terça-feira, 18 de março de 2008

Inflação no atacado nos EUA foi de 0,3% em fevereiro

Inflação no atacado nos EUA foi de 0,3% em fevereiro
18.03.2008 09h36



Por Patricia Lara da Agência Estado

A inflação no atacado foi de 0,3% em fevereiro nos Estados Unidos, de acordo os dados divulgados hoje pelo Departamento do Trabalho dos EUA. O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% no mês passado, confirmando as expectativas. Economistas previam alta de 0,3%.

O núcleo do índice, que exclui a variação de preços de alimentos e energia, subiu 0,5% no mês passado, e ficou acima das previsões. A previsão para o núcleo era de alta de 0,2%. As informações são da Dow Jones.

Brasil lidera acúmulo de reservas entre emergentes

Brasil lidera acúmulo de reservas entre emergentes
18.03.2008 08h39


Por Fernando Nakagawa da Agência Estado

Em 2007, ano de recorde no comércio exterior e ingresso histórico de Investimento Estrangeiro Direto (IED), o Brasil acumulou muito mais dólares que qualquer outro país emergente no mundo. No ano, as reservas brasileiras saltaram 110,77% - o equivalente a US$ 94,7 bilhões - taxa de crescimento duas vezes maior que a registrada na Rússia e na China. Essa estratégia, defendida amplamente pelo Banco Central (BC), aumenta a proteção do País em situações como a atual, em que investidores procuram mercados considerados mais seguros.

Levantamento feito com base em dados do Fundo Monetário Internacional (FMI) e bancos centrais dos países emergentes mostra que o Brasil desbancou a Rússia e foi o país emergente que apresentou o maior crescimento proporcional das reservas em 2007. Esse ranking foi liderado entre 2003 e 2006 pela Rússia. Na época, a disparada do preço do petróleo engordou o saldo comercial russo. A sobra de parte desses recursos foi canalizada pelo BC daquele país para as reservas.

Foi exatamente essa receita, a comercial, que o Brasil usou em 2007. “O Brasil foi beneficiado por uma conjunção como há muito tempo não víamos. Na balança, a disparada das commodities (mercadorias e matérias-primas) aumentou fortemente o saldo. No investimento, o Brasil voltou a atrair empresas interessadas principalmente no mercado interno”, diz o professor de Economia da Universidade de São Paulo (USP), Fabio Kanczuk. “O BC soube aproveitar a liquidez internacional e o resultado das contas externas. Foi um período muito positivo que teve inclusive uma avalanche de lançamento de ações na bolsa”, reforça o economista-chefe da corretora Lopéz Leon, Flávio Serrano.

Com tantos novos dólares, o BC adquiriu US$ 78,6 bilhões em mercado no ano passado. Essas compras ocorreram quase diariamente. É como se o BC tivesse adquirido integralmente todos os dólares que ingressaram no Brasil pela balança comercial, que teve superávit de US$ 40 bilhões, e pelo investimento direto, que trouxe US$ 34,5 bilhões. Somado, esse ingresso foi de US$ 74,5 bilhões.

As reservas, porém, cresceram mais: US$ 94,7 bilhões. A diferença é explicada pela remuneração e valorização dos títulos que a compõem, geralmente papéis da dívida americana. A estratégia do BC de acumular reservas foi alvo de duras críticas nos últimos anos, porque a operação envolve custos para o Tesouro Nacional. A crise imobiliária nos EUA, no entanto, enfraqueceu o discurso contrário, que criticava principalmente o alto custo de manutenção dos dólares.

Para economistas, risco do Brasil ainda não é dramático

Para economistas, risco do Brasil ainda não é dramático
18.03.2008 08h32

Por Agência Estado

Ainda não será desta vez. Para a maior parte dos analistas, mesmo com o agravamento da crise bancária nos Estados Unidos, com a literal pulverização do banco de investimentos Bear Stearns, a economia brasileira continua razoavelmente resguardada de um contágio mais violento. Por outro lado, é inegável que os ricos aumentaram, mesmo que não sejam dramáticos. “O real desvalorizou-se 4% e há mais volatilidade nas bolsas brasileiras e nos títulos de renda fixa de longo prazo, mas isso não parece ser algo que possa afetar a velocidade da criação de empregos e do investimento na economia brasileira”, diz Tomás Málaga, economista-chefe do Itaú.

Ele observa que o indicador fundamental para o Brasil, que é o preço das commodities (matérias-primas), continua favorável, sem sinais de que ele vai despencar. “Se essa recessão for restrita aos Estados Unidos, dificilmente terá um impacto muito grande nas commodities”, prevê Málaga. O economista ressalva que, se a recessão americana durar vários trimestres e prolongar-se 2009 adentro, haverá de fato uma redução mais substancial das exportações asiáticas para os Estados Unidos, que poderia afetar o desempenho daqueles países. Ainda assim, continua Málaga, há o efeito compensador dos mercados internos da Ásia, que vêm trilhando um saudável ritmo de crescimento.

Roberto Padovani, estrategista para a América Latina do WestLB, acha que o agravamento da crise bancária americana “reabre a questão do descolamento da economia brasileira”. Ele explica que, há uma semana, ainda via um quadro de recessão suave nos Estados Unidos, manutenção do crescimento chinês e o Brasil razoavelmente livre de contágio, beneficiado pela expansão asiática e também pela política econômica sólida que em praticado. Com a quebra de um banco americano, porém, ele acha que os dados foram embaralhados de novo: “É um fato novo e importante porque lança dúvidas sobre os demais bancos”. Para Padovani, uma crise desse tipo reduz a importância dos indicadores econômicos correntes da economia americana, que não estão tão ruins. O problema, ele explica, é que,“diante da possibilidade de contração de crédito pela frente, os números do comércio em janeiro e fevereiro não são tão importantes”. Ainda assim, pelo fato de a economia brasileira ser razoavelmente fechada, Padovani não vê “nada dramático” pela frente.

segunda-feira, 17 de março de 2008

PETR4...perdeu o forte suporte nos 76,00...


PETR4 abriu com forte "gap" de queda, nos 74,10,depois reagiu atingindo a máxima do dia nos 75,00. Não suportando a forte pressão vendedora retornou aos 74,00, perdeu o forte suporte nos 73,40, vindo buscar a mínima do dia nos 72,60. Com a melhora dos indicadores externos recuperou o suporte dos 73,40, fechando nos 73,80. Suportes imediatos em 73,40 e 72,60. Resistências imediatas em 74,10, 75,00 e 76,00.

VALE5...após 17/03...suportes e resistências...


VALE 5 abriu com grande "gap" de queda, nos 47,00 desceu próximo ao suporte dos 46,00, retomou os 47,00 atingindo a máxima do dia nos 47,85 mas sucumbiu à forte pressão vendedora, retornou à minima do dia nos 46,08 e mesmo com a retomada dos 12 mil pontos de DJI não conseguiu melhorar o humor do mercado fechando com grande queda (-4,19%) nos 46,50.Resistências imediatas em 47,10; 47,80 (na LTB) e 48,60. Suportes imediatos em 46,40 e 46,00.

IBOVESPA...após 17/03...fechou em cima do suporte nos 60 mil pontos...


Acompanhando a forte tendência baixista dos mercados futuros, o IBOVESPA abriu em território negativo e rapidamente alcançou a mínima do dia nos 59.340 pontos. Daí acompanhou a volatilidade de Dow Jones, primeiramente recuperando os 60 mil e atingindo a máxima intraday nos 60.700 pontos. Depois, face à pressão vendedora retornou à minima do dia novamente, mas próximo ao final do pregão, quando Dow Jones começou a operar em território positivo retomou o forte suporte dos 60 mil fechando praticamente em cima desse suporte nos 60.011 pontos. Ao final do pregão os indicadores gráficos no intraday, apontavam para uma ligeira recuperação da tendência de alta. Resistências imediatas em 60.700, 61.000 (para desfazer a LTB recente), 61,5 mil e 62 mil pontos. Suportes em 59.800, 59.350 (mínima do dia) e 58.200 (fibo de 38,2%).

DOW JONES...após 17/03...com muita volatilidade, fechou positivo...


DOW JONES abriu na mínima do dia nos 11.750 pontos, mas aos poucos e com grande volatilidade, operou em território positivo vindo a atingir os 12.075 pontos, praticamente em cima da LTB recentemnte formada, mas acabou fechando abaixo dos 12 mil, nos 11.972 pontos. Indicadores do intraday apontavam para uma ligeira recuperação da tendência de alta. Resistências imediatas em 12.050; 12.080 (sobre a LTB) e 12.200 pontos. Suportes imediatos nos 11.940, 11.860 e 11.770 pontos.

Petróleo cai 4% em reação à turbulência financeira

Petróleo cai 4% em reação à turbulência financeira
17.03.2008 17h17



Por Renato Martins da Agência Estado

Os contratos futuros de petróleo fecharam em queda forte na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex) e na Bolsa Intercontinental (ICE, de Londres). Operadores disseram que o mercado reagiu às quedas fortes das Bolsas que se seguiram ao anúncio da compra do banco de investimentos Bear Stearns pelo JPMorgan Chase por um preço considerado irrisório. A aquisição, ao lado da redução da taxa de redesconto (crédito emergencial para bancos) pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), em pleno domingo, colocou em destaque a seriedade dos problemas enfrentados pelos mercados financeiros.

"As pessoas estão liquidando posições porque precisam do dinheiro para outras coisas. Às vezes elas simplesmente caem fora de todos os mercados", comentou o presidente da Excel Futures, Mark Waggoner.

Na Nymex, os futuros de petróleo abriram em alta, alcançando rapidamente a marca US$ 111,80 por barril, novo preço máximo histórico, mas logo passaram a cair. Os contratos futuros de gasolina foram particularmente afetados pelo movimento de venda e caíram 6,89% (contratos com vencimento em abril), na maior queda de todos os tempos. "O mercado operou em mão única, para cima, por muito tempo, e isso não tinha como durar para sempre. Em algum momento, tínhamos que passar por uma correção", disse o analista Tom Bentz, do BNP Paribas.

Na Nymex, os contratos de petróleo bruto com vencimento em abril fecharam a US$ 105,68 por barril, em queda de US$ 4,53, ou 4,11%; a mínima foi em US$ 103,60 e a máxima (no sistema eletrônico) em US$ 111,80. Na ICE, os contratos do petróleo Brent para maio fecharam a US$ 101,75 por barril, em queda de US$ 4,45, ou 4,19%, com mínima em US$ 99,50 e máxima em US$ 107,97. As informações são da Dow Jones.

Crise é a pior desde a 2ª Guerra Mundial, afirma Alan Greenspan

Crise é a pior desde a 2ª Guerra Mundial, afirma Alan Greenspan
17.03.2008 16h56

Para o ex-presidente do Banco Central americano, ainda não é possível prever em quanto tempo a economia vai se estabilizar


EXAME On line

A atual crise financeira dos Estados Unidos pode ser vista como a mais dura desde o fim da 2ª Guerra Mundial e só deve ser resolvida quando os preços das casas se estabilizarem e, com eles, o valor de mercado dos seguros ligados a hipotecas. A previsão é do ex-presidente do Fed (Federal Reserve, o banco central dos EUA), Alan Greenspan.
Em artigo publicado nesta segunda-feira (17/03) no jornal britânico Financial Times, Greenspan afirma que ainda é impossível saber quantos meses demorará para que a situação se estabilize, mas diz que desde já é possível extrair como conclusão o fato de que os modelos econômicos de que dispomos são insuficientes para determinar os rumos da economia, diante do volume e da complexidade das variáveis existentes.
“Nunca seremos capazes de prever as descontinuidades do mercado financeiro. Elas são necessariamente uma surpresa”, analisa.
Ele alerta ser possível definir a evolução do mercado como uma alternância de fases de euforia com momentos de retração, correspondentes a apenas um sétimo do tempo, na última metade do século XX, mas responsáveis por afetar profundamente os investimentos. Uma boa administração de riscos deve levar em conta essa alternância e buscar perceber rapidamente quando a mudança vai ocorrer.
No entanto, como os modelos matemáticos e analíticos freqüentemente dão errado, afirma Greenspan, a solução para que a crise não contamine todo o sistema é manter saudáveis os próprios fundamentos do mercado.
"É crucial que qualquer reforma no sistema e na sua regulação nunca inibam as garantias mais confiáveis e efetivas que temos contra o colapso do sistema econômico cumulativo: flexibilidade de mercado e competição aberta", aponta.
Ironicamente, Greenspan tem recebido críticas de uma parcela dos analistas por supostamente ser um dos principais responsáveis por alimentar a bolha imobiliária, ao reduzir continuamente as taxas de juros, como forma de manter a aceleração econômica mesmo em fases menos favoráveis. Para os críticos, Greenspan tentou evitar justamente um das leis de auto-regulação do mercado

Mantega: tudo indica que crise é de grandes proporções

Mantega: tudo indica que crise é de grandes proporções
17.03.2008 16h27


Por Adriana Fernandes e Renata Veríssimo da Agência Estado

Na visão do ministro da Fazenda, Guido Mantega, tudo indica que a crise externa é de grandes proporções. "A cada dia ela parece um pouco maior. Alguns já começam a falar numa crise parecida com a de 1929", disse, em nova entrevista, na portaria do Ministério da Fazenda. O ministro voltou a afirmar que o Brasil está sólido, é um porto seguro e pode passar pela crise com a menor conseqüência possível.

Mantega admitiu que poderá haver saída de capital externo por meio de instituições financeiras que precisam cobrir "buracos" lá fora, mas reforçou que não há repercussões no investimento, consumo e atividade econômica no Brasil em decorrência da crise. "As conseqüências são esses movimentos no mercado de renda variável", afirmou.

O ministro destacou que a economia brasileira tem rápida capacidade de recuperação. Ele avaliou ainda que o Brasil continua merecendo a confiança dos investidores e lembrou que o jornal inglês The Guardian publicou reportagem afirmando que o Brasil é um porto seguro. "Estamos no porto seguro. É claro que algumas conseqüências acontecem aqui no Brasil, mas nós poderemos passar por essa crise com as menores conseqüências possíveis", avaliou.

Mantega destacou ainda que a confirmação da expectativa de uma redução do juro básico norte-americano de 0,75 ponto porcentual a 1 ponto deverá provocar uma calmaria no mercado. O Fed decide amanhã o rumo do juro básico dos Estados Unidos, atualmente em 3% ao ano.

Segundo analistas, Fed é culpado pela quebra do Carlyle

Segundo analistas, Fed é culpado pela quebra do Carlyle

por Peter Coy, BusinessWeek, em Valor Online
17/03/2008
Será que os esforços do Federal Reserve (Fed o banco central americano) para sustentar o sistema bancário não tiveram a conseqüência não intencional de tirar do negócio alguns fundos de hedge carregados de títulos de dívida? A dúvida surgiu na semana passada depois que a Carlyle Capital - um fundo que em seu pico já teve US$ 22 bilhões em ativos - anunciou que credores estavam exercendo as garantias porque ele não conseguiu atender chamadas de margem, ou de garantias adicionais.
O anúncio da Carlyle Capital foi feito apenas dois dias depois de o Fed permitir 20 grandes bancos comerciais e de investimento tomarem até US$ 200 bilhões em títulos do Tesouro dos Estados Unidos, em troca de garantias de melhor qualidade. Uma fonte ligada à Carlyle Capital endossou a idéia de que a medida do Fed pode ter contribuído indiretamente para sua queda, respondendo à pergunta da "BusinessWeek", que "é possível que a decisão do Fed tenha encorajado alguns credores".
Como poderia o Fed ter contribuído não intencionalmente para os problemas da Carlyle? A tese é de que a medida do Fed tornou os ativos da Carlyle Capital mais lucrativos para seus grandes credores. Desse modo, esses credores passaram a ter um incentivo para deixar a Carlyle Capital cair e confiscar seus ativos. Robert Peston, editor de negócios da BBC, adiantou a idéia em 13 de março em seu blog, e a idéia ganhou força e passou a circular por outros blogs.
A medida tomada pelo Fed em 11 de março permite aos 20 dealers primários do banco central americano tomar Treasuries emprestados, contra os tipos de ativos que a Carlyle Capital possui. Em outras palavras, qualquer dealer primário que puder colocar as mãos nos ativos da Carlyle, pode usá-los para obter os altamente desejados Treasuries do Fed. Como a Carlyle Capital não é m dealer primário, ela não pode fazer esse tipo de negócio.
Em resumo, por causa da decisão do Fed, os ativos da Carlyle Capital passaram a valer muito mais nas mãos de seus credores do que da própria Carlyle. Portanto, esses credores tinham um interesse financeiro em deixar o fundo "quebrar" e abocanhar seus ativos.Se for verdade, então, muitos outros fundos de hedge que detêm garantias atraentes - e vêm esperando tolerância de seus credores - poderão ter muito mais dificuldades para fechar um acordo.
Peston, da BBC, escreveu: "Os fundos de hedge que tomaram empréstimos dos bancos contra a segurança dos títulos de dívida lastreados em hipotecas, podem estar prestes a ver seus ativos sugados para o sistema bancário e seus negócios desaparecerem. Este é um processo conhecido como desalavancagem da economia financeira global, mais uma manifestação do estouro da bolha da dívida".
Procurado em 13 de março, o porta-voz do Fed David Skidmore disse que não tinha ouvido falar antes dessa tese. Os credores da Carlyle Capital procurados pela "BusinessWeek" entre quinta e sexta-feira - Merrill Lynch, Crédit Suisse, Citigroup e Deutsche Bank -, não fizeram comentários sobre o possível interesse nos títulos do fundo.

Crise no mercado global está maior, diz diretor-gerente do FMI

Crise no mercado global está maior, diz diretor-gerente do FMI
17/03 às 09:26
Reuters

PARIS - O diretor-gerente do FMI, Dominique Strauss-Kahn, afirmou nesta segunda-feira que a crise no mercado financeiro global está piorando e que o risco de contágio está aumentando. Em entrevista coletiva em Paris, ele elogiou as medidas emergenciais tomadas pelo Federal Reserve no domingo.
Strauss-Kahn afirmou ainda que o Banco Central Europeu e o Fed estavam administrando bem as turbulências relativas à liquidez do mercado de crédito, e que a situação nos mercados monetários, mesmo que tensa, não exigia intervenção dos bancos centrais, em sua visão.
O iuan e o iene parecem fracos, o euro está super-valorizado que o dólar está em algum ponto entre eles, pontuou Strauss-Kahn, em conferência de imprensa com o presidente da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), Angel Gurria.
O Fundo Monetário Internacional deve reduzir suas previsões de crescimento econômico nas próximas semanas, incluindo para os Estados Unidos, acrescentou.
Gurria afirmou que mais dinheiro público pode ser necessário para solucionar o problema e que mais afrouxamentos na política monetária são necessários, principalmente nos Estados Unidos.

Investidores migram para as commodities

Investidores migram para as commodities
17.03.2008 08h16

Por AEAgência Estado

Os problemas desencadeados pela crise do setor imobiliário americano têm provocado uma corrida em direção às matérias-primas (commodities) e turbinado os preços no mercado mundial. Nos últimos meses, diante dos crescentes indícios de recessão nos Estados Unidos, muitos investidores preferiram se desfazer de ações de empresas e de títulos de dívida para se refugiar em ativos mais seguros, que ofereçam boa rentabilidade, como é o caso de várias commodities.


Exemplo disso é que o número de contratos nas mãos de fundos de investimentos tem crescido diariamente. Até o dia 11 de março, dados da Commodity Future Trading Commission, dos Estados Unidos mostravam que esses investidores detinham 30 mil contratos de trigo, na Chicago Board of Trade (Bolsa de Chicago); 291 mil contratos de milho; e 104 mil, de soja. Os números são bastante altos comparados ao volume tradicional, afirmam especialistas. "De repente todas as commodities viraram ativos financeiros cobiçados pelos investidores", destaca a economista da MB Associados, Tereza Fernandez.
Desde janeiro, o preço do cacau subiu mais de 40%; o café, 38%; gás natural, 34%; trigo, 29%; e alumínio 28%. Só na semana passada, o petróleo teve alta de quase 5% e o ouro, de 3%. "Podemos perceber que esse comportamento esquizofrênico teve início com a posição mais firme do Fed (Federal Reserve, banco central americano) de cortar as taxas de juros para evitar uma recessão mais forte no País", observa o economista da RC Consultores, Fábio Silveira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

sábado, 15 de março de 2008

VALE 5...próxima de realizar um O-C-O-I!..


VALE 5 contrariando mais uma vez a tendência baixista de DOW JONES e do IBOVESPA fechou com pequena alta, porém novamente acima dos 48,00. Se romper o recente topo nos 52,50 poderá dar início à reversão de tendência, através da clássica figura conhecida como Ombro-Cabeça-Ombro-Invertida (OCOI). Próximas resistências em 49,40 e 51,00. Suportes imediatos em 46,70 e 46,00.

IBOVESPA...Triângulo de baixa em formação...suporte nos 60 mil...


O IBOVESPA está formando um triângulo de baixa com suporte nos 60.000 que se perdido tenderá a buscar num primeiro momento os 58.200 pontos e caso se perca esse suporte poderá "pivotar" para um novo patamar de negociações entre os 44/45 mil pontos como fundo e o novo teto nos 58/60 mil pontos.Suporte intermediário nos 60.700 pontos e resistências em 63 mil e 64 mil pontos.

sexta-feira, 14 de março de 2008

Bear Stearns reforça temor com crédito e impõe perdas de 2% a Wall Street

Bear Stearns reforça temor com crédito e impõe perdas de 2% a Wall Street

Por Equipe InfoMoney
14/03/08 - 18h26
InfoMoney


SÃO PAULO - As principais bolsas norte-americanas fecharam com fortes perdas nesta sexta-feira (14). O pregão caótico do Bear Stearns, que enfrenta problemas de liquidez, intensificou a preocupação sobre os impactos da crise do mercado de crédito. Os papéis do banco caíram 47,37%.

Notícias envolvendo as dificuldades da instituição empurraram os índices para baixo durante a maior parte do pregão. O CEO Alan Schwartz declarou: "Nossa liquidez se deteriorou significativamente nas últimas 24 horas".

A Standard & Poor's reduziu em três níveis a nota do Bear Stearns, que recorreu ao JP Morgan e ao Federal Reserve de Nova York para viabilizar um financiamento emergencial e aliviar o problema de liquidez.

No Dow Jones, 29 das 30 principais blue chips terminaram no vermelho. Destaque para as perdas de Citigroup (-6,12%), Chevron (-1,95%) e Exxon Mobil (-1,31%). A exceção ficou com a alta de 2,76% da Boeing depois que o Morgan Stanley elevou a recomendação aos papéis da aérea para acima da média.

Inflação
Na abertura, os índices registraram ganhos, após o CPI, índice de preços ao consumidor, surpreender o mercado e ficar abaixo do esperado na medição de fevereiro.

Bolsas dos EUA em queda
O índice Nasdaq Composite, que concentra as ações de tecnologia, fechou em baixa de 2,26% a 2.212 pontos, acumulando no ano forte baixa de 16,58%.

O S&P 500, que engloba as 500 principais empresas dos EUA, encerrou o pregão em desvalorização de 2,08%, atingindo 1.288 pontos e caindo 12,27% no ano.

Por fim, o Dow Jones, que mede o desempenho das 30 principais blue chips norte-americanas, apresentou queda de 1,60%, chegando a 11.951 pontos e acumulando no ano forte baixa de 9,90%.

PETR4...após 13/00...contrariando o IBOV fechou em queda...


PETR4 abriu com grande "gap" de queda nos 78,00, vindo a buscar a mínima no intraday, nos 76,60. Graduamente retomou primeiramente os 77,20 e praticamente no final do pregão após "estacionar" bom tempo nos 77,75, retomou a alta impulsionada por DJI, rompendo a casa dos 78, indo atingir a máxima nos 78,50.Suportes imediatos em 77,75 e 77,25. Resistências imediatas em 78,80 e 79,10.

VALE5...após 13/03...recuperou novamente os 48,00...


VALE 5 abriu com "gap" de queda nos 47,30, vindo a buscar a mínima do dia em 46,72, mas impulsionada pela recuperação de DJI, primeiramente recuperou o suporte nos 47,20 e após consolidar esse suporte, retomou os 48,00 vindo atingir a máxima intraday nos 48,80 e depois fechando nos 48,50. Suportes imediatos em 48,10, 47,80, 47,20 e 46,70. Resistências imediatas em 48,80 e 49,30.

IBOV...após 13/03...na esteira de DJI retomou os 62 mil...


IBOVESPA após perder na abertura os 62 mil pontos, atingiu a mínima nos 60.170 pontos, retomou ainda na metade do pregão a resistência nos 61.200 pontos e impulsionada pela recuperação de Dow Jones, retomou os 62 mil pontos, fechando nos 62.280, após atingir a máxima intraday nos 62.400. Próximas resistências nos 62.700 e 63.000 pontos. Suportes imediatos em 61.920, 61.200 e 60.300 pontos.

Dow Jones...após 13/03...supreendeu ao retormar os 12 mil pontos...


DOW JONES abriu em baixa, até buscar o suporte em 11.880. A partir daí iniciou um processo de recuperação retomando os 12.000 pontos. Recuperou o suporte nos 12.140 e fechou nos 12.150, após atingir a máxima intraday nos 12.215. No fechamento, os indicadores no intraday de 30 minutos, apontavam tendência de queda.Suportes imediatos em 12.130, 12.020 e 11.880. Resistências imediatas em 12.215,12.300 e 12.500 pontos.