domingo, 13 de dezembro de 2009

DJI...suportes e resistências na 3a semana de dezembro


Nesta última semana, DJI abriu nos 10.687 pontos, refluiu até encontrar suporte na mínima em 10.235 pontos (formando um fundo duplo nesse patamar), na quarta-feira.
A partir daí iniciou uma firme recuperação até encontrar resistência na máxima, na última sexta, nos 10.484 pontos e finalizar em 10.472 pontos, com alta de 0,80% em relação ao fechamento anterior.

O "candle" do gráfico semanal é um "martelo de alta" resultante da forte reação compradora após o fundo duplo, coincidente com a mínima de duas semanas atrás.

O gráfico diário também sinaliza possibilidade de abertura em alta, nesta segunda-feira, dando sequência ao movimento de recuperação iniciado na última quarta.

A retomada dos 10.400 pontos poderá levar DJI novamente ao patamar dos 10.500 pontos e caso consiga fechamento acima desse patamar, seu próximo objetivo de alta, no curto prazo, se encontra nos 10.650 pontos.

A próxima semana será pautada pela reunião do FED que fixará a política de juros, a ser divulgada no final da tarde da quarta; da atualização dos "leading indicadores" do mês passado, na quinta e, para aumentar ainda mais a volatilidade teremos na sexta, o "vencimento quádruplo" de opções sobre ações, opções sobre índices, futuros de ações e futuros de índices.

Suportes imediatos em 10.464, 10.440, 10.398 (MME de 3 períodos), 10.342 e 10.290 pontos.
Resistências imediatas em 10.484, 10.517, 10.570, 10.635 e 10.650 pontos.

sábado, 12 de dezembro de 2009

Commodities...perspectivas para a 3a semana de dezembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 04/12

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI1284.18 -10.05 1291.21 1305.39 1279.41
(Laranja)S&P GSCI 503.33 -5.16 507.15 515.77 501.01
(Verde)RJ/CRB Commodity 273.87 -2.68 275.62 277.65 272.89
(Azul)Rogers Intl 3206.22 -37.73 3240.51 3270.43 3195.22

Situação em 11/12

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1271.17 8.85 1270.03 1276.13 1260.78
S&P GSCI 489.32 1.47 492.17 493.41 485.67
RJ/CRB Commodity 270.86 1.34 270.91 271.20 268.07
Rogers Intl 3114.00 10.34 3116.14 3134.89 3088.30

Variação semanal 11/12 a 04/12

INDICE Fechamento (11/12) x Fechamento(04/12) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1271.17 1284.18-1,01%
S&P GSCI 489.32 503.33 -2,78%
RJ/CRB Commodity 270.86 273.87 -1,10%
Rogers Intl 3114.00 3206.22 -2,87%

Análise:

Na segunda semana de dezembro, os preços das commodities deram sequência à realização iniciada na semana anterior, mas reagiram no final da semana e finalizaram em queda de -1,94% , na média desses quatro índices.

Ainda assim, os preços estão em média +25% acima dos preços praticados há um ano atrás.

O gráfico semanal do "RJ/CRB Commodity", traçado em verde e que reflete melhor o desempenho das commodities metálicas, mas de comportamento semelhante aos demais índices, mostra que esse índice vem se mantendo em um canal ascendente e nesta semana refluiu até encontrar suporte no fundo desse canal.

O "candle" do gráfico semanal se assemelha a um "martelo invertido cheio" mostrando ainda a ação da forte pressão vendedora, mas com uma leve recuperação no final da semana.

É possível que nesta terceira semana de dezembro possamos ter uma recuperação desses índices, em movimento que possa levar os preços novamente ao topo do canal.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Ibovespa renova recorde em 2009, por EUA e China

por Aluísio Alves de Reuters
11/12 - 18:50


SÃO PAULO (Reuters) - Os investidores valeram-se de dados econômicos surpreendentemente positivos de Estados Unidos e China para seguir na ponta compradora de ações nesta sexta-feira, levando a Bovespa a renovar a máxima em 2009.
Após fechar o dia valorizado em 0,78 por cento, o Ibovespa, principal índice acionário doméstico, alcançou 69.267 pontos, novo pico desde junho de 2008. O giro financeiro da sessão totalizou 5,97 bilhões de reais.

O impressionante crescimento de 19,2 por cento da produção industrial chinesa em novembro, somado à melhora da confiança do consumidor nos EUA, onde as vendas no varejo cresceram quase o dobro do previsto, deram o tom do otimismo.

Comentários mais amenos da Moody's sobre Grã Bretanha e EUA, países que a agência havia ameaçado com redução de rating no começo da semana, também contribuíram para tranquilizar o mercado, após o recente corte na nota da Grécia e a perspectiva negativa para a classificação soberana da Espanha.

Diante desse pano de fundo, o investidores sentiram-se à vontade para girar carteiras na Bovespa, realizando lucro em papéis que dispararam recentemente e migrando para outros que ficaram para trás.

"Parece que o investidor está confortável porque entrou em ações de menor liquidez", disse Ricardo Tadeu Martins, gerente de pesquisa da Planner Corretora.

Notícias localizadas ajudaram a eleger as melhores do Ibovespa. Embraer decolou 9 por cento, a 9,70 reais, após ter firmado um acordo que permitirá financiar a venda de até 2,2 bilhões de dólares em jatos para a China.

Na mesma coluna, TAM seguiu a trajetória recente de recuperação e subiu 5,6 por cento, para 37,29 reais. O mesmo valeu para Redecard, que ganhou 4 por cento, a 26,00 reais, após a Bradesco Corretora ter mantido recomendação de compra para os papéis da companhia.

DESTAQUES DE BAIXA

A coluna de perdas teve como líder o papel preferencial da Eletrobrás, com baixa de 2,7 por cento, a 32,98 reais, depois da escalada de mais de 30 por cento no mês, em meio a expectativas de que a companhia terá ganhos excepcionais na geração de caixa em 2010.

Braskem, que vinha disparando em meio a expectativas de que a companhia estaria prestes a fazer aquisições nos EUA, caiu 2,3 por cento, para 14,20 reais, logo depois de a companhia ter admitido que prospecta oportunidades naquele país.

Para Martins, a proximidade do vencimento dos contratos de índice futuro, na próxima quarta-feira, e dos de opções sobre ações, no dia 21, deve deixar o mercado volátil na próxima semana.

Segundo ele, com o Ibovespa próximo dos 70 mil pontos, muitos investidores tendem a reduzir apostas firmes em novas altas do índice, o que pode ser observado no fluxo de recursos estrangeiros mais fraco este mês.

Segundo dados da Bovespa, a entrada líquida foi de apenas 100 milhões de reais nos primeiros nove dias de dezembro, depois de ter acumulado mais de 20 bilhões de reais ao longo de 2009.

Ibovespa sobe 0,78% e atinge maior nível em 18 meses

por Agência Estado
11/12 - 18:39

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) finalmente desencantou: depois de dias de flerte, conseguiu fechar no patamar de 69 mil pontos - o que não acontecia desde junho de 2008 -, graças aos indicadores chineses e norte-americanos. Mas estes últimos, apesar de bons, acabaram freando o ritmo de alta da Bolsa brasileira ao conterem as compras de commodities em razão da valorização do dólar ante as principais moedas globais.
O Ibovespa terminou a sexta-feira em alta de 0,78%, aos 69.267,47 pontos - novo pico do ano e maior nível em 18 meses, desde 9 de junho do ano passado (69.281,20 pontos). Na semana, acumulou ganhos de 2,46%, no mês, de 3,32%, e, no ano, de 84,47%. Na mínima de hoje, registrou 68.750 pontos (+0,03%) e, na máxima, aos 69.502 pontos (+1,13%). O giro financeiro totalizou R$ 5,97 bilhões. Os dados são preliminares.

Os indicadores mais aguardados pelos investidores em ações eram os da China, um dos principais parceiros comerciais do Brasil e responsável por dar impulso principalmente ao setor de matérias-primas doméstico. E os números não desapontaram. A produção industrial chinesa em novembro cresceu 19,2%, em base anualizada, acima da média projetada pelos analistas, de 18,3%, e também do resultado de outubro, 16,1%. As vendas do setor varejista ficaram abaixo do mês anterior, mas subiram consideráveis 15,8%.

Estes dados já serviam para dar estímulo às ações domésticas, mas os Estados Unidos contribuíram com outros índices igualmente favoráveis, que voltaram a colocar na mira dos investidores a percepção de que a economia americana está mostrando recuperação. O Departamento do Comércio anunciou que as vendas no varejo dos EUA aumentaram 1,3% em novembro, acima da previsão de 0,7%. Já o índice de sentimento do consumidor preliminar de dezembro, divulgado pela Universidade de Michigan e Reuters, subiu de 67,4 em novembro para 73,4, superando a previsão de alta para 68,8.

Com esses dados em mãos, os investidores deixaram as commodities um pouco de lado e voltaram a se fortalecer em dólar, daí a justificativa para a Bovespa, por exemplo, não ter avançado tanto na sessão de hoje. Os metais ainda conseguiram fechar majoritariamente em alta, mas o petróleo manteve sua trajetória de baixa dos últimos dias. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro de petróleo com vencimento em janeiro recuou 0,95%, a US$ 69,87 o barril.

Às 18h19, o Dow Jones subia 0,58%, o S&P-500 avançava 0,32%, e o Nasdaq caía 0,09%. A alta nos EUA estimulou o resultado das Bolsas europeias, que também terminaram a sexta-feira com ganhos. As ações das mineradoras foram destaque, em razão da esperança de aumento na demanda por metais após os dados da China. Em Londres, o FT-100 subiu 0,33%, e fechou com 5.261,57 pontos; em Paris, o índice CAC-40 avançou 0,14%, para 3.803,72 pontos; em Frankfurt, o índice Dax-30 ganhou 0,83%, aos 5.756,29 pontos.

No Brasil, as ações da Embraer lideraram os ganhos do Ibovespa, depois que a empresa assinou acordo com o chinês CDB Leasing Co. Ltd. no valor de até US$ 2,2 bilhões para o financiamento e leasing de aeronaves nos próximos três anos. A ação ON subiu 8,99%.

A segunda maior alta foi TAM PN (5,64%) e a terceira, All unit (+4,08%). Na outra ponta, Eletrobrás PNB caiu 2,71% e liderou as perdas do Ibovespa, seguida por Braskem PNA (-2,27%) e por Eletrobrás ON (-1,50%).

Petrobras ON caiu 0,71% e PN subiu 0,11%. Vale ON terminou em alta de 0,82% e PNA, de 0,97%.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Commodities...perda da LTA de longo prazo


O gráfico semanal do indexador de commodities S&P CSGI mostrou a perda da LTA de longo prazo, após um movimento lateralizado no interior de um triângulo simétrico.

O rompimento dessa LTA sugere que os preços desse índice deverão buscar no curto/médio prazos patamar cerca de 6% abaixo do fechamento de ontem.

domingo, 6 de dezembro de 2009

IBOV...suportes e resistências na 2a semana de dezembro


Não confirmou a possível reversão de tendência e manteve fundos e topos ascendentes no gráfico semanal, confirmando por enquanto, a tendência atual de alta.

Formou um candle semelhante a um "martelo invertido vazio" resultante da forte pressão vendedora que se seguiu após renovar nova máxima anual nos 69.631 pontos.

Essa realização intraday, de mais de 2 mil pontos, fazendo o Ibovespa testar suporte nos 67.328 pontos (mínima semanal, na sexta-feira), permitiu uma pequena recuperação no final do pregão, fazendo o Ibovespa fechar novamente acima dos 67.600 pontos.

Assim, por enquanto, fica mantido o próximo objetivo de alta (no médio prazo), nos 71 mil pontos, após ter atingido o objetivo (de curto prazo), nos 69 mil pontos.

Eventual perda dos 67 mil pontos, poderá trazer o Ibovespa a testar suporte nos 65 mil pontos com provável reversão de tendência, a partir daí.

Suportes no gráfico semanal em 67.150, 66.930, 66.520, 65.700, 65.300, 64.920 e 64.230 pontos.
Resistências no gráfico semanal em 68.015, 68.500, 68.900, 69.400, 69.700 e 70.000 pontos.

DJI...suportes e resistências na 2a semana de dezembro


Depois de retomar pela 3a vez o patamar dos 10.500 pontos, inclusive renovando nova máxima nos 10.516 pontos, realizou fortemente até encontrar suporte nos 10.313 pontos e formou um "martelo invertido vazio" provocado pela forte pressão vendedora, no final do pregão da sexta-feira.

Mesmo assim, não reverteu a tendência anterior de alta, pois ainda manteve fundos e topos ascendentes, no gráfico semanal.

Suportes no gráfico semanal em 10.324, 10.266, 10.180, 10.020 e 9.900 pontos.
Resistências no gráfico semanal em 10.403, 10.430, 10.516, 10.530 e 10.600 pontos

sábado, 5 de dezembro de 2009

Commodities...perspectivas para a 2a. semana de dezembro



Fonte: Bloomberg

Situação em 04/12

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI1284.18 -10.05 1291.21 1305.39 1279.41
(Laranja)S&P GSCI 503.33 -5.16 507.15 515.77 501.01
(Verde)RJ/CRB Commodity 273.87 -2.68 275.62 277.65 272.89
(Azul)Rogers Intl 3206.22 -37.73 3240.51 3270.43 3195.22

Situação em 27/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1279.68 -12.27 1254.46 1282.18 1244.95
S&P GSCI 506.67 -8.07 494.67 508.51 490.23
RJ/CRB Commodity 273.09 -5.32 275.82 275.82 267.71
Rogers Intl 3210.61 -45.14 3131.66 3220.81 3107.18

Variação semanal 27/11 a 04/12

INDICE Fechamento (27/11) x Fechamento(04/12) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1279.68 1284.18+0,35%
S&P GSCI 506.67 503.33 -0,66%
RJ/CRB Commodity 273.09 273.87 +0,29%
Rogers Intl 3210.61 3206.22 -0,14%

Análise:

Na primeira semana de dezembro, os preços das commodities após iniciarem em alta, refluiram e fecharam praticamente estáveis, finalizando em queda de apenas-0,31% , na média desses quatro índices.

Mesmo assim, agora os preços estão em média +36% acima dos preços praticados há um ano atrás.

O gráfico semanal do "indexador de confiança de commodities""S&P GSCI (Indexed trust)", mostra que esse índice vem se mantendo ainda "lateralizado" em um triângulo simétrico e finalizou a semana em um "martelo invertido" porém cerca de +0,45% acima do fechamento anterior, mesmo após a realização ocorrida nos tres últimos dias da semana.

Podemos observar a continuidade da indefinição desse índice e um estreitamento maior do "triângulo", cuja ruptura para um dos lados poderá definir uma tendência maior para os preços das commodities, neste mes de dezembro.

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

Bovespa fecha no maior patamar em 18 meses; dólar cai

por IG Economia
01/12 18:24



A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) teve um dia de fortes ganhos nesta terça-feira, com seu principal índice, o Ibovespa, encerrando em alta de 2,03%, aos 68.408 pontos, o maior patamar em cerca de 18 meses, desde 17 de junho de 2008. O giro financeiro foi de R$ 7,934 bilhões.

O otimismo internacional, impulsionado por dados positivos de atividade econômica na China e nos EUA, contribuiu para a alta da bolsa brasileira na sessão, com os investidores aproveitando as baixas recentes para comprar. Além disso, temores em relação à dívida do conglomerado Dubai World já começaram a esfriar nesta terça-feira.

"O otimismo foi despertado pelo ISM de atividade da indústria da China, que veio bastante forte, o que tem um efeito positivo sobre commodities, além de dados macroeconômicos bons da Zona do Euro", diz a gerente de análise da SLW, Kelly Trentin.

A alta das commodities em meio à procura por risco foi um prato cheio para os investidores avançarem sobre as blue chips e papéis de siderúrgicas, embora o dia tenha sido favorável para os setores generalizadamente.

Petrobras ON terminou em alta de 2,24% e Petrobras PN subiu 2,55%. Na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex), o contrato futuro do petróleo para janeiro subiu 1,41%, a US$ 78,37 o barril.

Vale ON avançou 1,80% e Vale PNA, 1,25%. Hoje, o banco UBS estimou que os preços de referência do minério de ferro para 2010 deverão aumentar 20% em relação aos deste ano, sustentados pelo vigor da produção siderúrgica chinesa. Gerdau PN teve ganho de 3,51%, Metalúrgica Gerdau PN, de 3,81%, Usiminas PNA, de 0,70%, e CSN ON, de 2,07%.

A BM&FBovespa divulgou hoje a primeira prévia da carteira do Ibovespa para o primeiro trimestre do ano que vem. As ações ordinárias (ON) da Brasil Telecom, as PNB da Celesc e as PNA da Comgás deixaram de integrar o índice, que passou a incorporar LLX Logística, com uma participação de 0,658%. Desta forma, o índice deixa de ser composto por 62 ações e, caso seja confirmado nas prévias seguintes, possuirá 60 papéis na carteira válida para janeiro a abril de 2010.

Dólar

O dólar fechou o pregão desta terça-feira cotado a R$ 1,723, em queda de 1,88%, a baixa diária mais acentuada desde 23 de junho deste ano, quando a moeda norte-americana desvalorizou 2,13% em relação ao real.

O euro subiu frente ao dólar no mercado de divisas de Frankfurt e por volta das 14h de Brasília fechou a US$ 1,5107, frente ao US$ 1,5013 da segunda-feira. O Banco Central Europeu (BCE) fixou nesta terça-feira o câmbio oficial do euro em US$ 1,5074.

Estados Unidos

A Bolsa de Nova York mostra tendência de alta nesta terça-feira, após diminuir a inquietação sobre a dívida da Dubai World e com a divulgação de dados macroeconômicos positivos nos Estados Unidos.

Bolsas europeias

O principal índice do mercado acionário europeu registrou a maior alta diária em quatro meses e meio nesta terça-feira, com as ações de bancos recuperando-se após preocupações com a dívida de Dubai. O índice FTSEurofirst 300, que reflete o comportamento das principais ações do continente, avançou 2,61 por cento, a 1.101 pontos. Foi o maior ganho percentual diário desde 15 de julho.

Bolsas asiáticas

As bolsas da Ásia continuaram em recuperação nesta terça-feira. A redução das preocupações sobre a crise de débito do Dubai World, dos Emirados Árabes Unidos, e os bons números da economia chinesa alavancaram os pregões.

A redução dos temores sobre a crise de débito do Dubai World fez com que as bolsas da Ásia se recuperassem e fechassem com resultados expressivos na última segunda-feira. Não houve negociações nas Filipinas por ser feriado.

Dubai

Já Bolsas dos Emirados Árabes Unidos fecharam pelo segundo dia consecutivo com baixas. Dubai recuou 5,61%, enquanto Abu Dhabi perdeu 3,57%.

segunda-feira, 30 de novembro de 2009

IBOV...suportes e resist na 1a semana de dezembro


Formou um "piercing" de aparente indefinição, mas que pode estar antecipando uma reversão de tendência (para queda) que precisa de confirmação, caso perca o suporte dos 65.300 pontos.

Suportes imediatos no gráfico semanal em 66.700, 66.100, 65.300, 64.200 e 63.900 pontos.
Resistências imediatas no gráfico semanal em 67.350, 67.950, 68.060 e 68.400 pontos

DJI...suportes e resist na 1a semana de dezembro


Formou um possível "doji evening star" de reversão de tendência (para queda) que precisa de confirmação.

Suportes no gráfico semanal em 10.210, 10.120, 10.020, 9.960 e 9.860 pontos.
Resistências no gráfico semanal em 10.330, 10.370, 10.410, 10.450 e 10.530 pontos

sábado, 28 de novembro de 2009

IBOV...não conseguiu romper a LTB recente...


nos 68.000 pontos...e agora poderá vir, no médio prazo, a testar suporte na LTA 1 nos 62.000/63.000 pontos...ou na LTA 2, nos 55.000/56.000 pontos(?)

FTSE 100...bolsa inglesa não conseguiu romper a LTB de longo prazo...


nos 5.400 pontos...e agora poderá vir, no médio prazo, a testar suporte na LTA nos 4.800/4.900 pontos.

DJI...não conseguiu romper a LTB de longo prazo...


nos 10.500 pontos...e agora poderá vir, no médio prazo, a testar suporte na LTA nos 9.800/10.000 pontos.

Commodities...perspectivas para a 1a semana de dezembro


Fonte: Bloomberg

Situação em 20/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
(Vermelho)UBS BLOOMBERG CMCI1273.10 1.29 1264.08 1275.20 1262.99
(Laranja)S&P GSCI 508.66 -1.99 512.02 512.04 503.98
(Verde)RJ/CRB Commodity 274.58 .31 273.13 274.87 272.22
(Azul)Rogers Intl 3214.96 -4.76 3232.24 3233.27 3189.04

Situação em 27/11

INDEX NAME VALUE CHANGE OPEN HIGH LOW
UBS BLOOMBERG CMCI 1279.68 -12.27 1254.46 1282.18 1244.95
S&P GSCI 506.67 -8.07 494.67 508.51 490.23
RJ/CRB Commodity 273.09 -5.32 275.82 275.82 267.71
Rogers Intl 3210.61 -45.14 3131.66 3220.81 3107.18

Variação semanal 27/11 a 20/11

INDICE Fechamento (27/11) x Fechamento(20/11) VARIAÇÃO SEMANAL (%)

UBS BLOOMBERG CMCI 1279.68 1273.100,52%
S&P GSCI 506.67 508.66 -0,39%
RJ/CRB Commodity 273.09 274.58 -0,54%
Rogers Intl 3210.61 3214.96 -0,14%

Análise:

Na última semana de novembro, os preços das commodities tiveram comportamento de muita volatilidade: após iniciar a semana com uma boa alta, devolveram todo ganho e sofreram queda de mais de 2,5% na média desses índices, na quinta e sexta-feira após o anúncio do "calote de Dubai".

Conseguiram reverter parte destas perdas ao longo da última sexta, fechando praticamente estável em relação aos preços da semana anterior finalizando em queda de apenas-0,14% , na média desses quatro índices.

Os preços estão cerca de +20% acima dos preços praticados há um ano atrás, na média desses índices.

O gráfico semanal do "indexador de confiança de commodities""S&P GSCI (Indexed trust)", mostra que esse índice vinha se mantendo "lateralizado" em um triângulo simétrico, mas nesta última semana após uma abertura com "gap" de mais de 2% refluiu com força, no final de semana (mínima de -4,5%) e finalizou em um "martelo de queda" de cerca de -2% em relação ao fechamento anterior, após uma boa recuperação intraday, na última sexta-feira.

Com um calendário de indicadores econômicos relativamente ameno para esta semana, é muito provável que o desempenho dos preços das commodities estejam "sintonizados" com os desdobramentos da "crise financeira de DUBAI".

Talvez tenhamos um mercado de forte volatilidade, com uma maior probabilidade dos preços virem a testar os suportes do fundo do canal ascendente.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Fazenda eleva projeção dos juros para o final de 2010

por Adriana Fernandes de EXAME
27.11.2009 20h34


Apesar de criticar abertamente as análises feitas pelos economistas do mercado financeiro de que o Banco Central vai elevar os juros em 2010, o Ministério da Fazenda resolveu subir de 8,75% para 10,35% a sua projeção para a taxa Selic (juro básico da economia brasileira) ao final do ano que vem. A nova projeção foi incluída na revisão dos parâmetros macroeconômicos utilizados no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) para 2010. A taxa Selic está hoje no patamar de 8,75% ao ano.

A estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) foi elevada de 4,5% para 5%, com perspectiva de expansão maior da atividade econômica como resultado das medidas de estímulo fiscal. Mesmo depois da retomada do crescimento, o governo resolveu prorrogar as desonerações para automóveis, material de construção civil e linha branca de eletrodomésticos, além de estender o incentivo ao setor moveleiro.

A estimativa de crescimento para este ano foi mantida em 1%. Os parâmetros econômicos são elaborados pela Secretaria de Política Econômica do Ministério da Fazenda. O secretário Nelson Barbosa chegou a chamar de "terroristas" aqueles que apostavam numa alta de juros por conta da política fiscal do governo. A atualização dos parâmetros foi encaminhada, no último dia 24, pelo ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, ao presidente da Comissão Mista de Orçamento do Congresso Nacional, senador Almeida Lima (PMDB-SE).

Pelos novos parâmetros, a taxa Selic média, acumulada em 2010, foi elevada de 8,71% ao ano para 9,18% ao ano. No texto original que acompanhava a Proposta de Lei do Orçamento, enviada no final de agosto, o governo esperava que a taxa Selic atingisse média anual de 9,98% para 2009 e de 8,71% para 2010 e ressaltava que o mercado projeta taxas de juros médias de 9,81% para 2009 e de 8,9% para 2010.

O governo também espera uma inflação maior combinada com taxa de câmbio menor. Na revisão, a estimativa de inflação para 2010 medida pelo IPCA, foi elevada de 4,33% para 4,42%. A taxa média de câmbio estimada passou de R$ 2,01 por dólar para R$ 1,72, patamar atual.

Tensão por Dubai arrefece e Bovespa retoma 67 mil pontos

por Aluísio Alves de Reuters
27/11 - 18:45

SÃO PAULO (Reuters) - O mercado acionário doméstico terminou a sexta-feira no azul, recuperando-se parcialmente das perdas da véspera, com investidores menos temerosos sobre os desdobramentos do possível calote de Dubai.
Com apoio de ações de bancos e de empresas de commodities, o Ibovespa fechou com alta de 1,04 por cento, aos 67.082 pontos. O movimento financeiro da sessão foi de 4,59 bilhões de reais.

O receio de investidores de que grandes instituições financeiras europeias fossem atingidas por atrasos nos pagamentos de empréstimos feitos a fundos de Dubai arrefeceu, após vários bancos terem informado que não tinham exposição àquele mercado.

"As bolsas derreteram na quinta-feira, mas hoje Wall Street corrigiu um pouco o excesso dos outros mercados", disse Pedro Galdi, analista da corretora SLW.

Em Nova York, onde as bolsas operaram em esquema de plantão após o feriado norte-americano do Dia de Ação de Graças, as perdas acabaram sendo menores do que as registradas nas demais praças globais na véspera. O índice Dow Jones recuou 1,48 por cento. As bolsas europeias fecharam no azul.

Blue chips domésticas, como Petrobras e Vale, fizeram valer sua condição de mais líquidas e subiram, a despeito de outro dia de perdas das commodities.

O papel preferencial da petroleira avançou 1,17 por cento, para 38,90 reais, enquanto o da Vale teve alta de 0,99 por cento, a 42,90 reais.

O destaque de valorização do Ibovespa foi Cemig, com um salto de 4,88 por cento, a 31,15 reais. Para a analista do setor elétrico da SLW Corretora, Rosângela Ribeiro, o movimento pode ter sido influenciado pelo resultado do leilão de linhas de transmissão feito pela Aneel. A companhia mineira não levou nenhum dos lotes ofertados.

"De certa forma, isso pode ter sido melhor", disse a analista. Segundo ela, a Eletrobrás, que arrematou seis dos oito lotes, tem melhores condições de se beneficiar das operações nas áreas vendidas. O papel preferencial da elétrica federal ganhou 1,65 por cento, a 25,82 reais.

Pão de Açúcar avançou 2,44 por cento, a 55,00 reais. Segundo a Ativa Corretora, o grupo deve ter as vendas reforçadas devido à redução de IPI sobre móveis.

Para a próxima semana, disse Galdi, os investidores devem seguir atentos a detalhes sobre as dificuldades financeiras de Dubai, já que a safra de dados econômicos dos EUA no início da semana é menos expressiva.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Bovespa fecha no maior patamar em 17 meses; dólar cai

por IG Economia
25/11 - 18:18



A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) se aproximou da casa dos 68 mil pontos e encerrou o pregão desta quarta-feira no maior patamar dos últimos 17 meses. O índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – subiu 0,89%, aos 67.917 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,909 bilhões.

Foi o terceiro pregão consecutivo de alta. O resultado desta quarta-feira se aproxima do fechamento do último dia 17 de junho de 2008, quando o Ibovespa ficou em 68.437 pontos.

Com uma safra de dados econômicos animadores dos Estados Unidos a tiracolo, o investidor seguiu comprando ações na bolsa paulista.

"O mercado prestou mais atenção nos números positivos da economia americana", disse Nicholas Barbarisi, sócio e diretor de operações da Hera Investment. "Só não impulsionou mais por causa do baixo volume financeiro", adicionou.

A confiança do consumidor e as vendas de imóveis dos EUA subiram mais que o esperado em outubro, enquanto os novos pedidos de auxílio-desemprego recuaram fortemente na semana passada, sugerindo que a recuperação econômica está ganhando força. O otimismo só não foi maior devido à queda inesperada nas encomendas de bens de consumo duráveis no país.

O dia também foi marcado por alta das commodities, como petróleo e metais, o que deu sustentação às blue chips domésticas. A ação preferencial da Petrobras evoluiu 0,8%, para R$ 39,45, enquanto a preferencial da Vale ganhou 0,6%, a R$ 43,37.

IPI

Um fator interno que contribuiu para erguer o Ibovespa foi o anúncio de que o governo prorrogou o IPI reduzido para materiais de construção até o fim de junho de 2010 e alíquota zero para os principais móveis de madeira, plástico e aço, entre outros, até o fim de março.

Duratex, a maior fabricante de painéis de madeira do País, subiu 4,2%, a R$ 15,20. Itaúsa, sua controladora, avançou 2,9%, a R$ 11,47.

Outros mercados

De acordo com Barbarisi, o feriado do Dia de Ação de Graças nos EUA, na quinta-feira, que paralisa negócios em Wall Street, deixará o mercado acionário doméstico com volume fraco nas duas últimas sessões da semana. Na sexta-feira, as bolsas nova-iorquinas operam em esquema de plantão.

A Bolsa de Nova York também tem um dia de alta nesta quarta-feira. O índice Dow Jones subia 0,30% e o Nasdaq tinha ganhos de 0,40%.

As principais bolsas europeias fecharam em alta, com os investidores continuando a favorecer os ativos de maior risco, como ações e commodities, e desprezando os mais seguros, como o dólar. A consequente fraqueza do dólar e alta do ouro para novos níveis recordes do metal proporcionaram impulso em especial ao setor de matérias primas.

Em Londres, o índice FT-100 subiu 40,85 pontos (0,77%) e fechou com 5.364,81 pontos; em Paris, o índice CAC-40 avançou 24,54 pontos (0,65%) e fechou com 3.809,16 pontos; em Frankfurt, o índice Dax-30 subiu 33,71 pontos (0,58%) e fechou com 5.803,02 pontos.

A maioria dos mercados asiáticos apresentou bons resultados nesta quarta-feira, após a queda expressiva registrada no dia anterior. Motivada por fatores internos, a bolsa chinesa alavancou os demais pregões da região, que pouco refletiram a ligeira baixa de Wall Street.

Câmbio

No mercado cambial, o dólar operou em alta durante a maior parte do dia, mas encerrou em queda. . A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 1,726 para venda, em desvalorização de 0,52% frente ao real.

A depreciação do dólar ante outras divisas intensifica o apetite pelo risco, o que impulsiona os preços das matérias-primas. O ouro bateu outro recorde histórico nesta quarta, sendo cotado na casa dos US$ 1.180 a onça-troy.

Entre os motivos que influenciam o metal está a notícia de que a Índia está aberta a comprar mais ouro do Fundo Monetário Internacional (FMI). O petróleo se mantém acima de US$ 76 o barril, em alta moderada na Bolsa Mercantil de Nova York (Nymex, na sigla em inglês).

O fluxo cambial registrou ingresso líquido de US$ 1,481 bilhão nos 20 primeiros dias de novembro. A informação foi divulgada nesta quarta-feira pelo Banco Central e mostra que mais da metade desse resultado foi obtido na terceira semana do mês, entre os dias 16 e 20, quando o saldo do fluxo de dólares ficou positivo em US$ 761 milhões.

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Restante da agenda do investidor para a penúltima semana de novembro

por Equipe InfoMoney
20/11/09 19h20


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a penúltima semana de novembro, os investidores estarão atentos, sobretudo, à segunda prévia do PIB (Produto Interno Bruto) norte-americano referente ao terceiro trimestre.

No cenário doméstico, o destaque fica para as notas do setor externo e de política fiscal reveladas pelo Banco Central.

Quarta-feira (25/11)

Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à quarta quadrissemana de novembro. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

8h00 - A FGV publica a Sondagem do Consumidor de novembro. O indicador é compilado com base em uma amostra de mais de 200 domicílios em sete das principais capitais brasileiras.

10h00 - O Banco Central reporta a Nota de Política Monetária de outubro, que traz estimativas sobre a base monetária, os empréstimos de bancos privados e o total de empréstimos no mercado financeiro.

EUA

11h30 - Ênfase para os índices Personal Income e Personal Spending do mês de outubro, que avaliam a renda individual dos cidadãos norte-americanos e os gastos dos consumidores, assim como para o núcleo do PCE, medida de inflação mais acompanhada pelo Fed.

11h30 - O Departamento de Comércio do país revela o Durable Good Orders de outubro, que avalia o volume de pedidos e entregas de bens duráveis no período.

11h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

12h55 - A Universidade de Michigan publica a revisão do Michigan Sentiment de novembro, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

13h00 - Sairá o New Home Sales, índice que mostra o número de casas novas com compromisso de venda realizado durante o mês de outubro.

13h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.


Quinta-feira (26/11)


Brasil

9h30 - O IBGE reporta também a Pesquisa de Emprego Industrial de outubro, relatório que trata de mão-de-obra e rendimento do trabalho no Brasil.

10h30 - O BC anuncia a Nota de Política Fiscal do mês de outubro, que revelará os gastos públicos realizados durante o período.

EUA

Nos EUA será comemorado o feriado de Thanksgiving, e consequentemente, não haverá pregão em Wall Street.


Sexta-feira (27/11)


Brasil

8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) referente ao mês de novembro, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

EUA

Não serão publicados índices relevantes no país neste dia.


Segunda-feira (30/11)


Brasil

8h00 - A FGV divulga a Sondagem Industrial referente ao mês de novembro, que reúne informações sobre a evolução da atividade da indústria nacional.

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

EUA

12h45 - Será apresentado o Chicago PMI referente ao mês de novembro, que mede o nível de atividade industrial na região.

Bovespa sobe no final e fecha acima dos 67 mil pontos; dólar tem alta

por IG Economia
24/11 - 18:23

A Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) “virou” na última hora de pregão e fechou esta terça-feira em patamares positivos, descolando do pessimismo internacional provocado pelo crescimento menor da economia norte-americana no terceiro trimestre. O índice Ibovespa – a principal referência da bolsa paulista – encerrou em alta de 0,76%, aos 67.317 pontos. O giro financeiro foi de R$ 5,445 bilhões.

Durante a maior parte do dia, o Ibovespa operou em território negativo, por conta da divulgação do Departamento de Comércio norte-americano que apontou que o PIB dos Estados Unidos cresceu 2,8% no terceiro trimestre, abaixo da prévia anterior.

O crescimento menor da economia americana fez com que os mercados caíssem mundo afora. Entretanto, após a divulgação da ata da reunião de novembro do Federal Reserve (FED), o banco central dos Estados Unidos, o mercado reduziu as perdas.

O índice Dow Jones recuava 0,02% e o Nasdaq baixava 0,23%. Já as ações europeias fecharam em queda nesta terça-feira. O índice FTSEurofirst 300, que mede a oscilação dos principais papeis do continente, recuou 0,67%, 1.016 pontos.

Segundo o documento do Fed, as autoridades acreditam que a recuperação econômica continuará nos próximos meses e elevaram as projeções de crescimento do PIB dos EUA para 2010, mas ainda não chegaram a um consenso sobre se este é o momento para vender ativos como Treasuries e títulos lastreados a hipotecas adquiridos nos últimos meses.

Dólar

No mercado cambial, o dólar encerrou o pregão desta terça-feira em alta. A moeda norte-americana fechou cotada a R$ 1,735 para venda, em valorização de 0,34% frente ao real. A piora no ambiente internacional provocou a alta do dólar, em mais uma sessão de volume inferior à média e cautela de investidores com possíveis medidas do governo contra a tendência de valorização do real.

Segundo Mario Battistel, gerente de câmbio da Fair Corretora, o mercado ainda aguarda os efeitos no longo prazo das medidas tomadas pelo governo para tentar frear a valorização do real, como a extensão da cobrança de IOF sobre recibos de ações brasileiras negociadas no exterior.

Investidores também se precaveem quanto a outras medidas. Enquanto continuar a incerteza, "o dólar deve ficar andando 'de lado'", disse Battistel.

Embora o consenso seja de que as condições são favoráveis à queda do dólar, o mercado vê o patamar de R$ 1,70 como sensível ao governo.

Agenda

Hoje, o Departamento de Comércio norte-americano divulgou que o PIB dos Estados Unidos cresceu 2,8% no terceiro trimestre. O resultado veio abaixo dos 3,5% divulgados na primeira medição. O indicador ainda passará por uma nova prévia, a ser divulgada em dezembro.

No Brasil, o destaque ficou com a sabatina do economista Aldo Mendes, que foi aprovado pela Comissão de Assuntos Econômicos do Senado para substituir Mário Torós na diretoria de Política Monetária do Banco Central.

O Banco Central (BC) também divulgou que houve déficit de US$ 2,911 bilhões na conta corrente do balanço de pagamentos do País com o exterior, em outubro. O resultado foi diretamente influenciado pela conta de serviços e rendas, que registrou saída líquida de US$ 4,456 bilhões.