quarta-feira, 9 de junho de 2010

Análise: devagar com o andor que o santo (ainda) é de barro


Decisão do Banco Central mostra preocupação com gargalos que o Brasil poderia ter resolvido, mas deixou passar

por André Lahóz, de Revista EXAME

09/06/2010 21:10

São Paulo - É no mínimo curioso o momento atual da economia brasileira. Enquanto o público em geral se delicia com as notícias de que o país cresce no ritmo mais acelerado dos últimos 15 anos - ou será dos últimos 25? -, as autoridades econômicas insistem que as coisas não estão tão boas assim. Afinal, dizem, já estamos em plena desaceleração. Não seria normal o contrário - o governo faturar os resultados mais que exuberantes da economia?


Sim e não. Claro que a equipe econômica adoraria tecer loas ao momento do país, mas aí estaria jogando a favor dos que clamam por aumentos mais incisivos na taxa de juro. Foi exatamente esse o pano de fundo da reunião do Conselho de Política Monetária do Banco Central, o Copom, que elevou os juros básicos da economia em 0,75 ponto percentual. Já ultrapassamos a nossa velocidade máxima de segurança na economia? Podemos mesmo crescer a uma taxa anual entre 6% e 7%? Aparentemente, o Copom está alinhado com a imensa maioria dos analistas, que veem risco real de superaquecimento econômico.

Não se trata de uma discussão simples. Parece não haver mais dúvidas de que estamos andando rápido demais. Mas saber exatamente quanto podemos crescer sem gerar inflação ou desequilíbrio externo é mais difícil do que parece. Firulas estatísticas à parte, é virtualmente impossível, apesar de toda a sofisticação dos modelos matemáticos, calcular quanto uma economia - que é a resultante da interação de milhões de produtores, trabalhadores, consumidores e governantes - pode produzir a cada ano. Mas isso não simplifica em nada a vida de quem precisa definir os rumos da nação. Ainda que não saibamos exatamente qual o nosso limite de velocidade, o fato é que ele existe. A partir de certo ponto, as economias realmente entram em superaquecimento.

Na falta de uma resposta mais sofisticada, o que temos mesmo são as opiniões de quem ganha para decifrar a economia do país. Em sua maioria, os economistas parecem concordar que não dá, hoje, para crescer de forma sustentada acima de 4,5%. Não é um número ruim - até recentemente, a barreira do crescimento sustentado não era superior a 3% ao ano. Graças à arrumação da casa ocorrida nos últimos 15 anos e à manutenção de boas políticas macroeconômicas, conseguimos de fato elevar a nossa capacidade de crescimento.

O maior risco, agora, é forçarmos a barra. O país parece encantado com os bons ventos da economia. O consumo não para de crescer, o desemprego está em queda, as empresas computam recordes de vendas. A tentação de acelerar um pouquinho mais, especialmente num ano eleitoral, é enorme. Mas, hoje, isso não seria recomendável. Infelizmente, não fizemos por merecer. É verdade que mantivemos as conquistas obtidas na economia, mas perdemos o ímpeto reformista. Nada de novo foi agregado para permitir um novo salto. Foi esta a mensagem do Copom: devagar com o andor que o santo (ainda) é de barro.

Sem surpresas, Copom eleva juros em 0,75 ponto percentual

Analistas já esperavam alta da taxa Selic, que passou de 9,5% para 10,25% ao ano

por Luís Artur Nogueira, de EXAME.com

09/06/2010 19:57

Prédio do Banco Central
Banco Central eleva os juros para conter a inflação

São Paulo - O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) elevou, na noite desta quarta-feira (9), a taxa básica de juros de 9,5% para 10,25% ao ano. A decisão dos oito diretores foi unânime e já era esperada pela maioria dos analistas.

Foi a segunda elevação da taxa Selic neste ano, que volta ao patamar de abril do ano passado. Na reunião anterior, há menos de dois meses, o Copom também aumentou os juros em 0,75 ponto percentual, dando início a mais um ciclo de aperto monetário no governo Lula (veja infográfico abaixo).

Economistas calculam que o efeito dos juros na economia real tenha uma defasagem de seis a nove meses. Portanto, o foco principal é reverter as expectativas inflacionárias do ano que vem.

Após o término da reunião, o Banco Central emitiu o seguinte comunicado, quase idêntico ao da reunião passada:

"Dando seguimento ao processo de ajuste das condições monetárias ao cenário prospectivo da economia, para assegurar a convergência da inflação à trajetória de metas, o Copom decidiu, por unanimidade, elevar a taxa Selic para 10,25% a.a., sem viés."

A ata do Copom, que traz detalhes sobre os motivos que levaram os diretores a optar pela elevação, será divulgada na quinta-feira que vem (17). O documento é analisado com lupa pelos economistas, que buscam pistas sobre os próximos do Banco Central. A próxima reunião será realizada nos dias 20 e 21 de julho.

Fonte: Banco Central Elaboração: EXAME.com

IBOV...após 08/06...objetivos de curto prazo

VALE5...após 08/06...objetivos de curtissimo prazo

DJI...após 08/06...suportes e resistências


DJI continua ainda alternando resultados positivos e negativos, em um movimento aparentemente "lateralizado", porém ultimamente fazendo fundos abaixo dos anteriores, caracterizando uma tendência de queda.

Abaixo do fundo recente na região dos 9.700 pontos sinaliza buscar, no médio prazo, objetivos de queda nos 9.500 pontos.

Eventual retomada do patamar dos 10.250 pontos, poderá ensejar um movimento de recuperação com possibilidade de reversão da atual tendência baixista.

terça-feira, 8 de junho de 2010

IBOV...após 08/06...suportes e resistências



O Ibovespa abriu em queda na 2a. fazendo mínima nos 61.100 pontos, mas na terça recuperou as perdas do dia anterior, fazendo máxima nos 62.000 pontos. Finalizou nesta terça em 61.855 pontos.

A conjugação do movimento de vai-e-vem praticamente resultou em um "doji" de indefinição, mostrando que a alternância de resultados positivos e negativos, dada a fraqueza de volume verificada tanto nos mercados americanos como na bolsa local, poderá se manter ainda por algum tempo.

Mantendo ainda fechamento abaixo dos 62 mil pontos, sinaliza ao mercado a possibilidade de refluir para testar suportes na região dos 60 mil pontos.

Acima dos 62 mil pontos, poderá novamente tentar buscar objetivos de alta na região dos 63 mil pontos, o que nos parece por enquanto, de menor probabilidade.

IBOV e INDM10...objetivos de curto prazo


INDM10...após 07/06...suportes e resistências

VALE5...após 07/06...suportes e resistências


IBOV...após 07/06...suportes e resistências


Fechou em cima da LTA de curto prazo.

Acima de 61.400 pode retomar a tendência do canal de alta, com objetivos em 62.120/62.450 pontos.

Abaixo dessa LTA pode buscar 60.850/60.600/60.200/60 mil pontos.

domingo, 6 de junho de 2010

IBOV...após 04/06...objetivos de curtissimo prazo


Abaixo de 61.170/61 mil pontos, objetivos de queda em 60.760, 60.350 e 60.000 pontos.

Acima de 61.700, objetivos de alta em 61.950/62.100 pontos.

INDM10...após 04/06...suportes e resistências



Abaixo de 60.850; objetivos de queda em 60.400; 60.100 e 59730 (fechamento de gap)

Acima de 62.350 objetivos de alta em 63.100/63.500 novamente

sábado, 5 de junho de 2010

PETR4...após 04/06...suportes e resistências


PETR 4 parece ter formado um "sub-canal de alta" de curto prazo, ainda dentro do "canal de queda de longo prazo" . Fechou na sexta em 29,20, com alta na semana de +3,90% sobre o fechamento da semana anterior.

O "candle" semanal é um "piercing de alta" apoiado pelo martelo da semana anterior.

Durante a semana, encontrou resistência nos 29,69 onde formou "topo duplo".

Retomada da tendência de alta se dará com o rompimento desse topo duplo que apontará para objetivos de alta, nos 30,40 e 31,20.

Eventual perda do "fundo" nos 28,20 trará objetivos de queda nos 27,05 (fechamento de gap) e 26,70.

VALE5..após 04/06...suportes e resistências



Depois de um "rally" de alta que acumulou mais de 15% durante 9 pregões, finalmente VALE5 realizou com bastante força, nesta última sexta, com queda no pregão de -4,80%. No acumulado da semana, a queda foi de -2,65%.

O "candle" do gráfico semanal é um "martelo invertido cheio" sinalizando a possibilidade de continuidade da queda, durante a semana.

O "candle do gráfico diário se assemelha mais a um "marubozu de queda" decorrente da forte pressão vendedora durante o pregão desta sexta.

Suportes semanais imediatos nos 40,20; 39,50 e 38,15.

Resistências imediatas em 41,20/41,30 e 42,10/42,30.

IBOV...após 04/06...suportes e resistências



Abriu a semana em tendência de alta, alternando resultados negativos e positivos até atingir máxima semanal na quarta-feira, nos 63.197 pontos.

Após o feriado, na sexta-feira refluiu com muita força, devolvendo todos os ganhos da semana, fazendo mínima semanal em 61.422 pontos e finalizando em 61.675 pontos, queda no dia de -2,01% e na semana de -0,44%.

O "candle" do gráfico semanal é um "martelo invertido cheio" sinalizando a possibilidade de continuidade da realização, durante esta 2a. semana de junho.

O "candle" do gráfico diário se assemelha mais a um "marubozu de queda" resultante da forte pressão vendedora ocorrida nesse último pregão da semana.

A pequena reação do final do pregão sugere a possibilidade de abertura em alta, na próxima segunda, apesar da maior probabilidade de continuidade da tendência de queda com suportes iniciais na região dos 60 mil pontos e cuja perda poderá trazer o Ibovespa novamente ao patamar dos 58 mil pontos.

Reversão da tendência baixista de curto prazo, poderá ocorrer caso o Ibovespa consiga superar o topo semanal anterior, nos 63.600 pontos.

Resistências imediatas em 61.700; 61.820; 62.260 e 62.700 pontos.

Suportes imediatos em 61.350, 60.850; 60.560; 60.200 e 59.800 pontos.

DJI...após 04/06...suportes e resistências


DJI abriu a 1a. semana de junho, alternando resultados positivos e negativos até nova máxima na quinta, nos 10.315 pontos. Na sexta, devolveu todo ganho da semana, fechando abaixo dos 10 mil pontos, nos 9932 pontos, após a mínima nos 9.890 pontos, em queda de -2,01% sobre o fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal é um "martelo invertido cheio", resultante da reversão para queda ocorrida na sexta.

O "candle" do gráfico diário se aproxima mais de um "marubozu de queda", apesar da pequena reação ocorrida no final do pregão, sugerindo uma possibilidade de reabertura em alta, na próxima segunda.

A tendência semanal entretanto, continua ainda sendo de queda. Reversão dessa tendência baixista de curto prazo poderá ser reavaliada, caso ocorra um fechamento semanal acima dos 10.315 pontos.

Resistências imediatas em 10.090, 10.190, 10.250 e 10.290 pontos.

Suportes imediatos em 9.920, 9.880, 9.820 e 9.770 pontos.

Commodities...perspectivas para a 2a semana de junho


Nesta primeira semana de junho, o "UBS Commodity Index" fechou a semana em 122,02 pontos com queda de -2,66% sobre o fechamento da semana anterior.

O "candle" do gráfico semanal é um "martelo invertido cheio" resultante da forte queda, nesta sexta, após uma recuperação ocorrida na terça.

O "candle" do gráfico diário desse índice é um "marubozu de baixa", provocado pela forte prssão vendedora que só nesta sexta produziu uma queda de 2,10% no índice.

Nesta segunda semana de junho ainda poderemos ver muita volatilidade nesses mercados à medida que novos indicadores da economia americana forem divulgados, concomitante aos desdobramentos da crise na "região do euro".


Resistências imediatas nos 122,70, 123.00, 123,90 e 125,50 pontos.

Suportes imediatos nos 121,40; 120,63 e 119,85 pontos .

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Selic e indicadores americanos dividem atenção dos mercados



Semana terá números de peso no Brasil e nos EUA, em mercado já tomado pela volatilidade

por Mirela Portugal de EXAME.com

04/06/2010 19:38


São Paulo - As discussões sobre inflação voltam ao posto de principal preocupação dos mercados durante a segunda semana de junho, com nova reunião do Copom (Comitê de Política Monetária) nas próximas terça e quarta-feira (8 e 9). A expectativa dos investidores é a manutenção do ritmo no ajuste do juro, com elevação de 0,75 ponto percentual, conduzindo a Selic dos atuais 9,5% para 10,25% ao ano, explica o economista da Gradual Investimentos André Pereira Perfeito. "A reunião não deve render nenhuma surpresa. Com a inflação razoavelmente controlada, não haveria motivo para aumentar a velocidade do aperto monetário", aponta.


Ainda segundo o economista, outro destaque da agenda é a divulgação do PIB brasileiro para o primeiro trimestre, às 9 horas da terça feira (8). "A expectativa é de crescimento de 7,5%, e de avanço de 2,5% na variação trimestral. A tendência é de um crescimento mais forte que acabará desacelerando nos próximos resultados", avalia o economista.

A agenda nacional trará também dados de produção, exportação e venda de veículos na segunda-feira (7) às 10h30; o IGP-DI e o IPCA de maio na manhã quarta-feira (9) às 8 e 9 horas; IPC-Fipe na quinta-feira (10) às 5 horas e o IGP-M do primeiro decêndio na sexta-feira (11) às 8 horas.

Estados Unidos

Após uma sexta-feira marcada pelo mau humor nas bolsas mundiais, diretamente ligado ao desempenho fraco do relatório de emprego nos Estados Unidos e às inquietações com a confiança na Hungria, a semana deve começar ainda dependente das estatísticas internacionais. O que significa dias intensos, segundo o economista Clodoir Vieira, da corretora Souza Barros, que ressalta a agenda recheada de indicadores de peso nos Estados Unidos. "A volatilidade deve continuar forte e acompanhando esses números. Os investidores ainda preferem manter a cautela e devem acompanhar os números", aponta.

Segundo Vieira, entre os destaques estão as vendas do varejo americano, divulgadas na sexta-feira (11) às 9h30 de Brasília, e crédito do consumidor, que será conhecida às 16 horas de Brasília da segunda-feira (7). Segundo o portal Briefing.com, a expectativa é que o crédito ao consumidor continue a tendência de oscilações, diminuindo em 4,3 bilhões de dólares no mês de abril, após crescimento de 2 bilhões de dólares em março. As vendas do varejo têm alta esperada de 0,2% em maio, em oposição ao crescimento de 0,4% no mês anterior, ainda de acordo com o portal.

Durante a semana, serão divulgados também os dados americanos de estoque de atacado na quarta-feira (às 11h); o Livro Bege do Federal Reserve, o banco-central americano, no mesmo dia (15 h); a balança comercial de abril na quinta-feira (às 9h30) e por fim, na sexta-feira (11), o Michigan Sentiment (10h55 de Brasília), termômetro da confiança do consumidor, em companhia dos dados de estoque das empresas (11 h).

Employment Report mostra a fragilidade da recuperação econômica, dizem analistas

por Equipe Infomoney
04/06/10 19h20

SÃO PAULO - A divulgação do Employment Report nesta sexta-feira (4) mostrou a fragilidade da recuperação econômica nos Estados Unidos, segundo avaliou o analista Neil Dutta, do Bank of America Merrill Lynch. Em geral, os dados mostraram números abaixo do esperado pelo mercado em maio, o que gerou preocupação entre os investidores nesta sessão.

Segundo o Departamento do Trabalho norte-americano, durante o mês de maio houve a criação de 431 mil vagas no mercado de trabalho dos Estados Unidos e um recuo de 0,2 ponto percentual na taxa de desemprego do país. Aparentemente positivos, os números podem enganar
em um primeiro momento.

Para o BofA, o número de empregos gerados no setor privado em maio veio "anêmico", tendo apresentado alta de apenas 41 mil vagas no quinto mês do ano depois da alta de 218 mil postos de trabalho vista em abril. "O principal número divulgado nesta sexta-feira pelo Employment Report é desapontador", completou o analista do banco. O BofA esperava por um crescimento de 200 mil vagas em maio.

De acordo com Dutta, porém, o relatório de emprego "não foi de tudo ruim". Ele destacou a alta de 0,3% na comparação mensal da média de ganhos por horas trabalhadas. "Em outras palavras, alguns detalhes deste relatório ofuscaram timidamente a criação de empregos abaixo do esperado", avaliou.


Horas trabalhadas


Em linha, a equipe da FTA Advisors também se mostrou desapontada com o número de empregos gerados em maio nos EUA, mas deu ênfase aos detalhes do relatório. A consultoria destacou que a média de horas trabalhadas por semana (Average Workweek) aumentou para 34,2 horas no último mês, o que equivale a 315 mil empregos.

"Em outras palavras, se os trabalhadores tivessem mantido inalterado o nível de horas trabalhadas em maio, teria demanda suficiente da indústria para fazer com que as criações de vagas crescessem em 356 mil no mês passado. Isso teria ultrapassado o consenso do mercado, que previa a criação de 180 mil vagas a mais que o apurado em abril", avaliou a FTA.

Taxa de desemprego

Apesar da taxa de desemprego ter recuado no período para 9,7%, resultado melhor do que as expectativa do mercado, que giravam em torno de 9,8%, os analistas não receberam o número com entusiasmo. Para a FTA, a contração na taxa apenas confirma que a recuperação em curso na economia norte-americana é em formato de "V" e agora está atingindo o mercado de trabalho.

Por outro lado, os analistas Signe Roed-Frederiksen e Peter Possing Andersen, se mostraram otimistas. "Apesar dos números de maio, nós permanecemos confiantes que o crescimento do PIB (Produto Interno Bruto) será sólio o bastante para o mercado de trabalho gerar cerca de 200 mil a 205 mil novas vagas em média no segundo semestre deste ano", disseram.

Confira a agenda do investidor para a segunda semana de junho




por Equipe InfoMoney
04/06/10 - 17h50
InfoMoney


SÃO PAULO - Dentro da agenda para a segunda semana de junho, as atenções se voltam para a divulgação do orçamento do Tesouro norte-americano e às vendas do varejo durante o mês de maio.

No front doméstico, destaque para a reunião do Copom e para a divulgação do PIB referente ao primeiro trimestre deste ano.

Segunda-feira (7/6)

- Brasil

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) publica a Pesquisa Nacional da Cesta Básica de maio, feita mensalmente em 16 capitais brasileiras, na qual se avalia o salário mínimo necessário para a manutenção de uma família, através do valor dos produtos elementares.

- EUA

16h00 - O Federal Reserve divulga o Consumer Credit referente ao mês de abril, com objetivo de medir o total de crédito ao consumidor

Terça-feira (8/6)

- Brasil

8h00 - A FGV (Fundação Getulio Vargas) anuncia o IPC-S (Índice de Preços ao Consumidor - Semanal) referente à primeira quadrissemana de junho. O índice calcula a taxa mensal da variação dos preços até meados da semana anterior àquela em que é divulgado.

9h00 - O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) apresenta o desempenho do PIB referente ao primeiro trimestre.

10h00 - O instituto ainda revela o Levantamento da Produção Agrícola referente ao mês de maio.

11h00 - O Dieese divulga o Índice de Custo de Vida referente ao mês de maio. O relatório contém informações a respeito do custo de vida dos moradores do município de São Paulo.

O IBGE reporta também a Pesquisa de Estoques do segundo semestre de 2009, que engloba informações conjunturais sobre o volume e a distribuição dos estoques de produtos agropecuários.

Além disso, este será o primeiro dia da reunião do Copom, quando os membros do Comitê expõem suas opiniões sobre a conjuntura econômica nacional.

- EUA

Não serão divulgados indicadores relevantes no país neste dia.

Quarta-feira (9/6)

- Brasil

8h00 - A FGV publica o IGP-DI (Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna) de maio, importante medida de inflação nacional.

9h00 - O IBGE revela o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo) e o INPC (Índice Nacional de Preços ao Consumidor), ambos referentes ao mês de maio. O IPCA é um dos principais índices utilizados pelo Banco Central para o acompanhamento dos objetivos estabelecidos no sistema de metas de inflação.

9h30 - O órgão ainda apresenta a Pesquisa de Custos e Índices da Construção Civil de maio, levantamento dos preços e dos custos dos materiais utilizados no setor.

9h30 - O instituto anuncia também a Pesquisa Industrial Regional de abril, que acompanha a evolução do nível de produto na indústria, mediante recortes locais.

18h00 - O Copom define o rumo da taxa básica de juro doméstica.

- EUA

11h00 - Sai o Wholesale Inventories de abril, relatório que contém informações sobre as vendas e os estoques do setor atacadista.

11h30 - Confira o relatório de Estoques de Petróleo norte-americano, semanalmente organizado pela EIA (Energy Information Administration). O documento é considerado uma importante medida, já que os EUA são o maior consumidor do combustível.

15h00 - Investidores estarão atentos ao Livro Bege do Fed, relatório importante sobre o desempenho atual da economia do país.

Quinta-feira (10/6)

- Brasil

7h00 - A Fipe (Fundação Instituto de Pesquisa Econômica) apresenta o IPC referente à primeira quadrissemana de junho. O índice é baseado em uma pesquisa de preços feita na cidade de São Paulo, entre pessoas que ganham de 1 a 20 salários mínimos.

- EUA

9h30 - Confira o número de pedidos de auxílio-desemprego (Initial Claims), em base semanal.

9h30 - Destaque para o Trade Balance (balança comercial) com base no mês de abril, que mede a diferença entre os valores das importações e exportações realizadas pelo país

15h00 - O Departamento de Tesouro norte-americano fornece os dados de maio do Treasury Budget (orçamento governamental).

Europa

O dia será marcado pelas reuniões de política monetária do Banco Central Europeu e do Banco Central da Inglaterra. Os membros do comitê vão decidir sobre eventuais mudanças nos parâmetros do juro básico.

Sexta-feira (11/6)

- Brasil

8h00 - A FGV divulga o IGP-M (Índice Geral de Preços - Mercado) do primeiro decêndio de junho, que é bastante utilizado pelo mercado, e retrata a evolução geral de preços na economia.

9h00 - O IBGE reporta a Pesquisa de Emprego Industrial de abril, relatório que trata de mão-de-obra e rendimento do trabalho no Brasil.

- EUA

9h30 - Principal destaque para o indicador Retail Sales referente ao mês de maio, que mede as vendas totais do mercado varejista, desconsiderando o setor de serviços. Já o Retail Sales ex-auto ignora as vendas de automóveis.

10h55 - A Universidade de Michigan publica a preliminar do Michigan Sentiment de junho, que mede a confiança dos consumidores na economia norte-americana.

11h00 - O Business Inventories compreende o nível de vendas e de estoques das indústrias, além dos setores de atacado e varejo durante o mês abril.

Segunda-feira (14/6)

- Brasil

8h30 - O Banco Central revela o relatório semanal Focus, que compila a opinião de consultorias e instituições financeiras sobre os principais índices macroeconômicos.

11h00 - O Ministério de Comércio Exterior reporta a Balança Comercial referente à última semana, que mede a diferença entre exportações e importações contabilizadas durante o período.

- EUA

Não serão publicados indicadores relevantes do país neste dia.

- Japão

Este será o primeiro dia da Reunião do BoJ (Banco do Japão), que define a taxa básica de juro japonesa. Neste encontro inicial, os diretores se reúnem para analisar os dados econômicos correntes.