por Agência ESTADO
18 de Dezembro de 2008 18:32
Depois de um pregão bastante volátil, a Bovespa novamente fechou em baixa, pressionada sobretudo pelas ações da Petrobras e Vale. O preço do petróleo, que ontem caiu 8%, hoje perdeu mais 9% e se abateu sobre as ações da estatal brasileira, que tiveram o maior giro do pregão. O mercado acionário de Nova York continuou como referência e, em queda hoje, contribuiu para o resultado negativo doméstico.
O Ibovespa, principal índice de ações brasileiro, terminou o dia em baixa de 1,03%, aos 39.536,27 pontos. Na mínima, o Ibovespa atingiu 38.995 pontos (-2,38%) e, na máxima, 40.498 pontos (+1,38%). No mês, acumula ganhos de 8,04%, e, no ano, perdas de 38,11%. O giro financeiro diminuiu à tarde e concluiu a sessão em R$ 3,724 bilhões.
A seis pregões de fechar 2008 (a partir de amanhã), poucos arriscam montar grandes posições nas carteiras. Assim, o que tem ocorrido é troca de papéis, hoje com venda de blue chips (ações de primeira linha). Passado o vencimento de opções sobre índice, ontem, aqueles que vinham segurando Petrobras e Vale para exercer suas opções (de compra ou venda) decidiram se desfazer das ações. Vale perdeu 4,92% na ação ON e 4,09% na PNA.
Petrobras, influenciada pelo petróleo, recuou 5,20% a ON e 3,49% a PN. Hoje, o petróleo caiu 9,59%, para US$ 36,22, na Bolsa Mercantil de Nova York. Esta foi a quinta sessão consecutiva de baixa, período no qual as perdas atingem 24,51%. Ontem, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) anunciou um corte de 2,2 milhões de barris por dia na produção, a partir de janeiro, mas isso não impediu que as cotações continuassem a cair, em razão, principalmente, do enfraquecimento da demanda decorrente da crise mundial.
Sobre o assunto, o Banco Central explicitou na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada nesta manhã, que há uma possibilidade de redução nos preços da gasolina. E, se efetivada, afeta diretamente Petrobras, que passaria a vender por um preço mais baixo. O documento também reforçou a expectativa de corte na taxa básica de juro a partir de janeiro e foi considerado mais suave do que o inicialmente esperado.
O setor siderúrgico também teve destaque hoje, com algumas notícias movimentando o segmento: a CSN anunciou que a venda de 40% da Namisa está prestes a ser concluída; a Usiminas anunciou a compra da fabricante de tubos Zamprogna; e a Associação Mundial de Aço informou que a produção mundial de aço bruto caiu 19% em novembro na comparação com igual mês de 2007. CSN ON subiu 1,78% e Usiminas PNA ganhou 0,35%.
Nos Estados Unidos, as bolsas tiveram uma sessão volátil, acentuada pelo desempenho do petróleo e pelo comportamento dos papéis das montadoras. Enquanto aguardam um pacote de ajuda do governo, a General Motors e a Chrysler reabriram as negociações de fusão. Às 18h15, o Dow Jones caía 2,32%, o S&P, 1,94%, e o Nasdaq, 1,78%.
A intenção deste Blog é o de trazer informações sobre os mercados acionários e seus principais ativos. Esse espaço será utilizado para divulgar análises que fundamentem tendências de curto e médio prazos do Ibovespa, índices de mercados e comodities. Espero que o blog possa contribuir para a interpretação das tendências dos mercados,principalmente em momentos de maior volatilidade e incertezas.
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
INDG09...após 17/12...suportes e resistências

A nova série (G09)com vencimento em 18/02/09, marcou presença no dia do vencimento da série Z08, oscilando entre a máxima de 41.350 e a mínima nos 40.050 (quase ao final do pregão). A forte recuperação na última meia-hora fechando nos 40.650 formou um martelo intraday de alta, no gráfico de 30 minutos, mostrando que o rompimento dos 41 mil pontos novamente poderá levar o índice a testar objetivos de alta em 41.350, 41.950 e 42.100 pontos
Os suportes imediatos estão em 40.550, 40.200, 40.050 e 39.700 pontos.
As resistências imediatas estão em 41.000, 41.350, 41.700, 41.950, 42.100 e 42.500 pontos.
IBOV...após 17/12...suportes e resistências

O IBOVESPA está em um sub-canal de alta, tentando confirmar o rompimento em seu topo, nos 40 mil pontos. Acima desse topo o IBOV poderá buscar seus objetivos de alta em 40.770, 41.600 e 42.760 pontos. Abaixo dos 39 mil pontos poderá levar o IBOV a buscar sustentação nos 38.300/37 mil pontos.
Os suportes imediatos estão em 39.750, 39.120, 38.320 e 37.000 pontos.
As resistências e os próximos objetivos de alta estão em 40.360, 40.500, 40.770, 41.600, 42.760, 43.750 e 45.960 pontos.
DJI...após 17/12...suportes e resistências

DJI se mantém ainda em um canal de congestão entre os 8.500 e os 9 mil pontos. A ruptura da resistência do topo desse canal poderá levar DJI aos 9.200/9.400 pontos.
A perda do suporte inferior poderá levar DJI a testar novamente os 8.300/8.100 pontos.
As resistências imediatas se encontram em 8.940, 8.965, 9.020 e 9.070 pontos.
Os suportes imediatos estão em 8.780, 8.640, 8.570 e 8.500 pontos.
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Euforia com o Fed se evapora e Bolsa de NY recua
por Agência ESTADO
17 de Dezembro de 2008 20:04
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com a evaporação da euforia que se seguiu à redução sem precedentes das taxas de juro pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), nesta terça-feira. As ações do setor financeiro, que haviam subido fortemente ontem, em reação à decisão do Fed, caíram refletindo o sentimento de que a nova política da autoridade monetária é uma indicação de que a gravidade da situação da economia é maior do que se temia.
O índice Dow Jones fechou em queda de 99,80 pontos, ou 1,12%, em 8.824,34 pontos. A mínima foi em 8.778,07 pontos e a máxima em 8.961,07 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 10,58 pontos, ou 0,67%, em 1.579,31 pontos. O S&P-500 caiu 8,76 pontos, ou 0,96%, para fechar em 904,42 pontos.
As ações do setor de energia caíram, em dia de baixa dos preços do petróleo, apesar de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ter anunciado um corte na produção. As do setor de tecnologia também caíram, depois de a Apple anunciar que seu presidente, Steve Jobs, não vai participar da exposição MacWorld de 2009, fazendo ressurgirem as especulações sobre seu estado de saúde. As ações da Apple caíram 6,57%.
As ações do Morgan Stanley subiram 2,29%, apesar de a instituição ter anunciado um prejuízo líquido de US$ 2,3 bilhões no terceiro trimestre; outras ações do setor financeiro caíram, entre elas Citigroup (-4,86%) e Bank of America (-3,18%). No setor de energia, as ações da ExxonMobil caíram 2,50% e as da Chevron recuaram 2,77%. As informações são da Dow Jones.
17 de Dezembro de 2008 20:04
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, com a evaporação da euforia que se seguiu à redução sem precedentes das taxas de juro pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), nesta terça-feira. As ações do setor financeiro, que haviam subido fortemente ontem, em reação à decisão do Fed, caíram refletindo o sentimento de que a nova política da autoridade monetária é uma indicação de que a gravidade da situação da economia é maior do que se temia.
O índice Dow Jones fechou em queda de 99,80 pontos, ou 1,12%, em 8.824,34 pontos. A mínima foi em 8.778,07 pontos e a máxima em 8.961,07 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 10,58 pontos, ou 0,67%, em 1.579,31 pontos. O S&P-500 caiu 8,76 pontos, ou 0,96%, para fechar em 904,42 pontos.
As ações do setor de energia caíram, em dia de baixa dos preços do petróleo, apesar de a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) ter anunciado um corte na produção. As do setor de tecnologia também caíram, depois de a Apple anunciar que seu presidente, Steve Jobs, não vai participar da exposição MacWorld de 2009, fazendo ressurgirem as especulações sobre seu estado de saúde. As ações da Apple caíram 6,57%.
As ações do Morgan Stanley subiram 2,29%, apesar de a instituição ter anunciado um prejuízo líquido de US$ 2,3 bilhões no terceiro trimestre; outras ações do setor financeiro caíram, entre elas Citigroup (-4,86%) e Bank of America (-3,18%). No setor de energia, as ações da ExxonMobil caíram 2,50% e as da Chevron recuaram 2,77%. As informações são da Dow Jones.
Após sessão volátil, Bolsa fecha em baixa de 0,12%
por Agência ESTADO
17 de Dezembro de 2008 18:37
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma sessão bastante volátil hoje, dia de vencimento de opções sobre o índice Bovespa. O comportamento negativo dos negócios em Wall Street pesou sobre o mercado local, que acabou fechando em baixa, apesar dos ganhos das ações da Petrobras e da Vale.
No fim do pregão, o Ibovespa recuou 0,12%, a 39.947,43 pontos, após oscilar entre a mínima de 2,18%, a 39.121 pontos, e a máxima acima dos 40 mil pontos, em alta de 0,92%, a 40.361 pontos. No mês, a Bolsa acumula ganhos de 9,16% e, no ano, perdas de 37,47%. O volume financeiro totalizou R$ 9,105 bilhões, engordado pelo exercício de opções, que movimentou cerca de R$ 2 bilhões.
Nos Estados Unidos, os índices de ações norte-americanos operam em baixa, também depois de muita oscilação entre os terrenos positivo e negativo. Lá fora, os investidores revisaram a euforia pós-corte de juro e mudança de política monetária anunciada ontem pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Hoje, a interpretação corrente era a de que a autoridade monetária foi agressiva nas medidas justamente porque a situação é grave.
A releitura, entretanto, não resultou em perdas elevadas, apesar das notícias negativas desta quarta-feira - balanço ruim do banco norte-americano Morgan Stanley e demissões na fabricante de bens de consumo Newell Rubbermaid e na companhia de armazenagem de dados digitais Western Digital.
Na avaliação do gestor-gerente de renda variável da Infinity Asset, George Sanders, os investidores estão, agora, na expectativa de outras medidas nos Estados Unidos, por exemplo, para as montadoras e mutuários. "E, com isso, eles acabam segurando papéis", comentou.
Ações
Hoje, as ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da Petrobras fecharam em alta de 2,74% e 2,31%, respectivamente, assim como os papéis PN classe A (PNA) da Vale, que subiram 1,77%, influenciadas pelo vencimento do índice futuro da Bovespa. A Vale informou hoje que vai conceder férias coletivas para 563 funcionários da empresa em dois portos.
Já a Petrobras ignorou a queda de mais de 8% do petróleo em Nova York, a US$ 40,06 o barril. Hoje, o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou aumento dos estoques no país. Nem mesmo o corte na produção anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), de 2,2 milhões de barris por dia a partir de janeiro do ano que vem, conseguiu puxar as cotações da matéria-prima (commodity) no mercado internacional.
17 de Dezembro de 2008 18:37
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve uma sessão bastante volátil hoje, dia de vencimento de opções sobre o índice Bovespa. O comportamento negativo dos negócios em Wall Street pesou sobre o mercado local, que acabou fechando em baixa, apesar dos ganhos das ações da Petrobras e da Vale.
No fim do pregão, o Ibovespa recuou 0,12%, a 39.947,43 pontos, após oscilar entre a mínima de 2,18%, a 39.121 pontos, e a máxima acima dos 40 mil pontos, em alta de 0,92%, a 40.361 pontos. No mês, a Bolsa acumula ganhos de 9,16% e, no ano, perdas de 37,47%. O volume financeiro totalizou R$ 9,105 bilhões, engordado pelo exercício de opções, que movimentou cerca de R$ 2 bilhões.
Nos Estados Unidos, os índices de ações norte-americanos operam em baixa, também depois de muita oscilação entre os terrenos positivo e negativo. Lá fora, os investidores revisaram a euforia pós-corte de juro e mudança de política monetária anunciada ontem pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA). Hoje, a interpretação corrente era a de que a autoridade monetária foi agressiva nas medidas justamente porque a situação é grave.
A releitura, entretanto, não resultou em perdas elevadas, apesar das notícias negativas desta quarta-feira - balanço ruim do banco norte-americano Morgan Stanley e demissões na fabricante de bens de consumo Newell Rubbermaid e na companhia de armazenagem de dados digitais Western Digital.
Na avaliação do gestor-gerente de renda variável da Infinity Asset, George Sanders, os investidores estão, agora, na expectativa de outras medidas nos Estados Unidos, por exemplo, para as montadoras e mutuários. "E, com isso, eles acabam segurando papéis", comentou.
Ações
Hoje, as ações ordinárias (ON) e preferenciais (PN) da Petrobras fecharam em alta de 2,74% e 2,31%, respectivamente, assim como os papéis PN classe A (PNA) da Vale, que subiram 1,77%, influenciadas pelo vencimento do índice futuro da Bovespa. A Vale informou hoje que vai conceder férias coletivas para 563 funcionários da empresa em dois portos.
Já a Petrobras ignorou a queda de mais de 8% do petróleo em Nova York, a US$ 40,06 o barril. Hoje, o Departamento de Energia dos Estados Unidos (DOE) anunciou aumento dos estoques no país. Nem mesmo o corte na produção anunciado pela Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), de 2,2 milhões de barris por dia a partir de janeiro do ano que vem, conseguiu puxar as cotações da matéria-prima (commodity) no mercado internacional.
INDZ08...após 16/12..suportes e resistências
IBOV...após 16/12;;;suportes e resistências
DJI...após 16/12...suportes e resistências
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Confiante nas decisões do Fed, NY fecha em alta
por Agência ESTADO
16 de Dezembro de 2008 20:37
O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, liderada pelas ações das grandes empresas do setor financeiro. O índice S&P-500 fechou no nível mais alto desde 10 de novembro. As ações ligadas ao setor de consumo também subiram, refletindo a esperança de que as decisões anunciadas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) sejam eficazes para que o país saia rapidamente da recessão.
O índice Dow Jones fechou em alta de 359,61 pontos (4,20%), em 8.924,14 pontos. O Nasdaq registrou alta de 81,55 pontos (5,41%), em 1.589,89 pontos. O S&P-500 subiu 44,61 pontos (5,14%), para fechar em 913,18 pontos. O NYSE Composite avançou 307,07 pontos (5,59%), para 5.804,97 pontos.
A taxa dos Fed Funds, que orienta o crédito interbancário no overnight, foi reduzida de 1% para uma faixa entre 0% e 0,25%, nível mais baixo desde que o Fed começou a publicar a meta dos Fed Funds, em 1990 (na verdade, levando em conta os instrumentos anteriores de política monetária do Fed, a taxa básica foi reduzida ao nível mais baixo desde pelo menos 1954).
O Fed também anunciou que manterá os juros baixos por algum tempo e abriu um novo leque de ferramentas de sua política, destacando que vai focalizar o estímulo à recuperação econômica "por meio de operações no mercado aberto e outras medidas que sustentem o tamanho do balanço patrimonial do Federal Reserve num nível alto".
Além das compras de títulos da dívida das agências de crédito hipotecário e de títulos lastreados em hipotecas, o Fed sinalizou que poderá passar a comprar títulos do Tesouro e, curiosamente, também aproveitou o comunicado para dizer que a Linha de Empréstimos de Títulos Lastreados em Ativos a Termo (Talf, na sigla em inglês), que havia sido anunciado em 25 de novembro, começará a operar no início de 2009.
As ações do Goldman Sachs subiram 14,35%, apesar de a instituição ter publicado seu primeiro prejuízo trimestral desde que abriu o capital, em 1999. Outras ações do setor financeiro também tiveram altas fortes (Citigroup subiu 11,22%, Bank of America avançou 7,02% e JPMorgan Chase teve alta de 12,99%). A expectativa de que as decisões do Fed conduzam a uma recuperação econômica beneficiou ações de vários setores, como Boeing (alta de 8,16%), Intel (alta de 7,20%) e General Electric (alta de 5,72%). As informações são da Dow Jones.
16 de Dezembro de 2008 20:37
O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte, liderada pelas ações das grandes empresas do setor financeiro. O índice S&P-500 fechou no nível mais alto desde 10 de novembro. As ações ligadas ao setor de consumo também subiram, refletindo a esperança de que as decisões anunciadas pelo Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) sejam eficazes para que o país saia rapidamente da recessão.
O índice Dow Jones fechou em alta de 359,61 pontos (4,20%), em 8.924,14 pontos. O Nasdaq registrou alta de 81,55 pontos (5,41%), em 1.589,89 pontos. O S&P-500 subiu 44,61 pontos (5,14%), para fechar em 913,18 pontos. O NYSE Composite avançou 307,07 pontos (5,59%), para 5.804,97 pontos.
A taxa dos Fed Funds, que orienta o crédito interbancário no overnight, foi reduzida de 1% para uma faixa entre 0% e 0,25%, nível mais baixo desde que o Fed começou a publicar a meta dos Fed Funds, em 1990 (na verdade, levando em conta os instrumentos anteriores de política monetária do Fed, a taxa básica foi reduzida ao nível mais baixo desde pelo menos 1954).
O Fed também anunciou que manterá os juros baixos por algum tempo e abriu um novo leque de ferramentas de sua política, destacando que vai focalizar o estímulo à recuperação econômica "por meio de operações no mercado aberto e outras medidas que sustentem o tamanho do balanço patrimonial do Federal Reserve num nível alto".
Além das compras de títulos da dívida das agências de crédito hipotecário e de títulos lastreados em hipotecas, o Fed sinalizou que poderá passar a comprar títulos do Tesouro e, curiosamente, também aproveitou o comunicado para dizer que a Linha de Empréstimos de Títulos Lastreados em Ativos a Termo (Talf, na sigla em inglês), que havia sido anunciado em 25 de novembro, começará a operar no início de 2009.
As ações do Goldman Sachs subiram 14,35%, apesar de a instituição ter publicado seu primeiro prejuízo trimestral desde que abriu o capital, em 1999. Outras ações do setor financeiro também tiveram altas fortes (Citigroup subiu 11,22%, Bank of America avançou 7,02% e JPMorgan Chase teve alta de 12,99%). A expectativa de que as decisões do Fed conduzam a uma recuperação econômica beneficiou ações de vários setores, como Boeing (alta de 8,16%), Intel (alta de 7,20%) e General Electric (alta de 5,72%). As informações são da Dow Jones.
Fed faz Ibovespa fechar com elevação de 4,37%
por Agência ESTADO
16 de Dezembro de 2008 18:31
A inesperada decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) ao cortar a taxa básica de juros acima do previsto nas apostas majoritárias do mercado e também mudar a política monetária americana acabou estimulando o mercado financeiro. Logo após o anúncio, os índices acionários aumentaram os ganhos e a Bovespa ultrapassou os 4% de alta, sem, entretanto, romper a barreira dos 40 mil pontos - embora tenha chegado bem perto.
O Ibovespa, principal índice, terminou o dia em elevação de 4,37%, 39.993,46 pontos, na máxima do pregão. Na mínima, atingiu 38.324 pontos (+0,01%). No mês, acumula ganhos de 9,29%, mas, no ano, tem perdas de 37,40%. O giro financeiro foi mais fraco hoje ao totalizar R$ 3,423 bilhões.
Com um ligeiro atraso, pouco habitual em seus anúncios, o Federal Reserve superou as estimativas de um corte de 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros. Surpreendeu ao anunciar que o afrouxamento quantitativo (emissão de moeda) substitui, a partir de agora, a taxa básica de juros como instrumento primordial da política monetária do banco central.
Em números, o Fed anunciou uma redução de até um ponto porcentual, o que significa que a taxa básica de juros pode ser zero. A taxa, que até hoje estava em 1% ao ano, foi reduzida para uma banda entre zero e 0,25%, a mais baixa desde que o Fed começou a publicar a meta em 1990. A taxa de redesconto, pela qual empresta diretamente aos bancos, foi cortada de 1,25% para 0,5%.
O BC norte-americano também sinalizou que vai manter as taxas "excepcionalmente baixas" por algum tempo em meio ao rápido desaparecimento das pressões inflacionárias. "O Federal Reserve vai empregar todas as ferramentas disponíveis para promover a retomada do crescimento econômico sustentável e para preservar a estabilidade dos preços", diz o comunicado divulgado nesta tarde.
Pouco antes, o texto ainda justificava que as "condições do mercado de mão-de-obra se deterioraram e os dados disponíveis indicam que os gastos do consumidor, os investimentos das empresas e a produção industrial declinaram. (...) De uma maneira geral, a perspectiva para a atividade econômica enfraqueceu ainda mais". Com as mudanças, as bolsas passaram a ampliar os ganhos. Em Nova York, às 18h19 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 4,01%, o S&P, 4,60%, e o Nasdaq, 4,70%.
A expectativa com o Fed já guiou os negócios nas bolsas ao redor do mundo durante toda a sessão, sendo que, na Bovespa, o vencimento de índice futuro amanhã também esteve presente, principalmente no comportamento de Vale e Petrobras.
O petróleo em alta pela manhã também ajudou Petrobras, mas, à tarde, a cotação virou para baixo e fechou no vermelho, a US$ 43,60 por barril (queda de 2,04% na Bolsa Mercantil de Nova York). Amanhã, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decide sobre um corte na produção. As ações da Petrobras resistiram ao petróleo e subiram 3,96% as ON e 3,93% as PN. Vale avançou mais: 5,32% a ON e 4,89% a PNA. Apenas cinco papéis da cesta do Ibovespa (composta por 66 diferentes ações) terminaram o pregão em baixa.
Em tempo: hoje a Bolsa divulgou a segunda prévia da carteira teórica do Ibovespa que vai vigorar no início de 2009. As ações da Petrobras aumentaram sua participação e, agora, a PN tem 16,710% e a ON, 3,055%. Vale PNA tem peso de 11,950% e a ON, de 3,245%.
16 de Dezembro de 2008 18:31
A inesperada decisão do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) ao cortar a taxa básica de juros acima do previsto nas apostas majoritárias do mercado e também mudar a política monetária americana acabou estimulando o mercado financeiro. Logo após o anúncio, os índices acionários aumentaram os ganhos e a Bovespa ultrapassou os 4% de alta, sem, entretanto, romper a barreira dos 40 mil pontos - embora tenha chegado bem perto.
O Ibovespa, principal índice, terminou o dia em elevação de 4,37%, 39.993,46 pontos, na máxima do pregão. Na mínima, atingiu 38.324 pontos (+0,01%). No mês, acumula ganhos de 9,29%, mas, no ano, tem perdas de 37,40%. O giro financeiro foi mais fraco hoje ao totalizar R$ 3,423 bilhões.
Com um ligeiro atraso, pouco habitual em seus anúncios, o Federal Reserve superou as estimativas de um corte de 0,50 ponto porcentual na taxa básica de juros. Surpreendeu ao anunciar que o afrouxamento quantitativo (emissão de moeda) substitui, a partir de agora, a taxa básica de juros como instrumento primordial da política monetária do banco central.
Em números, o Fed anunciou uma redução de até um ponto porcentual, o que significa que a taxa básica de juros pode ser zero. A taxa, que até hoje estava em 1% ao ano, foi reduzida para uma banda entre zero e 0,25%, a mais baixa desde que o Fed começou a publicar a meta em 1990. A taxa de redesconto, pela qual empresta diretamente aos bancos, foi cortada de 1,25% para 0,5%.
O BC norte-americano também sinalizou que vai manter as taxas "excepcionalmente baixas" por algum tempo em meio ao rápido desaparecimento das pressões inflacionárias. "O Federal Reserve vai empregar todas as ferramentas disponíveis para promover a retomada do crescimento econômico sustentável e para preservar a estabilidade dos preços", diz o comunicado divulgado nesta tarde.
Pouco antes, o texto ainda justificava que as "condições do mercado de mão-de-obra se deterioraram e os dados disponíveis indicam que os gastos do consumidor, os investimentos das empresas e a produção industrial declinaram. (...) De uma maneira geral, a perspectiva para a atividade econômica enfraqueceu ainda mais". Com as mudanças, as bolsas passaram a ampliar os ganhos. Em Nova York, às 18h19 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 4,01%, o S&P, 4,60%, e o Nasdaq, 4,70%.
A expectativa com o Fed já guiou os negócios nas bolsas ao redor do mundo durante toda a sessão, sendo que, na Bovespa, o vencimento de índice futuro amanhã também esteve presente, principalmente no comportamento de Vale e Petrobras.
O petróleo em alta pela manhã também ajudou Petrobras, mas, à tarde, a cotação virou para baixo e fechou no vermelho, a US$ 43,60 por barril (queda de 2,04% na Bolsa Mercantil de Nova York). Amanhã, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) decide sobre um corte na produção. As ações da Petrobras resistiram ao petróleo e subiram 3,96% as ON e 3,93% as PN. Vale avançou mais: 5,32% a ON e 4,89% a PNA. Apenas cinco papéis da cesta do Ibovespa (composta por 66 diferentes ações) terminaram o pregão em baixa.
Em tempo: hoje a Bolsa divulgou a segunda prévia da carteira teórica do Ibovespa que vai vigorar no início de 2009. As ações da Petrobras aumentaram sua participação e, agora, a PN tem 16,710% e a ON, 3,055%. Vale PNA tem peso de 11,950% e a ON, de 3,245%.
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
WINZ08...após 15/12...suportes e resistências
IBOV...após 15/12...suportes e resistências
DJI...após 15/12...suportes e resistências
Bolsa de NY fecha em queda com incerteza sobre Fed
por Agência ESTADO
15 de Dezembro de 2008 20:25
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, em dia de expectativa em relação à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e ao informe de resultados do Goldman Sachs, ambos amanhã. Rebaixamentos de recomendação para JPMorgan Chase e Apple também pesaram no sentimento do mercado, assim como a incerteza sobre o alcance das perdas provocadas pelas operações ilegais de "pirâmide" atribuídas a Bernard Madoff, ex-chairman da Nasdaq Stock Markets, preso na semana passada.
O índice Dow Jones fechou em queda de 65,15 pontos (0,75%), em 8.564,53 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 32,38 pontos (2,10%), em 1.508,34 pontos. O S&P-500 caiu 11,16 pontos (1,27%), para fechar em 868,57 pontos. O NYSE Composite caiu 46,06 pontos (0,83%), para 5.497,90 pontos.
"De uma maneira geral, precisamos assegurar que as ações financeiras se estabilizem, porque isso seria um dos indicadores de que a economia vai se recuperar. Ninguém quer surpresas neste momento", afirmou Quincy Crosby, estrategista-chefe da Hartford Financial.
No setor financeiro, as ações do JPMorgan Chase caíram 7,47%, após rebaixamento de recomendação pelos analistas do Merrill Lynch; as do Goldman Sachs, que divulga resultados amanhã, caíram 1,89% e as do Morgan Stanley, cujo balanço está previsto para quarta-feira, recuaram 1,52%. Outros destaques no setor foram Bank of America (queda de 5,49%) e Citigroup (baixa de 3,90%).
No setor de tecnologia, as ações da Apple caíram 3,58%, após rebaixamento de recomendação pelo Goldman Sachs; as da Hewlett-Packard recuaram 3,20%. No setor automotivo, as ações da general Motors subiram 3,55% e as da Ford avançaram 4,61%, depois de o presidente dos EUA, George W. Bush, dizer que o plano de ajuda às montadoras sairá logo. As informações são da Dow Jones.
15 de Dezembro de 2008 20:25
O mercado norte-americano de ações fechou em queda, em dia de expectativa em relação à decisão de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central dos Estados Unidos) e ao informe de resultados do Goldman Sachs, ambos amanhã. Rebaixamentos de recomendação para JPMorgan Chase e Apple também pesaram no sentimento do mercado, assim como a incerteza sobre o alcance das perdas provocadas pelas operações ilegais de "pirâmide" atribuídas a Bernard Madoff, ex-chairman da Nasdaq Stock Markets, preso na semana passada.
O índice Dow Jones fechou em queda de 65,15 pontos (0,75%), em 8.564,53 pontos. O Nasdaq fechou em baixa de 32,38 pontos (2,10%), em 1.508,34 pontos. O S&P-500 caiu 11,16 pontos (1,27%), para fechar em 868,57 pontos. O NYSE Composite caiu 46,06 pontos (0,83%), para 5.497,90 pontos.
"De uma maneira geral, precisamos assegurar que as ações financeiras se estabilizem, porque isso seria um dos indicadores de que a economia vai se recuperar. Ninguém quer surpresas neste momento", afirmou Quincy Crosby, estrategista-chefe da Hartford Financial.
No setor financeiro, as ações do JPMorgan Chase caíram 7,47%, após rebaixamento de recomendação pelos analistas do Merrill Lynch; as do Goldman Sachs, que divulga resultados amanhã, caíram 1,89% e as do Morgan Stanley, cujo balanço está previsto para quarta-feira, recuaram 1,52%. Outros destaques no setor foram Bank of America (queda de 5,49%) e Citigroup (baixa de 3,90%).
No setor de tecnologia, as ações da Apple caíram 3,58%, após rebaixamento de recomendação pelo Goldman Sachs; as da Hewlett-Packard recuaram 3,20%. No setor automotivo, as ações da general Motors subiram 3,55% e as da Ford avançaram 4,61%, depois de o presidente dos EUA, George W. Bush, dizer que o plano de ajuda às montadoras sairá logo. As informações são da Dow Jones.
Após exercício de opções, Bolsa segue NY e cai
por Agência ESTADO
15 de Dezembro de 2008 18:40
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) viveu dois pregões distintos nesta segunda-feira, que abriu a última semana completa de 2008. Pela manhã, o vencimento de opções sobre ações levou o índice para cima, sustentado pelo desempenho de Vale e Petrobras. À tarde, passado o exercício, a Bolsa oscilou ao sabor de Wall Street, o que significou sinal vermelho, apesar de as ações de primeira linha (blue chips) continuarem em alta - exceção para a ação preferencial classe A (PNA) da Vale, que virou no fim da sessão.
O Ibovespa recuou 2,68%, e fechou na mínima do dia, a 38.320,19 pontos. Na máxima, subiu 0,92% e atingiu 39.735 pontos. Em dezembro, o índice acumula ganhos de 4,71%, mas tem perdas de 40,02% em 2008. O giro financeiro totalizou R$ 5,168 bilhões, dos quais R$ 1,548 bilhão referente ao vencimento de opções sobre ações.
Pela manhã, o exercício das opções levou os investidores a 'puxarem' para cima as ações de Petrobras e da Vale, já que os comprados estavam mais fortes neste vencimento. Mas findo o movimento, logo no início da tarde, o desempenho das bolsas nos Estados Unidos voltaram a guiar os negócios por aqui, e o índice passou a recuar sob influência, principalmente, de bancos e siderúrgicas. As blue chips resistiram às perdas e mantiveram os ganhos, apesar de oscilarem muito entre altas e baixas durante a tarde.
No fim da sessão, Vale PNA acabou virando e fechou na mínima do dia, em baixa de 1,32%. A ação ordinária (ON) subiu 0,64%. Hoje, o diretor de diretor de Relações com Investidores da Vale, Fábio Barbosa, afirmou que as perspectivas para o setor de mineração seguem positivas no longo prazo, apesar da atual retração do mercado.
Petrobras ON fechou com elevação de 0,54% e PN, de 1,33%. As ações contaram, em boa parte da sessão, com a pressão da alta do preço do petróleo no mercado internacional. No meio da tarde, entretanto, a matéria-prima (commodity) virou para baixo, e fechou em queda de 3,82% a US$ 44,51 o barril, mas as ações da estatal petrolífera não acompanharam a baixa.
Cenário externo
Nos Estados Unidos, novos indicadores econômicos fracos pressionaram as ações hoje, mas o destaque da sessão foi a notícia sobre a fraude de US$ 50 bilhões de um dos mais renomados gestores de fundos de Wall Street, o ex-presidente da Bolsa eletrônica Nasdaq, Bernard Madoff, cujas vítimas da fraude começaram a aparecer no fim de semana.
Vários gigantes anunciaram suas perdas com o esquema de pirâmide montado por Madoff: a do banco espanhol Santander, por exemplo, supera US$ 3 bilhões; a da japonesa Nomura é de US$ 302 milhões, a do BNP Paribas, de quase US$ 500 milhões, e o HSBC pode ter uma exposição de até US$ 1 bilhão.
A notícia ganhou amplitude dada a fragilidade do mercado diante da crise e em meio a indicadores que não cessam em trazer números débeis apesar dos inúmeros pacotes e medidas de ajuda divulgados no mundo todo. Só para citar os Estados Unidos, dos índices divulgados hoje, foi conhecida a queda de 0,6% da produção industrial em novembro na comparação com outubro nos EUA e que o índice sobre atividade industrial na região de Nova York atingiu mínima histórica em dezembro, a -25,76.
Amanhã, em mais uma tentativa para minimizar os efeitos da crise numa economia que já está em recessão, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) anuncia a atualização da sua taxa básica de juros, hoje em 1% ao ano. A aposta majoritária dos especialistas é de que o BC norte-americano corte a taxa para 0,50% ao ano, mas há quem aposte em um corte maior, para 0,25% ao ano.
15 de Dezembro de 2008 18:40
A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) viveu dois pregões distintos nesta segunda-feira, que abriu a última semana completa de 2008. Pela manhã, o vencimento de opções sobre ações levou o índice para cima, sustentado pelo desempenho de Vale e Petrobras. À tarde, passado o exercício, a Bolsa oscilou ao sabor de Wall Street, o que significou sinal vermelho, apesar de as ações de primeira linha (blue chips) continuarem em alta - exceção para a ação preferencial classe A (PNA) da Vale, que virou no fim da sessão.
O Ibovespa recuou 2,68%, e fechou na mínima do dia, a 38.320,19 pontos. Na máxima, subiu 0,92% e atingiu 39.735 pontos. Em dezembro, o índice acumula ganhos de 4,71%, mas tem perdas de 40,02% em 2008. O giro financeiro totalizou R$ 5,168 bilhões, dos quais R$ 1,548 bilhão referente ao vencimento de opções sobre ações.
Pela manhã, o exercício das opções levou os investidores a 'puxarem' para cima as ações de Petrobras e da Vale, já que os comprados estavam mais fortes neste vencimento. Mas findo o movimento, logo no início da tarde, o desempenho das bolsas nos Estados Unidos voltaram a guiar os negócios por aqui, e o índice passou a recuar sob influência, principalmente, de bancos e siderúrgicas. As blue chips resistiram às perdas e mantiveram os ganhos, apesar de oscilarem muito entre altas e baixas durante a tarde.
No fim da sessão, Vale PNA acabou virando e fechou na mínima do dia, em baixa de 1,32%. A ação ordinária (ON) subiu 0,64%. Hoje, o diretor de diretor de Relações com Investidores da Vale, Fábio Barbosa, afirmou que as perspectivas para o setor de mineração seguem positivas no longo prazo, apesar da atual retração do mercado.
Petrobras ON fechou com elevação de 0,54% e PN, de 1,33%. As ações contaram, em boa parte da sessão, com a pressão da alta do preço do petróleo no mercado internacional. No meio da tarde, entretanto, a matéria-prima (commodity) virou para baixo, e fechou em queda de 3,82% a US$ 44,51 o barril, mas as ações da estatal petrolífera não acompanharam a baixa.
Cenário externo
Nos Estados Unidos, novos indicadores econômicos fracos pressionaram as ações hoje, mas o destaque da sessão foi a notícia sobre a fraude de US$ 50 bilhões de um dos mais renomados gestores de fundos de Wall Street, o ex-presidente da Bolsa eletrônica Nasdaq, Bernard Madoff, cujas vítimas da fraude começaram a aparecer no fim de semana.
Vários gigantes anunciaram suas perdas com o esquema de pirâmide montado por Madoff: a do banco espanhol Santander, por exemplo, supera US$ 3 bilhões; a da japonesa Nomura é de US$ 302 milhões, a do BNP Paribas, de quase US$ 500 milhões, e o HSBC pode ter uma exposição de até US$ 1 bilhão.
A notícia ganhou amplitude dada a fragilidade do mercado diante da crise e em meio a indicadores que não cessam em trazer números débeis apesar dos inúmeros pacotes e medidas de ajuda divulgados no mundo todo. Só para citar os Estados Unidos, dos índices divulgados hoje, foi conhecida a queda de 0,6% da produção industrial em novembro na comparação com outubro nos EUA e que o índice sobre atividade industrial na região de Nova York atingiu mínima histórica em dezembro, a -25,76.
Amanhã, em mais uma tentativa para minimizar os efeitos da crise numa economia que já está em recessão, o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) anuncia a atualização da sua taxa básica de juros, hoje em 1% ao ano. A aposta majoritária dos especialistas é de que o BC norte-americano corte a taxa para 0,50% ao ano, mas há quem aposte em um corte maior, para 0,25% ao ano.
INDZ08...após 12/12...suportes e resistências
IBOV...suportes e resistências para a 3a semana de dezembro

Rompeu acima da congestão que se encontrava entre os 34 mil e 36 mil pontos e agora mantendo-se acima de 38 mil pontos, poderá buscar 40/41 mil pontos. Abaixo de 34 mil pontos, retornará aos 32 mil pontos.
Os suportes semanais imediatos estão em 37.500, 36.600, 35.350 e 32.400 pontos.
As resistências semanais imediatas estão em 39.700, 40.400, 41.000 e 42.800 pontos.
domingo, 14 de dezembro de 2008
COMMODITIES...perspectivas para a 3a semana de dezembro

Fonte: Bloomberg
Situação em 05/12
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 807.70 -37.37 830.07 830.16 805.92
S&P GSCI 318.00 -16.18 333.20 336.30 317.13
RJ/CRB Commodity 208.60 -9.39 217.79 217.99 208.58
Rogers Intl 2334.34 -98.00 2427.76 2433.43 2317.71
Situação em 12/12
INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW TIME
UBS BLOOMBERG CMCI 866.11 -13.40 853.16 879.24 840.52
S&P GSCI 356.56 -6.76 353.61 361.59 342.15
RJ/CRB Commodity 226.96 -3.87 230.27 230.30 222.96
Variação semanal 12/12 a 05/12
INDICE Fechamento (12/12) Fechamento(05/12) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 866.11 807.70 +7,23%
S&P GSCI 356.56 318.00 +12,2%
RJ/CRB Commodity 226.96 208.60 +8,80%
Análise:
O mercado de commodities ainda com muita volatilidade, recuperou boa parte das perdas, de 15% ocorrida na primeira semana de dezembro, ao aumentar em média 9,40% nessa segunda semana, considerando-se a evolução de preços dos 3 principais índices conforme acima. A reversão ocorrida nessa semana, decorre principalmente da vontade política do governo americano, em tentar salvar centena de milhares de empregos das montadoras GM, Crysler e Ford, à beira de uma colapso financeiro, além de anunciar um pacote de investimentos públicos em obras de infra-estrutura, já no início de 2009. Com isso o barril de petróleo, após atingir no final da sexta-feira anterior, o patamar dos U$ 40,00 recuperou boa parte dessas perdas, ao fechar acima dos US 46,00/barril. A tendência para o restante deste mês de dezembro ainda é de muita volatilidade, à medida em que novos números da economia estão sendo divulgados e de como o mercado estará absorvendo as novas medidas e planos econômicos gestados para salvar empregos, com a recessão em curso.
DJI...suportes e resistências para a 3a semana de dezembro

Análise:
DJI fechou esta primeira semana de dezembro em leve queda, contrariando mais uma vez as espectativas de rompimento dos 9 mil pontos. Por outro lado a recuperação do suporte nos 8.500 pontos revelou que DJI pode estar em congestão entre os 8.900/8.800 pontos e os 8.300/8.400 pontos. A ruptura do extremo superior poderá levar DJI aos 9.200/9.300 pontos, porém a perda definitiva do suporte nos 8.300 pontos levará DJI a testar os 7.900 pontos.
O "candle" do gráfico semanal é um "doji" demonstrando a manutenção do equilíbrio de forças nessa segunda semana de dezembro, mas o não rompimento da máxima da semana anterior nos 9.026 pontos poderá sugerir a continuidade da "congestão" entre os 8.900 e os 7.900 pontos e na perda desse suporte, a retomada da tendência de queda.
As resistências semanais imediatas se encontram em 8.700, 8.900, 9.000, 9.200 e 9.400 pontos.
Os suportes semanais imediatos estão em 8.590, 8.300 e 7.900 pontos.
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