terça-feira, 11 de novembro de 2008

Bolsa de NY fecha em baixa por notícias negativas

por Agência ESTADO
11 de Novembro de 2008 20:48

O mercado de ações norte-americano fechou em baixa hoje pressionado pelas notícias relacionadas a American Express e a Starbucks, que reforçaram a extensão da desaceleração dos gastos de consumo nos Estados Unidos. Em outro setor, o de commodities, as ações da Devon Energy caíram diante das preocupações de que nem mesmo o banco central da China pode reativar a demanda mundial. Além disso, os temores sobre a viabilidade do setor automotivo dos EUA arrastaram as ações da General Motors para seu nível mais baixo desde a Segunda Guerra Mundial.

As ações da Starbucks caíram 2,06% depois de a rede de cafés ter alertado que estava abrindo menos lojas do que o planejado por causa de uma forte queda no lucro registrado em seu quarto trimestre fiscal. A rede, que construiu sua reputação com base em bebidas de preços premium, também está planejando vender bebidas a preços promocionais. As ações da American Express caíram 6,59% depois que a companhia de cartão de crédito pediu a mudança de seu status para banco holding, um movimento que foi interpretado como um grito de pedido para ter acesso ao plano de socorro financeiro do governo federal. Ainda no setor financeiro: Goldman Sachs subiu 4,87%, mas Morgan Stanley caiu 3,43%.

As ações da GM caíram mais 13,10%, enquanto as da Ford fecharam em baixa de 6,74%. Pouco antes do fechamento do mercado, a presidente da Câmara dos EUA, Nancy Pelosi, disse que vai levar um projeto de lei ao plenário na próxima semana que tem como objetivo tornar a indústria automobilística elegível à assistência do plano de socorro de US$ 700 bilhões concebido para o setor financeiro.

Os preços do petróleo fecharam abaixo de US$ 60 por barril pela primeira vez desde março de 2007 e derrubaram as ações da companhia de perfuração Devon Energy em 4,88%. A queda dos preços do petróleo e de outras commodities sugere que um processo de "desinflação" está em andamento, na medida que a diminuição na demanda de consumidores e interesses comerciais ao redor do mundo ofuscam questões de oferta e induzem os preços para baixo.

O índice Dow Jones caiu 176,58 (1,99%) e fechou com 8.693,96 pontos. O Nasdaq recuou 35,84 pontos (2,22%) e fechou com 1.580,90 pontos. O S&P-500 caiu 20,26 pontos (2,20%) e fechou com 898,95 pontos, enquanto o NYSE Composite recuou 167,68 pontos (2,89%) e fechou com 5.634,37 pontos. O volume negociado na NYSE ficou em 1,226 bilhão de ações, de 1,143 bilhão de ações ontem. No Nasdaq, o volume ficou em 1,937 bilhão de ações, de 1,699 bilhão de ações negociadas ontem, com 715 ações fechando em alta e 2.129 em queda. As informações são da Dow Jones.

Bolsa fecha em alta de 1,32% e apaga perdas do mês

por Agência ESTADO
11 de Novembro de 2008 18:35

A uma hora do fechamento do pregão, a Bovespa apagou as perdas registradas até então e passou a subir, graças à redução das quedas nas bolsas norte-americanas. Os investidores aproveitaram a trégua dada por Wall Street para ir às compras, principalmente de ações ligadas às commodities (matérias-primas), ainda na esteira do pacotão econômico chinês, anunciado domingo. Vale virou para cima e as siderúrgicas, que já vinham exibindo altas, ampliaram os ganhos.

O Ibovespa terminou a terça-feira em alta de 1,32%, aos 37.261,90 pontos. Oscilou entre a mínima de 35.499 pontos (-3,47%) e a máxima de 37.629 pontos (+2,32%). No mês, voltou a subir, apenas 0,02%, mas continua tendo queda no ano, de 41,67%. Por causa do feriado do Dia do Veterano nos EUA, o giro financeiro foi um pouco menor e totalizou R$ 3,354 bilhões.

Às 18h18, em Nova York o índice Dow Jones perdia 1,48%, o S&P, 1,75%, e o Nasdaq, 1,54%. As perdas mais cedo eram muito maiores, diante das notícias ruins que continuam pipocando nos Estados Unidos.

Hoje, a construtora Toll Brothers e a rede de cafeterias Starbucks divulgaram queda nos resultados trimestrais, enquanto a American Express ganhou rápida aprovação do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) para se tornar uma holding bancária e, assim, poder ter acesso ao fundo de resgate do governo americano de US$ 700 bilhões. Já a Alcoa anunciou um corte maior da produção de aço. Tais informações reforçam a percepção de que a inclinação dos consumidores aos gastos está piorando. "Não parece que vai melhorar, não importa quanto dinheiro vão jogar nas financeiras", disse um operador, segundo a Dow Jones.

O setor automotivo ilustra bem os efeitos da crise na economia real. As montadoras norte-americanas estão enfrentando problemas severos que terão que contar com a mão estatal para serem solucionados. O ícone desta safra ruim é a General Motors e sua saúde financeira debilitada. Seus papéis foram cotados hoje no menor valor desde 1943, a US$ 2,76, na mínima do dia. Além dela, os investidores também estão preocupados com as fabricantes de autopeças, que podem sofrer com a falta de caixa das montadoras e deixarem de receber em caso de concordatas.

O fato de as concordatas estarem se replicando também é um viés que contribui para manter esse clima de incerteza no ar. Ontem, a Circuit City pediu concordata e há uma grande chance de a GM fazer isso em breve. "Esse movimento tem que cessar para o dinheiro voltar ao mercado acionário", prognosticou o gestor da corretora Umuarama Rafael Moysés.

Por trás desse quadro nebuloso, no entanto, estão as injeções de recursos por parte dos governos para tentar impedir uma recessão e trazer de volta a normalidade às economias. E na brecha que houve hoje, a notícia do pacote bilionário do governo chinês encontrou espaço para ecoar na Bovespa, especialmente nas ações ligadas às commodities. A Vale, que vinha caindo desde a abertura, virou para cima e fechou com ganhos de mais de 1%. As ON avançaram 1,25% e as PNA, 1,23%. Gerdau PN subiu 6,3%, Metalúrgica Gerdau PN, 3,78%, CSN ON, 3,54%, Usiminas PNA, 0,08%.

Petrobras chegou a subir, mas não sustentou os ganhos. Caiu 1,84% a ON e 0,17% a PN. Depois do fechamento do mercado, a estatal divulga seu balanço trimestral, para o qual o mercado espera um lucro de R$ 9,5 bilhões, na média. Em Nova York, o petróleo recuou 4,94% e fechou a US$ 59,33 por barril, o menor preço em 19 meses.

O setor elétrico também esteve na ponta de ganhos. Eletrobrás ON subiu 10,51% e PNB, 9,91%, respectivamente segunda e terceira maiores altas do Ibovespa. A empresa vai divulgar hoje seu balanço trimestral.

INDZ08...após 10/11...suportes e resistências



Suportes: 37.200, 36.750, 35.400 e 34.000
Resistências: 38.900, 40.200 e 40.800.

segunda-feira, 10 de novembro de 2008

IBOV...após 10/11...indefinição de tendências, por DJI....


Análise:

O Ibovespa abriu em 36.672 pontos, foi até a máxima em 38.725 pontos (+5,62%), refluiu com DJI, realizando até encontrar suporte, em 36.298 pontos (-1,00%). Na última hora de pregão reagiu para finalizar em 36.776 pontos (+0,30%), muito próximo do valor da abertura. Muita volatilidade, com oscilação de mais de 2.400 pontos entre a mínima e a máxima. O "candle" no gráfico diário, se assemelha a um estreito "martelo invertido vazio", que associado aos "martelos" dos 2 pregões anteriores, pode estar sinalizando a formação de um sub-canal de alta, com objetivo inicial de alta em 39.400 pontos. Para consolidar esse canal de alta é importante a manutenção do suporte em 36.296 pontos e fundamentalmente os 35.400 pontos (mínima da semana anterior).Os indicadores do gráfico diário se mantém indefinidos, com o estocástico sinalizando queda, enquanto o CCI/Ma cruzamento sinaliza alta. Os índices futuros antes da abertura poderão sinalizar qual a principal tendência.

Suportes imediatos: 36.700, 35.000 e 33.700 pontos.
Resistências imediatas: 37.000, 38.100, 39.400 e 39.700 pontos.

DJI... após 10/11... sobe e desce, por indefinição de tendências...


Análise:

Depois de abrir em alta e fazer topo em 9.159 pontos (+ 2,40%) DJI refluiu em um processo de realização, até encontrar suporte em 8.760 pontos (-2,07%) e daí (na última meia-hora) iniciar forte reação ao fechar em 8.871 pontos (-0,82%). Ao respeitar o suporte anterior em 8.640 pontos, DJI pode estar tentando formar um novo "pivô" de alta, desde que consiga também superar os 9.600 pontos (máxima da semana anterior). Rompendo as resistências em 8.885 e 8.945 pontos, seus próximos objetivos de alta estarão em 9.010 e 9.130 pontos. Por outro lado, a perda do suporte em 8.760 pontos poderá levar DJI a testar suportes em 8.640 e 8.520 pontos. O gráfico diário sinaliza principalmente a continuidade da queda, mas o gráfico de "30 minutos" indica o contrário, com alguns indicadores sinalizando uma retomada da alta provocada, pela boa reação verificada no final do pregão. Indicadores futuros sinalizarão melhor a tendência na abertura do pregão.

Suportes imediatos: 8.820, 8.760, 8.640 e 8.520 pontos.
Resistências imediatas: 9.000, 9.130, 9.180 e 9.370 pontos.

Bolsa de NY fecha em queda com montadoras e bancos

por Agência ESTADO
10 de Novembro de 2008 20:05

O mercado norte-americano de ações fechou o dia em queda, com preocupações quanto ao destino de grandes empresas contrabalançando as expectativas de que o pacote de estímulo à economia anunciado pela China possa conter a desaceleração da demanda global por bens e serviços.
O índice Dow Jones fechou em queda de 73,27 pontos, ou 0,82%, em 8.870,54 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 30,66 pontos, ou 1,86%, em 1.616,74 pontos. O S&P-500 caiu 11,78 pontos, ou 1,27%, para fechar em 919,21 pontos. O NYSE Composite caiu 69,93 pontos, ou 1,19%, para 5.802,05 pontos.
As ações das montadoras estavam entre as que mais caíram. "É óbvio que essas duas (General Motors e Ford) provavelmente vão precisar de algum tipo de ajuda para poder funcionar. Elas precisarão de mais ajuda para evitar a falência", observou o estrategista Ryan Detrick, da Schaeffer's Investment Research. As ações da GM caíram 22,94% e fecharam a US$ 3,36, nível mais baixo desde 1946, depois de os analistas do Deutsche Bank rebaixarem seu preço-alvo para zero; as da Ford recuaram 4,46%.
No setor financeiro, as ações do Goldman Sachs caíram 8,45%, depois de analistas da Barclays Capital preverem que a instituição deverá ter prejuízo no quarto trimestre; as do Citigroup recuaram 5,16%, depois de o Wall Street Journal dizer que a instituição está negociando a compra de um banco regional não identificado, depois de ver fracassar sua tentativa de adquirir o Wachovia. "A intervenção do governo está mudando as regras para os bancos de investimento e tornando difícil para eles encontrar algum negócio lucrativo além de emprestar para empresas. O governo não quer que essas instituições financeiras façam qualquer coisa, a não ser emprestar, pelo menos não como antes, com alavancagens, tomadas de risco etc. Isso quer dizer lucros significativa e permanentemente mais baixos para a maioria deles", observou Lorenzo di Mattia, gerente do fundo de hedge Sibilla Global Fund.
As ações da seguradora AIG subiram 8,06%, em reação ao anúncio de uma revisão no pacote governamental de socorro, aumentado para US$ 152 bilhões. As da agência de crédito hipotecário Fannie Mae caíram 2,70%, em reação a seu informe de resultados. Entre as empresas que divulgaram resultados também estava a Nortel Networks, da área de tecnologia (-18,80%). As da rede de lojas de produtos eletrônicos Circuit City caíram 56,00%, depois de a empresa pedir concordata. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa descola-se de NY e sobe com Petrobras e Vale

por Agência ESTADO
10 de Novembro de 2008 18:33

O pacote bilionário de ajuda à economia anunciado pela China fez a Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) abrir a segunda semana de novembro em alta, mas quase que as Bolsas norte-americanas estragam a festa. Depois de atingir mais de 5% de ganhos no melhor momento da sessão, puxada pelas ações de primeira linha (blue chips) e por papéis ligados às matérias-primas (commodities), a Bolsa brasileira, seguindo Nova York, virou para baixo no início da tarde. Porém, ao fim da sessão, o índice Bovespa conseguiu voltar ao terreno positivo e sustentou uma mísera parte dos ganhos até o fim.
No fechamento, o Ibovespa subiu 0,30%, a 36.776,27 pontos, após avançar 5,62%, a 38.725 pontos, na máxima do dia, e ceder 1%, a 36.298 pontos, na mínima. No mês, o indicador acumula perdas de -1,29% e, no ano, de -42,43%. O giro financeiro movimentou R$ 3,455 bilhões.
A ajuda de US$ 586 bilhões anunciada pelo governo chinês ontem, principalmente para o setor de infra-estrutura, foi a responsável pela alta das ações na Ásia e na Europa, além de puxar as commodities para cima. O pacote significa que o governo da China trabalha para impedir uma desaceleração econômica no país, o que é sinônimo de manutenção das compras de matérias-primas. Isso beneficia principalmente o Brasil, um dos grandes exportadores desses produtos aos chineses e também pelo fato de a Bolsa brasileira ser formada majoritariamente por empresas relacionadas a tais setores.
Foi por isso que a Bovespa chegou a subir 5,62% hoje. O fôlego, no entanto, foi interrompido pelo mau humor em Nova York. Depois de uma abertura positiva, os índices em Wall Street viraram para baixo, prejudicados, em primeiro plano, pelas ações das montadoras - General Motors (GM) em destaque - e, em segundo, pelas financeiras. Lá, as bolsas não conseguiram voltar ao positivo, pelo menos até o fechamento da Bovespa, e recuavam cerca de 2% faltando cerca de 30 minutos para o fim dos negócios em Nova York.

Ações

Na Bovespa, as blue chips Vale e Petrobras foram as mais negociadas, por conta da alta das commodities e, no caso da estatal petrolífera, em função da expectativa do balanço do terceiro trimestre deste ano, que sai amanhã. Ao fim, as ações ordinárias (ON) da Petrobras subiram 3,83%, e as preferenciais (PN), 2,97%. O contrato futuro do petróleo tipo WTI com vencimento em dezembro, negociado na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), fechou em alta de 2,24%, para US$ 62,41 o barril.
Vale e as siderúrgicas - exceção para CSN - também subiram, ignorando as notícias de corte de produção divulgadas hoje pela Xstrata e Rio Tinto. Vale ON avançou 4,69% e PN classe A (PNA), 3,91%. A China é o maior cliente da Vale, respondendo por 20,1% da receita com exportações da mineradora no terceiro trimestre deste ano. Gerdau PN subiu 3,48%, Metalúrgica Gerdau PN, 4,81%, Usiminas PNA, 0,92%.

Restante da agenda do investidor para a segunda semana de novembro

por Rafael de Souza Ribeiro de InfoMoney
07/11/08 20h50



SÃO PAULO - Dentro da agenda da segunda semana de novembro, os investidores estarão atentos nos EUA às vendas do varejo referentes ao mês de outubro, a fim mensurar os impactos da desaceleração econômica no setor.
No cenário nacional, o destaque fica para os índices de preços a serem publicados, principalmente para o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) de novembro.

Terça-feira (11/11)

Brasil
07h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à primeira quadrissemana de novembro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

EUA
Será comemorado o Dia dos Veteranos no país, mas as bolsas de valores da região estarão abertas para negociações.


Quarta-feira (12/11)

Brasil
Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA
Não serão apresentados índices relevantes no país.


Quinta-feira (13/11)
Brasil

8h00 - A FGV publica o IGP-10 (Índice Geral de Preços - 10) do mês de novembro. O índice, que é formado por um conjunto de parâmetros de inflação, registra os preços desde matérias-primas agrícolas e industriais até bens e serviços finais.

EUA
11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.
11h30 - Atenção ao Trade Balance (balança comercial) com base no mês de setembro, que mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país.
13h30 - Será apresentado o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.
17h00 - O Departamento de Tesouro norte-americano fornece os dados de outubro do Treasury Budget ( orçamento governamental).

Sexta-feira (14/11)

Brasil

Não serão apresentados índices relevantes no País.

EUA
11h30 - Principal destaque para o indicador Retail Sales referente ao mês de outubro, que mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora as vendas de automóveis.
11h30 - Serão apresentados o Export Prices e o Import Prices, ambos do mês de outubro. Os índices excluem de suas bases a produção agrícola e as cotações do petróleo, respectivamente.
13h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês setembro.
13h00 - Para finalizar, a Universidade de Michigan publica a preliminar do Michigan Sentiment de novembro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

Segunda-feira (17/11)

Brasil

8h00 - A FGV publica o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à segunda quadrissemana de novembro. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.
8h00 - A mesma instituição apresenta o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do segundo decêndio de novembro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.
8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.
11h00 - O Ministério de Comércio Exterior anuncia a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

Haverá também o Vencimento de Opções sobre ações negociadas na BM&F Bovespa.

EUA
11h30 - O Fed de Nova York anuncia o NY Empire State Index de novembro, índice com o intuito de medir a atividade manufatureira no estado.
12h15 - Atenção especial também para os números do setor industrial do mês de outubro, descritos pelo Industrial Production e pelo Capacity Utilization.

domingo, 9 de novembro de 2008

Futuros de Commodities em 07/11 e projeções para a segunda semana de novembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 07/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 976.20 -3.25 989.24 990.76 973.94
S&P GSCI 420.39 1.44 425.14 429.93 418.21
RJ/CRB Commodity 256.84 -.26 257.11 258.08 256.31
Rogers Intl 2972.55 -5.72 2996.60 3033.59 2962.69
Brookshire Intl 328.54 -.94 333.42 333.98 327.46

Situação em 31/10

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1016.63 3.94 989.78 1018.78 984.64
S&P GSCI 449.46 8.66 435.20 452.51 427.01
RJ/CRB Commodity 268.39 1.85 266.34 268.39 263.10
Rogers Intl 3138.15 14.11 3068.99 3159.89 3034.36
Brookshire Intl 344.72 1.42 336.41 346.27 336.16

Variação semanal 31/10 a 07/11
INDICE Fechamento (31/10) Fechamento(07/11) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 1016.63 976.20 - 3,98%
S&P GSCI 449.46 420.39 -6,47%
RJ/CRB Commodity 268.39 256.84 - 4,30%
Rogers Intl 3138.15 2972.55 -5 ,27%
Brookshire Intl 344.72 328.54 -4,69%

Análise:
Comparando em base semanal (fechamento 31/10 x fechamento 07/11), podemos observar uma realização nos preços nesta semana, depois do "rallie" de alta nos preços ocorrido na semana que antecedeu a eleição de Obama, nos EUA. A queda nos preços das commodities, foi cerca de 4,9 % em média, praticamente devolvendo o ganho da semana anterior.

Observando os principais gráficos, neste início de mês de novembro a queda acumulada já provocou perdas de 30 pontos nos preços de commodities quando comparados a preços médios praticados há um ano atrás, e a queda acumulada de julho/2008 até agora é praticamente o dobro dos ganhos auferidos no primeiro semestre do ano. O "candle" formado no gráfico semanal, se assemelha a um "marubozu" cheio, traduzindo a forte realização ocorrida na semana. Considerando-se que essa realização tenha sido mais reflexo dos ganhos da semana anterior do que o estabelecimento de uma tendência, é possível uma melhora no humor dos mercados, com as espectativas de pacotes e medidas econômicas que estão "em gestação" na Comunidade Européia e na Ásia. Porém, a principal tendência ainda continua indefinida e muita volatilidade poderá ser ainda esperada nesses mercados de commodities.

DJI...após 07/11...suportes e resistências para a 2a semana de novembro.


Análise:

DJI fechou a semana com queda, nos 8.944 pontos, porém formando um "candle" no gráfico semanal, semelhante a um "piercing cheio", que associado ao candle de alta da semana anterior, pode estar tentando formar um "pivô" de alta, desde que nesta próxima semana, respeite o suporte em 8.640 pontos (mínima da última semana) e consiga também superar os 9.600 pontos (máxima da semana anterior).

Suportes imediatos: 8.640, 8.350 e 8 mil pontos.
Resistências imediatas: 9.000, 9.600 e 9.800 pontos.

IBOV...após 07/11...suportes e resistências para a 2a semana de novembro


Análise:

O Ibovespa fechou a semana com leve queda, nos 36.665 pontos, porém formando um "candle" no gráfico semanal, semelhante a um "martelo cheio", que associado ao candle de alta da semana anterior, pode estar formando um "pivô" de alta, desde que nesta próxima semana, respeite o suporte em 35.400 pontos (mínima da última semana).

Suportes imediatos: 35.400, 29.440 e 27 mil pontos.
Resistências imediatas: 40.000, 41.800 e 45 mil pontos.

sexta-feira, 7 de novembro de 2008

Bolsas de NY têm alta apesar de indicadores negativos

por Agencia Estado
07 de Novembro de 2008 20:35

O mercado norte-americano de ações fechou em alta hoje, apesar de indicadores negativos sobre o nível de emprego em outubro e dos decepcionantes informes de resultados da General Motors e da Ford. Participantes do mercado disseram que era natural que o mercado reagisse, depois de dois dias em que o índice Dow Jones caiu quase 10%, na maior queda em dois dias consecutivos desde outubro de 1987. Os indicadores fracos também fizeram crescer a expectativa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) volte a reduzir as taxas de juros.
O índice Dow Jones fechou em alta de 248,02 pontos (2,85%), em 8.943,81 pontos. O Nasdaq subiu a 38,70 pontos (2,41%), em 1.647,40 pontos. O S&P-500 aumentou 26,11 pontos (2,89%), para fechar em 930,99 pontos. O NYSE Composite subiu 204,58 pontos (3,61%), para 5.871,98 pontos. Na semana, o Dow acumulou uma queda de 4,09%, o Nasdaq teve perda de 4,27% e o S&P-500, recuo de 3,90%.
Para o economista David Resler, da Nomura Securities, "teremos vários meses de perdas de emprego grandes. Estamos em recessão e esse é o perfil geral de uma virada econômica para baixo: você perde empregos durante a recessão e mesmo nos meses seguintes". Ele prevê que a taxa de desemprego, que subiu para 6,5% em outubro, chegue a 8% no fim de 2009. Resler também afirmou que "provavelmente não importa muito que a Ford fabrique os carros, ou que a Toyota os fabrique, o que importa é quantos carros os consumidores vão querer comprar".
Entre as componentes do índice Dow Jones, os destaques positivos foram ações como Alcoa (alta de 9,06%) e ExxonMobil (5,70% positivo), refletindo a expectativa de que o Fed volte a reduzir as taxas de juro para estimular a economia. Em reação a seu informe de resultados, as ações da GM chegaram a ser negociadas a apenas 2 cents acima do nível mais baixo desde os anos 1950, mas recuperaram algum terreno e fecharam em queda de 9,17%. Na semana, as ações da GM acumularam uma queda de 25%. As ações da Ford, que também divulgou resultados, subiram 2,02% e acumularam uma queda de 7,8%. As informações são da Dow Jones.

Bolsa fecha em alta, apesar de dado de emprego nos EUA

por Agência ESTADO

07 de Novembro de 2008 18:40

O indicador mais aguardado do dia, o relatório do mercado de trabalho americano mostrou que os Estados Unidos eliminaram em outubro vagas de emprego pelo décimo mês consecutivo este ano, mas isso foi insuficiente para atrapalhar a disposição de compras dos investidores em renda variável. Alguns dados corporativos agradaram e o fato de os investidores já terem se defendido de um dado ruim de emprego nos EUA nas últimas sessões com vendas expressivas de papéis endossaram a alta de hoje.
O índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) terminou a sessão de hoje em alta de 0,83%, a 36.665,11 pontos. Pouco antes do fim do pregão, o indicador avançava mais de 2%, mas reduziu parte dos ganhos em meio à primeira entrevista do presidente eleito dos EUA, Barack Obama. O novo presidente não anunciou nenhum nome da futura administração e afirmou que os EUA precisam de um plano de socorro para a classe média americana. Na primeira semana de novembro e no acumulado do mês o Ibovespa registra perdas de 1,59%. No ano, o Ibovespa acumula queda de 42,61%. O índice oscilou hoje entre a mínima de 36.297 pontos (-0,18%) e a máxima de 37.716 pontos (+3,72%). O giro financeiro somou R$ 3,519 bilhões.
Nos Estados Unidos, em outubro, foram cortadas 240 mil vagas, ante estimativa de 200 mil dos especialistas. Foi o 10º mês seguido de cortes, que, no acumulado do ano, já somam 1,2 milhão de postos. A taxa de desemprego também desagradou, ao subir de 6,1% em setembro para 6,5% em outubro, a mais elevada desde março de 1994. Economistas esperavam alta para 6,3%.
E nada indica que esse foi o fundo do poço no mercado de trabalho. Segundo o presidente da unidade distrital de Atlanta do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA), Dennis Lockhart, a taxa de desemprego americana "vai subir um pouco mais", uma vez que a economia dos EUA permanecerá "substancialmente fraca" no primeiro semestre de 2009 e que os EUA estão em uma "crise financeira severa".
Hoje, no entanto, o dado de estoques serviu para endossar o humor para compras, mostrando que não importa qual seja o dado, mas a disposição do investidor em seguir um rumo. Os estoques no atacado diminuíram 0,1% em setembro nos EUA, o primeiro declínio em 11 meses. Os analistas esperavam alta de 0,4% para o indicador. Isso mostra que, apesar das previsões sobre os efeitos da crise sobre a economia real, na prática o consumo tem conseguido se sustentar.

Ações

A semana que vem começa com a expectativa do balanço da Petrobras, na terça-feira (dia 11), para o qual são esperados números fortes. Hoje, as ações da estatal petrolífera tiveram desempenho firme, ajudando a sustentar os ganhos do Ibovespa. Além do balanço, a alta do petróleo no mercado externo, de 0,44% para US$ 61,04 o barril em Nova York no contrato futuro com vencimento em dezembro, e também a projeção do diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo (ANP), Haroldo Lima, de um volume de reservas entre 50 bilhões e 70 bilhões de barris nas áreas já concedidas do pré-sal na Bacia de Campos (RJ) contribuíram para os ganhos. Os papéis ordinários (ON) da Petrobras subiram 1,58% e os preferenciais (PN), 1,57%.
Vale, a outra blue chip do índice, no entanto, fechou em baixa, de 3,09% nas ON e 2,02% nas PN classe A (PNA). Os cortes de produção de siderúrgicas, a demanda menor esperada com a desaceleração econômica, externa e interna justificam tal desempenho.
As ações ON da Nossa Caixa tiveram a segunda maior alta do pregão, ao subir 8%. Segundo fontes, o projeto de lei que autoriza o governo paulista a vender a instituição para o Banco do Brasil já está em fase final e deverá ser encaminhado em breve para votação na Assembléia Legislativa de São Paulo.

INDZ08...após 06/11...tendência de alta, em sintonia com DJI


Forte queda em continuidade à realização iniciada no pregão anterior. Mostrou força, ao suportar a mínima em 35.850, de onde formou pivô de alta, visualizado no candle do gráfico de "30 minutos" e finalizou em 37.200 pontos, recuperando as perdas da 2a metade do pregão. Resistências imediatas em 37.800, 38.200, 38.360, 38.550 e 39.200. Suportes em 36.100, 36.850, 35.600, e 35.000 pontos.

IBOV...após 06/11...osciladores sinalizam reversão de tendência...


Continuidade da queda no processo de realização de lucros iniciado no pregão anterior. Indicadores no gráfico diário ainda sinalizam tendência de queda, exceto o CCI/Ma cruzamento. O gráfico de "30 minutos", com a forte recuperação no final do pregão deixou a maioria dos indicadores em tendência de alta, formando um "candle" semelhante a um "martelo" (cheio) de alta, no gráfico diário. Definição da principal tendência ainda dependente da tendência predominante de DJI. Suportes imediatos em 36.200, 35.600, 35.250 (fibo 50%), 34.500 e 33.900 pontos. Resistências em 36.550 (fibo 61,8%), 37.500, 38.700 e 40.400 pontos.

DJI...após 06/11...osciladores indicam reversão de tendência...


Forte queda, dando conrinuidade ao processo de realização de lucros, íniciado no pregão anterior. O gráfico diário sinaliza a continuidade da queda, mas o gráfico de "30 minutos" já indica possibilidade de reversão de tendência, pois o estocástico e o CCI/Ma cruzamento já sinalizam tendência de alta. Suportes imediatos em 8.695, 8.650, 8.580 e 8.520. Resistências imediatas em 8.740 (fibo de 38%), 8.900 (fibo de 50%), 9.090 (fibo de 62%) e 9.110 pontos.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Dow Jones tem maior queda em dois dias desde 1987

por Agência ESTADO
06 de Novembro de 2008 20:42

O mercado norte-americano de ações fechou em queda forte, com o índice Dow Jones acumulando baixa de 9,66% em dois dias - a maior em dois pregões desde a Segunda-Feira Negra de outubro de 1987 e o dia seguinte. O S&P-500, que havia subido 18% nos sete pregões até terça-feira, dia da eleição presidencial, perdeu 8% entre ontem e hoje.
O índice Dow Jones fechou em baixa de 443,48 pontos (4,85%), em 8.695,79 pontos. A mínima foi em 8.637,17 pontos e a máxima, 9.155,44 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 72,94 pontos (4,34%), em 1.608,70 pontos, com mínima em 1.603,87 pontos e máxima em 1.676,92 pontos. O S&P-500 caiu 47,89 pontos (5,03%), para fechar em 904,88 pontos, com mínima em 899,73 pontos e máxima em 952,40 pontos. O NYSE Composite caiu 344,77 pontos (5,73%), para 5.667,40 pontos.
O mercado reagiu aos dados do auxílio-desemprego nos Estados Unidos na semana passada, que fizeram crescer o pessimismo em relação aos dados do nível de emprego em outubro, que serão divulgados amanhã, e quanto à perspectiva da economia. Os informes de vendas das grandes redes varejistas norte-americanas também alimentaram o sentimento negativo quanto à economia. "Infelizmente, os fundamentos da economia de uma forma geral estão trazendo um vento contrário que será difícil superar", disse Jeffrey Pavlik, da Pavlik Capital Management.
Todas as 30 componentes do Dow Jones fecharam em queda. Entre os destaques negativos estão ações de setores diferentes como Alcoa (baixa de 13,05%), American Express (queda de 10,46%) e Intel (baixa de 7,90%). As ações da General Motors caíram 13,67% e as da Ford recuaram 5,26% - ambas deverão divulgar resultados do terceiro trimestre amanhã. As ações do setor de comércio varejista também caíram, em reação aos fracos informes de vendas de outubro: Wal-Mart caiu 1,18%, GAP apresentou queda de 2,96%, Macy's teve baixa de 3,78% e Ann Taylor Store recuou 25,71%.
No setor financeiro, as ações do Wells Fargo caíram 9,19%, depois de o banco informar que terá de vender ações para financiar a aquisição do Wachovia. No setor de tecnologia, as ações da indústria de semicondutores AMD tiveram queda de 10,70%, depois de a empresa dizer que vai demitir 500 funcionários. As da Amazon.com recuaram 9,16%, após rebaixamento de recomendação pelos analistas do Citigroup. Entre as empresas que divulgaram resultados, os destaques foram Cisco Systems (recuo de 2,59%), News Corp. (baixa de 16,31%) e Blackstone Group (queda de 12,21%). As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha em baixa de 3,77% e zera ganhos do mês

por Agência ESTADO
06 de Novembro de 2008 18:33


O tombo de mais de 3% hoje apagou qualquer vestígio de ganhos na Bovespa, que agora acumula, em novembro, desempenho negativo. A queda de hoje teve inspiração no mercado externo, onde uma onda de vendas se alastrou da Ásia para a Europa, Estados Unidos e levou junto o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira. Os números fracos da economia real que pipocam pelo mundo e os indícios de que o pior ainda não apareceu justificaram o comportamento do mercado.
O Ibovespa terminou o pregão em baixa de 3,77%, aos 36.361,91 pontos, depois de oscilar entre a mínima de 35.387 pontos (-6,35%) e a máxima de 37.786 pontos (estabilidade). Com o resultado de hoje, o índice passou a acumular queda em novembro, de 2,4%. No ano, o desempenho está negativo em 43,08%. O giro financeiro totalizou R$ 3,97 bilhões.
Segundo um experiente profissional de renda fixa de um banco doméstico, os investidores reagiram hoje aos indicadores ruins da economia real que vêm sendo conhecidos em todo o mundo. "Os dados já divulgados são fracos e tudo indica que eles ainda devem piorar nos próximos meses", comentou ao lembrar de alguns que saíram hoje.
No Japão, por exemplo, a montadora Toyota, que durante muito tempo foi considerada imune à queda das vendas de automóveis nos EUA, disse que seu lucro despencou quase 70% no último trimestre, para o pior nível pelo menos desde abril de 2002. A produtora chinesa de alumina e alumínio Chalco e a siderúrgica alemã Salzgitter anunciaram cortes de produção superiores a 30%. No Brasil, o setor automotivo informou que as vendas em outubro foram 11% menores do que em setembro - embora o patamar seja bastante elevado e ainda não se configure uma crise.
Com a recessão na esquina, o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE) cortaram suas taxas de juros. Mas enquanto o BCE seguiu o roteiro e reduziu a taxa em 0,50 ponto porcentual, para 3,25% ao ano, o BoE surpreendeu e anunciou 1,5 ponto porcentual de baixa, de 4,5% para 3% ao ano. Após o anúncio do BoE, as bolsas européias tiveram uma reação favorável, mas o fôlego não durou e os índices fecharam com quedas firmes: o de Londres caiu 5,7%, o de Paris cedeu 6,38% e o de Frankfurt recuou 6,84%.
Na releitura, os investidores interpretaram os cortes como sinal de que as condições da economia da região são piores do que se esperava. E a explicação, segundo Simon Ward, economista da New Star Asset Management, é a de que, embora uma ação drástica se justifique, "há risco de a munição acabar muito rapidamente". Isso vale principalmente para o corte agressivo do BoE.
Em Wall Street, os índices registravam quedas elevadas, refletindo a preocupação dos investidores após uma nova rodada de fracos indicadores: aumento no número de trabalhadores beneficiados pelo seguro-desemprego e declínio nas vendas de grande parte das empresas varejistas nos EUA. "O próximo passo para os mercados é determinar a duração e a profundidade da crise econômica. Os dados não precisam melhorar para provocar um rali, precisam apenas parar de piorar", disse Tony Crescenzi, estrategista de mercado de bônus do Miller Tabak & Co. Às 18h18, o Dow Jones caía 4,54%, o S&P, 4,61% e o Nasdaq, 3,65%.

Ações

No Brasil, a queda das bolsas norte-americanas, do petróleo e dos metais básicos prejudicou a bolsa, que além da baixa das ações que normalmente carregam o índice também sentiu a retração de papéis que sinalizam os efeitos na economia real da crise, como a construção civil. Três das quatro maiores quedas do Ibovespa hoje foram desse setor. Gafisa ON derreteu 19,09%, Cyrela ON perdeu 17,80% e Rossi Residencial recuou 8,75%. A queda dos papéis de maior peso no índice também não foi pequena: Petrobras PN caiu 5,57% e Vale PNA declinou

DJI...após 05/11...ainda em tendência de queda..


Forte queda, em típico processo de realização de lucros, após a sequência de altas íniciada na semana anterior. O gráfico diário sinaliza a continuidade da queda, mas o gráfico de "30 minutos" se encontra bem sobrevendido, indicando possibilidade de reversão de tendência. Suportes imediatos em 9.090 (fibo 62%), 8.990 e 8.900 (fibo de 50%). Resistências imediatas em 9.300 e 9.400 pontos.

IBOV...após 5/11...realização pode ainda continuar...


Forte queda com predomínio acentuado da pressão vendedora, formou "candle" tipo "marubozu cheio". Queda ocorrida por realização esperada após sequência de praticamente 6 pregões em alta. Indicadores no gráfico diário ainda sinalizam tendência de alta, exceto o IFR. No gráfico de "30 minutos", a forte realização deixou alguns indicadores "sobrevendidos" o que significa possibilidade (ainda que pequena) de reversão dessa tendência de queda, pelo menos na 1a parte do pregão. Tendência predominante ainda sintonizada com DJI, com próximos objetivos de queda em 37.100, 36.550 (fibo 61,8%) e 35.250 (fibo 50%). Resistências em 38.100, 38.400, 38.800 e 39.200 pontos.