos 114.850 e 114.300 pontos. Abaixo disso suportes na Mínima da semana nos 113.450 pontos e na perda deste último suporte é provável um objetivo na retração de 76% da alta das últimas 2 semanas, nos 112.900 pontos.
Por outro lado, eventual repique de alta, com rompimento da Máxima semanal dos 117.100 pontos sinalizará a concretização do pivô de alta nos 117.200/117.700 pontos.
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