Queda na confiança dos consumidores faz Wall Street fechar em baixa
28/03 - 17:39 - EFE
Nova York- As bolsas de Nova York fecharam em baixa hoje, influenciadas pela queda da confiança dos consumidores americanos na economia durante o mês de março, o que reavivou os temores de uma recessão.
Segundo dados preliminares, o Dow Jones Industrial, principal índice de Wall Street, caiu 86,38 pontos (0,7%), para 12.216.08.
Já o indicador da Nasdaq recuou 19,65 pontos (0,86%), para 2.261,18.
Por sua vez, o seletivo S&P 500, que mede o rendimento de 500 grandes empresas, recuou 10,59 pontos (0,8%), para 1.315,17.
A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
sexta-feira, 28 de março de 2008
PETR4...devolveu todo ganho voltando dos 75,80 aos 73,00...
BC avisa que irá subir Selic dia 16
BC avisa que irá subir Selic dia 16
28/3/2008
por Luiz Sérgio Guimarães de Valor Econômico
Se não bastasse a clareza do seu Relatório Trimestral de Inflação, a entrevista dada pelo diretor de Política Econômica do BC, Mário Mesquita, para divulgá-lo não deixou a menor dúvida de que o Copom irá cumprir já na próxima reunião (16 de abril) as ameaças de elevar a taxa Selic. Os contratos curtos negociados no mercado futuro de juros da BM&F dispararam e passaram a precificar virtualidade de 100% de alta de 0,25 ponto na taxa. O destino da Selic está selado: ela avançará de 11,25% para 11,50% em abril. E , segundo o DI, há enorme chance (chance para os comprados em taxa, risco para os vendidos) de o ritmo de alta acelerar-se para 0,50 ponto no Copom seguinte, dia 4 de junho. A taxa para julho subiu 0,06 ponto, para 11,45%. O CDI para outubro avançou 0,07 ponto, a 11,91%, mesma aceleração do CDI previsto para a virada do ano, agora em 12,30%. Mas os DIs mais longos caíram. Enquanto a taxa para janeiro de 2010 permaneceu estável em 13,25%. o CDI estimado para janeiro de 2011 recuou 0,01 ponto, para 13,41%, e o previsto para janeiro de 2012 tombou 0,11 ponto, para 13,37%. Essa modulação - alta para os contratos curtos e baixa para os longos - reflete a percepção de que o aperto monetário a ser iniciado em abril será, embora leve, vitorioso e, por isso, de curta duração. Logo a ameaça inflacionária será debelada e a taxa poderá se flexibilizar. Esse foi o entendimento do recado contido na seguinte frase de Mesquita: "O BC que espera a inflação divergir muito em relação à meta para agir, tem que atuar de forma mais intensa e por mais tempo, o que tende a ser danoso para a atividade econômica".
28/3/2008
por Luiz Sérgio Guimarães de Valor Econômico
Se não bastasse a clareza do seu Relatório Trimestral de Inflação, a entrevista dada pelo diretor de Política Econômica do BC, Mário Mesquita, para divulgá-lo não deixou a menor dúvida de que o Copom irá cumprir já na próxima reunião (16 de abril) as ameaças de elevar a taxa Selic. Os contratos curtos negociados no mercado futuro de juros da BM&F dispararam e passaram a precificar virtualidade de 100% de alta de 0,25 ponto na taxa. O destino da Selic está selado: ela avançará de 11,25% para 11,50% em abril. E , segundo o DI, há enorme chance (chance para os comprados em taxa, risco para os vendidos) de o ritmo de alta acelerar-se para 0,50 ponto no Copom seguinte, dia 4 de junho. A taxa para julho subiu 0,06 ponto, para 11,45%. O CDI para outubro avançou 0,07 ponto, a 11,91%, mesma aceleração do CDI previsto para a virada do ano, agora em 12,30%. Mas os DIs mais longos caíram. Enquanto a taxa para janeiro de 2010 permaneceu estável em 13,25%. o CDI estimado para janeiro de 2011 recuou 0,01 ponto, para 13,41%, e o previsto para janeiro de 2012 tombou 0,11 ponto, para 13,37%. Essa modulação - alta para os contratos curtos e baixa para os longos - reflete a percepção de que o aperto monetário a ser iniciado em abril será, embora leve, vitorioso e, por isso, de curta duração. Logo a ameaça inflacionária será debelada e a taxa poderá se flexibilizar. Esse foi o entendimento do recado contido na seguinte frase de Mesquita: "O BC que espera a inflação divergir muito em relação à meta para agir, tem que atuar de forma mais intensa e por mais tempo, o que tende a ser danoso para a atividade econômica".
VALE 5...após 27/03...na contramão do Ibovespa...manteve-se nos 50,00...

Mostrando força compradora desde o início do pregão, VALE5 mostrou que possui fortes fundamentos para se manter acima dos 50,00. Após atingir a máxima nos 51,00 logo na abertura, retrocedeu influenciada pelas quedas dos mercados americanos até a mínima nos 49,83. A partir daí retomou a alta e manteve-se acima dos 50,00 atingindo no intraday máxima de 50,80, porém ainda por força de DJI retrocedeu, mas fechou ainda em cima dos 50,00. Suportes em 49,85 e 49,70. Resistências em 50,80, 51,30 e 52,00
Economia americana depende da reação dos bancos
Economia americana depende da reação dos bancos
28.03.2008 04h58
por Clarissa Mangueira da Agência Estado
A trajetória da economia americana dependerá em parte do tamanho e da natureza dos problemas enfrentados pelas instituições financeiras e como será a resposta dessas instituições, disse ontem o presidente do Federal Reserve de Boston, Eric Rosengren, em seminário promovido pelo Banco para Compensações Internacionais (BIS) em Seul, na Coréia do Sul.
Rosengren, membro não-votante do Comitê Federal de Mercado Aberto este ano, disse que a maneira com que os bancos estão lidando com a administração de seus empréstimos pode impactar significantemente a economia. O crédito apertado tem o potencial de impedir a recuperação das companhias do setor imobiliário residencial, investimentos em negócios e o consumo.
O presidente do Fed de Boston ressaltou, no entanto, que, no atual estágio, é muito cedo para dizer em que grau os problemas com a disponibilidade de crédito irão acabar restringindo o consumo.
"A trajetória econômica se alterará dependendo do tamanho e da natureza dos problemas nas instituições financeiras, da distribuição desses problemas, e da reação da administração desses bancos a esses problemas", afirmou o banqueiro. As informações são da Dow Jones
28.03.2008 04h58
por Clarissa Mangueira da Agência Estado
A trajetória da economia americana dependerá em parte do tamanho e da natureza dos problemas enfrentados pelas instituições financeiras e como será a resposta dessas instituições, disse ontem o presidente do Federal Reserve de Boston, Eric Rosengren, em seminário promovido pelo Banco para Compensações Internacionais (BIS) em Seul, na Coréia do Sul.
Rosengren, membro não-votante do Comitê Federal de Mercado Aberto este ano, disse que a maneira com que os bancos estão lidando com a administração de seus empréstimos pode impactar significantemente a economia. O crédito apertado tem o potencial de impedir a recuperação das companhias do setor imobiliário residencial, investimentos em negócios e o consumo.
O presidente do Fed de Boston ressaltou, no entanto, que, no atual estágio, é muito cedo para dizer em que grau os problemas com a disponibilidade de crédito irão acabar restringindo o consumo.
"A trajetória econômica se alterará dependendo do tamanho e da natureza dos problemas nas instituições financeiras, da distribuição desses problemas, e da reação da administração desses bancos a esses problemas", afirmou o banqueiro. As informações são da Dow Jones
DOW JONES...após 27/03...prossegue no canal de baixa

Dow Jones abriu em ligeira alta nos 12.421 e rapidamente atingiu a máxima do dia nos 12.476 pontos, porém ainda muito longe de romper a resistência na LTA, nos 12620 pontos, para reverter a tendência baixista que vem sendo sinalizada por indicadores como IFR, MACD e Estocástico, dentre outros. A partir dai, iniciou a queda já anunciada atingindo a mínima nos 12.293 pontos. Fechou nos 12.302 (- 1%). A tendência de queda ainda é latente e os próximos suportes estão em 12.290, 12.100 e 11.740 pontos. Resistências em 12.300, 12.620 e 12.750 pontos.
quinta-feira, 27 de março de 2008
IBOV...após 27/03...seguiu Dow Jones na queda...

O Ibovespa abriu nos 61.418 e rapidamente atingiu a máxima do dia nos 62.200 pontos. A partir daí, seguindo o mau humor dos mercados americanos retrocedeu até buscar a mínima nos 60.678, fechando em cima do suporte nos 60.760 pontos. Suportes imediatos em 60.760; 60.640 e 59.820 pontos. Resistências em 61.150; 62.200 e 63 mil pontos.
As raízes da crise financeira da América
As raízes da crise financeira da América
Valor Econômico - 27/3/2008
As tentativas desesperadas do Fed de evitar que a economia da América vá a pique são notáveis por pelo menos dois motivos. Primeiro, até poucos meses atrás, a crença generalizada era de que os EUA conseguiriam evitar a recessão. Agora a recessão parece certa. Segundo, as ações do Fed não parecem ser eficazes. Apesar de as taxas de juros terem sido reduzidas drasticamente e de o Fed ter despejado liquidez sobre bancos com dificuldades de caixa, a crise está se aprofundando. Em grande medida, na verdade a crise dos EUA foi produzida pelo Fed, ajudada pelos pensamentos ilusórios do governo Bush. Um dos principais culpados é ninguém menos do que Alan Greenspan, que deixou o atual presidente do Fed, Ben Bernanke, numa situação terrível. Bernanke, porém, foi um diretor do Fed na gestão de Greenspan e ele, da mesma forma, fracassou em diagnosticar corretamente os problemas crescentes embutidos nas suas políticas.
Valor Econômico - 27/3/2008
As tentativas desesperadas do Fed de evitar que a economia da América vá a pique são notáveis por pelo menos dois motivos. Primeiro, até poucos meses atrás, a crença generalizada era de que os EUA conseguiriam evitar a recessão. Agora a recessão parece certa. Segundo, as ações do Fed não parecem ser eficazes. Apesar de as taxas de juros terem sido reduzidas drasticamente e de o Fed ter despejado liquidez sobre bancos com dificuldades de caixa, a crise está se aprofundando. Em grande medida, na verdade a crise dos EUA foi produzida pelo Fed, ajudada pelos pensamentos ilusórios do governo Bush. Um dos principais culpados é ninguém menos do que Alan Greenspan, que deixou o atual presidente do Fed, Ben Bernanke, numa situação terrível. Bernanke, porém, foi um diretor do Fed na gestão de Greenspan e ele, da mesma forma, fracassou em diagnosticar corretamente os problemas crescentes embutidos nas suas políticas.
Saída de estrangeiro da Bovespa está em R$ 4 bi no mês
Saída de estrangeiro da Bovespa está em R$ 4 bi no mês
27.03.2008 07h43
Por Teresa Navarro da Agência Estado
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou entrada de capital externo de R$ 165,161 milhões no pregão de segunda-feira passada, dia 24. Com isso, o saldo negativo acumulado no mês caiu para R$ 4,01 bilhões. No ano, o saldo de capital externo na Bovespa está negativo em R$ 7,876 bilhões.
No pregão da última segunda-feira, o índice Bovespa fechou em alta de 1,40% a 59.812 pontos. O volume total de negócios no dia foi de R$ 4,836 bilhões.
27.03.2008 07h43
Por Teresa Navarro da Agência Estado
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) registrou entrada de capital externo de R$ 165,161 milhões no pregão de segunda-feira passada, dia 24. Com isso, o saldo negativo acumulado no mês caiu para R$ 4,01 bilhões. No ano, o saldo de capital externo na Bovespa está negativo em R$ 7,876 bilhões.
No pregão da última segunda-feira, o índice Bovespa fechou em alta de 1,40% a 59.812 pontos. O volume total de negócios no dia foi de R$ 4,836 bilhões.
Vale e Xstrata vão em busca de novos ativos
Vale e Xstrata vão em busca de novos ativos
por Vera Saavedra Durão de Valor Online
27/03/2008
As razões que levaram a interrupção das negociações entre Vale do Rio Doce e Xstrata não foram motivadas pelo preço. Segundo o Valor apurou, apesar da crise do mercado financeiro global, a Vale dispunha de US$ 71 bilhões em dinheiro para comprar a mineradora anglo-suíça. Deste total, US$ 50 bilhões garantidos desde janeiro por um grupo de oito bancos de primeira linha e mais um volume adicional de US$ 21 bilhões ofertado por outras nove instituições financeiras. "A Vale tinha uma montanha de dinheiro à sua disposição. O que travou o acordo foi a gula da Glencore" , disse uma fonte próxima das negociações.
A Vale agora vai focar no crescimento orgânico e buscar novas aquisições de empresas produtoras de cobre, carvão e alumínio, como admitiu na terça-feira Roger Agnelli, presidente da companhia. Para a Merrill Lynch, que divulgou ontem relatório sobre o futuro da Vale pós-Xstrata, a mineradora brasileira quer aumentar sua exposição ao ciclo positivo de commodities e continua olhando outras possibilidades de compra no setor. Alguns alvos, segundo o banco, são a FreeportMcMoran Cooper & Gold, empresa americana de cobre, com valor de mercado na faixa de US$ 38,6 bilhões e a Norsk Hydro, norueguesa de alumínio, avaliada em US$ 16,3 bilhões.
A Alcoa, segunda maior empresa de alumínio do mundo, depois da Rio Tinto Alcan, também estaria lista da brasileira. Com preço de mercado de US$ 29,2 bilhões, a Alcoa é apontada como a "pole position" da nova e provável onda de aquisições da Vale. Entretanto, como observam especialistas do setor, caso compre a Alcoa, certamente terá que se desfazer de sua área de embalagens, visto como um segmento pouco atraente e de pouco interesse para a Vale.
A Freeport, que em 2006 comprou a Phelps Dodge, criando a maior mineradora de cobre negociada em bolsa de valores, pode ser muito atraente para a Vale, que quer expandir sua participação no mercado de cobre. Era justamente o cobre que a atraía na Xstrata, quarta maior produtora mundial do metal. A Freeport opera a mina de Grasberg na Indonésia, considerada a maior de cobre e ouro do mundo em reservas. Além disso, após comprar a Phelps Dodge tornou-se dona de minas nas Américas do Norte e do Sul e na África.
A norueguesa Norsk Hydro é sócia da Vale em projetos de alumina e bauxita no Brasil. E está construindo uma megarefinaria de alumínio no Oriente Médio, além de fundições na Noruega, onde o preço da energia é muito competitivo. Isso levou a Vale a adquirir há alguns anos atrás uma usina de ferro-ligas naquele país.
A Merrill Lynch espera que a Vale gere US$ 140 bilhões em fluxo de caixa operacional nos próximos cinco anos, incluindo a implementação de seu portfólio de investimentos orgânicos de US$ 59 bilhões e novas aquisições. Grande parte disso viria com o aumento de sua exposição ao minério de ferro, cuja produção poderá chegar em 2012 a 450 milhões de toneladas. Para o banco, o minério de ferro deverá subir 20% em 2009 e 10% em 2010.
Ontem, em reação ao fim das negociações com a Vale, as ações da Xstrata tiveram queda de 5,22% na Bolsa de Londres. Os papéis ON da Vale subiram 4,36% na Bovespa, a R$ 59,51 e os PNAs, 4,56%, em R$ 49,75. Seu valor de mercado fechou o dia em US$ 170,6 bilhões e o da Xstrata em US$ 69,11 bilhões.
Embora as duas companhias sintam que uma grande oportunidade foi perdida, a Vale e a Xstrata quiseram insistentemente projetar a mensagem de que a vida continua, e que a fusão não era crucial para nenhuma das duas companhias. Um analista no setor disse que a Xstrata logo retomará a busca de outros negócios.
O grupo anglo-suíço cresceu rapidamente mediante aquisições durante os últimos cinco anos, e todos os olhos estarão focados na Xstrata após o fim das conversações com a Vale. Executivos do setor bancário disseram que Mick Davis, executivo-chefe da Xstrata, continua interessado em "negócios transformacionais". Mas ele minimizou as expectativas de que a Xstrata anunciaria novo negócio logo em seguida ao fim das negociações com a Vale. É provável um período de calmaria, enquanto examina novas oportunidades.
Anteriormente, eles disse ter interesse em entrar no ramo dos minérios de platina e de ferro, para diversificar o atual portfólio de seu grupo - cobre, carvão, níquel, zinco e ferro-cromo. Analistas especulavam ontem sobre as possíveis compras da Impala ou da Lonmin, a segunda e a terceira maiores produtoras de mundiais platina.
por Vera Saavedra Durão de Valor Online
27/03/2008
As razões que levaram a interrupção das negociações entre Vale do Rio Doce e Xstrata não foram motivadas pelo preço. Segundo o Valor apurou, apesar da crise do mercado financeiro global, a Vale dispunha de US$ 71 bilhões em dinheiro para comprar a mineradora anglo-suíça. Deste total, US$ 50 bilhões garantidos desde janeiro por um grupo de oito bancos de primeira linha e mais um volume adicional de US$ 21 bilhões ofertado por outras nove instituições financeiras. "A Vale tinha uma montanha de dinheiro à sua disposição. O que travou o acordo foi a gula da Glencore" , disse uma fonte próxima das negociações.
A Vale agora vai focar no crescimento orgânico e buscar novas aquisições de empresas produtoras de cobre, carvão e alumínio, como admitiu na terça-feira Roger Agnelli, presidente da companhia. Para a Merrill Lynch, que divulgou ontem relatório sobre o futuro da Vale pós-Xstrata, a mineradora brasileira quer aumentar sua exposição ao ciclo positivo de commodities e continua olhando outras possibilidades de compra no setor. Alguns alvos, segundo o banco, são a FreeportMcMoran Cooper & Gold, empresa americana de cobre, com valor de mercado na faixa de US$ 38,6 bilhões e a Norsk Hydro, norueguesa de alumínio, avaliada em US$ 16,3 bilhões.
A Alcoa, segunda maior empresa de alumínio do mundo, depois da Rio Tinto Alcan, também estaria lista da brasileira. Com preço de mercado de US$ 29,2 bilhões, a Alcoa é apontada como a "pole position" da nova e provável onda de aquisições da Vale. Entretanto, como observam especialistas do setor, caso compre a Alcoa, certamente terá que se desfazer de sua área de embalagens, visto como um segmento pouco atraente e de pouco interesse para a Vale.
A Freeport, que em 2006 comprou a Phelps Dodge, criando a maior mineradora de cobre negociada em bolsa de valores, pode ser muito atraente para a Vale, que quer expandir sua participação no mercado de cobre. Era justamente o cobre que a atraía na Xstrata, quarta maior produtora mundial do metal. A Freeport opera a mina de Grasberg na Indonésia, considerada a maior de cobre e ouro do mundo em reservas. Além disso, após comprar a Phelps Dodge tornou-se dona de minas nas Américas do Norte e do Sul e na África.
A norueguesa Norsk Hydro é sócia da Vale em projetos de alumina e bauxita no Brasil. E está construindo uma megarefinaria de alumínio no Oriente Médio, além de fundições na Noruega, onde o preço da energia é muito competitivo. Isso levou a Vale a adquirir há alguns anos atrás uma usina de ferro-ligas naquele país.
A Merrill Lynch espera que a Vale gere US$ 140 bilhões em fluxo de caixa operacional nos próximos cinco anos, incluindo a implementação de seu portfólio de investimentos orgânicos de US$ 59 bilhões e novas aquisições. Grande parte disso viria com o aumento de sua exposição ao minério de ferro, cuja produção poderá chegar em 2012 a 450 milhões de toneladas. Para o banco, o minério de ferro deverá subir 20% em 2009 e 10% em 2010.
Ontem, em reação ao fim das negociações com a Vale, as ações da Xstrata tiveram queda de 5,22% na Bolsa de Londres. Os papéis ON da Vale subiram 4,36% na Bovespa, a R$ 59,51 e os PNAs, 4,56%, em R$ 49,75. Seu valor de mercado fechou o dia em US$ 170,6 bilhões e o da Xstrata em US$ 69,11 bilhões.
Embora as duas companhias sintam que uma grande oportunidade foi perdida, a Vale e a Xstrata quiseram insistentemente projetar a mensagem de que a vida continua, e que a fusão não era crucial para nenhuma das duas companhias. Um analista no setor disse que a Xstrata logo retomará a busca de outros negócios.
O grupo anglo-suíço cresceu rapidamente mediante aquisições durante os últimos cinco anos, e todos os olhos estarão focados na Xstrata após o fim das conversações com a Vale. Executivos do setor bancário disseram que Mick Davis, executivo-chefe da Xstrata, continua interessado em "negócios transformacionais". Mas ele minimizou as expectativas de que a Xstrata anunciaria novo negócio logo em seguida ao fim das negociações com a Vale. É provável um período de calmaria, enquanto examina novas oportunidades.
Anteriormente, eles disse ter interesse em entrar no ramo dos minérios de platina e de ferro, para diversificar o atual portfólio de seu grupo - cobre, carvão, níquel, zinco e ferro-cromo. Analistas especulavam ontem sobre as possíveis compras da Impala ou da Lonmin, a segunda e a terceira maiores produtoras de mundiais platina.
PETR4...após 26/03...rompendo a casa dos 75,00 ...

PETR4, influenciada pela forte abertura em alta da VALE5, também abriu em alta nos 74,20. Pressionada por grande volume de vendas veio à minima do dia em 72,66, ainda na primeira hora de pregão. Retomou aos poucos a casa dos 73,00 e dos 74,00, recuperou o suporte intraday nos 74,20 e rompeu a casa dos 75,00 atingindo a máxima intraday nos 75,53. A partir daí sintonizada com Dow Jones, iniciou uma rápida realização de lucros, fechando pouco abaixo dos 75,00 em 74,75. Indicadores no intraday sinalizavam para uma possilidade da continuidade da alta. Resistências próximas em 75,60, 76,00 e 77,30.
Suportes imediatos em 74,20; 72,90 e 72,70.
VALE5...após 26/03...forte alta nos 50,00...

VALE 5 abriu com grande "gap de alta", nos 51,30. Porém um grande volume de vendas a levou primeiramente até a casa dos 50,00, onde resistiu até o momento da abertura dos mercados americanos. Com a abertura em queda de Dow Jones, foi pressionada até o suporte nos 49,20, onde atingiu a mínima em 49,15. A partir daí, retomou inicialmente o suporte intraday dos 49,70 e quase ao final do pregão retomou o suporte dos 50,00, atingindo a máxima nos 50,25. Cedendo à realização de lucros que se observou no leilão de fechamento, encerrou nos 49,75.Indicadores no fechamento intraday ainda apontavam para uma tendência de alta. Resistências em 50,00; 50,25; 51,30 e 52,00. Suportes imediatos em 49,70 (suporte da recente LTA), 49,15; 48,00 e 47,40.
quarta-feira, 26 de março de 2008
Mineradora americana pode ser o novo alvo da Vale, diz Goldman Sachs
Mineradora americana pode ser o novo alvo da Vale, diz Goldman Sachs
26.03.2008 20h15
Mercado acredita que, após fracassar na compra da Xstrata, mineradora brasileira passe a procurar uma aquisição de até US$ 50 bi
Revista EXAME
Um dia após a Vale anunciar que encerrou as negociações para a compra da mineradora anglo-suíça Xstrata, o mercado já começou a especular qual será o próximo alvo da mineradora brasileira. Com o forte apetite da China por commodities e a valorização das ações das empresas, a tendência é que a consolidação do setor não pare apesar dos recentes fracassos da Vale e também da gigante BHP – que tentou comprar a Rio Tinto sem sucesso.
Segundo relatório divulgado pelo banco Goldman Sachs, o próximo alvo da Vale deve ser a mineradora americana Freeport-McMoran Copper & Gold, a segunda maior fabricante de cobre do mundo. Para o Goldman Sachs, a empresa brasileira desistiu da Xstrata, mas não de aumentar sua presença em mercados como de carvão, cobre e níquel para incrementar sua estratégia de ser a principal fornecedora dos metais necessários para a industrialização de Brasil, China, Rússia e Índia.
A Freeport tem sede em Phoenix (Arizona) e produz cobre, ouro, prata e cobalto. A empresa atua em quatro continentes e suas principais minas estão nos Estados Unidos, Peru, Chile, Congo e Indonésia. Em 2006, a Freeport comprou por quase 26 bilhões de dólares a também americana Phelps Dodge, uma das principais produtoras de cobre do mundo.
Procurada, a assessoria de imprensa da Freeport nos Estados Unidos informou que não tem como política comentar rumores de mercado. Suas ações, no entanto, fecharam em alta de 5,44% nesta quarta-feira na Bolsa de Nova York, o que mostra que a Goldman Sachs não é o único a acreditar em uma oferta da Vale. Segundo o Deutsche Bank, a mineradora brasileira deve procurar algum ativo de até 50 bilhões de dólares – a Freeport vale 37,3 bilhões de dólares. Uma aquisição menor que os cerca de 90 bilhões de dólares exigidos para levar a Xstrata seria mais fácil de financiar em um momento de turbulência nos mercados. Com isso, a Vale correria menos risco de perder o grau de investimento das agências de classificação de risco.
O próprio presidente da Vale, Roger Agnelli, disse nesta terça-feira que a Xstrata não era a única oportunidade de compra no mercado. Ele negou, entretanto, que a empresa já esteja em alguma outra negociação e afirmou que a prioridade é o cumprimento do plano de investimentos de 59 bilhões de dólares nos próximos anos.
Na própria nota que divulgou ao mercado, no entanto, a Vale alimenta essa expectativa de que a compra da Xstrata no futuro não pode ser descartada, apesar de encerradas as negociações neste momento. Pela legislação britânica, entretanto, uma nova oferta só poderá ser apresentada dentro de seis meses a não ser que a conselho de administração da mineradora anglo-suíça recue e aceite a proposta já apresentada pela Vale ou então uma terceira empresa tente comprá-la. O mercado considera essa possibilidade pequena
26.03.2008 20h15
Mercado acredita que, após fracassar na compra da Xstrata, mineradora brasileira passe a procurar uma aquisição de até US$ 50 bi
Revista EXAME
Um dia após a Vale anunciar que encerrou as negociações para a compra da mineradora anglo-suíça Xstrata, o mercado já começou a especular qual será o próximo alvo da mineradora brasileira. Com o forte apetite da China por commodities e a valorização das ações das empresas, a tendência é que a consolidação do setor não pare apesar dos recentes fracassos da Vale e também da gigante BHP – que tentou comprar a Rio Tinto sem sucesso.
Segundo relatório divulgado pelo banco Goldman Sachs, o próximo alvo da Vale deve ser a mineradora americana Freeport-McMoran Copper & Gold, a segunda maior fabricante de cobre do mundo. Para o Goldman Sachs, a empresa brasileira desistiu da Xstrata, mas não de aumentar sua presença em mercados como de carvão, cobre e níquel para incrementar sua estratégia de ser a principal fornecedora dos metais necessários para a industrialização de Brasil, China, Rússia e Índia.
A Freeport tem sede em Phoenix (Arizona) e produz cobre, ouro, prata e cobalto. A empresa atua em quatro continentes e suas principais minas estão nos Estados Unidos, Peru, Chile, Congo e Indonésia. Em 2006, a Freeport comprou por quase 26 bilhões de dólares a também americana Phelps Dodge, uma das principais produtoras de cobre do mundo.
Procurada, a assessoria de imprensa da Freeport nos Estados Unidos informou que não tem como política comentar rumores de mercado. Suas ações, no entanto, fecharam em alta de 5,44% nesta quarta-feira na Bolsa de Nova York, o que mostra que a Goldman Sachs não é o único a acreditar em uma oferta da Vale. Segundo o Deutsche Bank, a mineradora brasileira deve procurar algum ativo de até 50 bilhões de dólares – a Freeport vale 37,3 bilhões de dólares. Uma aquisição menor que os cerca de 90 bilhões de dólares exigidos para levar a Xstrata seria mais fácil de financiar em um momento de turbulência nos mercados. Com isso, a Vale correria menos risco de perder o grau de investimento das agências de classificação de risco.
O próprio presidente da Vale, Roger Agnelli, disse nesta terça-feira que a Xstrata não era a única oportunidade de compra no mercado. Ele negou, entretanto, que a empresa já esteja em alguma outra negociação e afirmou que a prioridade é o cumprimento do plano de investimentos de 59 bilhões de dólares nos próximos anos.
Na própria nota que divulgou ao mercado, no entanto, a Vale alimenta essa expectativa de que a compra da Xstrata no futuro não pode ser descartada, apesar de encerradas as negociações neste momento. Pela legislação britânica, entretanto, uma nova oferta só poderá ser apresentada dentro de seis meses a não ser que a conselho de administração da mineradora anglo-suíça recue e aceite a proposta já apresentada pela Vale ou então uma terceira empresa tente comprá-la. O mercado considera essa possibilidade pequena
IBOV...após 26/03...contrariando DJI fechou com ligeira alta...

O IBOVESPA alavancado principalmente pela forte alta de VALE, já na abertura do pregão, atingiu a máxima do dia nos 61.850 pontos. Sentindo que os mercados futuros já apontavam para siginificativa queda, iniciou também uma realização e logo após a abertura dos trabalhos de Dow jones, havia cedido até a mínima do dia nos 60.760 pontos. A partir daí iniciou um lento processo de recuperação, principalmente em cima da forte alta puxada por algumas "blue chips" como VALE, BOVESPA HOLDING e PETRO, vindo a atingir 61.650 pontos. Com a realização principalmente de PETRO devolveu parte da alta fechando nos 61.415 pontos. Indicadores no fechamento do pregão, no intraday, ainda sinalizavam uma tendência de alta. Suportes imediatos em 61.130; 60.760 e 60.640 pontos. Resistências em 61.650; 61850 e 62.370 pontos
DJI...após 26/03...mergulhando no "zig zag" do canal de baixa...

Dow Jones abriu na máxima do dia, nos 12531 pontos e a partir daí iniciou uma realização, atingindo a mínima nos 12.377 pontos. Tentou esboçar uma recuperação intraday, mas não conseguiu superar a resistência perdida nos 12.460 pontos. Fechou em queda de 0,88%, nos 12.422 pontos.Os indicadores no intraday corroboram a tendência de queda, que só se reverterá caso supere a resistência nos 12.620 pontos na LTB recentemente formada. Resistências em 12.570, 12.620 e 12.750 pontos. Suportes imediatos 12.360 e 12.100 pontos.
Vale teria levantado US$ 71 bi para comprar a Xstr
Vale teria levantado US$ 71 bi para comprar a Xstrata
26.03.2008 15h20
por Mônica Ciarelli da Agência Estado
A mineradora brasileira Vale conseguiu levantar no mercado financeiro US$ 71 bilhões para a compra da Xstrata, quase a totalidade do valor de venda da empresa anglo-suíça, estimado entre US$ 80 bilhões e US$ 90 bilhões. A afirmação é de uma fonte próxima às negociações. Desde janeiro, a Vale tinha garantido com um grupo de oito bancos um empréstimo de US$ 50 bilhões para a operação. Mas, nas últimas semanas, outros nove bancos ofereceram à companhia brasileira um reforço adicional de US$ 21 bilhões para financiar a compra da quinta maior mineradora mundial.
Segundo a fonte, o volume adicional deu respaldo à estrutura financeira da operação. O grande problema, segundo a fonte, não foi o valor do negócios, mas os interesses comerciais da Glencore, principal acionista da Xstrata.
Ontem, o próprio presidente da Vale, Roger Agnelli, afirmou que o "preço não foi o problema". E revelou que os executivos da Xstrata e da Glencore não gostavam de ceder. Agnelli explicou que o grande entrave às negociações foi a exigência da Glencore em manter direitos sobre a comercialização de minérios, cláusula que a Vale não aceitava.
26.03.2008 15h20
por Mônica Ciarelli da Agência Estado
A mineradora brasileira Vale conseguiu levantar no mercado financeiro US$ 71 bilhões para a compra da Xstrata, quase a totalidade do valor de venda da empresa anglo-suíça, estimado entre US$ 80 bilhões e US$ 90 bilhões. A afirmação é de uma fonte próxima às negociações. Desde janeiro, a Vale tinha garantido com um grupo de oito bancos um empréstimo de US$ 50 bilhões para a operação. Mas, nas últimas semanas, outros nove bancos ofereceram à companhia brasileira um reforço adicional de US$ 21 bilhões para financiar a compra da quinta maior mineradora mundial.
Segundo a fonte, o volume adicional deu respaldo à estrutura financeira da operação. O grande problema, segundo a fonte, não foi o valor do negócios, mas os interesses comerciais da Glencore, principal acionista da Xstrata.
Ontem, o próprio presidente da Vale, Roger Agnelli, afirmou que o "preço não foi o problema". E revelou que os executivos da Xstrata e da Glencore não gostavam de ceder. Agnelli explicou que o grande entrave às negociações foi a exigência da Glencore em manter direitos sobre a comercialização de minérios, cláusula que a Vale não aceitava.
PETR4...após 25/03...alta vigorosa até os 74,00..

Petr4 abriu nos 71,50, rapidamente retrocedeu até a mínima nos 70,60, mas a partir daí e na contra-mão de Dow Jones que operava em queda, iniciou uma alta continuada para romper primeiramente a resistência em 71,90, depois rompeu 73,00, e na continuidade da alta veio atingir a máxima do dia em 74,00 (alta de 5,7%), duas horas antes de terminar o pregão. Fechou nos 73,70 (+5,2%).Suportes imediatos em 73,30; 72,10 e 71,70 (sobre a LTA recente). Resistências imediatas em 74,00 e 75,60.
VALE5...após 25/03...rompeu os 47,00...com força.

VALE5 abriu nos 47,00 retrocedeu rapidamente até a mínima de 46,80, mas rapidamente retomou os 47,00 até atingir sua máxima nos 48,00. A partir daí, retrocedeu até fechar em 47,58, próxima ao suporte em 47,40. Próximas resistências em 48,00 e 49,20. Suportes imediatos em 47,40; 46,70(sobre a recente LTA) e 46,00.
IBOV...após 25/03...embalada por Vale e Petro, retomou os 61 mil...

O Ibovespa operou 'desconectado' dos mercados americanos embalada principalmente pelo desempenho de Petro (alta de 5,2%) e Vale (alta de 3,1%). Abriu praticamente nos 60 mil, rapidamente conseguiu novamente romper a casa dps 61 mil, atingindo na máxima os 61.620 e depois retrocedeu para fechar nos 61.200. Suportes imediatos em 61.040, 60.600 e 60.200 (sobre a LTA recente)e 59.800. Resistências imediatas em 61.620, 62.360 e 63.000.
DOW JONES...após 25/03...ainda "congestionada" nos 12.500...pode retomar o canal de baixa...

DOW JONES abriu nos 12547 retrocedeu até a mínima nos 12449, retomou os 12500, atingindo a máxima nos 12570, mas retrocedeu para fechar praticamente no mesmo valor de abertura, produzindo um "doji" de indefinição nos 12532.Esse "zig zag" de indefinição parece predestinado a retomar o canal de baixa novamente, se não houver o rompimento da LTB recente, em torno dos 12.650 pontos. Para tal DJI precisa romper as resistências recentes nos 12.570, 12.620 e depois 12.685. Suportes imediatos em 12.460, 12.360 e 12.100.
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