O Ibovespa abriu a semana em alta na segunda, até encontrar resistência no início do pregão de terça em sua Máxima Semanal nos 116.917 pontos. A partir daí, corrigiu nesse e nos demais pregões da semana até sua Mínima Semanal nos 112.533 pontos, na sexta-feira, depois de cumprir a retração de 76% da perna de alta anterior. Finalizou a semana nos 113.155 pontos.
Queda semanal de -2,25%
O Ibovespa fez um "piercing de queda" no gráfico diário, em primeiro plano, enquanto no gráfico semanal, em 2o. plano fez também outro "piercing de queda", ainda maior.
O Ibovespa mostrou que está sintonizado com as bolsas americanas, em queda continuada por conta do cenário de manutenção de altas taxas de juros por lá.
Nesse cenário em contraposição ao conflito árabe/Israel que tem jogado os preços do petróleo na casa dos 90 dólares o barril, cria-se uma perspectiva de aumento da inflação em todo planeta e consequente aumento da taxa de juros para conter isso. O Ibovespa fez sua correção técnica, mas ainda não demonstrou força compradora para assegurar novo repique de alta. Caso continue em queda, e perca sua mínima nos 112.500 pontos, tem forte suporte no patamar dos 112 mil pontos onde se localiza sua MMóvel Aritmética de 200 períodos que assegurou um fundo na semana anterior. Caso não se sustente nesse suporte é provável um teste na Mínima recente dos 111.600 pontos, cuja perda formará um pivô de queda com objetivos nos 110.300 pontos e 108.200 pontos.
Por outro lado, eventual repique de alta, tem resistências nos 115.250 /115.800 pontos, nas retrações de 62 e 76% da queda da semana passada.
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