segunda-feira, 19 de maio de 2008

Dow Jones avança, mas Nasdaq recua com tecnologia

por Renato Martins da Agência Estado
19.05.2008 18h27

O mercado americano de ações fechou com os principais índices em direções divergentes, o Dow Jones em alta e o Nasdaq em queda, pressionado pela baixa de algumas ações de tecnologia. O S&P-500 teve uma leve alta, mas isso foi suficiente para que ele se elevasse acima da média dos últimos 200 dias pela primeira vez neste ano.
Entre as componentes do Dow Jones, o destaque positivo foi Alcoa, com alta de 3,34%, em reação à alta dos preços dos metais. As ações do setor de petróleo também subiram, em reação à nova elevação dos preços do produto: ExxonMobil ganhou 1,82% e Chevron subiu 1,81%. No setor de comércio varejista, as ações da Lowe's caíram 2,57%, em reação a seu informe de resultados; as da Wal Mart recuaram 1,12%.
No setor de tecnologia, as ações da Amazon.com subiram 7,62%, em reação a uma recomendação dos analistas do Goldman Sachs. As da indústria de equipamentos de armazenagem de dados SanDisk caíram 7,46%, depois de a empresa fazer um alerta de queda nas vendas. As ações da Microsoft caíram 1,77%, em reação ao informe de que a empresa está retomando seu esforço para comprar o Yahoo! (cujas ações subiram 0,07%) para concorrer com o Google (-0,44%).
O índice Dow Jones fechou em alta de 0,32%, em 13.028,16 pontos. O Nasdaq fechou em queda de 0,50%, em 2.516,09 pontos. O S&P-500 subiu 0,09%, para 1.426,63 pontos. O NYSE Composite recuou 0,002%, para 9.602,78 pontos. As informações são da Dow Jones.

Ibovespa avança 0,92% e bate 3º recorde seguido

por Claudia Violante da Agência Estado
19.05.2008 17h28

A Bovespa não conseguiu sustentar os ganhos registrados até o início da tarde, quando rompeu os 73 mil pontos e se aproximou dos 74 mil. Mas a realização de lucros que se seguiu ao vencimento de opções sobre ações foi insuficiente para permitir um fechamento negativo. O que significa que a Bolsa doméstica registrou mais um recorde de fechamento, o nono de 2008 e o terceiro consecutivo.
O Ibovespa, principal índice, fechou no patamar inédito de 73 mil pontos: com a alta de 0,92%, para 73.438,8 pontos, substituiu o recorde de sexta-feira (72.766,9 pontos). A alta de hoje elevou o resultado acumulado em maio para 8,21%. No ano, a bolsa já subiu 14,95%. O índice também bateu nova pontuação máxima histórica (recorde intraday, registrado durante o pregão), aos 73.794 pontos (+1,41%). Na mínima do dia, caiu 0,43%, aos 72.458 pontos. O volume financeiro foi de R$ 11,702 bilhões. Do total, R$ 4,007 bilhões referem-se ao vencimento de opções sobre ações, sendo R$ 3,989 bilhões em opções de compra e R$ 17,586 milhões em opções de venda.
Vale ON pesou sobre o índice por causa dos ganhos acumulados na semana passada (ao redor de 8%) e também pela queda dos metais básicos no exterior. A ação recuou 0,82%. Vale PNA, no entanto, subiu 0,14%. Petrobras, além de ter registrado ganhos mais modestos na semana passada (ao redor de 5%), teve um empurrão do petróleo, que, assim como o Ibovespa, bateu mais um recorde. Petrobras ON subiu 3,09% e Petrobras PN, na terceira maior alta do Ibovespa, avançou 3,84%.
O petróleo negociado na Bolsa Mercantil de Nova York subiu 0,6%, para US$ 127,05 por barril. O presidente da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), Chakib Khelil, disse hoje que o cartel não tomará nenhuma decisão sobre níveis de produção de petróleo antes de encontro marcado para setembro, em Viena. Os EUA têm pedido que a Opep eleve a produção para conter os altos preços dos combustíveis.
Passado o vencimento de opções sobre ações, a Bovespa deve trabalhar mais colada às bolsas americanas nos próximos dias, comportamento já visto hoje no período da tarde. O índice Dow Jones fechou em +0,32% e o S&P subiu 0,09%. O dado de indicadores antecedentes dos Estados Unidos de abril ajudou a dar suporte às bolsas nova-iorquinas ao subir 0,1%, ante previsão de queda de 0,1%. Por outro lado, o petróleo em elevação fez os ganhos diminuírem. O índice Nasdaq caiu 0,50%, influenciado pela queda de Microsoft e Yahoo!. No final de semana, a empresa fundada por Bill Gates anunciou que pretende negociar uma parceria com a Yahoo!, depois que sua tentativa de compra do site de buscas falhou.

Estudo sugere recuperação apenas parcial em Wall Street


E.S. Browning, The Wall Street Journal

VALOR ONLINE
19/05/2008

Será que ela chegou para ficar ou é apenas uma bonança efêmera? É isso que os investidores querem saber sobre a alta recente das bolsas americanas.
Depois de um início de ano pedregoso, a Média Industrial Dow Jones subiu quase 11% desde 10 de março. Ela só está em queda de 8,3% em relação ao recorde de outubro passado, muito mais forte do que muita gente esperava.
Pessoas como Eric Bjorgen, da Leuthold Group, uma firma de administração de recursos e de análise com sede em Minneapolis, se perguntam se a alta é algo em que podem investir no médio prazo ou apenas um espasmo do mercado pessimista que logo vai se dissipar.
Para descobrir isso, Bjorgen analisou o processo de recuperação de dez ações. Ele queria saber quais os tipos de papéis que geralmente se valorizam quando o mercado enfrenta problemas sérios, e se são essas as ações atualmente em alta. Ele descobriu algumas anomalias. Durante os últimos 60 anos, as ações que lideravam a recuperação dos mercados eram geralmente ligadas ao consumidor final: hotéis, resorts, navios de cruzeiro, grandes varejistas, bancos e construção de residências. Os investidores apostavam numa retomada do consumo.
Desta vez, apenas alguns poucos integrantes desse segmento estão no cerne da alta, como as empresas de crédito pessoal, lojas de móveis e decoração e varejistas online. Estão puxando a recuperação mais e mais empresas da indústria pesada, que geralmente demoram para se valorizar durante a ascensão do mercado, especialmente as ligadas a carvão, aço, fertilizantes, petróleo e gases industriais.
Bjorgen diz temer que os investidores estejam enxergando as coisas de modo invertido. Eles estão mostrando confiança em áreas que subiram no fim do último período de alta, por causa da força da economia mundial. Não estão mostrando confiança nas ações ligadas a consumo final que geralmente lideram os períodos de recuperação prolongada, já que o consumo representa a grande maioria da atividade econômica nos Estados Unidos.

"Esse tipo de coisa sugere que este não é um mercado em alta e sim um avanço de um mercado em queda", diz Bjorgen.

Ele alerta que ainda é cedo demais para tirar conclusões definitivas. O mercado se recuperou por apenas dois meses e estudos sobre episódios de alta ocorridos no passado analisaram os ganhos em períodos mais longos. Mas, enquanto espera por sinais mais definitivos, a Leuthold Group mantém seus investimentos em estado neutro, com cerca de 50% em ações e o resto em títulos e dinheiro vivo.
Um número crescente de investidores está ficando mais otimista, o que ajuda a explicar a força recente das bolsas. As pessoas que mantinham seu dinheiro fora do jogo começaram novamente a entrar em campo, apreensivos com a possibilidade de ficar para trás em meio a uma alta. Surgiu uma visão mais ampla de que embora muitas oscilações ainda vão ocorrer, os índices mais amplos não cairão muito mais do que o nível mais baixo alcançado em 10 de março.
A esperança de dias melhores também vem se espalhando entre os economistas, encorajados pelos dados que indicam que as vendas do varejo não foram tão ruins quanto o esperado, assim como o crescimento e o desemprego, que vêm sugerindo que a economia pode estar evitando a recessão.

Mas também há quem duvide e eles se focam na mesma área que Bjorgen: o consumo.

A visão mais disseminada, segundo o economista Zach Pandl, da Lehman Brothers, é que o pacote de estímulo econômico do governo americano (com seus cheques de no mínimo US$ 600 por pessoa) deve manter a economia fora da recessão durante tempo suficiente para que as medidas tomadas pelo Fed, o banco central do país, para aumentar a liquidez façam efeito e, por sua vez, permitam uma recuperação econômica no longo prazo. A Lehman, contudo, prevê que a economia voltará a retrair-se no fim do ano, quando o consumidor americano finalmente perder o fôlego.
Até agora, o consumo tem se mostrado mais resistente do que o esperado e Pandl aponta que nos últimos anos as previsões apocalípticas para o consumidor americano sempre se mostraram erradas. Mesmo assim, ele ressalta dados do Fed que sugerem que as pessoas estão sustentando os gastos com mais dívidas do cartão de crédito, já que novas hipotecas e créditos garantidos por imóveis se tornaram difíceis de conseguir. Ele acredita que haja um limite até quando as pessoas poderão evitar o dia de acertar as contas. "No fim das contas, você só pode se endividar (com o cartão de crédito) até um determinado ponto", diz ele.
E, mais preocupante ainda, há os dados das execuções judiciais de hipotecas que já estão em andamento e da inadimplência dos tomadores, que mostram que haverá 1,5 milhão de execuções judiciais nos EUA este ano, ante 200 mil num ano normal, diz. O desemprego ainda está em 5%, bem abaixo nível a que a Lehman calcula que chegará, 6,3%, à medida que as empresas concretizam planos de cortar custos. Isso é um presságio de nuvens negras para o consumidor americano no segundo semestre.
Pandl e seus colegas da Lehman também acreditam que as dificuldades enfrentadas pelos americanos levarão a economia a um segundo declínio, com uma recuperação regada aos cheques do pacote federal durante o meio do ano e um retorno do desaquecimento mais para o fim e até 2009.
O Goldman Sachs também teme um segundo declínio, por muitas das mesmas razões. Enquanto o Goldman acha que a economia pode escapar da recessão durante o retorno do desaquecimento, teme que as bolsas sofram. "Há vários riscos para o mercado acionário no fim do ano", como a economia em desaquecimento, otimismo demais quanto aos resultados das empresas e crescimento do desemprego, diz Andrew Tilton, o economista da Goldman.
Essa incerteza é um dos motivos pelos quais o mercado acionário tem estado vacilante nas últimas semanas, em alta num dia e em queda no outro. Alguns analistas também apontam que o período de maio a setembro é historicamente fraco para o desempenho das bolsas, especialmente durante anos em que há campanha presidencial nos EUA - mais uma razão para ficar apreensivo.

VALE 4...após 16/05...cautela e caldo de galinha não fazem mal a ninguém...


ANÁLISE GRÁFICA: Vale 5 em seu canal de alta, com os principais indicadores do gráfico diário sinalizando alta, estão operando "muito esticados", podendo reverter...em dia de vencimento de opções, cautela e canja de galinha, não fazem mal a ninguém!...

Resistências prováveis em 58,70, 58,90 e 61,00
Suportes em 68,00, 57,70, 57,40, 57,00 e 56,40 (fechando o "gap")

PETR4...após 16/05...indicadores muito esticados...pode realizar!...


ANÁLISE GRÁFICA: Em seu canal de alta, Petr4 está com seus principais indicadores do gráfico diário "muito esticados", inclusive negociando na Banda superior de Bollinger, como pode ser observado. Pode realizar!...

Resistências prováveis em: 48,20, 48,60 e 49,00
Suportes em 47,60, 47,30, 47,00 e 46,40

domingo, 18 de maio de 2008

IBOV...após 16/05...apesar de fechar em novo TH, possibilidade de realização...



O IBOVESPA conforme previsto na AT anterior, abriu em alta nos 71.496 pontos (mínima do dia) e na primeira meia-hora de pregão, rompeu os 72 mil pontos, vindo a negociar próximo dos 12.500 pontos, mantendo-se nesse patamar enquanto aguardava por uma definição de Dow Jones. Nessa primeira metade do pregão, estabeleceu suporte em 12.200 pontos. Nas duas últimas horas de pregão com a recuperação de DJI, retomou os 72.500 pontos e no leilão de fechamento alcançou novo TH em 72.766 pontos (alta de 1,78%).

Análise: Apesar da consistente alta com o leilão de fechamento do Ibovespa, alcançando novo topo histórico, o risco da não possibilidade de DJI fechar positivo, associado à ausência de fatos novos que consolidassem essa alta e associado ainda ao fato de que nessa próxima segunda, é dia de vencimento de opções, durante boa parte do pregão, o IBOV "andou de lado", só mostrando reação mais firme nos últimos minutos do pregão. Dessa forma, os principais indicadores no gráfico diário como o IFR, o Estocástico, o CCI/Ma cruzamento se mostraram "indefinidos", ou com tendência de alta, numa primeira leitura. Porém, analisando o gráfico de "30 minutos", observamos que o IFR e o Estocástico se encontram em região bem "sobrecomprada" e o oscilador de momentos, começa a apontar "divergência de baixa". Caso não existam fatores significativamente favoráveis, é muito provável que ocorra no próximo pregão, uma reversão da atual tendência.

Suportes imediatos em 72.400, 72.200, 71.800 (fibo de 68%) e 71.500 pontos. Resistências prováveis em 72.770, 72.930 e 73.890 pontos.

DJI...após 16/05..."divergência" em oscilador de momentos sinaliza tendência de baixa...


DJI abriu nos 12.992 pontos e influenciado pelo mau humor dos mercados futuros, com a divulgação do índice de sentimento da Univ de Michigan, bem abaixo do esperado, associado a novo recorde dos preços do petróleo, antes ainda do final da metade do pregão, veio buscar o fundo em 12.894 pontos (mínima do dia). A partir daí, relevou um pouco esses indicadores para considerar principalmente os bons resultados do número de construções iniciadas em abril, cuja alta veio acima das previsões, retomou o patamar dos 12.950 pontos e nas últimas duas horas de pregão conseguiu reduzir as perdas até finalizar em 12.986 pontos (-0,05%).

DJI demonstrou força ao não permitir a perda do patamar dos 12.900 pontos mas não conseguiu zerar totamente as perdas e retomar o patamar dos 13 mil pontos, ao final do pregão. Parece estar aguardando balizadores mais consistentes para isso, principalmente os indicadores econômicos previstos para esta semana, dentre estes o conteúdo da ata do FED, prevista para esta próxima quarta, dia 21/05. Até lá poderá ficar nessa "congestão" entre os 12.800 e 13 mil pontos. Suportes imediatos em 12.960, 12.940, 12.890 e 12.820 pontos. Resistências em 13.000, 13.046, 13.058 (na LTB), 13.137 e 13.280 pontos.

Análise gráfica: a recuperação ainda que um tanto tímida, ocorrida na segunda metade do pregão, com fechamento praticamente idêntico à abertura, fez com que o gráfico diário formasse um "candle" semelhante ao de um "guarda-chuva de papel" ou "paper umbrella", indicativo de possibilidade de reversão de tendência. Apesar do estocástico e CCI/Ma cruzamento estarem ainda sinalizando tendência de alta, o IFR se mantém indefinido e o oscilador de momento mostra "divergência negativa", confirmando a possibilidade de reversão da atual tendência, para uma tendência de baixa.

sexta-feira, 16 de maio de 2008

Ibram: produção de minério de ferro vai dobrar até 2012

por Nilson Brandão Junior da Agência Estado
16.05.2008 19h16


O setor de mineração vai investir US$ 47 bilhões no País de 2008 a 2012. Só a produção de minério de ferro vai quase duplicar, passando de 350 milhões para 650 milhões de toneladas no período, com investimentos de US$ 27 bilhões (R$ 44 bilhões). A informação é do presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Paulo Camillo Penna, em entrevista à Agência Estado.
O volume previsto pelo Ibram é acima do anunciado ontem pelo Instituto Brasileiro de Siderurgia (IBS) que prevê aplicações de US$ 45,7 bilhões até 2015. Isso não significa que a soma dos investimentos dos dois setores atingirá US$ 92,7 bilhões no período, já que há empresas que atuam nos dois segmentos (mineração e siderurgia), como é o caso da Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) e do grupo Gerdau. Sinaliza, porém, que as entidades de classe que congregam os dois setores visualizam ambiente promissor para os próximos cinco anos no Brasil.
Penna refutou a declaração do vice-presidente executivo do IBS, Marco Polo Mello Lopes, de que os aumentos de preços das empresas de mineração não poderiam ser justificados apenas por acréscimos nos custos. "Refutamos essa leitura (do IBS) de que os aumentos de minério não têm motivo, que sejam um movimento especulativo", disse Paulo Camillo. "Os aumentos visam a suportar os investimentos e também o aumento da demanda", acentuou.

Ibovespa avança 1,78% e bate o 8º recorde do ano

por Claudia Violante da Agência Estado
16.05.2008 17h32

A sexta-feira foi mais um dia de recorde na Bovespa. Alta das commodities no exterior, vencimento de opções sobre ações na segunda-feira e a continuidade dos rumores de novo grau de investimento ao Brasil continuaram como justificativas para o desempenho de hoje.
Assim, o Ibovespa, principal índice, encerrou a sessão em alta de 1,78%, em 72.766,9 pontos, na máxima do dia. Foi o oitavo recorde de 2008 e o quarto só nesta semana, substituindo o de ontem - 71.492,4 pontos. Na mínima do dia, atingiu 71.496 pontos (+0,01%). Com o resultado de hoje, a Bolsa acumula ganhos de 4,48% na semana, 7,22% no mês e 13,90% no ano. O volume financeiro totalizou R$ 6,869 bilhões.
Os investidores mostravam disposição para as compras já na abertura, quando o índice saltou aos 72 mil pontos pela primeira vez em sua história, logo nos primeiros minutos de negociação. O movimento entre comprados (investidores que apostam na alta das ações) e vendidos (investidores que apostam na baixa) para o vencimento de opções da próxima segunda-feira foi a principal justificativa, mas a valorização dos papéis ganhou força com os rumores de que a agência Fitch deve conceder o grau de investimento ao Brasil em breve.
Os analistas explicam que muitos dos investidores que estão vendidos para esse vencimento resolveram se precaver para a possibilidade de a nota da Fitch sair até segunda-feira e, por isso, fizeram compras para minimizar eventuais perdas. Quando a agência Standard & Poor's elevou o Brasil para grau de investimento, no último dia 30, o Ibovespa disparou 6,33% e bateu o primeiro recorde do ano.
Wall Street também deu oxigênio ao mercado doméstico, mas apenas no início e no final dos negócios. As ações em Nova York subiram pela manhã na esteira do número de novas construções iniciadas em abril. O índice subiu 8,2%, na maior elevação desde janeiro de 2006. Como as projeções eram de queda do indicador, houve corrida às compras, interrompida pelo índice preliminar de sentimento do consumidor da Universidade de Michigan. Tal dado caiu de 62,6 em abril para 59,5 em maio, o menor nível desde junho de 1980, e derrubou os índices de ações. No final do dia, no entanto, as quedas foram sendo devolvidas e o S&P até conseguiu subir, 0,13%. O Dow Jones fechou em baixa de 0,05% e o Nasdaq, de 0,19%.
O petróleo também foi um dado a pressionar o recuo das bolsas americanas. Na Bolsa Mercantil de Nova York, o barril do óleo fechou com preço recorde de US$ 126,29, em alta de 1,75%, depois de ter batido o patamar inédito de US$ 127,82 durante o pregão. Uma das razões que explicam sua alta é a mesma válida para os metais: com o terremoto, a China deve consumir mais commodities para recuperar as zonas atingidas.
Commodities em elevação são um bom sinal para a Bovespa, já que podem garantir alta às blue chips (ações de primeira linha) Petrobras e Vale. E foi o que aconteceu hoje. Petrobras PN ganhou 2,21%, Petrobras ON subiu 2,66%, Vale PNA avançou 3,13% e Vale ON registrou alta de 3,58%. O setor siderúrgico também se manteve em destaque de ganhos, na esteira da demanda aquecida por aço e também pela perspectiva de aumento da produção e de repasse de preços. Gerdau PN disparou 5,07% e Usiminas PNA avançou 4,13%.

IBOV...após 15/05...tendência de alta continua...


O IBOVESPA abriu nos 70.031 pontos (mínima do dia) e nas primeiras 2 horas de pregão, negociou entre os 70.200 e 70.500 pontos, ainda em compasso de espera, enquanto aguardava por uma definição de Dow Jones. Quando DJI consolidou posição acima dos 12.900 pontos, o IBOV retomou o patamar dos 71 mil pontos, atingindo novo topo em 71.137, por volta das 13:30 horas. A partir daí, realizou novamente até vir buscar suporte em 70.745 pontos. Nas duas últimas horas de pregão com a recuperação de DJI, retomou os 71 mil pontos, rompeu o topo anterior e no fechamento alcançou novo TH em 71.492 pontos (alta de 2,1%).

Análise: A forte aceleração da alta nas duas últimas horas de pregão, com fechamento do Ibovespa em novo topo histórico, fez com que os principais indicadores no gráfico diário e no de "30 minutos", como o IFR, o Estocástico, o CCI/Ma cruzamento e o oscilador de momentos, sinalizassem pela continuidade da tendência de alta.

Suportes imediatos em 71.200 (fibo de 68%), 71.137, 70.745 e 70.535 pontos. Resistências em 71.790, 72.490, 72.670 e 72.930 pontos.

DJI...após 15/05...tendência de alta continua...


DJI abriu nos 12.891 pontos e influenciado pelo mau humor dos mercados futuros, com a divulgação do baixo nível de atividade industrial (- 0,7% abaixo do que o mercado esperava) já na primeira meia-hora de pregão veio buscar o fundo em 12.855 pontos (mínima do dia). A partir daí, aliviado com a divulgação de bons resultados corporativos e notícias sobre fusões e aquisições, além de sinais de que o preço do petróleo poderia vir a cair nos EUA, retomou o patamar dos 12.900 pontos e por volta das 14:30 horas, já negociava em patamar acima dos 12.950 pontos. Na última meia-hora de pregão deslanchou em alta contínua até atingir a máxima do dia em 12.999 pontos para em seguida finalizar próximo disso, em 12.992 pontos (+0,73%).

DJI demonstrou força ao romper o patamar dos 12.900 pontos e encostou no patamar dos 13 mil pontos, ao final do pregão. Parece estar próximo de uma retomada consistente, das resistências imediatas em 13.046 e 13.137 pontos. A possibilidade de retorno aos 12.500 pontos parece bastante remota, por enquanto.
Suportes imediatos em 12.970, 12.945, 12.925, 12.880 e 12.855 pontos. Resistências em 13.000,13.046,13.137 e 13.280 pontos.

Análise gráfica: a forte alta ocorrida no final do pregão, com fechamento praticamente na máxima do dia, fez com que tanto no gráfico diário como no gráfico de "30 minutos", os principais indicadores de tendência passassem a sinalizar alta.

quinta-feira, 15 de maio de 2008

IBOV...após 14/05...realização pode estar próxima do fim!...


O IBOVESPA abriu nos 70.495 pontos e na primeira hora de pregão, veio buscar a máxima em 70.966 pontos. A partir daí, em compasso de espera, enquanto aguardava o desempenho de Dow Jones, o IBOV oscilou no intervalo entre 70.700 e 70.900 pontos, atingindo outro topo em 70.935, por volta das 15 horas. A partir daí em "sintonia" com DJI, forte pressão vendedora produziu uma realização continuada até o final do pregão, fazendo com que o IBOV finalizasse na mínima do dia em 70.026 pontos (queda de 0,68%).

Análise: apesar da acentuada queda nas duas últimas horas de pregão, essa realização pode ser considerada "salutar" já que os principais indicadores se encontravam "bastante esticados". Por outro lado, em se tratando de mera realização de lucros, o ímpeto para se alcançar novamente o patamar dos 71 mil pontos fica revigorado. Os principais indicadores de um gráfico de maior frequência como o de "15 minutos" estão francamente em região de "sobre-venda" indicando que essa realização possa estar no final. Além disso, o gráfico diário formou um "candle" tipo "martelo invertido" sinalizando uma possibilidade de reversão de tendência.

Suportes imediatos em 69.880, 69.500, 69.070 e 68.770 pontos. Resistências em 70.380, 70.600, 70.720, 70.935, 71.084 e 71.790 pontos.

DJI...após 14/05...realização sinaliza possibilidade de reversão...


DJI abriu em alta nos 12.840 pontos (mínima do dia) e na primeira meia-hora de pregão rompeu o patamar dos 12.900 pontos. A partir daí, aliviado pela divulgação dos índices inflacionários (CPI e PPI) que vieram abaixo da expectativa e à queda do petróleo nos mercados futuros, consolidou a alta nesse patamar até encontrar resistência, por volta das 14:30 horas, em 12.993 pontos (+1,25% na máxima do dia). Não conseguindo vencer essa resistência, nas duas últimas horas de pregão desenvolveu um continuado processo de realização, devolvendo mais da metade conquistada e finalizando em 12.898 pontos (+0,51%).

Até a realização, DJI demonstrou força ao se manter no patamar dos 12.900 pontos. Se retomar novamente o patamar dos 13 mil pontos deixará a atual "congestão", para retomar o canal de alta. Por outro lado, perdendo o fibo de 38% em 12.862 pontos irá buscar suporte na recente LTA, nos 12.750 pontos, e em caso de perda desse suporte irá retornar aos 12.500 pontos.
Suportes imediatos estão em 12.860, 12.815, 12.750, 12.630 e 12.500 pontos. Resistências em 12.910, 12.950, 12.975, 12.993 e 13.046 pontos.

Análise gráfica: a realização ocorrida na 2a. metade do pregão, fez com que no gráfico de maior frequência, de "15 minutos", os indicadores como o IFR e o CCI/Ma cruzamento se mantenham indefinidos , enquanto o estocástico e o oscilador de momentos sinalizam região de "sobre-venda" com possibilidade de reversão para alta. Por outro lado, o gráfico diário formou um "candle" tipo "martelo invertido", que poderá estar sinalizando reversão de tendência.

quarta-feira, 14 de maio de 2008

PETR4...após 13/05...após forte alta, indefinição de tendência...


PETR4 influenciada pelos bons resultados do último trimestre abriu com "gap de alta", nos 47,18 (máxima do dia e novo topo), porém a forte pressão vendedora que se seguiu ao enfraquecimento de DJI, logo após a abertura, fez com que Petr4 refluisse até a mínima em 46,60. Com a melhora de DJI e dos mercados futuros, PETR4 retomou novamente o suporte dos 46,90 esboçando algumas vezes romper os 47,00 (máxima em 47,05). Na segunda metade do pregão ficou oscilando entre 46,75 e 47,00, finalizando em 46,95.

Análise: A alta do petróleo nos mercados futuros que poderia beneficiar o desempenho de PETR4, por outro lado contribuiu para a queda de DJI e indefinição no Ibovespa, fazendo com que PETR4 praticamente "andasse de lado" na 2a.metade do pregão. Essa indefinição se manifesta nos principais indicadores do gráfico diário sendo que o estocástico já se apresenta relativamente "sobrecomprado". Ao considerarmos um gráfico de maior frequência, como o de "30 minutos", observamos que mesmo assim, o oscilador de momentos sinaliza leve tendência de alta.

Suportes imediatos em 46,60, 45,75, 45,00 e 44,35 pontos. Resistências em 47,18, 47,70, 48,10 e 49,00.

IBOV...após 13/05...principais indicadores mantém indefinição...


O IBOVESPA abriu em alta, nos 70.422 pontos e influenciado pela forte alta de Petr4, já na primeira meia-hora de pregão, rapidamente rompeu a casa dos 71 mil pontos, atingindo novo topo em 71.084 pontos. Porém, a queda de DJI, verificada logo após sua abertura e retorno ao suporte nos 12.780 pontos (com ameaça de perda da LTA recente), fez com que o IBOV também refluisse, passando também a operar em queda, vindo buscar suporte em 70.107 pontos (mínima do dia). Sintonizado com DJI, quando este consolidou a retomada dos 12.800 pontos, O IBOV retomou o patamar em torno dos 70.500 pontos, oscilando entre os 70.400 e 70.600 pontos, vindo a finalizar em 70.503 pontos (alta de apenas 0,22%)

Análise: apesar da retomada da alta a partir da 2a.metade do pregão, a "congestão" verificada nesse período, entre os 70.400 e 70.600, fez com que os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" apresentassem indefinição de tendência. O gráfico diário apresenta igual indefinição realçada pelo "doji" que se formou nesse gráfico, resultado da abertura e fechamento praticamente coincidentes.Por outro lado, o IFR também se apresenta em região relativamente "sobre-comprada".

Suportes imediatos em 70.400, 70.105, 69.800, 69.500 e 69.070 pontos. Resistências em 70.600, 70.730, 71.084 e 71.790 pontos.

DJI...após 13/05...indefinição continua, com leve tendência de alta


DJI abriu nos 12.872 pontos e, na primeira meia-hora de pregão veio buscar a máxima nos 12.889 pontos. A partir daí, pressionado pela forte alta do petróleo nos mercados futuros, refluiu (por cerca de 2 horas) até encontrar suporte, na mínima do dia, em 12.781. Consolidado esse suporte, na segunda metade do pregão, evoluiu até encontrar resistência em 12.860 pontos. Na última hora de pregão, realizou até os 12.820 pontos, para depois finalizar nos 12.832 pontos (-0,34%).

Pelo comportamento dos últimos pregões, DJI demonstrou que não pretende se desfazer tão facilmente do suporte nos 12.800 pontos. Por outro lado também não está encontrando forças para se manter acima dos 12.900 pontos e retomar o patamar dos 13 mil pontos. Está portanto em um processo de "congestão", até encontrar fundamentação para romper para um dos dois lados. Se perder a recente LTA, nos 12.745 pontos pode voltar ao patamar anterior de negociações nos 12.500 pontos. Nesta hipótese, os suportes estão em 12.820, 12.745, 12.630 e 12.500 pontos.Se voltar a se manter acima dos 12.900 pontos, poderá tentar recuperar o topo recente nos 13.046 pontos e consolidar esse patamar de negociações. Nessa segunda hipótese, precisará superar as resistências em 12.860, 12.910, 12.950, 13.003 e 13.046 pontos.

Análise gráfica: a recuperação ocorrida na 2a. metade de pregão, seguida da pequena realização na última hora, fez com que no gráfico de maior frequência, de "30 minutos", os indicadores como o IFR e o CCI/Ma cruzamento se mantenham indefinidos , enquanto o estocástico e o oscilador de momentos sinalizam possibilidade de alta.

terça-feira, 13 de maio de 2008

PETR4...após divulgação de resultados...clara tendência de alta!...


PETR4 abriu em alta, nos 45,78, porém com a queda do petróleo em NY e o enfraquecimento de DJI refluiu até a mínima em 45,02. Sintonizado com DJI e com os mercados futuros, PETR4 retomou novamente o patamar dos 45,70 e ainda na primeira metade do pregão, veio formar novo topo nos 46,06. Na segunda metade do pregão ficou oscilando entre 45,65 e 45,90, no aguardo pós-pregão, da divulgação do resultado trimestral e finalizou, no horário normal de negociações, em 45,80. No final do "After", com a divulgação do ótimo resultado verificado com aumento de 68% no lucro trimestral em relação ao trimestre correspondente de 2007 (o mercado esperava incremento entre 33% a 41%), atingiu nova máxima, às 18 horas, em 46,66.

Análise: o aguardo da divulgação dos resultados trimestrais, fez com que PETR4 "andasse de lado" na 2a.metade do pregão, e essa indefinição se manifestou nos principais indicadores do gráfico de "30 minutos" sendo que o CCI/Ma cruzamento já sinalizava até uma possibilidade de queda. Contudo, ao considerarmos nessa análise o fechamento do "After" em novo topo nos 46,66, todos indicadores passam a sinalizar clara tendência de alta!

Suportes imediatos em 45,65, 45,00, 44,70 e 44,30 pontos. Resistências em 46,00, 46,70, 47,00 e 47,70.

segunda-feira, 12 de maio de 2008

IBOV...após 12/05...tendência de alta se concretiza...


O IBOVESPA abriu com alta, nos 69.645 pontos e influenciado pelos índices futuros, rapidamente retomou a casa dos 70 mil pontos. Porém, com a fraca abertura de DJI (não conseguindo romper os 12.800 pontos) e seu retorno ao suporte nos 12.743 pontos (ameaçando perder sua LTA recente), o IBOV também refluiu, passando a operar em queda, vindo buscar suporte em 69.068 pontos (mínima do dia). Sintonizado com DJI, quando este consolidou a retomada dos 12800 pontos, O IBOV também consolidou o patamar dos 70 mil pontos. Na última meia-hora de pregão atingiu a máxima do dia, nos 70.420 pontos. Finalizou logo após, nos 70.415 pontos (alta de 1,11%)

Análise: a retomada da alta a partir da 2a.metade do pregão, fez com que os principais indicadores do gráfico de "30 minutos" apontassem para a manutenção da tendência de alta. Porém, o estocástico, nesse gráfico, já se encontra em região relativamente "sobre-comprada". Se DJI continuar a operar acima dos 12.800 pontos, a alta para o Ibovespa se concretiza!

Suportes imediatos em 70.120, 69.800, 69.500, 69.150, 69.068 e 68.764 pontos. Resistências em 70.420, 70.435, 70.545, 70.973 e 71.790 pontos.

DJI...após 12/05...indefinição após a alta de 1%...


DJI abriu nos 12.745 pontos e, na primeira meia-hora de pregão tentou, sem sucesso, romper a casa dos 12.800 pontos. A partir daí, a forte pressão vendedora trouxe novamente DJI para o patamar dos 12.750 pontos, vindo a obter suporte nos 12.743 pontos (mínima do dia). Consolidado esse suporte, na segunda hora de pregão, retomou os 12.800 pontos. Na segunda metade do pregão, retomou os 12.900 pontos, atingindo a máxima do dia em 12.903 pontos. Na última hora de pregão, não conseguindo se manter nesse patamar realizou até os 12.860 pontos, para depois finalizar nos 12.876 pontos (+1,02%).

DJI continua ainda no dilema: a)Se perder a recente LTA, nos 12.745 pontos pode voltar ao patamar anterior de negociações nos 12.500 pontos. Nesta hipótese, os suportes imediatos estão em 12.860, 12.825, 12.745, 12.630 e 12.500 pontos.; b)Se conseguir se manter acima dos 12.900 pontos, poderá tentar recuperar o topo recente nos 13.046 pontos e consolidar novo patamar de negociações. Nessa segunda hipótese, precisará superar as resistências em 12.910, 12.950, 13.003 e 13.046 pontos.

Análise gráfica: a recuperação ocorrida na 2a. metade de pregão, seguida da pequena realização na última hora, fez com que no gráfico de maior frequência, de "30 minutos", os indicadores apresentem divergências: enquanto o IFR e o CCI/Ma cruzamento sinalizam tendência de alta, o estocástico e o oscilador de momentos sinalizam possibilidade de queda.

Petrobras prevê melhora no caixa com alta da gasolina

por Kelly Lima da Agência Estado
12.05.2008 19h00

O diretor financeiro da Petrobras, Almir Barbassa, disse hoje que há a expectativa de uma melhor geração de caixa com o aumento do preço da gasolina e do diesel, anunciados no dia 30 de abril. Ele lembrou que os dois combustíveis representam entre 55% e 60% da geração de caixa da empresa.
Segundo Barbassa, o preço médio de realização da companhia para o barril de petróleo saltou de US$ 71,50 no primeiro trimestre de 2007 para US$ 93,90 no primeiro trimestre deste ano. No mesmo período, o preço médio de realização do barril no mercado americano foi de US$ 68,86 para US$ 104,25. "Isso nos permitiu uma visualização de um novo patamar que obrigou o reajuste de nossos preços", disse o diretor.