terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

Bovespa fecha em alta 2,79% com Vale e Petrobras

por Agência ESTADO

03 de Fevereiro de 2009 18:34


Depois de três dias seguidos de perdas, a Bolsa de Valores de São Paulo encontrou nos balanços e indicadores conhecidos nos Estados Unidos razões para subir, amparada sobretudo nas compras em Vale, Petrobras, Gerdau e papéis da construção civil. Os números da produção industrial divulgados pelo IBGE, embora tenham surpreendido pelo tamanho das quedas, ficaram em segundo plano nos negócios domésticos com ações.

Na esteira das bolsas norte-americanas, a Bovespa fechou em alta de 2,79%, aos 39.746,76 pontos. Na mínima, tocou os 38.655 pontos (-0,03%) e, na máxima, os 39.765 pontos (+2,84%). No mês, o índice acumula alta de 1,14% e, no ano, de 5,85%. O giro financeiro totalizou R$ 3,397 bilhões.

Assim como ontem, o comportamento dos mercados foi relativamente uniforme. As bolsas da Ásia subiram ajudadas pelo anúncio do Banco Central do Japão de que comprará o equivalente a US$ 11 bilhões em ações mantidas pelos bancos locais para estabilizar o setor financeiro, e do pacote de estímulo econômico do governo da Austrália, no valor de US$ 26,5 bilhões. O BC da Austrália também cortou a taxa de juros.

Na Europa, as bolsas subiram favorecidas pelo setor de telecomunicações, com o empurrão da Vodafone, que anunciou crescimento de 14,3% na receita no quarto trimestre do ano passado (terceiro trimestre fiscal do grupo).

Mas, como sempre, a referência para a Bovespa vem dos Estados Unidos, onde a melhora de hoje teve a ajuda de alguns balanços e um indicador do setor de imóveis. Três empresas anunciaram que saíram de prejuízo e fecharam o quarto trimestre com lucro - caso da Merck, UPS e GMAC. Dow Chemical, ao contrário, teve perdas de outubro a dezembro.

A melhora ensaiada com os números corporativos foi confirmada pelo dado da Associação Nacional dos Corretores de Imóveis (NAR), que anunciou que as vendas pendentes de imóveis residenciais subiram 6,3%, muito mais do que a variação de 0,5% estimada pelos analistas.

Com isso, as bolsas trabalharam em alta e, às 18h20 (de Brasília), o índice Dow Jones avançava 2,01%, o S&P, 1,81%, e o Nasdaq, 1,41%. Os papéis de bancos, no entanto, recuavam com força, enquanto o desempenho das vendas das montadoras acabou não tendo impacto nos negócios, apesar do tombo nas vendas em janeiro anunciado hoje pelas empresas.

No Brasil, os investidores ignoraram os dados da produção industrial, que despencou em dezembro ante novembro e ante dezembro de 2007. Segundo alguns especialistas do mercado, o mais importante é saber como a economia dos EUA vai sair da crise e, por isso, o pacote de ajuda do governo Barack Obama, em tramitação no Congresso, tem mais visibilidade.

De qualquer forma, como a economia doméstica ainda sustenta algum fôlego, os investidores estrangeiros têm feito compras pontuais. Daí os ganhos das blue chips (ações de primeira linha) Vale e Petrobras hoje: Vale ON subiu 4,95%, PNA, 4,50%, Petrobras PN, 3,60%, ON, 3,86%. Em Nova York, o petróleo subiu 1,75%, para US$ 40,78 o barril.

Os papéis da Gerdau e da Metalúrgica Gerdau também se destacaram, porque, segundo alguns operadores, estariam defasados em relação aos de outras siderúrgicas. Gerdau PN avançou 4,98% e Metalúrgica Gerdau PN, 5,08%. Usiminas PNA subiu 0,71% e CSN ON, 3,24%.

Construção civil foi outro setor em evidência, depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva anunciou que nos próximos dez dias o governo deverá anunciar o pacote habitacional que prevê a construção de 500 mil novas moradias, além das que serão financiadas pela Caixa Econômica Federal (CEF). Cyrela ON liderou os ganhos do Ibovespa, com 10,05%, seguida por Gafisa ON, +9,36%, e por Rossi ON, +6,44%.

IBOV...após 02/02...suportes e resistências


O Ibovespa se encontra ainda em um sub-canal de baixa, podendo no curto prazo buscar novamente o suporte desse sub-canal nos 36.500/36.700 pontos. Possibilidade de reverter a tendência baixista, somente acima dos 40 mil pontos. Abaixo dos 36 mil pontos, tenderá buscar suporte nos 33.800 pontos. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "piercing cheio", que pode sinalizar a continuidade da queda. Os principais osciladores do gráfico diário, sinalizam a tendência baixista.

Os suportes imediatos estão em 38.600, 38.450, 38.300, 38.700, 38.000, 37.700, 37.500 e 37.100 pontos.


As resistências imediatas estão em 39.000, 39.380, 39.700 e 40.000 pontos.

DJI...após 02/02...suportes e resistências


DJI não conseguiu se manter acima dos 8 mil pontos e a perda desse patamar, poderá levá-lo a buscar suporte no fundo do canal, nos 7.500 pontos. Apesar do "candle" do gráfico diário se assemelhar a um "martelo cheio" sinalizando a possibilidade de reversão, os principais osciladores desse gráfico ainda apontam a tendência baixista. Suportes imediatos em 7.920, 7.860, 7.800 e 7.770 pontos. Resistências imediatas em 8.000, 8.080, 8.170 e 8.260 pontos.

segunda-feira, 2 de fevereiro de 2009

Dow Jones fecha no menor nível desde 20 de novembro

por Agência ESTADO
02 de Fevereiro de 2009 20:28

O mercado norte-americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones e o S&P-500 em baixa e o Nasdaq em alta. O Dow fechou no nível mais baixo desde 20 de novembro. O Nasdaq subiu por causa da percepção dos investidores de que as ações de tecnologia "são um pouco menos afetadas por necessidade de financiamento do que outros setores. Mas elas também dependem de um ambiente cíclico. Ainda é cedo; gostaríamos de ver algum tipo de estabilidade nos índices das ações financeiras. O setor nos colocou nessa confusão e ainda enfrenta problemas", disse o estrategista Steven Goldman, da Weeden & Co.
O índice Dow Jones fechou em queda de 64,11 pontos, ou 0,80%, em 7.936,75 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 18,01 pontos, ou 1,22%, em 1.494,43 pontos. O S&P-500 recuou 0,45 ponto, ou 0,05%, para 825,43 pontos. O NYSE Composite recuou 29,34 pontos, ou 0,56%, para 5.166,45 pontos.
Entre as ações do setor de tecnologia, os destaques foram grandes nomes como Intel (+5,66%) e Microsoft (+4,27%). No setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 8,81%, em reação a informes de que acionistas insatisfeitos teriam o plano de pedir o afastamento do executivo-chefe da empresa, Ken Lewis, na próxima assembleia de acionistas.
No setor de comércio varejista, as ações da Macy's caíram 4,02%, depois de a empresa anunciar que demitirá 7 mil funcionários. Várias ações do setor industrial caíram, em reação aos indicadores divulgados pela manhã (o índice de atividade industrial dos gerentes de compras, os dados de renda e gastos do consumidor e os investimentos no setor de construção). Entre os destaques estavam Boeing (-3,57%), 3M (-5,89%) e General Electric (-4,20%). As ações da International Paper caíram 11,29%, depois de rebaixamento de recomendação pelos analistas do Goldman Sachs. As informações são da Dow Jones.

Bolsa termina o pregão em baixa de 1,61%, seguindo NY

por Agência ESTADO
02 de Fevereiro de 2009 18:30


Mudou o calendário, mas a Bovespa manteve em fevereiro o padrão de janeiro: acompanhar as bolsas norte-americanas. E o sinal continuou negativo. Os temores com o setor financeiro voltaram a se agravar hoje, com notícias ruins na Europa. Como os indicadores conhecidos nos Estados Unidos não serviram para injetar ânimo, as perdas se espalharam.
Pela terceira sessão seguida, o Ibovespa fechou em baixa, de 1,61%, aos 38.666,44 pontos. Na mínima, tocou os 38.453 pontos (-2,16%) e, na máxima, os 39.364 pontos (+0,16%). No ano, a Bolsa acumula alta de 2,97%. O giro financeiro neste início de mês foi muito fraco e totalizou R$ 2,618 bilhões.
Na Ásia, as bolsas recuaram seguindo o desempenho visto em Nova York na sexta-feira e também em razão da falta de novidades governamentais no setor financeiro na China, cujas bolsas ficaram uma semana fechadas. Mas foi a Europa que deu os incentivos para as bolsas ocidentais caírem. A agência de classificação de risco Moody's cortou a nota (rating) de crédito a longo prazo do Barclays, o que levou a uma onda de venda das ações. A decisão contaminou os demais ativos do setor financeiro, revigorando os temores sobre corte de ratings de países.
Além disso, o BNP Paribas anunciou que abrirá mão do controle das atividades da seguradora do belga-holandês Fortis e se ofereceu para comprar 10% da unidade por 550 milhões de euros, com os restantes 90% ficando com o Fortis Holding.
Em Londres, o índice FT-100 recuou 1,73%; em Paris, o índice CAC-40 perdeu 1,48%; em Frankfurt, o índice DAX-30 teve queda de 1,55%. Os papéis dos bancos estiveram entre as maiores quedas.
Nos EUA, as notícias externas serviram de justificativa para a abertura fraca, mas alguns indicadores também não foram bons e reforçaram a dose de cautela dos investidores. Os dados de dezembro conhecidos hoje foram a renda pessoal (-0,2%); os gastos com consumo (-1,0%); a renda pessoal disponível (-0,2%); os gastos com bens duráveis (-1,3%); gastos com bens não-duráveis (-3,5%); os gastos com serviços (+0,2%).
No ano passado, os gastos com consumo nos EUA aumentaram 0,3%, o menor aumento desde a alta de 0,2% em 1991; enquanto a renda pessoal cresceu 3,7% em 2008, o menor aumento desde o avanço de 3,2% em 2003. A taxa de poupança pessoal no ano passado ficou em 1,7%, a maior desde a taxa de 2,1% em 2004.
Já o ISM industrial (índice de gerentes de compra sobre a atividade na indústria dos EUA), referente a janeiro, apresentou melhoras ao subir de 32,9 em dezembro para 35,6. O dado, melhor do que os 32,0 esperados pelos economistas, continua, no entanto, abaixo de 50, o que sugere contração da atividade.
Em Nova York, às 18h19 (de Brasília), o índice de ações Dow Jones recuava 0,99%, o S&P perdia 0,37% e o Nasdaq subia 0,80%.
A queda do preço do petróleo diante da estimativa de recuo na demanda também acabou pesando sobre as ações - e, por tabela, nos papéis da Petrobras, que caíram 2,01% os ON e 1,36% os PN. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo fechou em queda de 3,84%, a US$ 40,08 o barril.
Vale voltou a mostrar fôlego e teve um pregão à parte, operando em alta praticamente todo o dia. No final, entretanto, sucumbiu às perdas e fechou em queda de 0,58% a ação ON e de 0,93% a PNA.
No setor bancário, o resultado do Bradesco acabou ficando em segundo plano, já que o motivo para as vendas veio de fora. O segundo maior banco privado do Brasil anunciou lucro líquido recorrente de R$ 7,620 bilhões em 2008, queda de 4,9% em relação a 2007. No quarto trimestre, o banco reportou lucro líquido recorrente de R$ 1,806 bilhão, queda de 2,6% ante lucro de R$ 1,854 bilhão em igual intervalo de 2007. Bradesco PN caiu 2,64%, Itaú PN perdeu 3%, Unibanco Unit recuou 3,13% e Banco do Brasil ON cedeu 3,10%.

domingo, 1 de fevereiro de 2009

DJI...após 30/01...perspectivas para a primeira semana de fevereiro


DJI realiza um movimento lateralizado, dentro de um canal de congestão entre os 7.450 e os 9.100 pontos, porém com tendência de baixa. Nesse movimento, apesar de buscar fundos cada vez menores, o gráfico semanal tem mostrado que DJI tenta ainda se manter acima dos 8 mil pontos. A perda definitiva desse patamar, poderá levar DJI a buscar suporte nos 7.500 pontos. O "candle" do gráfico semanal é um "martelo invertido cheio" sinalizando a possibilidade de continuidade da queda. Os principais osciladores também apontam a tendência baixista.

Suportes semanais em 7.840, 7.650, 7.530 e 7.450 pontos.
Resistências semanais em 8.015, 8.240, 8.310, 8.370 e 8.480 pontos.

IBOV...após 30/01...suportes e resistências


O Ibovespa se encontra ainda em movimento lateral, em um sub-canal de congestão, porém com tendência primária de baixa, podendo no curto prazo, buscar novamente o suporte desse sub-canal nos 36.500/36.700 pontos. Possibilidade de reverter novamente esta tendência baixista, somente com fechamentos acima dos 40 mil pontos. Abaixo dos 36 mil pontos, tenderá a buscar suporte nos 33.800 pontos. O "candle" do gráfico diário se assemelha a um "martelo invertido cheio", sinalizando a possibilidade da continuidade da queda. Alguns dos principais osciladores do gráfico diário, confirmam a tendência baixista.

Os suportes imediatos estão em 39.200, 39.000, 38.700, 38.550, 38.100, 37.500 e 36.600 pontos.

As resistências imediatas estão em 39.480, 39.900, 40.150 e 40.300 pontos.

Commodities...perspectivas para a primeira semana de fevereiro


Fonte: Bloomberg

Situação em 30/01

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 886.61 -4.10 888.08 900.24 886.62
S&P GSCI 336.20 .67 337.54 344.74 333.64
RJ/CRB Commodity 220.37 .32 219.98 223.05 219.80
Rogers Intl 2461.30 .85 2460.88 2509.71 2448.42

Situação em 23/01

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 898.98 26.86 873.21 903.43 866.80
S&P GSCI 350.51 12.97 331.76 352.83 329.43
RJ/CRB Commodity 225.79 7.10 218.78 226.05 217.86
Rogers Intl 2554.60 94.00 2444.75 2571.84 2419.09


Variação semanal 23/01 a 30/01

INDICE Fechamento (23/01) Fechamento(30/01) VARIAÇÃO SEMANAL (%)
UBS BLOOMBERG CMCI 898.98 886.61 -1,37%
S&P GSCI 350.51 336.20 -4,08%
RJ/CRB Commodity 225.79 220.37-2,40%
Rogers Intl2554.60 2461.30 -3,65%

Análise:

O mercado de commodities na última semana de janeiro, reverteu a leve alta da semana anterior, fazendo com que os principais índices, caissem em média -2,88% . Os preços das commodities continuam defasados em mais de 1/3 se comparados aos de um ano atrás. Para esta primeira semana de fevereiro, espera-se muita volatilidade nos preços das commodities, à medida em que o mercado avalie com melhor precisão as perspectivas de aprovação do pacote econômico de Obama, pelo Senado americano e principalmente pelas restrições que os senadores republicanos vierem a acrescentar ao texto original do plano.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Índices das Bolsas de NY têm seu pior janeiro

por Agência ESTADO
30 de Janeiro de 2009 20:20

O mercado norte-americano de ações voltou a fechar em queda. O índice Dow Jones fechou no nível mais baixo desde 20 de janeiro. Tanto no caso do Dow Jones como no do S&P-500, este foi o pior mês de janeiro de todos os tempos. No caso do Nasdaq, este foi o segundo pior janeiro da história, superado apenas pelo de 2008, quando o índice caiu 7,4%.
O índice Dow Jones fechou o dia em queda de 148,15 pontos, ou 1,82%, em 8.000,86 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 31,42 pontos, ou 2,08%, em 1.476,42 pontos. O S&P-500 caiu 19,26 pontos, ou 2,28%, para fechar em 825,88 pontos. O NYSE Composite caiu 105,11 pontos, ou 1,98%, para 5.195,79 pontos. Na semana, o Dow Jones acumulou uma queda de 0,95%, o Nasdaq, um recuo de 0,06% e o S&P-500, uma baixa de 0,73%. No mês de janeiro, o Dow caiu 8,84%, o Nasdaq perdeu 6,24% e o S&P-500 recuou 8,49%.
Os indicadores econômicos negativos e a onda de anúncios de demissões nos EUA alimentam o sentimento de que a recessão será profunda e prolongada. À tarde, um informe de um respeitado colunista da CNBC jogou água fria na expectativa de que um novo pacote de medidas de ajuda às instituições financeiras viria na forma da criação de um "banco ruim", que compraria os ativos "podres" dos bancos.
Das 30 componentes do Dow Jones, 27 ações fecharam em queda. O destaque negativo foi Citigroup, com queda de 8,97%; também no setor financeiro, as ações do Bank of America caíram 2,95% e as do JPMorgan Chase subiram 0,31%. Depois da divulgação de informes de resultados, as ações da Procter & Gamble caíram 6,39%, as da ExxonMobil recuaram 0,68% e as da Chevron perderam 0,14%. Em reação aos dados do PIB dos EUA no quarto trimestre, as ações da General Motors caíram 5,35% e as da general Electric recuaram 4,64%. As da Alcoa caíram 7,70%, depois de analistas do JPMorgan Chase rebaixarem sua previsão de lucro. As da Caterpillar perderam 3,14%, depois de a empresa anunciar mais 2.110 demissões (além das 20 mil anunciadas durante a semana).
As ações dos bancos regionais também caíram, depois de os analistas da Sanford Bernstein dizerem que eles estão em "situação precária" (Fifth Third perdeu 21,64% e Regions Financial recuou 16,43%). No setor de tecnologia, as ações da Amazon.com, que havia divulgado resultados do quarto trimestre ontem depois do fechamento, subiram 17,64%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa recua 0,85%, mas sobe 4,66% em janeiro

por Agência ESTADO
30 de Janeiro de 2009 18:39

Em um dia de muita volatilidade nos negócios, a Bovespa teve um desempenho melhor do que as bolsas norte-americanas (pelo menos até o horário de fechamento doméstico) graças ao comportamento dos papéis da Petrobras. Os balanços favoráveis de empresas do setor petrolífero no mercado externo, a alta do petróleo e as compras de investidores estrangeiros favoreceram ganhos destes papéis que, por serem os mais líquidos, deram sustentação ao principal índice na maior parte da sessão. A Bolsa, no entanto, não conseguiu ignorar totalmente o desempenho das bolsas norte-americanas e acabou acompanhando no final.
O Ibovespa terminou o dia em baixa de 0,85%, aos 39.300,79 pontos. Na mínima, atingiu 39.185 pontos (-1,14%) e, na máxima, 40.273 pontos (+1,60%). Em janeiro, pelo segundo mês seguido, a Bolsa terminou em elevação, de 4,66%. O giro financeiro totalizou R$ 3,248 bilhões.
O evento mais aguardado do dia era a divulgação da primeira prévia do Produto Interno Bruto (PIB) norte-americano do quarto trimestre. E o indicador acabou surpreendendo por ter sido menos ruim do que era esperado. Assim, a reação imediata dos investidores foi ir às compras. A maior economia do mundo recuou 3,8% de outubro a dezembro, enquanto as previsões eram de -5,5%.
Mas, na releitura, os investidores preferiram enxergar a informação de que o resultado foi o pior desde o primeiro trimestre de 1982. Juntaram os indicadores ruins e passaram às vendas. Além disso, as expectativas em torno da constituição de um "banco ruim" para compra de ativos podres das instituições financeiras nos EUA sofreram um abalo no meio da tarde, quando o colunista da rede CNBC Charlie Gasparino informou que o plano pode ser congelado ou mesmo abandonado.
Às 18h26 (de Brasília), nas Bolsas de Nova York, o índice de ações Dow Jones caía 1,67%, o S&P perdia 2,06% e o Nasdaq recuava 1,68%. Da leva de indicadores, o índice de atividade industrial dos gerentes de compra de Chicago (PMI) caiu para 33,3 em janeiro, o menor nível desde março de 1982. O índice de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan subiu para 61,2 em janeiro, de 60,1 em dezembro, mas o número, que saiu hoje na versão final, é menor do que o dado preliminar de 61,9.
Do setor corporativo, os dados não foram assim tão nefastos. A Procter & Gamble anunciou aumento de 53% no lucro líquido no quarto trimestre, de US$ 1,58 por ação, em linha com a previsão de analistas; e a Honeywell informou alta de 2,6% no lucro líquido do período (US$ 0,97 por ação).
No setor petrolífero, os dados até agradaram. A ExxonMobil, maior petroleira do mundo, registrou queda de 33% de seu lucro líquido no quarto trimestre do ano passado, para US$ 7,82 bilhões, resultado veio melhor do que o esperado por analistas. A Chevron, por sua vez, anunciou que obteve lucro líquido US$ 4,9 bilhões no intervalo.
Estes dados estimularam compras em Petrobras durante o dia, mas os ganhos diminuíram no final e apenas a ação ON sustentou a alta, de 1,17%. A PN fechou estável. Os investidores estrangeiros estiveram na compra do papel, que também foi impulsionado pela valorização do petróleo. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o petróleo fechou com elevação de 0,58%, a R$ 41,68 por barril.
Vale, outra empresa de peso na Bolsa doméstica, manteve hoje a realização de lucros iniciada na véspera, embora estivesse presente no noticiário. A empresa anunciou a compra de ativos de minério de ferro e potássio da mineradora anglo australiana Rio Tinto, por US$ 1,6 bilhão, pagos à vista. Vale ON caiu 1,60% e PNA perdeu 1,72%.
No setor siderúrgico, que teve uma semana de movimentação técnica, o sinal predominante hoje foi negativo. Gerdau PN caiu 1,05%; Usiminas PNA, 1,16%; CSN ON, 2,60%. Metalúrgica Gerdau PN subiu 0,25%.

IBOV...após 29/01...suportes e resistências


Após 4 pregões consecutivos em alta, o Ibovespa realizou devolvendo boa parte dos ganhos do pregão anterior. Apesar da boa reação na segunda metade do pregão, não conseguiu reverter totalmente essas perdas, induzido pela forte realização de DJI. O gráfico diário ainda mostra alguns indicadores sinalizando a tendência de alta, mas o atrelamento do Ibovespa aos mercados externos e principalmente aos indicadores da economia americana, poderá reverter essa tendência. A recuperação do patamar dos 40 mil pontos é fundamental para o Ibovespa buscar seus próximos objetivos acima dos 41 mil pontos. A perda do suporte nos 39.100 pontos, provocará o retorno do Ibovespa à região de congestão anterior.

Os suportes imediatos estão em 40.250, 39.900, 39.450, 39.100 e 38.800 pontos.
Resistências imediatas em 40.320, 40.500, 40.800, 41.200 e 41.500 pontos.

DJI...após 29/01...suportes e resistências


Realização forte de DJI, devolveu todo ganho da véspera. O "candle" do gráfico diário é um "marubozu" cheio após o "marubozu" vazio da véspera que produzira uma ruptura na LTB de curto prazo, sugerindo a continuidade da alta. A soma desses dois "candles" porém, resulta em um "doji" de indefinição. Alguns indicadores do gráfico diário sinalizam possibilidade da retomada da alta, mas a facilidade como DJI reverteu toda alta anterior não permite assegurar essa possibilidade. Mantendo-se acima do patamar dos 8.000 pontos, poderá recuperar os 8.300 pontos. Abaixo desse patamar, retorna ao sub-canal de queda anterior.

Suportes imediatos em 8.100, 8.035, 8.000 e 7.800 pontos.
Resistências imediatas em 8.160, 8.200, 8.240, 8.300 e 8.350 pontos.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Bolsa de NY fecha em queda com bancos e indicadores

por Agência ESTADO
29 de Janeiro de 2009 20:03

O mercado norte-americano de ações fechou em queda, devolvendo a maior parte dos ganhos de ontem. Uma nova fornada de indicadores negativos lembrou aos investidores que a crise no mercado de moradias e o desemprego não devem contribuir para que os grandes bancos se recuperem. O número de pedidos de auxílio-desemprego cresceu na semana passada, quando se previa uma redução, enquanto as encomendas de bens duráveis caíram 2,6% em dezembro e as vendas de imóveis residenciais novos caíram 14,6%, para o nível mais baixo desde que esse indicador começou a ser levantado, em 1963.
O índice Dow Jones fechou em queda de 226,44 pontos, ou 2,70%) em 8.149,01 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 50,50 pontos, ou 3,24%, em 1.507,84 pontos. O S&P-500 caiu 28,95 pontos, ou 3,31%, para fechar em 845,14 pontos. O NYSE Composite caiu 200,56 pontos, ou 3,65%, para 5.300,90 pontos.
Entre as ações dos bancos, os destaques negativos foram Wells Fargo (-11,37%), Bank of America (-8,25%), Citigroup (-7,36%) e Goldman Sachs (-5,68%). O mercado também reagiu aos informes de resultados de várias empresas, entre elas 3M (+2,04%), Eastman Kodak (-29,42%), Charles Schwab (-14,60%), Starbucks (+0,10%), AstraZeneca (-6,98%) e Textron (-31,65%). As ações da Ford, que também divulgou resultados, caíram 3,94%; as da rival General Motors recuaram 7,02%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa fecha em baixa de 1,46% após quatro altas

por Agência ESTADO
29 de Janeiro de 2009 18:36

Após quatro altas seguidas, a Bovespa encerrou no vermelho o pregão desta quinta-feira, perdendo o patamar dos 40 mil pontos recuperado ontem, após 12 dias abaixo desse nível. A piora das bolsas nos EUA serviu como argumento para um movimento de realização de lucros sobre as ações brasileiras. Até ontem, o Ibovespa acumulava um ganho de 7,13% no mês de janeiro, sendo que somente nas últimas quatro sessões a valorização era de 6,15%.
Hoje, o principal índice do mercado acionário doméstico encerrou o dia em baixa de 1,46%, aos 39.638,42 pontos - de 40.229 pontos na máxima (estável) e 39.369 pontos na mínima (-2,14%). O volume financeiro somou R$ 2,832 bilhões - e foi considerado baixo por operadores. Apesar da queda de hoje, o Ibovespa ainda contabiliza alta de 5,56% no mês.
"Acho que ressaca é um ótimo termo para definir o estado do mercado nesta sessão. O movimento de ontem foi exagerado e os investidores 'caíram na real' hoje logo cedo com os resultados corporativos ruins nos EUA, Europa e Japão, e os indicadores econômicos divulgados na sequência afundaram ainda mais os índices acionários ao redor do mundo, contaminando a Bovespa", comentou Paulo Rebuzzi, operador na corretora Ativa.


No noticiário corporativo, repercutiu mal o anúncio de ontem da Starbucks de que seu lucro líquido caiu 69% no primeiro trimestre fiscal de 2009 e que vai fechar mais 300 lojas e demitir quase 7 mil funcionários. Hoje, a Ford Motor reportou prejuízo líquido de US$ 5,9 bilhões no quarto trimestre de 2008 e confirmou a demissão de 1,2 mil funcionários na unidade Ford Motor Credit.
A farmacêutica AstraZeneca anunciou queda no lucro do quarto trimestre, para US$ 1,25 bilhão, e corte de 15 mil empregos nos próximos cinco anos. Na Europa, a Royal Dutch Shell divulgou prejuízo líquido de US$ 2,81 bilhões no quarto trimestre. No Japão, a Sony anunciou que seu lucro no quarto trimestre de 2008 (terceiro trimestre fiscal da empresa) caiu 95% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Para piorar, a pauta de indicadores trouxe dados "péssimos", na palavra de um operador. Nos EUA, as vendas de imóveis novos caíram 14,7% em dezembro, as encomendas de bens duráveis recuaram 2,6% no mês passado e os pedidos de auxílio-desemprego subiram em 3 mil na semana encerrada em 24 de janeiro - contra expectativa de queda. Na Europa, o índice de confiança dos empresários e consumidores na zona do euro caiu ainda mais e atingiu mínima recorde em janeiro. No Reino Unido, o preço médio das moradias caiu 16,6% em janeiro na comparação com igual mês do ano passado.
Além disso, também houve um pouco de "compra no boato e realiza (o lucro) no fato", acrescentou Renato Bandeira de Mello, gerente operacional na corretora Futura. "As bolsas estavam subindo ontem, reflexo da expectativa de aprovação do pacote de estímulo à economia norte-americana e do anúncio do plano para montar um 'banco ruim', com o objetivo de comprar os chamados ativos tóxicos. Com a aprovação ontem do plano de estímulo na Câmara, muitos investidores aproveitaram para realizar lucros e esperar a aprovação do Senado." Em Wall Street, às 18 horas (de Brasília), o índice Dow Jones cedia 2,28%, o S&P-500 recuava 2,73% e o Nasdaq perdia 2,77%.
No ambiente doméstico, a ata do Comitê de Política Monetária (Copom) era a divulgação mais aguardada, mas as informações no documento referente à reunião da semana passada, quando o Banco Central reduziu a Selic de 13,75% para 12,75% ao ano, pouco influenciou as ações.


Ações

No noticiário corporativo, a siderúrgica japonesa Nippon Steel anunciou que comprará da Vale uma participação de 5,9% na Usiminas. Tal anúncio beneficiou as ações da Usiminas. As ON ganharam 5,40% e as PNA valorizaram-se 0,41%. No caso da Vale, as PNA caíram 2,96% e as ON perderam 2,68%, com os investidores vendendo os papéis para embolsar os lucros recentes.
Petrobras, também sentiu o impacto da realização de lucros, ampliada ainda pela queda nos preços do petróleo. A ação PN caiu 0,67% e a ON recuou 1,41%. As quedas no Ibovespa foram lideradas por Klabin PN (-6,45%), Aracruz PNB (-4,72%) e TIM Participações S.A. ON (-4,23%). No outro extremo, atrás da líder Usiminas ON, vieram Redecard ON (+2,35%) e Transmissão Paulista PN (+1,82%).

IBOV...após 28/01...suportes e resistências


O Ibovespa está ainda com tendência de alta, no curto prazo. O gráfico diário mostra os principais indicadores sinalizando essa tendência. Alguma realização intraday pode ocorrer pela sequência de 4 pregões positivos, mas predomina a tendência de alta. A manutenção do patamar dos 40 mil pontos é fundamental para o Ibovespa buscar seus próximos objetivos acima dos 41 mil pontos. Possui agora forte suporte nos 39.100 pontos.

Os suportes imediatos estão em 40.250, 39.900, 39.450, 39.100 e 38.800 pontos.
Resistências imediatas em 40.320, 40.500, 40.800, 41.200 e 41.500 pontos.

DJI...após 28/01...suportes e resistências


DJI continua ainda em tendência de alta, no curto prazo. O estocástico lento e o CCI/Ma cruzamento sinalizam essa tendência. Mantendo-se acima dos 8.400 pontos, não terá dificuldades em recuperar o patamar dos 8.500 pontos. Possui forte suporte nos 8.230 pontos.

Suportes imediatos em 8.340, 8.290 e 8.230 pontos.
Resistências e objetivos de alta em 8.400, 8.440, 8.520 e 8.550 pontos.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Bolsa de NY tem alta forte com rumor sobre 'banco ruim'

por Agência ESTADO
28 de Janeiro de 2009 20:05

O mercado norte-americano de ações fechou em alta forte. O avanço foi liderado pelas ações do setor financeiro, que reagiram a informes de que o Departamento do Tesouro estuda criar um "banco ruim" para comprar os ativos "podres" das instituições do setor. Outro fator foi a indicação do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) de que poderá comprar títulos de longo prazo do Tesouro, além de acelerar suas compras de títulos lastreados em hipotecas e outros ativos, de modo a fazer baixarem os juros no mercado de crédito. Outro fator para a alta foi a perspectiva de que a Câmara dos EUA aprove o projeto de estímulo à economia ainda na noite desta quarta-feira.
O índice Dow Jones fechou em alta de 200,72 pontos, ou 2,46%, em 8.375,45 pontos. O Nasdaq fechou em alta de 53,44 pontos, ou 4,55%, em 1.558,34 pontos. O S&P-500 subiu 28,38 pontos, ou 3,36%, para 874,09 pontos. O NYSE Composite avançou 186,02 pontos, ou 3,50%, para 5.501,46 pontos.
Falando sobre a perspectiva de criação do "banco ruim", o chefe de renda fixa da SEI Investments, Sean Simko, disse que "por tudo que eu ouvi, ainda está no estágio do rumor. Ainda não há uma estratégia clara para como eles vão fazer isso. Não vamos ver o mercado subir numa linha reta até que isso se torne oficial. Até que tenhamos um quadro mais claro, o mercado deverá permanecer volátil".
Das 30 componentes do índice Dow Jones, 27 fecharam em alta; as exceções foram Boeing (-0,02%), ExxonMobil (-0,18%) e Pfizer (-3,92%). Os destaques positivos foram Bank of America (+13,54%), Citigroup (+16,90%) e JPMorgan Chase (+8,72%). As ações da AT&T subiram 0,93%, em reação a seu informe de resultados do quarto trimestre. Entre as ações de empresas que divulgaram balanços, outros destaques foram Wells Fargo (+30,88%), Yahoo! (+7,94%) e Sun Microsystems (+21,80%). As ações da Starbucks, que divulgaria resultados depois do fechamento, subiram 5,46%. As informações são da Dow Jones.

Bovespa se anima com EUA e fecha em alta de 3,95%

por Agência ESTADO
28 de Janeiro de 2009 18:33

A Bovespa teve mais um pregão atrelado às bolsas norte-americanas, e as boas notícias que moveram as ações lá trouxeram de volta o vigor e os investidores estrangeiros. Com isso, Petrobras e Vale brilharam, com ganhos superiores a 5%. Bancos e construção civil também foram destaques de alta, levando o principal índice doméstico de volta aos 40 mil pontos.
O Ibovespa fechou em alta de 3,95%, aos 40.227,45 pontos, maior patamar desde 9 de janeiro (41.582,94 pontos). Na mínima, atingiu os 38.704 pontos (+0,01%) e, na máxima, os 40.438 pontos (+4,50%). No mês, o índice acumula ganhos de 7,13%. O giro financeiro totalizou R$ 4,811 bilhões.
Os investidores se animaram com as notícias de que o governo Barack Obama está muito perto de aprovar um pacote de estímulo econômico no Congresso e também de que pode criar um banco para absorver os ativos tóxicos. Ontem à noite, a rede de notícias CNBC informou que o governo está perto de concluir um plano para montar um "banco ruim", com o objetivo de comprar ativos podres ou de baixa liquidez dos bancos, os chamados ativos tóxicos. A iniciativa pode ser anunciada no início da semana que vem. Também ontem um comitê do Senado acrescentou uma provisão de US$ 70 bilhões ao pacote do novo governo, elevando para US$ 900 bilhões o custo da ajuda. O Senado ainda precisa aprovar a versão, que tem que passar depois pela Câmara. Os deputados também estão discutindo um plano, e o texto final terá que ser um consenso das duas partes.
Com a expectativa de se verem livres dos ativos tóxicos, os bancos foram destaque positivo nas bolsas lá fora - e no Brasil. Essas notícias se sobrepuseram aos balanços ruins que continuam a serem divulgados - hoje, anunciaram prejuízo a Boeing e o banco Wells Fargo, enquanto a AT&T teve queda no lucro do quarto trimestre.
Nas Bolsas de Nova York, às 18h20 (de Brasília), o índice Dow Jones subia 2,02%, o S&P ganhava 2,88% e o Nasdaq, 3,15%. As ações chegaram a ampliar as máximas após o comunicado do Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA), divulgado pouco depois das 17 horas, mas logo saíram do teto. O Fed, em sua reunião sobre política monetária, não alterou a taxa de redesconto (0,50% ao ano) nem a taxa básica de juros (de zero a 0,25%) e sinalizou que está preparado para ir adiante com a ideia polêmica de comprar títulos do Tesouro americano (Treasuries) de prazo mais longo, o que marcaria uma drástica escalada em seus esforços para descongelar os mercados de crédito. As taxas de juros provavelmente ficarão onde estão durante todo este ano e talvez também em 2010, indicou o comunicado.
No Brasil, o setor bancário foi destaque de ganhos, com altas que superaram 7% em alguns papéis, mas as estrelas foram Petrobras e Vale, com a volta de investidores estrangeiros e com a recuperação das commodities (matérias-primas) no exterior.
O petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York chegou a operar em queda - ontem despencou na expectativa dos dados de estoques e hoje seguiu em baixa com o anúncio em si, que confirmou o aumento. Mas, depois, as cotações acabaram virando para cima e assim se sustentaram até o final. O barril fechou em alta de 1,39%, a US$ 42,16.
As ações da Petrobras subiram 7,41% a ON e 5,44% a PN. Vale, que ontem já conduziu a Bovespa, também subiu com vigor: 5,70% a ON e 5,16% a PNA. Os papéis da mineradora superam 20% de ganhos no mês, estimulados pelas notícias de que as reservas de minério da China estariam baixas, e, hoje, com a expectativa do socorro norte-americano, o que traria de volta um pouco de vigor às indústrias de construção civil, infraestrutura e automotiva, favorecendo os metais.
A expectativa de um pacote para a habitação no Brasil também influenciou a construção civil, outro destaque de elevação. Gafisa liderou os ganhos do Ibovespa, com alta de 13,52%, seguida por Cyrela (+10,79%).

IBOV...após 27/01...suportes e resistências


O Ibovespa está em um movimento lateral, porém ainda com tendência de alta, no curto prazo. O gráfico diário mostra a congestão em que se encontra esse índice, mostrando que o rompimento dos 39 mil pontos poderá acelerar seu movimento aos 40 mil pontos.

Os suportes imediatos estão em 38.500, 38.300, 38.030, 37.800 e 37.500 pontos.
Resistências e objetivos de alta imediatos em 38.950, 39.000, 39.300, 39.800 e 40 mil pontos.

DJI...após 27/01...suportes e resistências


DJI continua a realizar movimento lateralizado, porém AINDA em tendência de alta, no curto prazo. O estocástico lento e o CCI/Ma cruzamento sinalizam a tendência de alta. Acima dos 8.220 pontos, não terá dificuldades em recuperar o patamar dos 8.300 pontos. Na hipótese (pouco provável) da perda dos 8.000 pontos, poderá refluir aos 7.920 pontos.

Suportes imediatos em 8.150, 8.080, 8.020 e 7.920 pontos.
Resistências e objetivos de alta em 8.200, 8.220, 8.290 e 8.340 pontos.